Fórum Defesa Brasil

Lima, penso eu, tirando o fato da americanice da cita mulher, que uma pessoa com as qualidades humanas, profissionais e capacidade e visão de gestão como ela, pelo que conheço e acompanho do seu histórico em terras tupiniquins, com certeza seriam muito bem vindas ao Palácio do Planalto, que sofre consistentemente de aneurisma intelectual, funcional e moral já faz anos. Mas isso é só um devaneio meu.

De qualquer modo, convenhamos que a esta altura do campeonato todos nós, inclusive o GF, é plenamente sabedor das limitações que virão com os SH, e nem por isso a FAB ou quem quer que seja aqui no Brasil se importou com o fato, a ponto de embargar o caça, a não ser os velhos cachorros loucos de sempre, posto que nunca aceitaram a anti-rábica frente as responsabilidades das coisas da gestão do poder público, que em muito se difere da gestão de coisas ditas, mais populares, preferindo continuar com os discursos de sempre, posto que isto é/foi o melhor que conseguiram fazer na vida.

Então, que venham. Eu de certo ficarei feliz em apoiar a FAB na "nacionalização" dos Road Map's que venhamos a ter. E no mais, a Boeing, com ou sem FX, já esta fazendo aqui no Brasil bem mais efetiva do que o nosso próprio governo em matéria de incentivo a P&D, educação e formação de qualidade. Fato este aliás, pouco comentados ou explicitados pela nossa grande imprensa. Porque será...

abs.

Sabem quem é mais pragmática que a americana? A Dilma. Há 6 meses ninguém nem falava em renovação das concessões de energia. Pau no gato.
A coisa está esquentando para a Boeing.

Wolfgang escreveu:Sabem quem é mais pragmática que a americana? A Dilma. Há 6 meses ninguém nem falava em renovação das concessões de energia. Pau no gato.
A coisa está esquentando para a Boeing.

De acordo!!!

Veja a resposta da tia Dilma quando sugeriram(?) uma desaceleração da economia como forma de combate a inflação(?).

É sempre aquela coisa. Quem der mais (e melhor) leva.

abs

FCarvalho escreveu:Lima, penso eu, tirando o fato da americanice da cita mulher, que uma pessoa com as qualidades humanas, profissionais e capacidade e visão de gestão como ela, pelo que conheço e acompanho do seu histórico em terras tupiniquins, com certeza seriam muito bem vindas ao Palácio do Planalto, que sofre consistentemente de aneurisma intelectual, funcional e moral já faz anos. Mas isso é só um devaneio meu.

De qualquer modo, convenhamos que a esta altura do campeonato todos nós, inclusive o GF, é plenamente sabedor das limitações que virão com os SH, e nem por isso a FAB ou quem quer que seja aqui no Brasil se importou com o fato, a ponto de embargar o caça, a não ser os velhos cachorros loucos de sempre, posto que nunca aceitaram a anti-rábica frente as responsabilidades das coisas da gestão do poder público, que em muito se difere da gestão de coisas ditas, mais populares, preferindo continuar com os discursos de sempre, posto que isto é/foi o melhor que conseguiram fazer na vida.

Então, que venham. Eu de certo ficarei feliz em apoiar a FAB na "nacionalização" dos Road Map's que venhamos a ter. E no mais, a Boeing, com ou sem FX, já esta fazendo aqui no Brasil bem mais efetiva do que o nosso próprio governo em matéria de incentivo a P&D, educação e formação de qualidade. Fato este aliás, pouco comentados ou explicitados pela nossa grande imprensa. Porque será...

abs.

Olha amigo,

Business é Business... e a principal regra é ... nem tudo que reluz é ouro.

Temos excelente administradores brasileiros que estão fazendo um trabalho tão bom ou melhor no exterior e isso funciona muitas vezes porque as regras de business seguem um modelo bem diferente de administração de um País.

Não estou dizendo que sou contra a moça da Boeing virar brasileira ou coisa parecida... muito pelo contrário ... tudo isso é lindo e válido, mas é esse tipo de pensamento e aceitação que acima de tudo a propaganda almeja.

