Programa de mísseis da MB

[FCarvalho]

Tenho minhas duvidas se o RBS 15 se cria por aqui.
Ainda mais se o Mansup é o AV-MT forem pra frente mesmo.
A ver.

Abs

[vplemes]

Posso me arrepender do que vou dizer mas me parece que a MIRJ já gastou tanto tempo e dinheiro nesse treco que o chamado point of no return já foi alcançado e ultrapassado; agora é fazer quantos der, testar, botar o que sobrou em uso operacional e rezar para ter verba e poder desenvolver o que falta, e não é pouco, tipo "cold" VL, manobrabilidade terminal, furtividade, turbina (VT?) em lugar do foguete, eletrônica avançada incluindo responsividade física/eletrônica a ECM/ECCM & quetales. Vai que de repente dá e o limão vira mesmo limonada...

Com a verba que a MB tem pra gastar? Acho mais fácil esse limão apodrecer no pé. Gastaram décadas para copiar um míssil da década de oitenta, que deve acabar custando tanto quanto um MM-40 blok 3 (escala, sempre essa vilã!). Acho que as prioridades (e dinheiro) da MB serão outras. Para mim esse míssil vai ter o mesmo destino do piranha. A MB vai tentar vender pra alguém e ver se assim consegue baixar custos e preço. Se consiguir, beleza! Viabiliza a produção. Senão, sempre tem RBS ou harpoon de prateleira.

[GIL]

E sempre seremos totalmente dependente de terceiros.

[FCarvalho]

Se a proposta italiana da CCT vencer o processo licitatório, é muito provável que a MB consiga dispor de uma demanda para 64 mísseis a partir da entrega dos navios.
Não sei se há, ou haverá verba para isso, mas tenho quase certeza que os italianos estão oferecendo o navio com conteúdo nacional baseado em todos os projetos atuais da MB.
O Mansup é um deles.

abs.

[gabriel219]

Não consigo acreditar como conseguem comemorar um desenvolvimento de um míssil da década de 70, em pleno 2018 e ainda querer 64 encomendas de um treco desse!

Nem me venham com papo de "ser independente de parceiros". Isso é conversa pra boi dormir, pois bastava apenas terem desenvolvido uma cabeça-de-guerra guiada por radar ativo e colocar no MTC-X, que tem bem mais que 300 km de alcance, como eu havia previsto - e confirmado por um General responsável pelo programa -, muito melhor que esse Exocet MkI.

Essa porcaria deveria ser limitada somente á um lote pra consolidar o aprendizado e pronto, nada mais que isso. Isso é um míssil com motor foguete, subsônico, sem nenhuma capacidade de manobra ou redução da emissão de fumaça, com 70 km de alcance e querem mais 64 disso, em pleno 2018?

Só pode ser piada!

Seja nacionalista, mas não seja idiota.

[gusmano]

Bastava terem comprado de prateleira e pronto, Só seguir o manual e manter em estoque.....#sqn

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[Túlio]

Não consigo acreditar como conseguem comemorar um desenvolvimento de um míssil da década de 70, em pleno 2018 e ainda querer 64 encomendas de um treco desse!

Nem me venham com papo de "ser independente de parceiros". Isso é conversa pra boi dormir, pois bastava apenas terem desenvolvido uma cabeça-de-guerra guiada por radar ativo e colocar no MTC-X, que tem bem mais que 300 km de alcance, como eu havia previsto - e confirmado por um General responsável pelo programa -, muito melhor que esse Exocet MkI.

Essa porcaria deveria ser limitada somente á um lote pra consolidar o aprendizado e pronto, nada mais que isso. Isso é um míssil com motor foguete, subsônico, sem nenhuma capacidade de manobra ou redução da emissão de fumaça, com 70 km de alcance e querem mais 64 disso, em pleno 2018?

Só pode ser piada!

Seja nacionalista, mas não seja idiota.

Não sei se tens razão, Gabriel véio: míssil é MUNIÇÃO, e quem pode se torna independente nisso, pois se há uma verdade é que "começou a guerra, começou o embargo". Diferente de 5,56 e 7,62, comprar míssil em loja ou no mercado negro é meio que IMPOSSÍVEL! Exatamente pelas razões que elencaste me pareceu mau negócio este Programa mas, como falei, já passamos do point of no return, agora é fazer o óbvio: como toda caminhada começa com os primeiros passos, temos que dar os demais e botar o que falta, e de que já falei acima.

