Fórum Defesa Brasil

Su-35 poderia ser avaliado novamente já que entrou em serviço recentemente e certamente é uma aeronave diferente da que estava no 'papel'. Além disso o Brasil assinou acordos com a Rússia pós short-list que possivelmente poderia mudar os termos da cooperação entre Brasil/Rússia.

O Typhoon está cada vez mais com o seu preço de hora de vôo 'sob controle', mesmo na Áustria eles conseguiram racionalizar os gastos e olha que o que eles tem lá é o Trench 1.

O F-35 está dando as caras por aí.

E esses são alguns exemplos, mas como eu disse no meu post, o meu ponto é na verdade analisar se o que nos levou a criar a concorrência em 2008/9 ainda é válido e quem sabe partir para uma nova direção que pode significar uma das combinações que coloquei no meu post ou algo que eu não mencionei.

Eu só acho que chegar e comprar 36 de qualquer um desses 3 do short-list aí deveria ser reavaliado se é a coisa mais correta a se fazer dadas as possibilidades que temos diante de nós.

[]s
CB_Lima

kirk escreveu:Olá Lima,

Não vejo outras opções fora do short-list que não tenhamos analisado ... SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... quais seriam outras opções ?

Sds
kirk

O "SE" é um avião ? Desculpe, não entendi.

Olha a solução "balatinha" na praça para o FX2: Typhoon usados.

Ai sim teria tempo e condições de pensar o que fazer com a FAB no futuro. Por exemplo, se quer um caça de quinta geração definir qual caça, o tempo de recebimento e unidades. Incluindo projetos prontos ou participar de um consórcio para desenvolvimento de um novo.

knigh7 escreveu:...
Com relação a operacionalidade por 40 anos, ele não está exagerando. Até por experiência no país. Os Mirage III com 30 anos foram retirados do serviço: começaram a cair, a hora-voo se tornou muito cara pela descontinuidade de componentes. Já os F-5, estão voando aí e vão continuar ainda por um bom tempo...

Amigos, bom dia.

Só para trazer uma visão mais precisa sobre o assunto Mirage III:
1. Nossos aviões foram desativados com 33 anos.
2. Mirages III continuam voando no Paquistão (modernizados), na Argentina.
3. Sobre as perdas por acidente. Dois caíram na última década de operação. Na década de 1980, sete foram perdidos em acidente (ou derrubados).
4. Hora de voo teve evolução de custo normal. Ficou caro na relação custo & benefício, pois, pela obsolescência, não era capaz de cumprir adequadamente a missão designada.
5. Descontinuidade de componentes é comum a todos os aviões que deixam de ser fabricados. No F-X2, o primeiro previsto para entrar nessa classe é o F-18.
6. O principal motivo para modernizar o F-5, e não o Mirage, foi o tamanho da frota de F-5 (47, na época). Não aconteceria se os números fossem invertidos. Desenvolver, ensaiar e industrializar uma modernização custa caro. Para obter retorno do investimento, ela tem que ser aplicada em uma frota significativa.
Não gosto de ver inventadas estórias só para criticar o Rafale .
Abraços,

Justin

kirk escreveu:Olá Lima,

Não vejo outras opções fora do short-list que não tenhamos analisado ... SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... quais seriam outras opções ?

Sds
kirk

Na minha opinião este é o motivo ("SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... ") para se adquir o SU-35 ou F-15. Já que a proposta é produzir um caça nacional, será mais fácil e barato desenvolver/produzir um caça menor mono turbina, e ainda temos os AMX e F-5 sendo modernizados, os que precisam de substituição urgente são os mirage 2000-5, e para a função destes acredito que F-15 e SU-35 são superiores aos finalistas do FX2.

eagle escreveu:

kirk escreveu:Olá Lima,

Não vejo outras opções fora do short-list que não tenhamos analisado ... SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... quais seriam outras opções ?

Sds
kirk

O "SE" é um avião ? Desculpe, não entendi.

Sim eagle, trata-se do Silent Eagle um F-15 com materiais e características furtivas, inclusive baia interna ...



abc
kirk

Olinda escreveu:

kirk escreveu:Olá Lima,

Não vejo outras opções fora do short-list que não tenhamos analisado ... SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... quais seriam outras opções ?

