ascensão das tensões na Europa

[avc1]

lembrando que um Mirage 2000 grego já derrubou um F-16 turco....

um dos milhares de vídeos...O Mirage 2000 grego da uma coça no F-16 Turco..

https://www.youtube.com/watch?v=7hLsWKrEAhM

[P44]

Macedónia tenta travar com violência onda de ilegais vindos da Grécia

por Ana Meireles Hoje



Atenas está a usar um ferry para levar milhares de imigrantes das ilhas para o continente. Bulgária tem tropas preparadas para reforçar a segurança da sua fronteira com a Grécia

No início de agosto, Alexis Tsipras afirmou que os barcos de imigrantes que chegam todos os dias à costa da Grécia desencadearam uma "crise humana dentro da crise económica". Motivo que levou o primeiro-ministro grego a pedir ajuda à União Europeia pois "o fluxo de imigração está para além do que as infraestruturas do nosso Estado podem aguentar". Segundo a Frontex, o número de imigrantes ilegais que chegaram às fronteiras da UE em julho triplicou em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo os 107 500. Cerca de 50 mil escolheram a Grécia como porta de entrada para outras nações europeias.

A Antiga República Jugoslava da Macedónia (FYROM) é um dos países que faz fronteira com a Grécia, tornando-se assim um ponto de passagem para um número cada vez maior de ilegais. Ontem, a polícia macedónia disparou gás lacrimogéneo, balas de borracha e usou tasers para afastar os imigrantes da sua fronteira com a Grécia, acabando por ferir dez pessoas, no meio de um cenário de caos.

Este episódio de violência surge um dia depois de a Macedónia ter decretado o estado de emergência na fronteira, de forma a tentar travar o fluxo diário de quase dois mil imigrantes - na sua maioria sírios, afegãos e iraquianos - que tentam ir para o norte da Europa. "Temos de proteger a fronteira e permitir a entrada apenas a um número de imigrantes aos quais podemos oferecer um tratamento adequado e humano", justificou Ivo Kotevski, porta-voz do Ministério do Interior macedónio. Horas mais tarde, o governo anunciou que iriam permitir a entrada de um número limitado de imigrantes "de categorias vulneráveis", não especificando o teor destas categorias.

Mais de três mil imigrantes estão retidos nas proximidades da cidade grega de Eidomeni, depois de a Macedónia ter declarado o estado de emergência e enviado tropas para ajudar a conter o fluxo migratório dos que tentam atravessar a fronteira para o lado macedónio.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... 08&page=-1

[P44]

HOJE às 18:56

Emigração: Hungria também quer enviar exército para a fronteira

O partido no poder na Hungria anunciou hoje a intenção de enviar tropas para a fronteira com a Sérvia para travar o afluxo de migrantes, horas depois de anunciar um reforço de mais de 2.000 polícias na zona fronteiriça.

O governo quer "possibilitar o recurso ao exército em tarefas relacionadas com a defesa da fronteira e com a migração", disse o deputado e vice-presidente da comissão parlamentar de Segurança Nacional, Szilard Nemeth, do partido Fidesz, no poder.

O plano deverá ser votado em sessão extraordinária do parlamento na próxima semana, precisou, citado pela agência France Presse.

O anúncio surgiu horas depois de o comandante da polícia da Hungria, Karoly Papp, ter anunciado o envio de 2.106 polícias adicionais para a fronteira a partir de 05 de setembro.

A crise migratória na Hungria, que já em julho tinha levado o governo a lançar a construção de uma vedação na fronteira, escalou hoje de manhã com a polícia a disparar granadas de gás lacrimogéneo sobre migrantes junto do principal centro de registo, em Roszke.

Segundo um porta-voz, a ação policial visou dispersar cerca de 200 migrantes que recusaram fornecer as suas impressões digitais.

Um outro porta-voz disse que os migrantes tentaram sair do centro de registo depois de saberem que a Alemanha decidiu facilitar a concessão de asilo aos refugiados da guerra na Síria.

Dados oficiais de hoje indicam que um número recorde de 2.533 pessoas, 555 delas crianças, atravessou a fronteira serbo-húngara só na terça-feira.

Desde o início do ano, segundo números oficiais, mais de 120.000 migrantes entraram na Hungria, membro da União Europeia e do espaço de livre circulação Schengen, a maior parte dos quais seguiu viagem para outros países da UE.

