Fórum Defesa Brasil

O duro é aguentar o F-5 até 2030... aliás, vou aposentar e o Brasil continuará voando de F-5...

sapao escreveu:

NovaTO escreveu: Talvez, talvez a diferença é que a FAB quer o F-18E. Apesar que a Embraer será a principal beneficiada com qualquer dos 3 vencedores do FX-2, é visível as iniciativas entre Boeing e Embraer.
[]'s

Lhe garanto que a unica coisa que a FAB QUER e que a decisão saia.
Agora, que algumas PESSOAS dentro da FAB querem o F-18 é fato, assim como algumas querem o Gripen, outras o Rafale, algums o SU-35, uma parcela o Tpyphoon e assim por diante. Assim como aqui no DB.

Eu torço pelo Mig-29.

abs.

Justin Case escreveu: Túlio, boa tarde.

1. Apenas uma frota de caças franceses foi desativada até agora (e os aviões eram mais velhos do que os F-5).
2. Na falta do F-X (apenas doze destes seriam comprados), onde era mais adequado investir? Numa frota de uma quinzena de Mirage III ou na frota de 47 F-5?
Pensar faz bem, mas tirar conclusões precipitadas eu acho que não.
Abraço,

Justin

Buenas, amigo Justin

1 - A segunda, pelo que li aqui mesmo, vai embora este ano. Os F-5 ficam.

2 - Não há termo de comparação (aliás, porque INEXATA): os Mirage III não foram substituídos pelos F-5 e sim pelos Mirage 2000. O custo destes não daria para dar um belo upgrade nos '103 que mal passavam da metade de sua vida útil (células)? Não estaríamos, creio, no aguardo de novos TAMPAX-FIGHTERS como pelo jeito estamos (claro, pode ser que desatem o nó-FX)...

Pensar faz bem. Ler com calma e isenção de paixões ajuda a pensar melhor.


Grande abraço daqui da véia São Pedro


Túlio

FCarvalho escreveu:Eu torço pelo Mig-29.

abs.

Minha torcida sempre foi e ainda é pelo SU-35 com aviônicos AEL, e com uma parceria para desenvolver um caça nacional com características stealth mais leve, usando o motor e alguns outros sistemas dele (sou um sonhador, fazer o quê ).

Mas se não pode ser ele por qualquer motivo, então sou mais pegar um monte de F-16A usado por aí e desenvolver uma versão BR, acrescentando tudo o que já tiver sido desenvolvido para os programas "M" (F-5, AMX e A4). Sairia bem mais barato e o resultado final acabaria ficando tão bom quanto um Gripen-NG (e não muito pior que o ST), conteria muito mais conteúdo nacional e aprendizado para nossas empresas, com menos coleira (a programação pelo menos seria toda nossa, não teríamos que mendigar código-fonte pra ninguém) e criando um bom produto a ser oferecido no mercado mundial de usados (se não podemos ter a fábrica de veículos pelo menos uma "oficina de tunagem" dá para ter). E tudo isso sem incomodar os americanos, afinal estaríamos usando aviões deles de qualquer jeito e com menos conteúdo tecnológico ianque do que o SH.

E sem dúvida seria muito, muito melhor que o F-5 !


Leandro G. Card

Túlio escreveu:...

Pensar faz bem. Ler com calma e isenção de paixões ajuda a pensar melhor.

Grande abraço daqui da véia São Pedro

Túlio

Concordo.

Abraço, Túlio.

Justin

Túlio escreveu:2 - Não há termo de comparação (aliás, porque INEXATA): os Mirage III não foram substituídos pelos F-5 e sim pelos Mirage 2000.

Se não me engano muito, os Mirage III foram substituídos por Xavante e estes por Mirage 2000.
Abraço
Denilson

Túlio escreveu:2 - Não há termo de comparação (aliás, porque INEXATA): os Mirage III não foram substituídos pelos F-5 e sim pelos Mirage 2000. O custo destes não daria para dar um belo upgrade nos '103 que mal passavam da metade de sua vida útil (células)? Não estaríamos, creio, no aguardo de novos TAMPAX-FIGHTERS como pelo jeito estamos (claro, pode ser que desatem o nó-FX)...

Nunca havia pensado nisso... aliás, poderiam ter utilizado até os mesmo aviônicos e padronizado toda aviação de caça...