Exceto, claro, se alguém licencia um MAN do tipo HI-END (tipo o último Gabriel versão 5) com todas as black boxes abertas: aí sim, joga o MANSUP no lixo e investe o necessário para dominarmos o ciclo completo de desenvolvimento/produção/aperfeiçoamento/substituição. O que não se pode é depender de terceiros para ter munições, pois elas têm em comum o péssimo costume de ACABAR...

[gabriel219]

Não sei se tens razão, Gabriel véio: míssil é MUNIÇÃO, e quem pode se torna independente nisso, pois se há uma verdade é que "começou a guerra, começou o embargo". Diferente de 5,56 e 7,62, comprar míssil em loja ou no mercado negro é meio que IMPOSSÍVEL! Exatamente pelas razões que elencaste me pareceu mau negócio este Programa mas, como falei, já passamos do point of no return, agora é fazer o óbvio: como toda caminhada começa com os primeiros passos, temos que dar os demais e botar o que falta, e de que já falei acima.

Exceto, claro, se alguém licencia um MAN do tipo HI-END (tipo o último Gabriel versão 5) com todas as black boxes abertas: aí sim, joga o MANSUP no lixo e investe o necessário para dominarmos o ciclo completo de desenvolvimento/produção/aperfeiçoamento/substituição. O que não se pode é depender de terceiros para ter munições, pois elas têm em comum o péssimo costume de ACABAR...

Não me entendesse, bicho véio. Ao invés de sermos independentes, a MB gastando grana em conjunto com o EB no MTC-X, aproveitando o Design dele que assemelhava-se ao Harpoon, gastando somente na cabeça de guerra dele, teríamos um MAN muito, mas MUITO mais capaz que esse "foguete guiado" dos anos 70.

Pouparíamos tempo e, de quebra, teríamos um MAN com alcance muito grande e competitivo, no mercado internacional, além de servir como míssil de cruzeiro.

Nem precisa ser "eu", mas sim pegar o antigo design do MTC (aletas em X), programa-lo para viajar em Sea-Skimming, realizar manobras na fase terminal e cabeça-de-guerra guiada.

Capaz ter saído mais barato que o MANSUP e MUITO melhor que 64 MANSUP.

Bastava terem comprado de prateleira e pronto, Só seguir o manual e manter em estoque.....#sqn

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Não tem nada a ver com isso, bastava a MB ter entrado junto com o EB no projeto do MTC. Haveriam mais recursos e as modificações para transforma-lo em MAN seriam mínimos, e ainda sim infinitamente mais capaz que o MANSUP, em tudo!

[Marcelo Ponciano]

Ambos oa projetos envolvem a IACIT e a Avibras.
Se pegarmos as dimensões do MANSUP e do AVMT/MTC veremos que são quase idênticas. Sabemos também, por fotos oficiais divulgadas, que existem pelo menos dois designs do AVMT/MCT: um com asas retráteis (com pintura laranjada) e outro com essas asas menores fixas tipo exocet/mansup (com pintura toda branca).

Eu sinceramente acredito MUITO na inteligência dos engenheiros e cientistas brasileiros, apesar dos sucessivos cortes orçamentários que a defesa sofre.

Assim, podem me chamar de sonhador conspiracionista, mas penso eu que a versão naval do AVMT/MTC já esteja em pleno vapor e que aquilo que chamamos de MANSUP que foi lançado recentemente já esteja sendo encarado pela MB e pelos técnicos das empresas como um balão de ensaio para o que vem a seguir, princialmente para testar os sensores do MANSUP.

Observem que as limitações do MANSUP (em termos de deslocamento/propulsão e capacidade de manobra) são supridas em parte pela tecnologia em desenvolvimento do AVMT/MTC.

Porem, salvo engano, o AVMT/MTC não tem algo que o MANSUP tem: os sensores de acompanhamento do alvo móvel. Até onde eu sei o AVMT/MTC não possui capacidade para acompanhar alvos móveis, mas possui capacidade de manobrar uma trajetória previamente definida para atingir um alvo fixo.

