Re: Leopard 1A5 do EB
Enviado: Qui Mai 02, 2019 5:16 pm
O problema é esse e que eu - mais meio mundo - fala e você insiste em fazer comparações que não condizem com a realidade, como M113, MESMO depois tudo que foi falado. Não tem absolutamente nada a ver uma coisa com outra, é como comparar modernização de um Bandeirante com um C-17 Globemaster III. O mesmo foi a comparação com os M109 - que são novos, de fábrica, com motor novo - como se fosse algo de diferente.FCarvalho escreveu: ↑Sex Mai 24, 2019 9:48 am Gabriel, o problema maior do EB em relação aos Leo 1A5, como todos nós sabemos aqui, é manter a operacionalidade dos CC exatamente do jeito que estão. Apenas e tão somente isso. Não existe, até onde se sabe de público, qualquer indicativo de modernização ou atualização deles dentro ou fora do exército. A KMW, ou a empresa italiana citada, ou qualquer outra, são somente exemplos de como se pode tentar manter o que já está aí da melhor maneira possível, com todas as suas limitações de engenharia.
Os Leo 1A5 estão com os dias contados no EB. Sabe-se que o apoio alemão acaba daqui uns poucos anos. Alternativas devem estar sendo analisadas obviamente, Mas fato é que independente de qualquer análise para um eventual substituto, os Leo precisam continuar operando, e disponíveis da melhor forma possível. Porque é o que temos para agora. Não tem o que fazer.
Se no futuro, seja lá em qual prazo for, houver a possibilidade de trocar por algo novo, ou menos velho, ótimo. Se não, vamos ter que pensar em como manter funcionando um CC cinquentão com o que temos. É bom? Não, não é. Mas é o que o país permite ao exército ter
Azar do exército e nosso, também.
abs.
Não tenho a intenção de acreditar ou desacreditar em nada por aqui no que diz respeito a capacidade de manutenção dos Leo 1A5 do exército, até porque não tenho base e nem conhecimento técnico para isso.gabriel219 escreveu: ↑Sex Mai 24, 2019 12:59 pm Eu já cansei de falar o óbvio, se quiser acreditar em soluções mágicas, baratas e simples pro 1A5, fique á vontade, mas tente ao menos não induzir quem desconhece do processo ao erro.
O que se pode deduzir sobre o vídeo é simples: fizeram jateamento para remover sujeira - carbono de motores e oxidação de peças de aço - e talvez deram um banho químico. Só isso, é manutenção padrão, mas isso não elimina qualquer desgaste em peças e isso é o que importa para um blindado velhíssimo, que já foi recondicionado no limite. Isso em momento algum faz ele ficar em condição de zero km, quem diz isso é puro desinformador que não sabe do que está falando.FCarvalho escreveu: ↑Sex Mai 24, 2019 7:19 pm Não tenho a intenção de acreditar ou desacreditar em nada por aqui no que diz respeito a capacidade de manutenção dos Leo 1A5 do exército, até porque não tenho base e nem conhecimento técnico para isso.
Apenas comentei um vídeo comercial de uma empresa que sequer oferece detalhes sobre o que é feito de fato no processo em tela. Tanto que o que falei foi em nível genérico a partir do que se pode deduzir do próprio vídeo.
Quanto a convencer alguém aqui, bem, não me parece este o foco da discussão. Escrevo de opinião a partir do que vejo e sei (muito pouco) sobre o assunto. Convencer quem quer que seja aqui seria no mínimo uma trapalhada arrogante de minha parte. Com certeza há muitos outros membros no DB com gabarito de sobra para isso. Não eu.
Enfim, o EB tem o que o governo permite que ele tenha. Sempre foi assim. Mesmo quando os militares estavam no poder. E se não é desta forma, não sei qual.
Há um orçamento, e ele é feito encima do planejamento feito para suportar a existência do exército enquanto tal. Receber tudo ou parte do que se planeja não cabe ao comando do EB decidir, mas ao poder político instituído. Assim, se este mesmo poder político aloca X valores á defesa para sua manutenção e tal valor é apenas suficiente para manter CC com 50 anos, então é isso que ele vai ter. Nem mais, e nem menos. Óbvio que se houver uma gestão de orçamento mais qualitativa talvez seja possível optar-se por outro C que seja melhor que o alemão. Mas se isso não foi feito até agora, presumo que manutenir os blindados atuais seja uma decisão, também, tomada a partir do que se tem na carteira. E o que o exército recebe depende do que o poder público lhe permite dispor. Simples assim. Se o EB não gosta ou acha pouco, bem, cabe a ele arguir junto ao MD por mais verba, ou administrar melhor as que possui. Se isso vai gerar ou não um novo CC, usado ou saído de fábrica, só o tempo dirá.
abs
Não duvido disso, a questão é por quanto tempo.