J.Ricardo escreveu:

Túlio escreveu:2 - Não há termo de comparação (aliás, porque INEXATA): os Mirage III não foram substituídos pelos F-5 e sim pelos Mirage 2000. O custo destes não daria para dar um belo upgrade nos '103 que mal passavam da metade de sua vida útil (células)? Não estaríamos, creio, no aguardo de novos TAMPAX-FIGHTERS como pelo jeito estamos (claro, pode ser que desatem o nó-FX)...

Nunca havia pensado nisso... aliás, poderiam ter utilizado até os mesmo aviônicos e padronizado toda aviação de caça...

Foi o caminho seguido pelo Paquistão. Se transformou no sumidouro de Mirage III.

O que me leva a pensar: não teria, INSTITUCIONALMENTE, algo na FAB que fosse contrário aos Franceses, ao menos na Aviação de Caça? Li algumas coisas sobre o suporte pós-venda deles, reconheço que NÃO POSSO AVALIAR A CREDIBILIDADE DAS FUENTES, assim, é só um toque, sem maiores compromissos.

Mas duas gerações de caças deles sendo descartadas pela FAB - desculpes, amigo JUSTIN, mas parece que os 2000 vão embora este ano e li reportes de outro colega que mora perto da base deles e diz que voavam sem parar (tentativa de esgotar logo a vida útil?) - enquanto os véios F-5 parece que vão virar mais uma década...

Só pra pensar.

Túlio,

Não creio que os F-2000 estejam voando "sem parar" ou desmedidamente.
Eles devem estar simplesmente voando e cumprindo o programa de instrução, treinamento e alerta, com sua disponibilidade média que deve ser superior a 70% dos aviões distribuídos.
O problema é que, operacionalmente, eles estão defasados (aviônica, sensores, armas), como estaria qualquer TAMPAX que fosse colocado em seu lugar.
A FAB precisa é de F-X. É só por essa razão que os F-2000 não servem mais, como não serviria qualquer opção de tampão que quisessem colocar lá.
Isso seria jogar dinheiro fora, em vez de usar os recursos para adquirir algo que possa cumprir a missão por um tempo considerado razoável para que se faça qualquer investimento (décadas).
Se há pouco dinheiro, que se comprem poucos aviões inicialmente, mas aviões que cumpram a missão. Depois "quando a gente crescer", a gente compra mais...
Abraço,

Justin

Muitas organizações preferem as vantagens de um FMS ao invés de lidar com um fabricante diretamente e os seus contratos e outras coisas que se você não pensar com cautela pode acabar pagando caro $$$ no futuro.

Temos ainda a questão 'histórica' aonde eu já ouvi de muita gente boa que diz que existe uma certa 'disputa' entre os esquadrões 'USAF' e o pessoal que aprendeu os príncipios via ALADA na década de 70 embolando aí no meio com o pessoal 'pró-industria' (Embraer).

Em todos esses grupos tem sempre o pessoal radical para um e para outro e daí surgem as piadas e brincadeiras na parte mais branda, e as fofocas e as 'fuentes' que sabem o que cada um pensa e as preferências 'gerais' e que na parte mais nociva são responsáveis por até vazamento de infos e afins.

O que todas essas partes que dizem saber de tudo se esquecem é que o Brasil tem "por um acaso" um Governo e que o que se pode tentar é talvez influenciar uma tendência, mas quem manda... manda... e aí é nessas horas esquecer as diferenças de lado e se unir em torno de uma decisão e bola para frente.

Toda a sapiência é verdade até o momento em que quem bate a caneta diz o contrário.

Até na USAF é assim... O Governo quer mais C-17... toma... nós não queremos, mas aceitamos... querem acabar com o F-22, não gostamos, mas aceitamos... o Governo quer o KC-46... well... escolhemos o KC-330, mas hey... danem-se e que venha o KC-46A, etc.

Eu só espero que na hora em que a decisão for realmente tomada o pessoal no Brasil se una em torno dela e que sejamos felizes e que o F-5 tenha uma ótima aposentadoria.

No nosso microverso ouvimos muito a turma dizer que o M2k é isso e aquilo... quando eu fui na ABRA-PC no ínicio do ano, conversando com um pessoal lá eu ouvi comentários bem diferentes, inclusive elogiando e muito a aeronave e as suas capacidades, só lamentando já não termos essa aeronave (nova) desde a década de 80/90 o que nos traria a um cenário bem distinto do atual.