Milhares dos migrantes que chegam todos os dias às costas da Grécia e da Itália pretendem seguir viagem para o norte da Europa, criando uma enorme pressão nas fronteiras de países como a Macedónia, a Sérvia e a Hungria.

Diário Digital com Lusa

[FCarvalho]

É bem típico europeu. Querer resolver problemas com gente sem passaporte europeu nas suas fronteiras com gente sem um mínimo de preparo para lidar com isso.

abs.

[cabeça de martelo]

Desculpa? Se algo do género acontece-se no Brasil quem é que pensas que o governo iria mandar? Estamos a falar de milhares de refugiados a chegar todos os dias.

[joaolx]

É bem típico europeu.

Supera-nos e depois então poderás falar...O problema é um pouco mais complexo do que as pessoas pensam...

[FCarvalho]

Desculpa? Se algo do género acontece-se no Brasil quem é que pensas que o governo iria mandar? Estamos a falar de milhares de refugiados a chegar todos os dias.

Cabeça, a questão aqui não é nem tanto de quem se irá mandar, mas a fórmula do envio. Mandar soldados cuidar de um problema humanitário, ao menos em minha opinião, não é das soluções mais cabíveis. Na verdade o que se vê claramente é que estas tropas estão nas fronteiras mais com o intuito de repressão/coerção do que que propriamente de solução. Afinal, parece óbvio que ninguém na Europa está satisfeito em receber os milhares de imigrantes que todos os dias forçam suas portas em busca de alento para suas vidas.

Não vejo, ao menos daqui, o que se está fazendo além disso. Ao menos nos países do leste, por onde uma nova onde de migração avança quase que sem controle. Na verdade, estes paises sequer tem condições de receber tal fluxo populacional, e menos ainda de dar conta de mantê-los, a fim de que prossigam sua jornada. Isso para não falar do desastre diário no mar mediterrâneo que se observa, e para o qual, até onde se divulgou na mídia, a única solução prevista e indicada pelos governos europeus seria enviar navios de guerra e aviões para "afudar os barcos na costa Líbia."

Será que a única solução que a Europa pode, ou quer dar, para o problema do afluxo de refugiados é simplesmente impedir-lhes tanto quanto possível o acesso à Europa, a qualquer custo?

Pois ora veja-se. Não é a primeira vez que vocês aí no velho continente lidam com este tipo de situação. Pelo contrário. Existem exemplos diversos desde o sec XIX, para ficar em tempos mais recentes, quando os próprios europeus eram o imigrantes em terras americanas, ao desembarcar por aqui ao milhares, fugindo das intermináveis guerras entre si. E nem por isso alguém no Brasil, ou em outras paragens, mandaram tropas receber os recém chegados. Pelo contrário.

Mas em fim. Vocês tem-se na verdade um problema que não é, e não será, resolvido por militares. Ou apenas por eles. Outras instituições de Estado tem a responsabilidade e o compromisso de participar das soluções. Do contrário, vai ficar parecendo isso que vemos na tv todos os dias: de um lado, gente querendo entrar a qualquer custo, e de outro, gente querendo impedí-los de qualquer maneira. E aí temos esse jogo de empurra no qual ninguém quer assumir o ônus de não estar sendo humanitário. Logo onde...

abs.

[FCarvalho]

É bem típico europeu.

Supera-nos e depois então poderás falar...O problema é um pouco mais complexo do que as pessoas pensam...

João, segue resposta ao Cabeça de Martelo.

Em adendo, problemas humanitários sempre foram mais complexos do que as pessoas pensam. Principalmente quando ele nos bate à porta.

ps: o Brasil nos últimos anos está a receber um refluxo de Haitianos quase que sem controle. Todos os dias. E não são poucos, acredite-me. Da mesma forma, nossas fronteiras são diariamente acossadas por levas de imigrantes não só dos paises vizinhos, como de outras origens, e dos quais só temos conhecimento quando de alguma reportagem na tv. E nem por isso mandamos o exército fechar as fronteiras, ou montar cercas, ou impedir o fluxo degenerado de pessoas. E tirando as óbvias diferenças entre as nossas fronteiras e as de vocês aí, fica claro que as medidas que estão sendo hora tomadas não passam nem de longe por simples envio e tropas e repressão. Há de se fazer mais. É possível, e viável fazer-se mais. Mas a Europa e os europeus querem fazê-lo?

abs

abs.

