TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
11 de Março, 2013 - 09:31 ( Brasília )
Parceria tecnológico militar entre os BRICS, quadro atual e possibilidades futuras
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... es-futuras
Pedro Riopardense
A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado Building better global economic BRICs. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
O Brasil sempre defendeu a institucionalização do BRICS como passo primordial para a criação de uma ordem multipolar. O grupo possui mais de 40% da população global, maior que todos os outros blocos comerciais e políticos, e acumula as maiores reservas de terras raras, além de outros minerais estratégicos. Além disso, reúne dois dos cinco países com vaga permanente e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
China, Índia e Rússia possuem forças armadas plenamente operacionais, com grandes efetivos e farto equipamento. África do Sul e Brasil, por sua vez, desenvolvem programas de reaparelhamento importantes, além de possuírem parques tecnológico-industriais de uso dual extremamente sofisticados. A criação de um centro de pesquisas científicas do BRICS será um dos temas da 5ª Reunião de Cúpula do bloco, ao lado da formação de um Banco de Desenvolvimento comum. São pontos que, sem dúvida alguma, impulsionarão a cooperação, inclusive militar, entre as nações do grupo.
Ela já existe em bases binacionais. A Rússia coopera com a China e a Índia no desenvolvimento de aviões de caça (inclusive furtivos); mísseis antiaéreos e antinavio; submarinos nucleares e convencionais e navios de superfície. Negociações encontram-se em curso entre a estatal Rosoboronexport e a Odebrecht Defesa para a fabricação no Brasil de mísseis antiaéreos Pantsir e IGLA-S. A ideia é dar continuidade ao processo de maneira a desenvolver equipamentos adequados aos requerimentos latino-americanos.
Por outro lado, Brasil e África do Sul desenvolvem parceria bilateral para o desenvolvimento do míssil A-Darter, que está prestes a entrar em operação. Outro ponto de cooperação: a concorrência F-X2 para fornecimento de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira recebeu apoio da Força Aérea Indiana, que repassou dados da avaliação operacional do Programa MMRCA, que teve a participação dos fabricantes selecionados como finalistas pelo Comando da Aeronáutica.
A oferta tem uma razão: o F-X2 será sucedido pelo F-XBR, que visa o fornecimento de 72 aviões de combate para a FAB. Existem discussões nos meios de defesa do governo brasileiro que, em lugar de um desenvolvimento direto do vencedor da licitação anterior, como se pretendia no lançamento do programa, o novo caça seja furtivo. Ou seja, o país sairia da geração 4++ para a 5ª.
A Índia possui um projeto em curso, o Advanced Medium Combat Aircraft (AMCA), que supriria essa necessidade. Fruto de cooperação entre a MAPO MiG e a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), o AMCA substituirá os caças de 3ª e 4ª gerações num horizonte de médio prazo. O país asiático também ofereceu, em caráter preliminar, a venda de mísseis supersônicos antinavio e de cruzeiro BRAHMOS ao Brasil, com a possibilidade de transferência de tecnologia. O equipamento, produto de cooperação indiano-russa, qualifica-se como uma das melhores e mais sofisticadas alternativas disponíveis no mercado.
Obstáculos e potencial
O BRICS tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em última análise, o que sustenta o mecanismo é a vontade política de seus membros, o que, segundo o governo brasileiro, não está à altura do potencial do grupo. A ideia de institucionalizar o BRICS é defendida pelo Itamaraty desde antes da Cúpula de Ekaterimburgo. A II Cúpula, realizada em Brasília, em 15 de abril de 2010, levou adiante esse processo. A III Cúpula ocorreu em Sanya, na China, em 14 de abril de 2011, e demonstrou que a vontade política de dar seguimento à interlocução dos países continua presente até o nível decisório mais alto.
Politicamente, o governo brasileiro considerou exitosa a IV Cúpula do BRICS, em Nova Delhi. O mesmo não pode ser dito nas questões práticas. Por um lado, reforçou a posição do BRICS como espaço de diálogo e concertação no cenário internacional. Ademais, ampliou a voz dos cinco países sobre temas da agenda global, em particular os econômico-financeiros, e deu impulso político para a identificação e o desenvolvimento de projetos conjuntos específicos, em setores estratégicos como o agrícola, o de energia e o científico-tecnológico.
