Fórum Defesa Brasil

O Brasil seria uma Ucrânia se fosse tipo muié de malandro, de tanto apanhar do Putin...

Acho que aqui estamos esquecendo um detalhe: se o EB decidir levar os Leo 1A5 até depois de 2027, e isso pode perfeitamente acontecer (+5 anos opcionais de contrato = 2032), obrigatoriamente há de se pensar que terá de haver uma atualização/modernização mínima que seja a fim de mantê-los operacionais, para pelo menos continuarem servindo de escola de doutrina para a cav blda.

E aí voltamos a pergunta fulcral do Túlio no outro tópico: o que realmente dá para fazer, ou temos de fazer, nos Leo 1 A5 a fim de conseguir mantê-los sem que se tornem uma dor de cabaça maior do que já começam a se tornar?

Pelo que me lembro dos debates naquele tópico, as opções são muitas e variadas, mas não temos grana e tempo para fazer o necessário.

abs.

A rigor estás certo, Leo1A5 = M-41, vai usando e fazendo de conta que presta até não ter mais de meia dúzia que ande...

Túlio escreveu:A rigor estás certo, Leo1A5 = M-41, vai usando e fazendo de conta que presta até não ter mais de meia dúzia que ande...

O que me chama a atenção em tudo isso é que parece que a preocupação do EB em relação a eles é apenas logística, e não operacional de fato. Apenas querem conseguir manter eles operando o suficiente para poder treinar e nada mais.

Isso explica em partes o interesse em comprar mais undes para os RCB. Já temos aqui toda uma logística implantada deles, partir para outro CC seria como começar do zero, tudo de novo, além dos custos envolvidos, claro.

De qualquer forma, se demorar mais um pouco para decidirem alguma coisa, não vai valer a pena fazer nada com eles, e muito menos adquirir Leo II, pois qualquer das duas opções vai custar os olhos da cara, e o EB não tem cacife financeiro para arcar com nenhuma das duas.

Começo a pensar que fazer avançar a família VBTP-SL e daí derivar um CC médio talvez seja a única solução para conseguirmos substituir a contento os Leo 1 daqui uns 15 anos.

Mas se o Guarani já está do jeito que está, imagina então um bldo SL.

abs

Muito provavelmente nosso próximo CC será o Leo 2A4, a ser adquirido quando estiverem em situação equivalente aos Leo 1A5 atualmente disponíveis no mercado.

RobsonBCruz escreveu:Muito provavelmente nosso próximo CC será o Leo 2A4, a ser adquirido quando estiverem em situação equivalente aos Leo 1A5 atualmente disponíveis no mercado.

Também acredito nisso. Inclusive vejo como natural que isso aconteça. Vejo como pouco provável o EB apenas de Leo 1A5 até 2027, como CC principal nos RCC.

Que eu saiba, a RUAG vai se instalar em Pernambuco para fabricar munição. Não há planos para instalar no Brasil uma segunda planta para modernização de viaturas blindadas.

No que diz respeito ao Leo 3, um primeiro protótipo-conceito está pronto (torre Leclerc/Nexter sobre chassis Leopard/KMW). A integração foi finalizada e iniciarão os testes de mobilidade e tiro. Essa primeira viatura de "CC Europeu", operacional, será apresentado em Junho na Eurosatory.

RobsonBCruz escreveu:Muito provavelmente nosso próximo CC será o Leo 2A4, a ser adquirido quando estiverem em situação equivalente aos Leo 1A5 atualmente disponíveis no mercado.

Totalmente de acordo. Segue o nosso padrão histórico, pegarmos Bldos em fim de carreira e depois quebrar a cabeça com uma frota praticamente inoperante pela falta de apoio logístico. Foi assim com Sherman, Stuart, Walker Bulldog e agora Leopard 1.

E, mais acima, o FCarvalho encerrou seu post com uma frase basilar:

Mas se o Guarani já está do jeito que está, imagina então um bldo SL.

E eu pergunto: tem como desmentir isso?

RobsonBCruz escreveu:Muito provavelmente nosso próximo CC será o Leo 2A4, a ser adquirido quando estiverem em situação equivalente aos Leo 1A5 atualmente disponíveis no mercado.

Me pergunto se em 2027 haverão Leo II A4 disponíveis para isso. Se a situação na Europa continuar a apertar mais ainda, a pressão por mais CC's irá crescer paralelamente.

E como não existem tantos Leo II A4 assim por aí em estoque, suponho que a prioridade seja para reequipar as forças militares do leste europeu que obviamente ainda contam com grande número de CC's antigos ex-URSS que precisam ser substituídos.

Me corrijam se estiver errado por favor, mas Rep. Checa, Eslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária tem nos T-72, ou versões anteriores, seus principais tanques. Estes países com certeza na falta de recursos para um CC novo irão recorrer aos estoques da Otan para tentar minorar a sua situação e equiparar-se em termos de recursos com seus aliados ocidentais.

Para não falar de Polônia e dos três nanicos bálticos que estão para lá de preocupados com as intenções da vizinhança...

abs

Abracadabra escreveu:Que eu saiba, a RUAG vai se instalar em Pernambuco para fabricar munição. Não há planos para instalar no Brasil uma segunda planta para modernização de viaturas blindadas.
No que diz respeito ao Leo 3, um primeiro protótipo-conceito está pronto (torre Leclerc/Nexter sobre chassis Leopard/KMW). A integração foi finalizada e iniciarão os testes de mobilidade e tiro. Essa primeira viatura de "CC Europeu", operacional, será apresentado em Junho na Eurosatory.

Deve sair um troço bem estranho essa mistura de Lecrerc com Leopard.

abs

FCarvalho escreveu:

Abracadabra escreveu:Que eu saiba, a RUAG vai se instalar em Pernambuco para fabricar munição. Não há planos para instalar no Brasil uma segunda planta para modernização de viaturas blindadas.
No que diz respeito ao Leo 3, um primeiro protótipo-conceito está pronto (torre Leclerc/Nexter sobre chassis Leopard/KMW). A integração foi finalizada e iniciarão os testes de mobilidade e tiro. Essa primeira viatura de "CC Europeu", operacional, será apresentado em Junho na Eurosatory.

Deve sair um troço bem estranho essa mistura de Lecrerc com Leopard.

abs

Vai ser uma espécie de Osório europeu, só falta colocarem uma suspensão inglesa para fechar o pacote.

Túlio escreveu: E, mais acima, o FCarvalho encerrou seu post com uma frase basilar:

Mas se o Guarani já está do jeito que está, imagina então um bldo SL.

E eu pergunto: tem como desmentir isso?

E o EB apenas conseguiu no orçamento de 2018 verba para a contratação de 45 viaturas Guarani ou seja, 15 abaixo da produção mínima.

O que provavelmente vai acontecer é o seguinte: serão encomendados 60, mas eles não virão com optrônicos, com torre, etc.

Obs, importante: o EB postergou o "grande sacrifício" de diminuir 10% do efetivo. Agora vai ser concluído em 2022. Mas até lá a Força arranja alguma desculpa para não reduzir nada e não enfrentar o corporativismo gigante que ela tem.

Acho que a única maneira de consertar o EB é ter um Presidente que tenha raiva da Força.

Já teve (FHC) e não resolveu.

Acho que culhão é a palavra mais própria para isso.

abs