TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Lima]

A transferência é "irrestrita" para os ítens desejados pelo Brasil na encomenda inicial. A coisa iria evoluir na medida em que demais "lotes" de aeronaves poderiam ser compradas (mas isso era aberto a negociação já que o lote original é muito pequeno o que joga os custos de aquisição e criação de infraestrutura bem acima do que simplesmente 'prateleira').

Isso acabou sendo embolado com interesses particulares de alguns fabricantes e o longo tempo que essa novela está por aí, o que acabou com acontecendo foram histórias aqui e ali distorcendo a coisa toda (propositalmente ou não).

Em algumas ofertas a coisa ficou pintada diferente com outras 'vantagens' para compensar o que não pode ser inteiramente liberado ou não pode ser liberado de maneira nenhuma (da lista apresentada pelo Brasil).

Existem motivos pelos quais para pelo menos 2 Países do RFP original (antes da short-list) isso era mais fácil de fazer, para outro(s) não é tão fácil e outro(s) o buraco (é) era muito mais embaixo.

É claro que depois de anos e anos de conversa e debate a coisa ficou nas respostas genéricas aonde as pessoas acham que "irrestrita" é "tudo".

Não é bem assim, até porque não é isso que o Brasil queria em primeiro lugar e a coisa tinha uma tendência a progredir com o tempo.

[]s
CB_Lima

[knigh7]

Para o o Jobim e para a GIE Rafale, irrestrita é tudo.

Basta ler novamente lá o que o Jobim disse na CRE.

Iríamos fabricar parte do F-18. Se não nos tranferisse tecnologia, não conseguiríamos produzi-lo. Para o Jobim não resolvia, pois ele queria "o avião".Era o mesmo caso do Gripen, que tinha partes produzidas em outros locais e que a SAAB teria de conversar com eles para a ToTs. Já o Rafale é o único que tinha integralmente tecnologia francesa e que havia a promessa firmada pelo
Governo francês, por meio do DGA francês, de transferência total de tecnologia

[knigh7]

Mesmo que tenha sido escrito por quem quer que seja (e sem os detalhes completos não dá para afirmar realmente o que as afirmações feitas significam), isso é irrelevante, como coloquei no meu post original. Antes de se avaliar se ToT´s são ou não um diferencial ou mesmo se fazem sentido o País teria que decidir o que deseja com o programa, e é isso que ainda não foi feito.

Leandro G. Card

Tem 2 links que eu havia colocado naquele post onde vc pode acessar e ver de forma mais completa, caso vc ainda tenha dúvidas sobre "as ToTs irrestritas".

[Carlos Lima]

Jobim é politico, como eu disse o Brasil queria o avião sim, mas a coisa era como diria "jack" por partes. Existia uma progressão da coisa, que eventualmente viria com o avião todo, mas não tão preto no branco assim.

Mas não vamos embolar o assunto pois a história da SAAB e conversar com outros países é um ouuuuuuuuuuuuuuuutro papo que era um papo semelhante ao da EADS e o Typhoon só que um pouco "diferente".

[]s
CB_Lima

[knigh7]

Não vamos embolar o assunto? Quem fez isso foi o Jobim.

É do departamento de taquigrafia, não tem edição.

Opinou também em relação ao monomotor e monoturbina Gripen, que dispõe
de peças feitas nos Estados Unidos — o motor e a turbina são produzidos nos
Estados Unidos — e vários outros elementos feitos por países europeus, como a
Alemanha e a Inglaterra; países africanos, como a África do sul, e também por
Israel. Isso porque o Gripen é resultado de um processo de integração.
A própria Gripen disse que a transferência de tecnologia dessas peças
deveria ser discutida pelo Brasil com os países de origem.
Em relação ao Rafale, o Secretário de Logística informou que é o único que
tinha integralmente tecnologia francesa e que havia a promessa firmada pelo
Governo francês, por meio do DGA francês, de transferência total de tecnologia.



Ele está discorrendo porque está desancando o Gripen e favorecendo o Rafale.