O grupo mostrou posição coesa nas reuniões do G-20, consideradas pelo Itamaraty como arena preferencial de atuação, em compensação, não atuou de maneira conjunta na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que tinha caráter prospectivo e visava estabelecer políticas positivas para as próximas duas décadas.
Para o Itamaraty, as ações horizontais de institucionalização mostram que o bloco tem tudo para ser bem sucedido. A mais desenvolvida, fazendo jus à origem do grupo, é a econômico-financeira. Ministros encarregados da área de finanças e presidentes dos bancos centrais têm-se reunido com frequência. Hoje, inclusive, já há trocas comerciais entre os países com uso de moedas nacionais dos sócios do BRICS, mas a institucionalização vertical é vista pela chancelaria brasileira como pré-requisito indispensável à criação de mecanismos econômicos e técnicos de fomento ao desenvolvimento, o que multiplicaria a influência do grupo em países do Terceiro Mundo.
A verticalização também ampliaria a força do bloco na área de segurança internacional. A criação de um Conselho de Segurança e Defesa do BRICS, depois de montada a secretaria geral, ampliaria o potencial do bloco no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, facilitando a instituição de uma ordem multipolar.
Para o governo brasileiro, as atuais iniciativas ainda são tímidas diante do potencial do bloco, principalmente em um cenário grave de crise nas economias da Europa e dos Estados Unidos. Na visão do Itamaraty, o BRICS deveria atuar de maneira mais agressiva e concertada junto às instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, e junto à Organização Mundial do Comércio.
Parceria tecnológico militar entre os BRICS, quadro atual e possibilidades futuras
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... es-futuras
Pedro Riopardense
A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado Building better global economic BRICs. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
O Brasil sempre defendeu a institucionalização do BRICS como passo primordial para a criação de uma ordem multipolar. O grupo possui mais de 40% da população global, maior que todos os outros blocos comerciais e políticos, e acumula as maiores reservas de terras raras, além de outros minerais estratégicos. Além disso, reúne dois dos cinco países com vaga permanente e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
China, Índia e Rússia possuem forças armadas plenamente operacionais, com grandes efetivos e farto equipamento. África do Sul e Brasil, por sua vez, desenvolvem programas de reaparelhamento importantes, além de possuírem parques tecnológico-industriais de uso dual extremamente sofisticados. A criação de um centro de pesquisas científicas do BRICS será um dos temas da 5ª Reunião de Cúpula do bloco, ao lado da formação de um Banco de Desenvolvimento comum. São pontos que, sem dúvida alguma, impulsionarão a cooperação, inclusive militar, entre as nações do grupo.
Ela já existe em bases binacionais. A Rússia coopera com a China e a Índia no desenvolvimento de aviões de caça (inclusive furtivos); mísseis antiaéreos e antinavio; submarinos nucleares e convencionais e navios de superfície. Negociações encontram-se em curso entre a estatal Rosoboronexport e a Odebrecht Defesa para a fabricação no Brasil de mísseis antiaéreos Pantsir e IGLA-S. A ideia é dar continuidade ao processo de maneira a desenvolver equipamentos adequados aos requerimentos latino-americanos.
Por outro lado, Brasil e África do Sul desenvolvem parceria bilateral para o desenvolvimento do míssil A-Darter, que está prestes a entrar em operação. Outro ponto de cooperação: a concorrência F-X2 para fornecimento de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira recebeu apoio da Força Aérea Indiana, que repassou dados da avaliação operacional do Programa MMRCA, que teve a participação dos fabricantes selecionados como finalistas pelo Comando da Aeronáutica.
A oferta tem uma razão: o F-X2 será sucedido pelo F-XBR, que visa o fornecimento de 72 aviões de combate para a FAB. Existem discussões nos meios de defesa do governo brasileiro que, em lugar de um desenvolvimento direto do vencedor da licitação anterior, como se pretendia no lançamento do programa, o novo caça seja furtivo. Ou seja, o país sairia da geração 4++ para a 5ª.
