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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Ter Mai 11, 2010 10:15 pm
por AlbertoRJ
França apoia medidas brasileiras envolvendo o Irã
(AFP) – Há 4 horas
PARIS, França — O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, afirmou nesta terça-feira que a França apoia "plenamente as providências" do presidente brasileiro, que visitará o Irã no dia 16 maio, de pedir a Teerã que aceite negociar uma troca de seu combustível nuclear.
"O presidente Lula é sincero em sua vontade de diálogo. Saúdo sua determinação em favor da paz, pelo que respeitamos e apoiamos as medidas tomadas", declarou Kouchner à AFP.
"Trabalhamos todo o tempo com os iranianos, até agora sem resultados palpáveis. Desejamos que o presidente Lula tenha mais sorte", acrescentou, destacando que Paris trabalhava "muito estreitamente" com seus "parceiros brasileiros nestas circunstâncias".
No início de maio, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad havia aprovado uma proposta brasileira de acolher em seu território uma troca de urânio destinada ao Irã.
Os países ocidentais e o Irã divergem há meses sobre a liberação de urânio altamente enriquecido do qual Teerã precisa para seu reator experimental, em troca de urânio levemente enriquecido.
No final de abril, o chefe da diplomacia brasileira, Celso Amorim, havia declarado a Teerã que seu país estava pronto a examinar uma troca em seu território. Mas o presidente Luiz Inacio Lula da Silva descartou logo a ideia, explicando que, para isso, existiam "locais mais próximos do Irã".
O presidente brasileiro visitará Teerã entre os dias 16 e 17 de maio.
O Brasil e a Turquia se opõem a novas sanções contra o Irã, exigidas pelas potências ocidentais da ONU que criticam Teerã por querer dotar-se de armamento nuclear, o que o Irã desmente.
http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... G1XvXcvQtw
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 12:17 pm
por Marino
Raízes do apoio ao Irã
12/05/2010 E.M.Pinto
O apoio brasileiro ao Irã tem fortes raízes na preservação do programa nuclear nacional, por mais estranho que possa parecer. Antes de insistir na maior necessidade de diálogo com o regime teocrático de Teerã, o Itamaraty obteve indícios para desconfiar das boas intenções de parte do Clube Atômico – formado por Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e República Popular da China. Por isso recusa-se a assinar o Protocolo Adicional ao Tratado de Não-Proliferação, que permite inspeções irrestritas e sem aviso prévio, às instalações nucleares. Os pontos principais, manifestos por diplomatas ligados ao chanceler Celso Amorim, seriam:
1. O Brasil é o único país que abriu mão constitucionalmente do uso militar da energia nuclear. Além disso, é signatário do TNP, do Tratado de Tlatelolco e do Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear entre o Brasil e a Argentina. Apesar disso, não recebe tratamento diferenciado nas inspeções. Pelo contrário. Alguns inspetores agiram de maneira invasiva em visitas à unidade de Resende;
2. Em sondagens, diplomatas de algumas nações do Clube Atômico insistiram que a posição brasileira de produzir seu próprio combustível nuclear é insensata sob o ponto de vista econômico.
3. Os mesmos países que insistem no desmonte do programa nuclear brasileiro recusam-se a acatar os termos do TNP que determinam o fim dos arsenais atômicos. Ao mesmo tempo, também não permitem que inspecionem suas instalações.
O Brasil, e isso é posição de Estado desde o governo Fernando Henrique, considera que a aplicação do TNP é desigual. Entende que os países do Clube Atômico deveriam implementar uma política clara e inequívoca para o desmonte de seus arsenais antes de imporem restrições a países que se ateem a programas de uso pacífico da energia nuclear. Em particular, diplomatas reclamam que o objetivo das grandes potências é monopolizar a produção de combustível para reatores, deixando para o Terceiro Mundo, a produção de matéria-prima processada, o chamado yellow cake (óxido de urânio).
Desenvolvendo um programa próprio, a partir de tecnologia alemã da década de 1950, a CNEN, apoiada pela Marinha, desenvolveu um método economicamente viável para a produção de urânio enriquecido a até 3%, suficiente para alimentar reatores para geração de energia elétrica. Basicamente, usa ultracentrífugas de projeto nacional. A primeira geração, empregada em Aramar, no Estado de São Paulo, é mecânica. A segunda, eletromagnética, atraiu a atenção estrangeira para a Usina de Resende.