- Olha lá... fulano... que bonito... é gente como a gente... é gente 'de casa'.

Isso se chama, softpower.

Então acho que é bom separar as coisas e quanto ao P&D que eles fazem... qualquer empresa atua dentro de parametros e sabe muito bem o que está cedendo para obter vantagens sempre muuuuuuuuuuuuito maiores. Nunca menos do que isso.

Isso se chama... espelhinhos.

E acima disso ainda existe o Dept de Estado que tem interesses e vontades que determinam que algo que uma empresa ofereceu pode deixar de ser válido porque não é interessante para eles e ponto.

Se no fim o Governo brasileiro estiver disposto a aceitar isso... tudo bem, fazer o que? A minha conclusão será que esses espelhinhos trazem mais vantagens do que outros.

Mas para mim eu sempre desconfio e muito quando a esmola aparentemente é grande.

Não somos aliados como a Austrália e Japão. Não se engane, as regras para nós são outras.

[]s
CB_Lima

Paisano escreveu:

Wolfgang escreveu:Sabem quem é mais pragmática que a americana? A Dilma. Há 6 meses ninguém nem falava em renovação das concessões de energia. Pau no gato.
A coisa está esquentando para a Boeing.

De acordo!!!

Veja a resposta da tia Dilma quando sugeriram(?) uma desaceleração da economia como forma de combate a inflação(?).

Acreditem. Apesar de chocar muitos provincianos. É o que é feito no resto do mundo. Existe uma ampla justificativa teórica, empírica e real sobre a questão para justificar as ações. E não precisar ser uma radical heterodoxo para isso, nem mesmo heterodoxo. Basta lembrar do Bernanke, Obama, Stiglitz entre outros.

Menos segundo do Banco Central Europeu como receita para periferia.

Carlos Lima escreveu:Olha amigo,
Business é Business... e a principal regra é ... nem tudo que reluz é ouro.
Temos excelente administradores brasileiros que estão fazendo um trabalho tão bom ou melhor no exterior e isso funciona muitas vezes porque as regras de business seguem um modelo bem diferente de administração de um País.
Não estou dizendo que sou contra a moça da Boeing virar brasileira ou coisa parecida... muito pelo contrário ... tudo isso é lindo e válido, mas é esse tipo de pensamento e aceitação que acima de tudo a propaganda almeja.
- Olha lá... fulano... que bonito... é gente como a gente... é gente 'de casa'.
Isso se chama, softpower.
Então acho que é bom separar as coisas e quanto ao P&D que eles fazem... qualquer empresa atua dentro de parametros e sabe muito bem o que está cedendo para obter vantagens sempre muuuuuuuuuuuuito maiores. Nunca menos do que isso.
Isso se chama... espelhinhos.
E acima disso ainda existe o Dept de Estado que tem interesses e vontades que determinam que algo que uma empresa ofereceu pode deixar de ser válido porque não é interessante para eles e ponto.
Se no fim o Governo brasileiro estiver disposto a aceitar isso... tudo bem, fazer o que? A minha conclusão será que esses espelhinhos trazem mais vantagens do que outros.
Mas para mim eu sempre desconfio e muito quando a esmola aparentemente é grande.
Não somos aliados como a Austrália e Japão. Não se engane, as regras para nós são outras.
[]s
CB_Lima

Lima não vou dizer que discordo, mas sabes bem como as coisas funcionam no Brasil. Ademais, em matéria de espelhinhos, até nisso nós estamos bem atrasados, já que no Brasil investimento em P&D não dá voto e nem faz a alegria da galera.
Portanto, a FAB está sendo a mais pragmática das forças neste sentido ao aceitar qualquer espelhinho que lhe cai nas mãos, visto que depois de mais de 40 anos se olhando em um espelho d'água, dispor de uns salamaleques do sec. XXI, mesmo que ultrapassados para uns e outros por aí, já vai ser bom demais. Pior é oferecem um espelhinho de vidro para nós e fazermos birra porque queremos um de LED. E olha que isso ainda nem existe. Resultado: ficamos sem espelho e sem ter onde nos admirar.