A Índia possui um projeto em curso, o Advanced Medium Combat Aircraft (AMCA), que supriria essa necessidade. Fruto de cooperação entre a MAPO MiG e a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), o AMCA substituirá os caças de 3ª e 4ª gerações num horizonte de médio prazo. O país asiático também ofereceu, em caráter preliminar, a venda de mísseis supersônicos antinavio e de cruzeiro BRAHMOS ao Brasil, com a possibilidade de transferência de tecnologia. O equipamento, produto de cooperação indiano-russa, qualifica-se como uma das melhores e mais sofisticadas alternativas disponíveis no mercado.
Obstáculos e potencial
O BRICS tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em última análise, o que sustenta o mecanismo é a vontade política de seus membros, o que, segundo o governo brasileiro, não está à altura do potencial do grupo. A ideia de institucionalizar o BRICS é defendida pelo Itamaraty desde antes da Cúpula de Ekaterimburgo. A II Cúpula, realizada em Brasília, em 15 de abril de 2010, levou adiante esse processo. A III Cúpula ocorreu em Sanya, na China, em 14 de abril de 2011, e demonstrou que a vontade política de dar seguimento à interlocução dos países continua presente até o nível decisório mais alto.
Politicamente, o governo brasileiro considerou exitosa a IV Cúpula do BRICS, em Nova Delhi. O mesmo não pode ser dito nas questões práticas. Por um lado, reforçou a posição do BRICS como espaço de diálogo e concertação no cenário internacional. Ademais, ampliou a voz dos cinco países sobre temas da agenda global, em particular os econômico-financeiros, e deu impulso político para a identificação e o desenvolvimento de projetos conjuntos específicos, em setores estratégicos como o agrícola, o de energia e o científico-tecnológico.
O grupo mostrou posição coesa nas reuniões do G-20, consideradas pelo Itamaraty como arena preferencial de atuação, em compensação, não atuou de maneira conjunta na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que tinha caráter prospectivo e visava estabelecer políticas positivas para as próximas duas décadas.
Para o Itamaraty, as ações horizontais de institucionalização mostram que o bloco tem tudo para ser bem sucedido. A mais desenvolvida, fazendo jus à origem do grupo, é a econômico-financeira. Ministros encarregados da área de finanças e presidentes dos bancos centrais têm-se reunido com frequência. Hoje, inclusive, já há trocas comerciais entre os países com uso de moedas nacionais dos sócios do BRICS, mas a institucionalização vertical é vista pela chancelaria brasileira como pré-requisito indispensável à criação de mecanismos econômicos e técnicos de fomento ao desenvolvimento, o que multiplicaria a influência do grupo em países do Terceiro Mundo.
A verticalização também ampliaria a força do bloco na área de segurança internacional. A criação de um Conselho de Segurança e Defesa do BRICS, depois de montada a secretaria geral, ampliaria o potencial do bloco no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, facilitando a instituição de uma ordem multipolar.
Para o governo brasileiro, as atuais iniciativas ainda são tímidas diante do potencial do bloco, principalmente em um cenário grave de crise nas economias da Europa e dos Estados Unidos. Na visão do Itamaraty, o BRICS deveria atuar de maneira mais agressiva e concertada junto às instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, e junto à Organização Mundial do Comércio.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Defesanet é sempre duvidoso. Se fosse assim, o governo já tinha dado o sinal, mas nunca disse nada sobre F-XBR (muito menos quantidades), só que depois do FX-2 iríamos partir para um caça de 5ª geração.Penguin escreveu:11 de Março, 2013 - 09:31 ( Brasília )
Parceria tecnológico militar entre os BRICS, quadro atual e possibilidades futuras
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... es-futuras
A oferta tem uma razão: o F-X2 será sucedido pelo F-XBR, que visa o fornecimento de 72 aviões de combate para a FAB. Existem discussões nos meios de defesa do governo brasileiro que, em lugar de um desenvolvimento direto do vencedor da licitação anterior, como se pretendia no lançamento do programa, o novo caça seja furtivo. Ou seja, o país sairia da geração 4++ para a 5ª.
Dado que o espaço temporal do processo do FX-2 vai até o infinito...