Sds
kirk

Na minha opinião este é o motivo ("SU-35 por exemplo foi declinado ... SE continua ser muito mais um caça de superioridade que um multi missão ... ") para se adquir o SU-35 ou F-15. Já que a proposta é produzir um caça nacional, será mais fácil e barato desenvolver/produzir um caça menor mono turbina, e ainda temos os AMX e F-5 sendo modernizados, os que precisam de substituição urgente são os mirage 2000-5, e para a função destes acredito que F-15 e SU-35 são superiores aos finalistas do FX2.

Eu concordo, se a intenção da FAB fosse substituição apenas do GDA, SU-35 ou F-15 seriam excepcionais opções, porém o objetivo declarado é a uniformização dos meios, para tanto, a característica mais desejável é sua multi função ... caças especializados para superioridade são muito onerosos de se manter e com propósitos muito bem definidos de projeção de poder, todos os caças concorrentes com essas características foram eliminados, Typhoon e SU-35-BM ...

Para defesa do território ou ponto conta-se com artilharia anti-aérea, radares, EWs e todo um aparato além dos caças ... assim não se faz necessário um caça puro de superioridade para os objetivos brasileiros, na minha opinião.

Já para a substituição dos F-5 e A-1, penso que a opção mais inteligente é um caça de alta tecnologia, AESA, e de baixo custo.

Sds
kirk

O Su-35 e o Typhoon são aeronaves multimissão.

Como eu disse, era melhor acabar com a concorrência, verificar qual modelo de Defesa Aérea sera o melhor para nós, e aí procurar soluções.

Existe um mundo novo de oportunidades que estamos deixando de ver porque estamos parados no tempo em 2008.

[]s
CB_Lima

Lima, tem que dizer isso para quem toma a porcaria da decisão. E se tem esta visão(duvido), então porque até agora só vemos proscratinação, uma atrás da outra?
Nesse angu tem caroço.

abs.

Eu acho que HOJE, 2013 a necessidade seria para, no mínimo, os 120 caças.

Os F-5 logo sairão de cena.

Juntando esta demanda com as 48 aeronaves desejadas pela MB, + o desejo político de autonomia nos equipamentos e indústria bélica forte, possuímos todas as demandas para a produção de um caça nacional. Ainda que em sua primeira versão seja recheado com equipamentos estrangeiros (que de preferência, seriam produzidos aqui sob licença).

Para segurar a onda durante as pesquisas e testes, até o início da produção, que muito provavelmente seria após 2020, poderíamos estudar algumas opções de usados.

As minhas preferidas devido ao CUSTO/benefício são F-16MLU e MiG-29SMT.

então...

FCarvalho escreveu:Lima, tem que dizer isso para quem toma a porcaria da decisão. E se tem esta visão(duvido), então porque até agora só vemos proscratinação, uma atrás da outra?
Nesse angu tem caroço.

abs.

Pois é,

Infelizmente estamos nessa procaria de 'finge que vai mas não vai...".

Nesse angu certamente tem caroço e quem decide não está certamente disposto a futucar nesse treco por um ou mais motivos.

Eu tenho a minha opinião sobre isso, e por isso que acho que a melhor solução é buscar novas soluções.



[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:O Su-35 e o Typhoon são aeronaves multimissão.

Como eu disse, era melhor acabar com a concorrência, verificar qual modelo de Defesa Aérea sera o melhor para nós, e aí procurar soluções.

Existe um mundo novo de oportunidades que estamos deixando de ver porque estamos parados no tempo em 2008.

[]s
CB_Lima

Qdo F-15 e Su-35 foram desenvolvidos nem mesmo existia o conceito de multimissão.

Abc
Spock

Oi Kirk,

Acho bom dar uma pesquisada sobre o Su-35 de hoje que é uma aeronave muito diferente do Su-35 da década de 90 e totalmente multifunctional.

[]s
CB_Lima

Justin Case escreveu:3. Sobre as perdas por acidente. Dois caíram na última década de operação. Na década de 1980, sete foram perdidos em acidente (ou derrubados).

Como assim??? Não to sabendo dessa teoria conspiratória.