[cabeça de martelo]

FCarvalho, ao contrário do Brasil e dos EUA que podiam regular de uma forma muito simples a emigração vinda da Europa através do controlo rigoroso dos navios que entravam no país, no caso da UE esse controlo é quase impossível dado o volume de emigrantes que chegam a pé às fronteiras. As autoridade fecham uma parte da fronteira eles vão para outra parte, as autoridades fecham um país eles vão para outro país. O pior da situação é saber que estamos a falar de pessoas que vêm do mundo muçulmano e que EXIGEM ser tratados de uma forma. Por exemplo houve casos de emigrantes a recusarem a comida que estava a ser distribuídas pela Policia que vinha da Cruz Vermelha (só porque tinha uma cruz), ou então dos vários casos de membros do EI que também têm entrado na Europa assim (documentados).

Para além disso há que distinguir o número e volume de emigrantes a tentarem entrar na UE dos que tentam entrar no Brasil, o tamanho do país/bloco económico, o facto da UE passar a sua pior fase a todos os níveis (retorno de uma Guerra Fria entre Ocidente e Rússia, crise financeira, crise bancária, crise de estratégia, etc).

Portugal recebeu 1 milhão de pessoas em 75 em poucos meses, num dos maiores êxodos do século XX, mas eram Portugueses a fugirem para Portugal (brancos, negros, mestiços, etc).

[cabeça de martelo]

http://lifestyle.sapo.pt/familia/notici ... refugiados

[J.Ricardo]

Desculpa? Se algo do género acontece-se no Brasil quem é que pensas que o governo iria mandar? Estamos a falar de milhares de refugiados a chegar todos os dias.

Cabeça isso acontece no Brasil todos os dias, é só ver a legião de haitianos, bolivianos, sudanezes, etc que vem para o Brasil, são todos recebidos, a maioria recebe autorização para trabalhar e recebem ajuda de várias instituições em especial da CARITAS.

[zela]

Desculpa? Se algo do género acontece-se no Brasil quem é que pensas que o governo iria mandar? Estamos a falar de milhares de refugiados a chegar todos os dias.

Cabeça isso acontece no Brasil todos os dias, é só ver a legião de haitianos, bolivianos, sudanezes, etc que vem para o Brasil, são todos recebidos, a maioria recebe autorização para trabalhar e recebem ajuda de várias instituições em especial da CARITAS.

Quantos entram no Brasil?? Olhe o tamanho do Brasil e compare-o com qualquer país da Europa...além do quê, como disse o cabeça, são muçulmanos em sua maioria, e têm certas idiossincrasias em seus comportamentos.
E pra finalizar, essas cenas de milhares de imigrantes tentando passar pelo controle policial e militar nas fronteiras nunca existiria por aqui, porque aqui não tem controle nenhum nas fronteiras, passa quem quiser quando bem entender.
E para se familiarizar com a situação dos haitianos no Brasil:

Desempregados, haitianos trocam Cascavel pelo Chile

O Chile passou a ser o novo alvo dos imigrantes que vão em busca de salários melhores e sobrevivência...


O violento terremoto que atingiu o Haiti em janeiro de 2010 resultou em uma verdadeira diáspora e milhares de pessoas espalharam por diferentes países, principalmente latino-americanos. O Brasil abriu as portas para os caribenhos que encontraram aqui uma espécie de eldorado para reiniciar suas vidas. Cascavel foi uma das cidades escolhidas por eles, inicialmente na construção civil e posteriormente em frigoríficos e outras indústrias. O sonho, no entanto, tornou-se pesadelo devido a crise que afeta o país e consequentemente tem aumentado o número de desempregados. Os haitianos se transformaram em vítimas da crise brasileira.

A outrora promissora cidade já não é vista com o mesmo entusiasmo pelos haitianos que começam a trocar a cidade após uma série de demissões. O Chile passou a ser o novo alvo dos imigrantes que vão em busca de salários melhores e sobrevivência. Somente neste mês, um único frigorífico da cidade demitiu 60 haitianos. As demissões ocorrem em todos os frigoríficos da região e a preocupação só aumenta porque tem empresa que acolhia dezenas de imigrantes e agora decidiram não mais contratá-los, mesmo quando há vagas. Em Cascavel, estima-se que cerca de 500 haitianos estão desempregados.