E se é um quebra pau sobre preços no FX-2, imagino que trocar ele por caças de 5ª geração seria evidentemente, bem mais caro (ainda mais quando as opções são somente o F-35 e o PAK FA - um de quem tomamos o pé na bunda e o outro em que demos o pé na bunda).
Editado pela última vez por Boss em Ter Mar 12, 2013 3:41 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Quantos achismos e erros no mesmo. Ainda no fim não argumenta nada.
Exemplos
Acreditar na Goldman Sachs é piada de mal gosto. Colocaram o achista não entende nada de relações internacionais e conflito de interesses e montou essa coisa do BRIC. Eles tem interesses próprios e não ligam para o bloco.
Além do G20 precisa traçar os interesses regionais e nacionais. Assim vira um emaranhado de acordos e cooperações. Na América do Sul possui o Mercosul e cada vez mais forte a cooperação regional com os demais países. No Europa a União Européia. No Atlântico Norte o aprofundamento das relação entre Europa e EUA. Na Ásia a ASEAN + 3 (China, Coreia e Japão). Agora falam do novo grande eixo mundial de poder entre Ásia-EUA-Europa. Além dos problemas com Oriente Médio, Ásia Central, Índia e Sudeste Asiático.
O sinal de que o mundo está mudando muito é a força dos emergentes com maior poder de decisão nas instituições internacionais, aumento do comércio entre emergentes e desenvolvidos, aumento do desenvolvimento de patentes e inovações nos emergentes, fortalecimento dos blocos regionais.
Exemplos
Acreditar na Goldman Sachs é piada de mal gosto. Colocaram o achista não entende nada de relações internacionais e conflito de interesses e montou essa coisa do BRIC. Eles tem interesses próprios e não ligam para o bloco.
Cooperar é diferente de vender. O que a Rússia faz com a China é vender o que é aceitável. Cada vez mais restrito devido a outros interesses. E China e Índia são inimigas na Ásia. A Rússia e Índia que tem uma boa parceria por interesses mútuos, mas os indianos não são monogâmicos.A ideia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado Building better global economic BRICs. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
BRICs não são bloco econômico e nem político. Não são um bom parâmetro para movimentos globais coordenados. Só falta no parágrafo abaixo defender a moeda única. Na verdade as moedas para trocas entre diferentes nações entraram em pauta na integração regional. Como o Brasil tentando reviver um acordo nesse sentido para a América do Sul e muito usado durante a crise dos anos 1980s e escassez de dólares. O problema é fazer um fundo ou instituição regional o arbitrar as trocas para não dar confusão.la já existe em bases binacionais. A Rússia coopera com a China e a Índia no desenvolvimento de aviões de caça (inclusive furtivos); mísseis antiaéreos e antinavio; submarinos nucleares e convencionais e navios de superfície. Negociações encontram-se em curso entre a estatal Rosoboronexport e a Odebrecht Defesa para a fabricação no Brasil de mísseis antiaéreos Pantsir e IGLA-S. A ideia é dar continuidade ao processo de maneira a desenvolver equipamentos adequados aos requerimentos latino-americanos.
Isso ocorre desde a crise de 2007. Não tem nada a ver com BRIC. É sim a força dos emergentes em geral. Pode por mais uns 20 países no meio.Para o Itamaraty, as ações horizontais de institucionalização mostram que o bloco tem tudo para ser bem sucedido. A mais desenvolvida, fazendo jus à origem do grupo, é a econômico-financeira. Ministros encarregados da área de finanças e presidentes dos bancos centrais têm-se reunido com frequência. Hoje, inclusive, já há trocas comerciais entre os países com uso de moedas nacionais dos sócios do BRICS, mas a institucionalização vertical é vista pela chancelaria brasileira como pré-requisito indispensável à criação de mecanismos econômicos e técnicos de fomento ao desenvolvimento, o que multiplicaria a influência do grupo em países do Terceiro Mundo.
