sapao escreveu:Luiz Bastos escreveu:
Meu camarada. Você, como 99,9% que acompanham o FX sem paixões ou interesse comercial sabe que esta short list foi armada para o F-18. isso já foi mais do que debatido nos fóruns, As visitas do Saito e outros de menor patente à embaixada americana, segundo a wiki. A pressa em eliminar o caça russo com um mês de antecipação do prazo. A espera da carta da mulher do Clinton, A multa de 5% na tot, O aval de boa fé do congresso americano (logo de quem?), confirmado recentemente no discurso do Brigadeiro “Sem tot é bem melhor”. O Jobim é que mandou refazer os cálculos dentro dos critérios da END e aí o Rafale ganhou. Se o caça russo estivesse nesta lista, certamente o Rafale seria o segundo melhor, tenho plena convicção disso. Com relação a tecnologia, já foi dito aqui que ela vem embutida no preço, a não ser que o comprador queira algo fora da lista. Com o submarino está sendo assim. Não? Então meu amigo, depende de quem negocia. Já soubemos de casos de negociações da Fab na Suíça não muito recomendáveis para a compra de algumas velharias dos anos 70, mas tenho certeza de que estes casos não se repetem mais.
Engraçado essa teoria de fixação da FAB pelo F-18 e dos componentes
made in USA. Mas Vamos aos fatos?
- O C-27 perdeu para o C-295;
- A Lockheed perdeu a concorrencia de modernização do P-3 para a EADS, sendo esse talvez um caso raro onde a empresa que FABRICOU a aeronave não tenha ganho seu processo de revitalização;
- O AH-1Z nem na short-list entrou para o projeto AH-X;
- Idem para o S-92 no H-X;
- A Boeing praticamente desistiu do KC-X, sendo que e empresa vencedora vai fornecer uma celula fabricada por ela! E a segunda vez que uma empresa que FABRICA o avião não leva a concorrencia, em um processo da FAB, e em ambos os casos as empresas eram... AMERICANAS!
Sabe qual foi a utima vez que a FAB comprou equipamento americano?
Os H-60L, em um processo que passou AO LARGO da COPAC.
Então amigo, após os fatos vamos aos argumentos:
- Onde está essa tal fixação Fabiana por comprar equipamentos americanos em detrimento ao de demais países?
Estamos falando de caças de superioridade e ataque a solo, ou seja multiproposito. Falando nisso um forista colocou os preços do F5 e A1 + - USD 25K/H Se um Rafale faz o mesmo que os dois por USD 19k/H então o caça francês está dentro do envelope não É?
Luiz Bastos escreveu:Interessantíssima sua defesa da Embraer. 20 anos investindo em P&D na industria nacional e no entanto nem os arrebites de suas aeronaves são nacionais. Agora com a Embraer defesa pode ser que a coisa mude um pouco, mas cuidado. Os italianos já deram linha na pipa com sua parceria no helicóptero. Essa do GF ter de investir mais $ na Embraer é piada sua ne? Cara. O GF já leva ela nas costas e só toma pernada. Quando seu backlog diminui a primeira providencia é demitir brasileiros. Amigo. Esta empresa é uma multinacional e não tem pátria, tem interesses. Como um predador ela vive aqui enquanto lhe for conveniente, quando não for mais rentável para seus acionistas ela se manda e deixa o material humano nas filas de desemprego. O GF deveria estar apoiando uma empresa nova de minas que está com um projeto inovador de avião executivo, esta sim 100 % nacional. Temos outras também nacionais que deveriam ser ajudadas mesmo e não com atitudes como achar boa a iniciativa da empresa e comprar dos judeus. Nada contra pois são de categorias diferentes, mas que comprassem também da empresa nacional em formação e desenvolvimento.(aprece que a Marinha está fazendo isso).
Com relação a endeusar ou não você deve ser um dos poucos pilotos que não querem se parece com o Tom Cruise em Topgun. É mais ou menos como enterro de anão. A gente sabe que existe mas nunca viu. Com relação aos contratos entre Rússia e China desconheço. A única coisa que sei, de ouvir falar, é que os chineses não respeitam patentes e copiam tudo na cara dura.
Existe alguem que fabrique arrebites aeronauticos certificados dentro do Brasil com preço competitivo?
Porque senão vamos voltar a era das estatais e deixar a EMBRAER dar prejuizo.
Ela relamente é uma multinacional, mas se não tem patria então manda o governo de SP e o GF devolverem todos os impostos arrecadados indevidamente. E essa historia de ser predadora, isso se chama livre mercado: ou dá lucro ou fecha, não tem opção.
Avião 100% nacional? Da bequilha a ponta do leme?
Essa realmente eu gostaria de ver já que nem os EUA, nem a Russia e nem a China; que conseguem colocar um ser vivo no espaço, fazem isso hoje em dia.