País onde a educação e ciência só são levados a sério a cada quadriênio é assim mesmo. Tem mais é que ficar com espelhinhos mesmo. E não reclamar dos espelhinhos que não tem.

abs.

Mas todas as empresas estão oferecendo espelhinhos e eu sou da opinião que um erro não justifica o outro já que ao longo dos anos tivemos ínumeros exemplos desse tipo de oferta que no fim não rendeu nada, a empresa ou iniciativa faliu e acabou e ficamos a ver 'aviões' (licença poética ).

Eu acho que se hoje ou amanhã, vem a Boeing, Dassault, SAAB, Su, e o escambaú e querem assinar acordos aqui e ali e se fizerem isso tudo sem tocar no nome "F-X"... ótimo.

Que instalem gigantes fábricas no Brasil e linhas de produção dos mais variados produtos além de centros de pesquisa, etc.

Agora, se por antecipação, eles oferecem o que não pedimos e não tivemos tempo de estudar a sua rentabilidade real e o Retorno do Investimento esperando que isso traga vantagem em um F-X da vida, eu sou contra. Aonde está o pragmatism nisso se nem pedimos?

Quem tem que barganhar por coisas melhores e escolher uma listinha de benefícios somos nós e não eles.

Fazer o contrário é dar muito moleza de nossa parte na minha opinião.

[]s
CB_Lima

Paisano escreveu:

Wolfgang escreveu:Sabem quem é mais pragmática que a americana? A Dilma. Há 6 meses ninguém nem falava em renovação das concessões de energia. Pau no gato.
A coisa está esquentando para a Boeing.

De acordo!!!

Veja a resposta da tia Dilma quando sugeriram(?) uma desaceleração da economia como forma de combate a inflação(?).

É off-topic e nem precisam responder, é só esperar e esse tipo de erro vai ficar claro, se o governo for por aí, estamos no caminho errado e jogando fora toda establização que ia completar 19 anos.
Com inflação não se brinca, só segue esse caminho quem não pensa no futuro e não entende nada de economia.
O JK soltou a fera ao fazer a capital e só nos livramos dela quase 40 anos depois de muito sacrifício.

Abraços

Carlos Lima escreveu:Mas todas as empresas estão oferecendo espelhinhos e eu sou da opinião que um erro não justifica o outro já que ao longo dos anos tivemos ínúmeros exemplos desse tipo de oferta que no fim não rendeu nada, a empresa ou iniciativa faliu e acabou e ficamos a ver 'aviões' (licença poética ).
Sim, claro, mesmo porque nós nem sabíamos como lidar com isso face a ausência de politicas públicas sérias em relação a elas. E até hoje é assim. Oferecer por oferecer, tudo quanto é mascate mundial que vem aqui nos querer vender algo, sempre lança mão de todos dos espelhinhos de que dispõe, e nós, como que inebriados pela novidade reluzente, sempre acabamos encantados com qualquer novidade velha que nos ofereçam. Até porque, em termos de clichê, tudo que é velho na Europa e USA, é sempre novo ou novidade no Brasil, de programa de tv à última bolacha do pacote.
Eu acho que se hoje ou amanhã, vem a Boeing, Dassault, SAAB, Su, e o escambaú e querem assinar acordos aqui e ali e se fizerem isso tudo sem tocar no nome "F-X"... ótimo.
Que instalem gigantes fábricas no Brasil e linhas de produção dos mais variados produtos além de centros de pesquisa, etc.
Agora, se por antecipação, eles oferecem o que não pedimos e não tivemos tempo de estudar a sua rentabilidade real e o Retorno do Investimento esperando que isso traga vantagem em um F-X da vida, eu sou contra. Aonde está o pragmatism nisso se nem pedimos?
Concordo. Mas se nós não começarmos a fazer por onde, seriamente, nem isso vamos ter.
Quem tem que barganhar por coisas melhores e escolher uma listinha de benefícios somos nós e não eles.
Pois é. Mas me parece que depois de vinte e poucos anos fazendo listinhas, ainda não sabemos o que queremos deles. Enquanto eles sabem muito bem o que querem de nós.
Fazer o contrário é dar muito moleza de nossa parte na minha opinião.
[]s
CB_Lima

abs.