Para o Brasil e mundo o que realmente interessa é o fórum do G20 que substituiu a ditadura da G7 + Rússia. Agora qualquer ação na esfera internacional precisa ouvir a opinião de emergentes em geral. As negociações comerciais, a nova governança monetária global e acordos de cooperação mais amplos agora são negociados no G20.Para o governo brasileiro, as atuais iniciativas ainda são tímidas diante do potencial do bloco, principalmente em um cenário grave de crise nas economias da Europa e dos Estados Unidos. Na visão do Itamaraty, o BRICS deveria atuar de maneira mais agressiva e concertada junto às instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, e junto à Organização Mundial do Comércio.
Além do G20 precisa traçar os interesses regionais e nacionais. Assim vira um emaranhado de acordos e cooperações. Na América do Sul possui o Mercosul e cada vez mais forte a cooperação regional com os demais países. No Europa a União Européia. No Atlântico Norte o aprofundamento das relação entre Europa e EUA. Na Ásia a ASEAN + 3 (China, Coreia e Japão). Agora falam do novo grande eixo mundial de poder entre Ásia-EUA-Europa. Além dos problemas com Oriente Médio, Ásia Central, Índia e Sudeste Asiático.
O sinal de que o mundo está mudando muito é a força dos emergentes com maior poder de decisão nas instituições internacionais, aumento do comércio entre emergentes e desenvolvidos, aumento do desenvolvimento de patentes e inovações nos emergentes, fortalecimento dos blocos regionais.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
FX2: segundo a Saab, Brasil só começará a pagar pelo Gripen após receber o último dos 36 caças, caso escolha o jato sueco
Cronograma de entregas e de pagamentos apresentado em Brasília, na semana passada, informa que o financiamento do Gripen para o Brasil só começaria a ser pago pelo País após a entrega do último caça, com as parcelas se estendendo pelos 15 anos seguintes
-
Na semana passada, em Brasília, diretores da empresa sueca Saab em visita ao Brasil fizeram uma apresentação sobre sua proposta para o programa F-X2 da FAB, na qual a nova geração do caça Gripen (NG, também chamado de Gripen E/F) concorre com propostas da Boeing (Super Hornet) e Dassault (Rafale).
O Poder Aéreo teve acesso aos pontos principais da apresentação da Saab feita pelo seu vice-presidente para programas internacionais do Gripen, Eddy de la Motte, na qual foram destacados os recentes acordos de desenvolvimento entre a Suécia e a Suíça e, especialmente, alguns detalhes do que está sendo oferecido ao Brasil caso o País escolha o caça sueco e entre para esse grupo de operadores da nova versão. Um desses pontos destacados é o cronograma de entregas e de pagamentos.
Logo abaixo, está um gráfico com o cronograma apresentado em Brasília no último dia 6 de março. Evidentemente, as datas específicas não são apresentadas, mesmo porque não há qualquer decisão tomada em relação ao programa F-X2 para que se possa especificar os anos. Porém, o que mais se destaca é o cronograma dos pagamentos do financiamento da proposta: o primeiro pagamento seria feito apenas após a entrega do último dos 36 caças encomendados, e se estenderia ao longo dos 15 anos seguintes.
Trata-se de um cronograma de 22 anos no total. Os 36 caças seriam entregues entre o 1º ano e o 7º ano, e os pagamentos se dariam entre o 8º ano e 0 22º ano. O gráfico também mostra que o grosso das entregas se daria entre os anos três e quatro do contrato. Até o segundo ano, pelo gráfico, seriam entregues 8 caças, que já somariam 20 no ano seguinte e mais de 30 no quarto ano. A Saab também ressaltou que o preço para a compra dos caças seria fixo.
Participação industrial
Foi ressaltado que até 40% do desenvolvimento e até 80% da produção de aeroestruturas do caça seriam feitos no Brasil, caso o Gripen seja escolhido no programa F-X2. Além disso, a indústria brasileira será a única fonte dos segmentos estruturais pelos quais terá responsabilidade de produzir, com compartilhamento dos direitos de propriedade intelectual do desenvolvimento conjunto. Uma linha completa de montagem final será estabelecida, nesse caso, no País, estando a Saab comprometida com o Brasil ter autonomia para futuras modificações e modernizações, inncluindo os códigos-fonte.
A respeito de compensações (offsets), foi afirmado que estas excedem 175% do valor a ser contratado. Projeta-se que exportações da aeronave e de segmentos estruturais poderão gerar um balanço positivo de pagamentos durante o programa.