A SAAB, na mesma semana lançou uma nota na imprensa respondendo a ele, óbvio, que transferia não todas as tecnologias do avião, mas 100% das tecnologias solicitadas pela FAB.

[Carlos Lima]

Pois é,

O que ele falou está correto, já que o que acontece no caso do Gripen é que tal cooperação industrial (dependendo da parte do avião) é fruto de off-sets com outras compras daí o problema é você ter uma peça que é produzida em determinado lugar como fruto de off-set da compra para aquele país e daí você dizer para tal país que está retirando os direitos deles daquela peça pois o Brasil quer fazer isso...

É complicado e com isso seria necessário "o Brasil" negociar com esse país por uma peça de um projeto Sueco... coisa de doido.

A coisa embola mais ainda quando você na carta de compromissos originais estipulou que iria fazer por exemplo '60 asas' sendo que '20' da sua encomenda e o resto de 'futuras' vendas. Quando tais vendas ocorrem você olha e diz... eita não dá não. Infelizmente a coisa não é tão simples assim.

O S Hornet ou o Su-35 ou o Rafale e de certo modo o Typhoon assim como o F-16 não tem esse problema, pois as parcerias industriais não são resultado de off-set. Esse é um dos motivos também porque por exemplo na África do Sul nem todos os off-sets do Gripen ainda foram cumpridos. Daí a solução é ficar fazendo peça de caminhão, etc.

Por isso é que não dá para 'embolar' o assunto... uma coisa é o que o Brasil diz que é "irrestrito".

E outra coisa totalmente diferente e particular são os problemas que enfretariamos no caso de negociar off-set alheio da SAAB individualmente com cada país que comprou esse direito de fabricar peças do Gripen.

[]s
CB_Lima

[BrasilPotência]

Defesanet Agência de Notícias

Aberta oficialmente a LAAD 2013 com a presença de autoridades nacionais e delegações internacionais

Amorim, Ministro da Defesa, reconhece que o governo tem urgência da aquisição dos caças do programa F-X2.

Michel Temer, Vice-Presidente, destaca o número crescente de delagações extrangeiras na LAAD 2013.

[Boss]

Mesmo papo de sempre do Amorim.

[NovaTO]

Defesanet Agência de Notícias

Aberta oficialmente a LAAD 2013 com a presença de autoridades nacionais e delegações internacionais

Amorim, Ministro da Defesa, reconhece que o governo tem urgência da aquisição dos caças do programa F-X2.

Michel Temer, Vice-Presidente, destaca o número crescente de delagações extrangeiras na LAAD 2013.

Ok, aguardemos a LAAD 2014.

[BrasilPotência]

Defesanet Agência de Notícias

Aberta oficialmente a LAAD 2013 com a presença de autoridades nacionais e delegações internacionais

Amorim, Ministro da Defesa, reconhece que o governo tem urgência da aquisição dos caças do programa F-X2.

Michel Temer, Vice-Presidente, destaca o número crescente de delagações extrangeiras na LAAD 2013.

Ok, aguardemos a LAAD 2014.

Na verdade a próxima é só em 2015 agora.

[LeandroGCard]

Tem 2 links que eu havia colocado naquele post onde vc pode acessar e ver de forma mais completa, caso vc ainda tenha dúvidas sobre "as ToTs irrestritas".

O que existe nos links são intensões, muito longe dos detalhes realmente necessários para definir alguma coisa palpável que permitisse tomar decisões.

Por exemplo, fala-se na manutenção local ou até na produção das M-88, e da transferência de diversas tecnologias referentes a estas turbinas. Quem faria isso? Alguma empresa estava realmente interessada em investir o dinheiro necessário (muito dinheiro por sinal) para manter ou produzir apenas cerca de 72 turbinas (veja as dificuldades do EB com o Guarani)? Haveria garantia de mais compras futuras do Rafale que permitissem tomar como base um número maior? Ou a SNECMA abriria mão de parte do mercado dela própria? A SNECMA (que não é a Dassault) concordou mesmo em passar alguns de seus segredos industriais para alguém no Brasil que poderia nem vir a utilizá-los mas sim vendê-los para concorrentes da própria SNECMA? Ou ela montaria uma oficina sua no país (e isto estaria incluído no custo da proposta ou seria depois cobrado à parte)? Quanto pagaríamos especificamente para ter acesso a estas tecnologias, que talvez jamais empregássemos (ou por outro lado, qual seria o desconto na proposta se abrissemos mão deste ítem específico)? E etc... .

