Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enviado: Seg Abr 15, 2013 12:03 pm
Porque foi uma piada do Alcantara.
Resumo, se puder baixar o preço seria muito bom. Mas se não puder, vamos em frente.2.(C) Lula não tem feito segredo de sua preferência pelo Rafale da Dassault, tendo anunciado durante a visita do presidente Sarkozy em 7 de setembro (ref a) que pretendia negociar a aquisição com a França, antes mesmo de ler a avaliação técnica da Força Aérea Brasileira (FAB). Nos três meses seguintes, ficou claro que Lula tinha instruído seu governo, incluindo Jobim, a concentrar sua atenção em fazer o negócio com a França funcionar. Em setembro, Lula disse à imprensa brasileira que as negociações com a França focariam o esforço para fazer o preço dos aviões ser semelhante aos que a Boeing e a Saab estavam pedindo (consta que a melhor oferta da Dassault teria sido 40% mais alta). A despeito de outra visita de Sarkozy ao Brasil em novembro e da escala posterior de Jobim em Paris, os franceses não conseguiram atender ao pedido dos brasileiros por um preço mais baixo, mas sua falta de receptividade (ref b) aparentemente não afetou a preferência brasileira. Declarações iniciais dadas em setembro por Lula e pelo chanceler Amorim procuraram dar a entender que os franceses, de alguma maneira, estariam oferecendo um nível superior de transferência de tecnologia, o que seria uma justificativa do preço mais alto, mas, à medida que foram emergindo detalhes do processo de avaliação técnica, ficou claro que os três concorrentes estavam atendendo, de modo geral, às exigências de transferência de tecnologia feitas pela FAB.
Isso, Boss... só uma piada.Boss escreveu:Porque foi uma piada do Alcantara.
É somente eu que pensa justamente o contrário?Alcantara escreveu:País amigo, grande irmão, etc... tudo no sentido de que "não é necessário grandes investimentos nas FFAA".prp escreveu: Quais idéias mirabolantes?
"Ah, vocês precisam de avião pra treinar? Vocês precisam manter a "doutrina"? Não seja por isso... toma aqui esses aviões... ô Dassault, vem cá..."
Muito obrigado por esclarecer! Agora tudo ficou mais claro pra mim.Alcantara escreveu:País amigo, grande irmão, etc... tudo no sentido de que "não é necessário grandes investimentos nas FFAA".prp escreveu: Quais idéias mirabolantes?
"Ah, vocês precisam de avião pra treinar? Vocês precisam manter a "doutrina"? Não seja por isso... toma aqui esses aviões... ô Dassault, vem cá..."
http://www.istoedinheiro.com.br/noticia ... +DOS+CACAS
A novela dos caças
Depois de mais de 15 anos de adiamentos, a compra dos novos aviões militares pode finalmente ser efetivada em 2013, diz o ministro da Defesa, Celso Amorim. Tudo indica que a pior opção - a do Rafale - ficou para trás
Por Paulo JUSTUS
A novela se desenrola há quase 17 anos. Nesse período, o programa mudou de nome, o modelo dos produtos foi modificado, o preço foi multiplicado por dez e nada foi decidido. Finalmente, neste ano, o governo pode autorizar a compra dos 36 caças que vão modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB). Interlocutores do governo dizem que a presidenta Dilma Rousseff quer escolher o vencedor do projeto FX-2 ainda em 2013. Embora os aviões só entrem em operação a partir de 2015, ela teria interesse em colher os frutos da modernização das Forças Armadas brasileiras nas eleições de 2014. “Tenho grande expectativa (sobre a definição dos vencedores), mas não tenho bola de cristal”, disse, na terça-feira 9, o ministro da Defesa, Celso Amorim, quando questionado sobre o assunto, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (Laad), no Rio de Janeiro.
A esperança é que o governo abra mão da munição retórica que tem dominado o tema e finalmente decida armar de fato a defesa aérea do País. Mas especialistas temem que, mais uma vez, o assunto seja protelado. “A questão dos caças é meramente política e hoje não há interesse político sobre esse tema”, avalia Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares na Universidade Federal de Juiz de Fora. “Esse governo vive de retórica.” Três empresas participam da disputa: a francesa Dassault, com o modelo Rafale, num contrato avaliado pela própria FAB em US$ 8,2 bilhões; a americana Boeing, com o avião F-18 Super-Hornet, de US$ 5,4 bilhões; e a sueca Saab, com o projeto Gripen NG, de US$ 4,3 bilhões.
Na corrida pelos bilhões do governo brasileiro, a Dassault perdeu o favoritismo inicial, que remontava à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando espaço para a Boeing. A preferência pelo Rafale era evidente na parceria entre Lula e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. Os dois protagonizaram uma gafe, em setembro de 2009, quando, numa visita de Sarkozy a Brasília, Lula divulgou uma nota afirmando que estava negociando a compra do avião francês. A reação dos Estados Unidos e da Suécia adiou o projeto, que foi colocado na geladeira pela presidenta Dilma. Águas passadas, Lula e Sarkozy levaram consigo o principal argumento em defesa do Rafale: a vontade de ambos.
Hoje, qual motivo levaria o País a gastar quase US$ 3 bilhões a mais (veja quadro)? Desde então, a Boeing tem estreitado os laços com o Brasil. Em dezembro do ano passado, anunciou uma parceria com a Embraer para o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a segurança de procedimentos de pouso, além do compromisso de construir um centro de pesquisa em São José dos Campos (SP). “O F-18 é o avião mais adequado ao governo brasileiro, porque está ainda sendo fabricado e vai ter peças de reposição pelos próximos 40 anos”, diz Bastos. A Embraer, por sua vez, fechou acordo de venda de seu Super Tucano para os americanos, mas tem enfrentado dificuldades no Congresso daquele país para efetivar a encomenda.
O especialista lembra que a compra dos 36 caças previstos no pacote inicial é um mínimo para que a Força Aérea Brasileira fique operacional. A frota dos Mirage 2000, com 30 anos de uso, deve ser aposentada no fim deste ano. Com isso, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, dos anos 1970, que passaram por uma modernização em 2000. Para o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além da modernização, a frota renovada é uma necessidade para responder aos novos desafios da defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo e proteger as áreas do pré-sal. “O Brasil não está efetivamente adequado para essas novas demandas”, diz Barbosa.
Alcantara escreveu:Conhecendo as idéias mirabolantes do GF, não me espantaria nada se estiverem perguntando sobre os Super Etendart.Lord Nauta escreveu:Na LAAD o CM e oficias generais da AVN se reuniram com o representante da Dassault.
Sds
Lord Nauta
Amigos,knigh7 escreveu:Alcantara escreveu: Conhecendo as idéias mirabolantes do GF, não me espantaria nada se estiverem perguntando sobre os Super Etendart.
Essa foi impagável.
Rachei o bico de rir....
Ô vontade de parar de ler já nessa parte grifada do subtitulo...knigh7 escreveu:Tomara que a fonte do Governo sobre a efetivação do Fx2 nesse ano não tenha sido o Amorim...
A novela dos caças
Depois de mais de 15 anos de adiamentos, a compra dos novos aviões militares pode finalmente ser efetivada em 2013, diz o ministro da Defesa, Celso Amorim. Tudo indica que a pior opção - a do Rafale - ficou para trás
Por Paulo JUSTUS
A novela se desenrola há quase 17 anos. Nesse período, o programa mudou de nome, o modelo dos produtos foi modificado, o preço foi multiplicado por dez e nada foi