Desenvolvimento garantido?
As estimativas da empresa são de que, nos próximos 10 anos, sejam fornecidos ao mercado de exportação mais de 300 caças Gripen, o que representa 10% do mercado acessível. Espera-se também lançar o Sea Gripen com operadores de aviação naval embarcada.
Para que essas estimativas se concretizem, a empresa apresenta como dados positivos frente ao mercado a compra conjunta do Gripen NG pela Suécia e Suíça, e a sua repercussão agindo como fator de credibilidade. A Suécia comprometeu-se com um conttrato de desenvolvimento (no valor de 7,5 bilhões de dólares) e de aquisição de 60 caças, enquanto a Suíça está aprovando a aquisição de 22 unidades em suas instâncias políticas, após o Poder Executivo ter selecionado o jato sueco. Nesse contexto, segundo a empresa, este seria o momento certo para o Brasil se juntar a esse “time” formado por Suécia e Suíça, participando do desenvolvimento da aeronave num programa “totalmente garantido e financiado”.
Vale relembrar aos leitores que acompanham o Poder Aéreo que a venda à Suíça ainda precisa passar, em meados deste ano, por mais alguns trâmites políticos, especialmente no Conselho Nacional d0 país (Câmara), ligados à aprovação dos fundos para a aquisição, após esta ter sido aprovada no Conselho dos Estados (Senado). Conforme as decisões do Conselho Nacional, existe a possibilidade da criação de um fundo para financiar a compra Suíça precisar passar por um referendo popular, caso a oposição local à compra do caça consiga apoio suficiente para lançar esse plebiscito.
Também vale lembrar que a aquisição dessa nova geração do caça, pela Suécia, também pode ser paralisada caso não se concretize a venda à Suíça ou a outro país. Porém, é fato que até o momento ambas as partes, Suécia e Suíça, têm caminhado cada vez mais rumo à viabilização da compra da aeronave pelas suas forças aéreas, o que totalizará 82 aeronaves, apesar dos setores internos (minorias parlamentares, que no entanto fazem bastante barulho) que se opõem à aquisição de novos caças.
IMAGENS via Saab
Fonte: Poder Aereo
Cronograma de entregas e de pagamentos apresentado em Brasília, na semana passada, informa que o financiamento do Gripen para o Brasil só começaria a ser pago pelo País após a entrega do último caça, com as parcelas se estendendo pelos 15 anos seguintes
-
Na semana passada, em Brasília, diretores da empresa sueca Saab em visita ao Brasil fizeram uma apresentação sobre sua proposta para o programa F-X2 da FAB, na qual a nova geração do caça Gripen (NG, também chamado de Gripen E/F) concorre com propostas da Boeing (Super Hornet) e Dassault (Rafale).
O Poder Aéreo teve acesso aos pontos principais da apresentação da Saab feita pelo seu vice-presidente para programas internacionais do Gripen, Eddy de la Motte, na qual foram destacados os recentes acordos de desenvolvimento entre a Suécia e a Suíça e, especialmente, alguns detalhes do que está sendo oferecido ao Brasil caso o País escolha o caça sueco e entre para esse grupo de operadores da nova versão. Um desses pontos destacados é o cronograma de entregas e de pagamentos.
Logo abaixo, está um gráfico com o cronograma apresentado em Brasília no último dia 6 de março. Evidentemente, as datas específicas não são apresentadas, mesmo porque não há qualquer decisão tomada em relação ao programa F-X2 para que se possa especificar os anos. Porém, o que mais se destaca é o cronograma dos pagamentos do financiamento da proposta: o primeiro pagamento seria feito apenas após a entrega do último dos 36 caças encomendados, e se estenderia ao longo dos 15 anos seguintes.
Trata-se de um cronograma de 22 anos no total. Os 36 caças seriam entregues entre o 1º ano e o 7º ano, e os pagamentos se dariam entre o 8º ano e 0 22º ano. O gráfico também mostra que o grosso das entregas se daria entre os anos três e quatro do contrato. Até o segundo ano, pelo gráfico, seriam entregues 8 caças, que já somariam 20 no ano seguinte e mais de 30 no quarto ano. A Saab também ressaltou que o preço para a compra dos caças seria fixo.