Mas o que realmente pega no M2k é que em primeiro lugar ele foi realmente comprado no fim da sua vida útil, e para reformá-lo custaria uma grana... até para montar uma infra-estrutura que quando compramos originalmente não prevíamos ter por conta do diacho do F-X também $$$$$$.

O F-5 não tem esse problema porque naquela época em 1900 e vovô garoto ... pagamos uma grana para justamente ter uma infra-estrutua que está sendo a salvação da lavoura hoje em dia... e mesmo assim a hora de vôo do F-5 aumenta a cada ano... mais e mais...

O outro problema é que é importante também passar a mensagem que estamos ruins mesmo e que o M2k sempre foi um tampão e isso foi acordado com o Governo.

Mas eu não acho que ninguém é realmente doido de garantir que na hora do pega para capar iria preferir uma F Aérea armada com F-5 do que uma F Aérea armada com M2k. Aqui acontece porque as nossas circunstâncias são totalmente tortas .

É esperar para ver...

[]s
CB_Lima

Aí concordamos: precisamos de caças NOVOS, o que não temos desde a década de setenta!

Mas insisto: era para ser mais tarde, de repente os 2000 saem este ano. Sabotagem não é, então é o quê? Insisto nas infos recebidas do colega de Anápolis, GO...

Túlio,

Se tivéssemos absoluta certeza que os F-2000 iriam parar no fim do ano, até faria sentido utilizá-los "até o osso". Mas quem tem certeza de alguma coisa neste País. Já tem algum outro avião chegando?
Voar sem ter um objetivo maior é jogar dinheiro da sociedade fora. Mesmo que se resolva "consumir a vida útil", há outras despesas que decorrem da hora de voo. O querosene extra, por exemplo, iria ser retirado da dotação de qual esquadrão?
Além disso, consumir a vida útil dos aviões sem que uma logística adequada esteja correndo junto é obrigar a eles sejam jogados simplesmente no lixo. Ninguém iria querer comprar, nem receber em doação, um Mirage 2000 com uma inspeção maior por fazer. E imaginem se, depois, alguém lá de cima resolve "voar os F-2000 até receber o F-X"? Como recuperar o atraso? Iríamos ter uma disponibilidade baixíssima por muito tempo, mesmo gastando em 2014 (em acréscimo) aquilo que a logística teria deixado de gastar em 2013.
Só para fazer hora de voo? Não creio que estejam fazendo isso.
Não faz o menor sentido.
Abraço,

Justin

Não questiono isso, Os '103 não foram vendidos, não? Aliás, tem um papelucho chamado Certificado de Usuário Final que complica esse lance de revender arma que se compra. Por exemplo, não é essa moleza a Venezuela nos vender seus F-16, só com a concordância dos EUA, senão necas de garantia.

A MEU VER, os 2000 estão voando o que dá, e por:

Acabar logo com eles.

Levar a expertise dos pilotos ao máximo.


Repito: A MEU VER!


Abração!!!

Já disseram, por aqui mesmo, e mais de uma vez, que os M-2000C/D vão parar este ano. E, acho eu, que a FAB, deve ter engendrado alguma coisa e de tal forma, que fez o governo se arvorar e tomar a iniciativa de decidir o FX ainda este ano, visto a mobilização para a tomada das presidências das comissões no CN, que tem haver com o assunto, para o PT. De outra forma, não vejo como e nem porque o governo estaria iniciando esta empreitada, e se arriscando, inclusive, de colocar de lado o PMDB(a dama de companhia da politica brasileira) e demais "aliados".

Então, podemos supor, com boa margem de segurança, que se estas iniciativas são reais e críveis, é porque a coisa deva chegar a seu termo ainda neste ano, talvez no segundo semestre do ano, em alguma data mais alusiva, a fim de se ganhar os apupos do populacho/mídia e tentar dar aquela impressão de responsabilidade e comprometimento - que nunca tiveram. Enfim,é jogar para o povão e fazer um mimo para a FAB com vista ao ano que vem. E isto, antes de outubro de preferência, e findar-se o ano, posto que a corrida para as eleições já começaram. E quem lagar primeiro, talvez chegue na frente.

abs.