Ora, ambos possuem as mesmas dimensões e envolvem as mesmas empresas. Isso não pode ser mera coincidência. Eu não estranharia nada se em poucos anos a AVIBRAS aparecesse com o AVMT/MTC naval com a cabeça do MANSUP feito pela IACIT.

Eu sei que soa muito otimista. Mas não perco a fé nesse meu país e nos seus cérebros.

[FCarvalho]

A Avibras não vai parar o desenvolvimento do AV MT no Astros 2020. A empresa trabalha com pouco ou nenhum merchandesing.
O resto o Marcelo já falou aí acima.
Pará bom entendedor meia palavra basta.

Abs

[FCarvalho]

Gabriel, não há de público qualquer fato ou decisão da MB que tenha definido demanda para o Mansup.
As 64 unidades que citei são apenas uma referência do que seria, em teoria, o necessário para dispor às 4 CCT, tendo em vista sua capacidade de transporte e operação deste tipo de mísseis.
Todos os quatro projetos da short list podem levar até 16 mísseis anti navio entre lançadores e remunição.
Se a MB vai querer comprar toda essa quantidade é outra coisa.
Pelo atual padrão, cada navio leva apenas 4, talvez 8 unidades os que estão no Líbano. E é só.
Então, não dá pra esperar muita coisa nesse primeiro momento.
Enfim, vamos devagar e sempre como manda o figurino da defesa por aqui.
Melhor do que nada, ou continuar um mero consumidor de importados.

Abs

[gabriel219]

Gabriel, não há de público qualquer fato ou decisão da MB que tenha definido demanda para o Mansup.
As 64 unidades que citei são apenas uma referência do que seria, em teoria, o necessário para dispor às 4 CCT, tendo em vista sua capacidade de transporte e operação deste tipo de mísseis.
Todos os quatro projetos da short list podem levar até 16 mísseis anti navio entre lançadores e remunição.
Se a MB vai querer comprar toda essa quantidade é outra coisa.
Pelo atual padrão, cada navio leva apenas 4, talvez 8 unidades os que estão no Líbano. E é só.
Então, não dá pra esperar muita coisa nesse primeiro momento.
Enfim, vamos devagar e sempre como manda o figurino da defesa por aqui.
Melhor do que nada, ou continuar um mero consumidor de importados.

Abs

Não disse que a MB vai comprar mais 64, disse que seria burrice cogitar isso e deixar o MTC somente pro EB, ao invés de usar a grana pra botar um radar ativo nele, que pode ser o mesmo do Mansup.

O MANSUP já começou errado, pois se quer deveria ter existido e sim um programa em conjunto com o EB.

[FCarvalho]

Mas fato é que ele existe. E temos que tocar o barco.
O resto o Marcelo já deu a lógica do processo no post acima.

Abs

[Marcelo Ponciano]

Quando eu digitei estava no celular. Seguem as imagens que motivaram minha desconfiança (ambas extraídas do site da AVIBRAS):


Versão 1 do AVMTC


Versão 2 do AVMTC

E uma correção, eu falei IACIT, mas é SIATT o nome da empresa que desenvolve os sensores.

Agora é só comparar com o MANSUP (Foto da trilogia)



Não sei onde tem os dados de tamanho do MANSUP, mas sabemos que é o mesmo do Exocet por exgiência da MB. Segundo a wikipedia o Exocet possui as seguintes características:

Características
Versão: MM40 block I
Alcance (km): 70
Velocidade (km/h): 1.100
Tipo de ogiva: Alto Explosivo
Peso da ogiva (kg): 165
Peso total (kg): 855
Comprimento (metros): 5,8
Diâmetro (metros): 0,35
Sistema guiamento: Inercial e radar ativo na fase final
https://pt.wikipedia.org/wiki/MBDA_Exocet

Já o AVMTC possui as seguintes características (tirado do blog da trilogia):



Observem a semelhança em termos de ogiva, peso, e tamanho. Só não temos o diametro do AV<TC para comparar, mas já li em algum lugar que o diâmetro máximo do Astros 2020 seria por volta dos 300 mm (o diâmetro do Exocet é 350 mm).

Enfim, tudo bastante semelhante.

Outra coisa, ja ouvi dizer que as asas mais curtas da versão 2 do AVMTC acima seriam mais adequadas para sea skiming, mas disso eu não tenho fontes também

[gabriel219]

O diâmetro do MTC é de 450 mm.