Participação industrial
Foi ressaltado que até 40% do desenvolvimento e até 80% da produção de aeroestruturas do caça seriam feitos no Brasil, caso o Gripen seja escolhido no programa F-X2. Além disso, a indústria brasileira será a única fonte dos segmentos estruturais pelos quais terá responsabilidade de produzir, com compartilhamento dos direitos de propriedade intelectual do desenvolvimento conjunto. Uma linha completa de montagem final será estabelecida, nesse caso, no País, estando a Saab comprometida com o Brasil ter autonomia para futuras modificações e modernizações, inncluindo os códigos-fonte.
A respeito de compensações (offsets), foi afirmado que estas excedem 175% do valor a ser contratado. Projeta-se que exportações da aeronave e de segmentos estruturais poderão gerar um balanço positivo de pagamentos durante o programa.
Desenvolvimento garantido?
As estimativas da empresa são de que, nos próximos 10 anos, sejam fornecidos ao mercado de exportação mais de 300 caças Gripen, o que representa 10% do mercado acessível. Espera-se também lançar o Sea Gripen com operadores de aviação naval embarcada.
Para que essas estimativas se concretizem, a empresa apresenta como dados positivos frente ao mercado a compra conjunta do Gripen NG pela Suécia e Suíça, e a sua repercussão agindo como fator de credibilidade. A Suécia comprometeu-se com um conttrato de desenvolvimento (no valor de 7,5 bilhões de dólares) e de aquisição de 60 caças, enquanto a Suíça está aprovando a aquisição de 22 unidades em suas instâncias políticas, após o Poder Executivo ter selecionado o jato sueco. Nesse contexto, segundo a empresa, este seria o momento certo para o Brasil se juntar a esse “time” formado por Suécia e Suíça, participando do desenvolvimento da aeronave num programa “totalmente garantido e financiado”.
Vale relembrar aos leitores que acompanham o Poder Aéreo que a venda à Suíça ainda precisa passar, em meados deste ano, por mais alguns trâmites políticos, especialmente no Conselho Nacional d0 país (Câmara), ligados à aprovação dos fundos para a aquisição, após esta ter sido aprovada no Conselho dos Estados (Senado). Conforme as decisões do Conselho Nacional, existe a possibilidade da criação de um fundo para financiar a compra Suíça precisar passar por um referendo popular, caso a oposição local à compra do caça consiga apoio suficiente para lançar esse plebiscito.
Também vale lembrar que a aquisição dessa nova geração do caça, pela Suécia, também pode ser paralisada caso não se concretize a venda à Suíça ou a outro país. Porém, é fato que até o momento ambas as partes, Suécia e Suíça, têm caminhado cada vez mais rumo à viabilização da compra da aeronave pelas suas forças aéreas, o que totalizará 82 aeronaves, apesar dos setores internos (minorias parlamentares, que no entanto fazem bastante barulho) que se opõem à aquisição de novos caças.
IMAGENS via Saab
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A verdade é que nessa etapa do campeonato a SaaB está vindo com tudo, deixa os EuA enrolarem pra assinar a compra do ST que vai acabar dando, G-NG.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O que aliás é um dos objetivos do FX-2 , condições de pagamento facilitadas , além de transferência de tecnologia e preço . É o Gripen crescendo na reta final para fazer sombra ao favorito Super Hornet , já que o Rafale , que já não era do agrado da FAB , parece também ter abandonado a preferência do Governo .NettoBR escreveu:Promoção por tempo limitado!!
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- talharim
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A Dassault pode ter um premio de consolaçao com umas 12 unidades para a MB .
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
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- Bourne
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Parece o pessoal querendo me vender financiamento de carro e imóvel. E matéria o folder que acompanha o material de propaganda dizendo como o produto é fantástico e condições inigualáveis.NettoBR escreveu:Promoção por tempo limitado!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Bourne escreveu:Parece o pessoal querendo me vender financiamento de carro e imóvel. E matéria o folder que acompanha o material de propaganda dizendo como o produto é fantástico e condições inigualáveis.NettoBR escreveu:Promoção por tempo limitado!!