Para defender patrimônio intelectual brasileiro, a CNEN só aceitou inspeções da AIEA em Resende depois de impor condições. As comitivas só são recebidas depois de aviso prévio. Painéis de madeira são montados para impedir que se vejam as ultracentrífugas eletromagnéticas. A tubulação de entrada e saída permanece visível, para que fique clara a inexistência de desvios de combustível nuclear. Não há qualquer restrição de acesso aos estoques.
Essas medidas limitam o acesso à tecnologia, sem impedir a fiscalização dos fluxos e da produção, o que deveria ser suficiente para atender às exigências da AIEA. Apesar disso, um dos inspetores, de nacionalidade norte-americana, causou um sério incidente ao tentar espiar, nos estertores do governo Fernando Henrique, por baixo dos tapumes. Um físico da CNEN, que pratica artes marciais, impediu-o, pressionando sua cabeça contra o chão com o pé. A Agência Atômica estrilou. O governo brasileiro fez ouvidos moucos.
Onde entra o Irã na história? Bom, a república islâmica é signatária do Protocolo Adicional do TNP, aquele que permite inspeções irrestritas. Se Teerã, que permite a ação indiscriminada dos fiscais da AIEA, sofre sanções, seria questão de tempo sua aplicação contra nós, que condicionamos a ação das comitivas da Agência. Para o Itamaraty, e esse é um ponto diferencial entre governo e oposição no Brasil, antes de impor ações contra o regime dos aiatolás, deveriam ser esgotadas as tentativas de uma solução negociada. O chanceler Celso Amorim também considera necessária a comprovação de que o país asiático rompeu as regras do TNP e busca a produção de armas nucleares.
Para a oposição brasileira, as declarações do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, deixam clara sua intenção de impor uma guerra de extermínio contra Israel. O Estado Judeu possui 200 ogivas nucleares e meios para lançá-las, embora não o admita publicamente, e não é signatário do TNP. Seria necessário deter o uso militar do programa nuclear iraniano de maneira a evitar um novo holocausto, que atingiria toda a Ásia Menor e parte da África e da Europa.
Os opositores consideram que o apoio irrestrito ao Irã contamina a justa posição brasileira de defesa de sua tecnologia nuclear, de uso pacífico. Lembram, também, de que já surgiram indícios de contravenções iranianas ao TNP, como a sonegação de uma unidade de enriquecimento aos inspetores da AIEA. Por último, reclamam, com boa dose de razão, do crescente endurecimento do regime islâmico, que, por semana, executa 15 opositores. Esses pontos foram destacados pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE), Eduardo Azeredo, que, em recente nota à imprensa, alertou para os riscos de isolamento internacional do Brasil.
O chanceler Celso Amorim, ao lado de seu colega turco, Ahmet Davutoglu, insiste na necessidade de negociação entre o Clube Atômico e o Irã. Ambos propuseram trabalhar como fiéis garantes para 1.200 quilos de urânio enriquecido, a 2%, por Teerã. Coincidência ou não, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, viajou hoje para a Europa. No roteiro, Paris, Roma e Ancara. É bom lembrar que o estoque necessitaria de proteção contra ações terroristas, que poderia incluir soldados brasileiros para dar um caráter multinacional ao destacamento de guarda.
Fonte: Panorama Global
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 12:46 pm
por AlbertoRJ
Também penso que não se apóia o programa nuclear do Irâ por ambição pessoal do Lula, por "ideologices" do Governo ou outro motívo menor. Concordo que podemos ser os próximos da fila, inclusive porque temos outros recursos.
[]'s
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 12:56 pm
por souzat19
É bricadeira esse club atomico
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 3:26 pm
por Francoorp
Cada uma que estes poderosos inventam na mídia.... volto a repetir que a campanha de demonização do Brasil Nuclear jà começou, devemos estar muito atentos de agora pra frente !!!