Carlos Lima escreveu:

Ela é bem conhecida por pegar super-pesado.

Sendo assim ela não vai deixar essa concorrência 'escapar' facilmente e vale dedo no olho e chute nas bolas.



Quem ganha com isso? A Boeing sem dúvida.

[]s
CB_Lima

Concordo,
ainda mais que ela não tem "bolas" para serem chutadas e consequentemente sai na frente da concorrencia...

sapao escreveu:

Carlos Lima escreveu:

Ela é bem conhecida por pegar super-pesado.

Sendo assim ela não vai deixar essa concorrência 'escapar' facilmente e vale dedo no olho e chute nas bolas.



Quem ganha com isso? A Boeing sem dúvida.

[]s
CB_Lima

Concordo,
ainda mais que ela não tem "bolas" para serem chutadas e consequentemente sai na frente da concorrencia...

[]s
CB_Lima

Petry escreveu:Brasileiro não lê manual, primeiro usa e se der errado procura no manual.

Su-27 da reserva russa com atualização pela Embraer com ajuda russa!

Alguns brasileiros, pode ser...

Na FAB eu já vi em mais de uma ocasião, com mais de um fabricante de mais de uma nacionalidade, o mecanico dizendo que tal procedimento era incorreto e portanto a aeronave não poderia ser disponibilizada para o vôo.
Nisso o representante da empresa pergunta:
-E de onde é que vocês tiraram essa ideia?
-Daqui, do manual que VOCÊ escreveu na pagina X...; responde o mecanico sem titubear.

Não duvido que no EB e na MB aconteça o mesmo, até porque ninguem vai colocar a UNICA vida que tem em alguma coisa que ele não conheça a fundo, a começar por quem faz a manutenção.

lynx escreveu:Essa estória de que grupelhos da FAB derrubaram a escolha do Rafale não cola. Derrubaram como? Só com o vazamento de um relatório técnico que, supostamente, dava a vitória ao Gripen? É muito pouco. Bastava o Lula e o Jobim seguirem adiante com a sua decisão pelo Rafale, se fosse realmente uma decisão, e não haveria mais do que um chororô aqui e outro ali. O povão não estava, e não está, nem aí para caças. A oposição e a PIG (para usar essa expressão imbecil) alegariam o quê? Qualquer marqueteiro do governo derrubaria os argumentos baseados na avaliação técnica, dizendo ser uma questão de política de Estado, o que é! Além disso, nenhuma denuncia gruda no Lula. Vide mensalão, Rosemary, etc. Por que essa, enviesada como é, colaria? Era decidir, assinar o contrato, mandar o tal grupelho para a reserva e deixar os cães ladrarem por algumas horas. Depois tava tudo terminado.
Se estavam com medo de brigadeiros, é porque tinham o rabo preso e muito exposto! Outra explicação não há para essa versão. Para mim, a explicação está entre:
1- Tio Sam entrou de sola e o governo preferiu não se desgastar em um assunto periférico como esse;
2- mostraram ao Lula que a proposta francesa não era nada tentadora, como se alardeou na época;
3- Tem tanta gente comprometida ($$$) com cada um dos três concorrentes (e quem sabe com os russos também...) que um consenso tornou-se impossível;
4- Todas as anteriores.
Marco 4!!!!

Deve ter sido o mesmo "grupelho" que contrariou a decisão do presidente no caso da greve dos controladores...
E eles são TÃO fortes que o comandante da força continua o mesmo!
Trocaram o ministro a custo de uma rusga com o seu maior alidao partidario mas não trocam um oficial-general!
Esse povo manda para cacete!!!!

Será que sai primeiro que o nosso?

http://www.aereo.jor.br/2013/03/28/mala ... urce=pubv1