Acho que não tem ninguém que fabrique arrebites nem outras coisas necessárias, mas se a empresa lá atrás colocasse suas necessidades para a industria nacional, talvez hoje estivesse comprando varios insumos de empresas nacionais e a balança de pagamentos fosse mais favorável a nós. A Marinha, como você sabe, ofereceu a possibilidade de nacionalização de 300 peças e equipamentos importados para a industria nacional e seus membros estão aprendendo a produzir para atender a demanda da Marinha. Isso chama-se troca, desenvolvimento industrial, redução de custos porque o motivo foi justamente este.
Quanto ao avião eu me referia a empresa, mas parece que vão usar fibra aeronáutica até a fabrica nacional de fibra de carbono poder atende-la.
Luiz Bastos escreveu: Quem será o idiota brasileiro que vai negociar hoje a compra de 5 bi e entra na reunião com o rabinho entre as pernas? Isso não existe mais. A era Sarney até FHC já vai longe, alias nesta era nem se comprava nada novo. O traí...digo “Aquele que não se deve dizer o nome” poderia ter comprado o FX 1 mas ficou com medo. Também pudera, assessorado pelo Lampreia e o Lafer não poderia dar outra coisa. Um se ajoelhava e o outro tirava os sapatos quando chegavam nos EUA, mas isso não vem ao caso agora. Como eu já disse, depende de quem negocia. No mundo só tem espertos, mas cabe a nós sermos mais espertos que eles. Titia Dilma tem o “Olho que tudo vê” Se fizer M já viu.
E você acha que do lado de lá não tem nenhum tipo de moeda de troca? Que é só chegar com o dinheiro e sair com o que deseja?
A guerra fria acabou. Se tiver que vender a alma ao diabo encerra as negociações e passar bem. E isso serve para qualquer um.
Luiz Bastos escreveu:
Amigo. Eu discordo. Uma pessoa publica quando discursa como o CA, ele exprime a opinião da força que comanda, ou não? O Saito faz um discurso no dia da aviação de caça (parabéns aos caçadores ) e a tropa reunida começa a falar uns para os outros : Eu não penso assim; esse coroa ta maluco; não vou fazer nada disso. Este comandante está senil. Se for assim me tira o tubo que eu não quero mais viver.
E quem passou essa informação? Ou você estava lá e ouviu isso extamente da tropa?
O amigo não percebeu mas isto foi um eufemismo. Ninguém da tropa ousaria fazer isso pois seria cadeia na hora. Apenas quis demonstrar que a palavra de um pode representar o todo.
Luiz Bastos escreveu:
Eu concordo que o local de trabalho deles é na selva, mas poderiam ser montados em algum lugar que dispusesse infra-estrutura melhor e depois seguirem voando para sua sede. Soube que a Fab não tinha nem ferramentas em mm, que é o padrão brasileiro, tendo os caras que sair para comprar chaves de boca no comercio local que é rudimentar ainda. Aí é sacanagem da grossa.
Ou poderiam ter chagdo lá com o hangar já pronto, se o cronograma fosse executado.
Sobre o ferramental, só precisamos saber uma coisa: o que estava previsto no contrato?
Concordo, mas ainda assim achei sacanagem. Talvez por eu ter sido oriundo de uma empresa americana que nos ensinava a resolver o problema na hora e depois verificar o responsável pelo erro.
Luiz Bastos escreveu:
Olha. Pelo que leio nos fóruns, quando a pergunta é em relação ao FX jamais são respondidas. Eu nada posso falar a respeito, mas o Paisano fez uma boa contribuição a esse respeito alguns posts acima
A unica coisa que eu vi publicamente a respeito, isso ainda nos idos do Nelson Jobim, era que o assunto era proibido. E ponto.
E pelo visto ainda é
Luiz Bastos escreveu:
O que a Saab tem a ensinar à Embraer? Ao que me conste a Embraer não faz avião supersônico e nem tem intenção de fazê-lo, portanto, tirando a grana o resto é figuração. O resto a Embraer sabe fazer e alem disso a Saab não pode ajudar no kc pois não dispõe das tecnologia que a Boeing esta pa$$ando em aviões de grande porte.
Se, minha memória não falha, alguns F-18 saíram de uma base no extremo norte para interceptação e não alcançaram os alvos, mas se você garante que só foram F-16 eu acredito.
Bom, ai caberia a EMBRAER definir. Algumas coisas podem ser de duplo uso, como o caso de algumas tecnologias do A-1 que foram utilizadas no E-145.
Eu não saberia dizer em todo o país, mas sei que em NY foram F-16 da Guarda Nacional, e o problema lá foi a separação de controle; coisa dificil de acontecer por aqui.
Ok
Luiz Bastos escreveu:
Confesso que não entendi o “está tudo perdido” no CA