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 8:57 pm
por Penguin
Marino escreveu:Raízes do apoio ao Irã
12/05/2010 E.M.Pinto
O apoio brasileiro ao Irã tem fortes raízes na preservação do programa nuclear nacional, por mais estranho que possa parecer. Antes de insistir na maior necessidade de diálogo com o regime teocrático de Teerã, o Itamaraty obteve indícios para desconfiar das boas intenções de parte do Clube Atômico – formado por Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e República Popular da China. Por isso recusa-se a assinar o Protocolo Adicional ao Tratado de Não-Proliferação, que permite inspeções irrestritas e sem aviso prévio, às instalações nucleares. Os pontos principais, manifestos por diplomatas ligados ao chanceler Celso Amorim, seriam:
1. O Brasil é o único país que abriu mão constitucionalmente do uso militar da energia nuclear. Além disso, é signatário do TNP, do Tratado de Tlatelolco e do Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear entre o Brasil e a Argentina. Apesar disso, não recebe tratamento diferenciado nas inspeções. Pelo contrário. Alguns inspetores agiram de maneira invasiva em visitas à unidade de Resende;
2. Em sondagens, diplomatas de algumas nações do Clube Atômico insistiram que a posição brasileira de produzir seu próprio combustível nuclear é insensata sob o ponto de vista econômico.
3. Os mesmos países que insistem no desmonte do programa nuclear brasileiro recusam-se a acatar os termos do TNP que determinam o fim dos arsenais atômicos. Ao mesmo tempo, também não permitem que inspecionem suas instalações.
O Brasil, e isso é posição de Estado desde o governo Fernando Henrique, considera que a aplicação do TNP é desigual. Entende que os países do Clube Atômico deveriam implementar uma política clara e inequívoca para o desmonte de seus arsenais antes de imporem restrições a países que se ateem a programas de uso pacífico da energia nuclear. Em particular, diplomatas reclamam que o objetivo das grandes potências é monopolizar a produção de combustível para reatores, deixando para o Terceiro Mundo, a produção de matéria-prima processada, o chamado yellow cake (óxido de urânio).
Desenvolvendo um programa próprio, a partir de tecnologia alemã da década de 1950, a CNEN, apoiada pela Marinha, desenvolveu um método economicamente viável para a produção de urânio enriquecido a até 3%, suficiente para alimentar reatores para geração de energia elétrica. Basicamente, usa ultracentrífugas de projeto nacional. A primeira geração, empregada em Aramar, no Estado de São Paulo, é mecânica. A segunda, eletromagnética, atraiu a atenção estrangeira para a Usina de Resende.
Para defender patrimônio intelectual brasileiro, a CNEN só aceitou inspeções da AIEA em Resende depois de impor condições. As comitivas só são recebidas depois de aviso prévio. Painéis de madeira são montados para impedir que se vejam as ultracentrífugas eletromagnéticas. A tubulação de entrada e saída permanece visível, para que fique clara a inexistência de desvios de combustível nuclear. Não há qualquer restrição de acesso aos estoques.
Essas medidas limitam o acesso à tecnologia, sem impedir a fiscalização dos fluxos e da produção, o que deveria ser suficiente para atender às exigências da AIEA. Apesar disso, um dos inspetores, de nacionalidade norte-americana, causou um sério incidente ao tentar espiar, nos estertores do governo Fernando Henrique, por baixo dos tapumes. Um físico da CNEN, que pratica artes marciais, impediu-o, pressionando sua cabeça contra o chão com o pé. A Agência Atômica estrilou. O governo brasileiro fez ouvidos moucos.
Onde entra o Irã na história? Bom, a república islâmica é signatária do Protocolo Adicional do TNP, aquele que permite inspeções irrestritas. Se Teerã, que permite a ação indiscriminada dos fiscais da AIEA, sofre sanções, seria questão de tempo sua aplicação contra nós, que condicionamos a ação das comitivas da Agência. Para o Itamaraty, e esse é um ponto diferencial entre governo e oposição no Brasil, antes de impor ações contra o regime dos aiatolás, deveriam ser esgotadas as tentativas de uma solução negociada. O chanceler Celso Amorim também considera necessária a comprovação de que o país asiático rompeu as regras do TNP e busca a produção de armas nucleares.
Para a oposição brasileira, as declarações do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, deixam clara sua intenção de impor uma guerra de extermínio contra Israel. O Estado Judeu possui 200 ogivas nucleares e meios para lançá-las, embora não o admita publicamente, e não é signatário do TNP. Seria necessário deter o uso militar do programa nuclear iraniano de maneira a evitar um novo holocausto, que atingiria toda a Ásia Menor e parte da África e da Europa.