Detalhes, detalhes e mais detalhes, que só poderiam ser discutidos depois que o país realmente dissesse o que queria no prazo mais longo, mas sem a definição dos quais fica impossível escolher qual a melhor oferta, principalmente em termos de custos e operacionalidade.

Não vamos embolar o assunto? Quem fez isso foi o Jobim.

É do departamento de taquigrafia, não tem edição.

Exato, quem apresentou todas estas informações foi o Jobin, que negociou com os fabricantes.

Então a decisão sobre se o Brasil iria mesmo produzir localmente um caça de primeira linha era exclusivamente dele? Ele garantiria a quantidade mínima para tornar isso viável (bem acimas de 36) e os altíssimos investimentos necessários? Pelo andamento posterior do programa, quer me parecer que não.


Leandro G. Card

[NovaTO]

Ok, aguardemos a LAAD 2014.

Na verdade a próxima é só em 2015 agora.

Então é

[]'s

[dafranca]

09 de Abril de 2013•12h56

Ministro espera fechar compra de 36 caças para a FAB em 2013
Celso Amorim disse que o Brasil tem pressa em cumprir o programa F-X2, que prevê a compra das aeronaves

O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, que espera para este ano o fechamento da compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) dentro do programa F-X2, que se arrasta desde o governo FHC. "Eu tenho a expectativa que sim", afirmou Amorim, acompanhado do vice-presidente da República, Michel Temer, após a abertura da Feira Internacional de Defesa e Segurança (Laad), que acontece no Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro. Se o Planalto manterá o plano de incluir a pesada compra no orçamento de 2013, o ministro despistou: "não tenho bola de cristal".

Em seu discurso antes da entrevista, porém, o ministro da Defesa chegou a afirmar "que o Brasil tem pressa pelo F-X2". O programa militar se arrasta há muitos anos e tem três países como principais competidores: França, com os Rafale, EUA, com seus F-18 Super Hornet, e a Suécia, com os Gripen NG. Ainda na época do governo Lula, por questões de proximidade política com o então presidente Nicolas Sakozy, o Brasil ficou perto de anunciar a compra dos caças Rafale, os mais caros da concorrência, a um custo de R$ 16 bilhões, mas com maior transferência de tecnologia.

O ministro da Defesa do governo Lula, Nelson Jobim, teria, inclusive, engavetado um relatório da FAB que escolhia pelos caças norte-americanos, mais barato (R$ 9 bilhões), e com hora-voo mais barata (R$ 20 mil) - contra o dobro dos franceses. O Gripen NG tem o menor custo (R$ 8 bilhões), mas ainda é considerado um caça pouco testado. Amorim, ainda em seu discurso no Laad, enalteceu também o "momento de relação pacífica entre os vizinhos, e isso é importante para que nós nos certifiquemos que a América do Sul hoje é uma zona de paz".

"Por que tanta ênfase na defesa, então, se o entorno é absolutamente tranquilo? A resposta a este paradoxo é que o mundo é imperfeito. Os conflitos não foram banidos da face da Terra, novas ameaças sempre são sublinhadas. Existem as velhas ameaças", complementou Amorim, citando ainda o advento do pré-sal em seu argumento.

"É preciso uma defesa capaz de garantir nossa tranquilidade, que a população possa usufruir destes recursos do petróleo sem nenhum tipo de ameaça", concluiu na Laad, que se estenderá até a próxima sexta-feira (12) e é tido como o evento mais importante de segurança da América Latina, com a participação de cerca de 700 expositores de 40 diferentes países.

http://noticias.terra.com.br/brasil/min ... aRCRD.html

[BrasilPotência]

Na verdade a próxima é só em 2015 agora.

Então é

[]'s

[FOXTROT]

Quanto bobagem em uma pequena entrevista!


Saudações