Pois é... compre agora e empurre para o próximo Presidente!!
(até parece que na realidade é assim que a coisa funciona)
Só tem bonzinho!
[]s
CB_Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acho melhor a FAB desistir da compra, e esperar alguma das empresas sortear no Facebook, 20 ou 30 caças que saíram da linha de produção sem a película do canopy, o que impossibilita a venda.
Um abraço e t+
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Bourne escreveu:Parece o pessoal querendo me vender financiamento de carro e imóvel. E matéria o folder que acompanha o material de propaganda dizendo como o produto é fantástico e condições inigualáveis.NettoBR escreveu:Promoção por tempo limitado!!
Mas é isso mesmo.
Segundo nosso MD Amorim, não temos condições financeiras por causa "marolinha" e dos investimentos do PAC(Estádios)....
Um financiamento de longo prazo e com carência tem o custo do carregamento, mas é exatamente como comprar uma casa em 20/30 anos, "cabe no orçamento do meu bolso". Ou vamos esperar 20/30 anos até ter condições de comprar a casa(caça) com um prazo de carência e amortização menores?
É aquela história, vamos pagar "só R$500 mensais por 30 anos por um Apto que vale 200.000 à vista, que no final o desembolso será o dobro, ou mais". Mas.... teremos a casa!
[]'s
- Bourne
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Isso é propaganda para leigo e grande público. Compra caça (incluindo o pacote em geral) como se fosse a mesma coisa que comprar carro novo. Não é assim. É um engenharia financeira muito mais complexa e técnica. Incluindo uma gama de produtos financeiros, opções e operações. Como é uma compra/venda de grande vulto.
Uma compra desse tamanho não se paga a vista e é incumbência do vendedor oferecer as melhores condições. No caso de caças incluindo o subsidio descarado do governo e instituições financeiras públicas e privadas. Pode ter certeza que os franceses e norte-americanos oferecem condições tão boas ou melhores. O prazo de uma, duas e até três décadas é dado. É como é subsidiado o custo financeiro é mínimo. Isso é um pressuposto para conseguir emplacar o negócio.
A matéria é uma propaganda descarada da SAAB. No mínimo desnecessária. Põe uma coisa normal e esperado como se fosse de outros mundo.
Uma compra desse tamanho não se paga a vista e é incumbência do vendedor oferecer as melhores condições. No caso de caças incluindo o subsidio descarado do governo e instituições financeiras públicas e privadas. Pode ter certeza que os franceses e norte-americanos oferecem condições tão boas ou melhores. O prazo de uma, duas e até três décadas é dado. É como é subsidiado o custo financeiro é mínimo. Isso é um pressuposto para conseguir emplacar o negócio.
A matéria é uma propaganda descarada da SAAB. No mínimo desnecessária. Põe uma coisa normal e esperado como se fosse de outros mundo.
- NovaTO
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Bourne escreveu:Isso é propaganda para leigo e grande público. Compra caça (incluindo o pacote em geral) como se fosse a mesma coisa que comprar carro novo. Não é assim. É um engenharia financeira muito mais complexa e técnica. Incluindo uma gama de produtos financeiros, opções e operações. Como é uma compra/venda de grande vulto.
Uma compra desse tamanho não se paga a vista e é incumbência do vendedor oferecer as melhores condições. No caso de caças incluindo o subsidio descarado do governo e instituições financeiras públicas e privadas. Pode ter certeza que os franceses e norte-americanos oferecem condições tão boas ou melhores. O prazo de uma, duas e até três décadas é dado. É como é subsidiado o custo financeiro é mínimo. Isso é um pressuposto para conseguir emplacar o negócio.
A matéria é uma propaganda descarada da SAAB. No mínimo desnecessária. Põe uma coisa normal e esperado como se fosse de outros mundo.
Caro Bourne,
Se a Boeing e a Dassault são capazes de fazer melhor (oferecer melhores condições de prazo, carência e taxas) ótimo, fantástico. E mais, publiquem uma nota dizendo que igualam e até superam as condições que os Suecos ofereceram. Agora se o GF fechar com outro fornecedor em condições piores que as da SAAB, que justifique bem.
[]'s