Marcelin Geffrard, um dos líderes dos imigrantes, confirma que a decepção é grande e sugere que o governo brasileiro feche as portas para os haitianos. “Porque estão concedendo visto ainda?”, questiona. Segundo ele, cerca de 150 haitianos que estavam em Cascavel já migraram para o Chile. “Eu também estou pensando em ir”, comenta. Geffrard diz que os estrangeiros que estão deixando Cascavel se adaptaram na cidade, mas são obrigados a ir embora por causa dos desempregos. Muitos saem dizendo que pretendem ficar no máximo um ano no Chile e retornar ao Paraná.

Em média a cada duas semanas um ônibus que sai, geralmente de Curitiba, passa por Cascavel e apanha haitianos da região Oeste para levá-los ao Chile. “O Chile agora abriu as portas e o salário está melhor”, diz Geffrard, que também está desempregado.

Além do desemprego, os haitianos também reclamam dos salários baixos. Alguns estariam realizando o mesmo serviço dos brasileiros, mas recebendo salários menores. Segundo Geffrard, quando os trabalhadores reivindicam melhores salários são respondidos com demissões.

Futuro

O presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos), reverendo Luiz Carlos Gabas, acompanha a situação dos imigrantes e diz que a preocupação é grande com o futuro dos imigrantes. Não há números oficiais, mas estima-se que atualmente residem em Cascavel aproximadamente 3 mil haitianos. Alguns já começam a passar dificuldades financeiras devido ao desemprego. “O que fazer com essa gente é a pergunta que eu me faço”, diz o reverendo.

Para Gabas, a Prefeitura de Cascavel também deveria se preocupar e buscar uma solução. Muitos haitianos têm buscado ajuda em igrejas evangélicas que realizam trabalhos sociais na cidade. “É hora das autoridades pensarem um pouco neles”, observa Gabas.

Gabas lembra que na hora de enxugar seus quadros de trabalhadores, os haitianos são os primeiros da lista dos frigoríficos, um dos ramos econômicos que mais emprega os estrangeiros. “Como é que vamos ampará-los? A preocupação é grande”, diz o religioso.

Apesar da crise, muitos haitianos ainda sonham em deixar o país devastado pelo abalo sísmico e tentar vida nova no Brasil. De acordo com Geffrard, ele e outros imigrantes até têm alertado sobre a situação econômica brasileira e a falta de emprego no país, mas mesmo assim eles mantêm a decisão de aportar em terras brasileiras.
FONTE: http://cgn.uol.com.br/noticia/147603/de ... pelo-chile

Brasil já não é visto mais como o paraíso pra eles; e o pior, com crise financeira, parte ignorante da população começa a culpá-los por "tomar os empregos", e ações xenofóbicas já estão aumentando; vide São Paulo.

[cabeça de martelo]

Mais de 300.000 migrantes atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro

Mais de 300.000 migrantes atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2.500 pessoas morreram no mar quando tentavam alcançar a Europa, anunciou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"O número de refugiados e migrantes que atravessaram o Mediterrâneo este ano já ultrapassou os 300.000, cerca de 200.000 chegaram à Grécia e 110.000 a Itália", contra cerca de 219.000 em 2014, disse uma porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming, num encontro com a imprensa.
Fleming acrescentou que cerca de 2.500 migrantes morreram durante a travessia, precisando que o número não inclui os mortos e desaparecidos ao largo da Líbia na quinta-feira no naufrágio de uma embarcação que transportava à volta de 200 pessoas.
Pelo menos 76 pessoas morreram e 198 foram resgatadas naquele naufrágio ao largo da cidade de Zouara, a cerca de 160 quilómetros a oeste da capital da Líbia, Tripoli, indicou hoje um porta-voz do Crescente Vermelho líbio.
Segundo o ACNUR, o ano passado, cerca de 3.500 migrantes e refugiados morreram ou foram dados como desaparecidos no Mediterrâneo.

Lusa/fim

[FOXTROT]

Não era o Kadafi que fazia o trabalho sujo (conter a saída)?

Cobrem dos ianques e dos franceses.

Saudações

[cabeça de martelo]

A eliminação do Kadafi é apenas uma parte do problema, o facto de termos um país como a Síria em guerra civil à anos explica o aumento colossal de estrangeiros a tentarem entrar na UE. Dos que morreram no camião na Áustria eram todos desse país.