Os opositores consideram que o apoio irrestrito ao Irã contamina a justa posição brasileira de defesa de sua tecnologia nuclear, de uso pacífico. Lembram, também, de que já surgiram indícios de contravenções iranianas ao TNP, como a sonegação de uma unidade de enriquecimento aos inspetores da AIEA. Por último, reclamam, com boa dose de razão, do crescente endurecimento do regime islâmico, que, por semana, executa 15 opositores. Esses pontos foram destacados pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE), Eduardo Azeredo, que, em recente nota à imprensa, alertou para os riscos de isolamento internacional do Brasil.
O chanceler Celso Amorim, ao lado de seu colega turco, Ahmet Davutoglu, insiste na necessidade de negociação entre o Clube Atômico e o Irã. Ambos propuseram trabalhar como fiéis garantes para 1.200 quilos de urânio enriquecido, a 2%, por Teerã. Coincidência ou não, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, viajou hoje para a Europa. No roteiro, Paris, Roma e Ancara. É bom lembrar que o estoque necessitaria de proteção contra ações terroristas, que poderia incluir soldados brasileiros para dar um caráter multinacional ao destacamento de guarda.
Fonte: Panorama Global
Ao contrário do Brasil, o Irã manteve secreta até setembro do ano passado uma unidade de enriquecimento de urânio em Qom.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 9:16 pm
por Enlil
Foi o próprio Irã q informou q estava construindo essa segunda instalação, depois surge essa história de "instação secreta" "descoberta" pela AIEA. "Curiosamente" foi EUA, Grã-Bretanha e França q "denunciaram" essa ação, alegando que o Irã só tinha avisado a AIEA por ter sido comunicada que os serviços de informação ocidentais estariam na iminência de descobrir esse plano
...
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 9:41 pm
por Franz Luiz
Do site TERRA:
Lula conversa com Sarkozy antes de viagem ao Irã
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou por telefone com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, nesta quarta-feira. A informação foi dada pela presidência francesa, em um comunicado. Lula visitará Teerã (Irã) na próxima semana.
"Sarkozy garantiu ao presidente Lula o total apoio da França aos esforços empreendidos pelo Brasil para convencer autoridades iranianas a responderem plenamente aos pedidos da comunidade internacional sobre o programa nuclear", indicou um comunicado do Eliseu, sede da presidência francesa.
O presidente brasileiro realizará uma visita oficial ao Irã no domingo e na segunda-feira (16 e 17 de maio), em um momento em que os Estados Unidos tentam convencer o Conselho de Segurança da ONU a adotar sanções contra o Irã devido ao seu controverso programa nuclear. O Brasil, um dos dez membros não permanentes do Conselho de Segurança, se opõe à aplicação de sanções contra o Irã, defendida por quatro dos cinco membros permanentes dessa instância da ONU (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia).
Na terça-feira, o ministro francês de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, afirmou que seu país apoia "plenamente" a visita de Lula ao Irã, onde pedirá a Teerã que aceite uma troca de combustível nuclear. As potências ocidentais acusam o Irã de encobrir sob um programa civil sua intenção de produzir uma bomba atômica, o que o governo iraniano nega.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 10:23 pm
por varj
O que mais me admira nesta história toda é o falso moralismo dos petulantes detentores de toda a cadeia atômica notadamente nosso primos do Norte por aqui sempre apoiados pelo Sr Falso Homem Caridoso.Todos mantém estoques gigantescos de armas e materiais classificados, possuem mais locais secretos que nossa imaginação possa alcançar.Foram os primeiros e únicos a se utilizarem das bombas atômicas, mais de uma vez, contra populações civis.Fingem que estão reduzindo seu arsenal, mas ao contrário estão modernizando e reduzindo o custo de manutenção de petardos e vetores antiquados.
Falam em democracia mas trabalham através e agências secretas camufladas sob a égide de n empresas ou instituições.São incapazes de ajudarem os países que não detém o conhecimento no caso de necessidade de insumos médicos nucleares ( vide fato recente).
Se calam quando uma nação fecha o ciclo da bomba.Cito recentemente Paquistão e India.Não se pronunciam quando ao arsenal de Israel.
Talvés o receio de perderem o papel de gestores mundiais os façam tomar tais medidas.Só que o movimento das mudanças é irreversível.Não irão suportar os gastos militares cada vez mais altos para tentar se manter no poder.Dai o perigo.Tenho receio de um ataque nuclear, mais barato e contundente que a guerra tradicional.Desta forma poderão mostrar seus músculos para manutenção do status quo.Mas desta vez o mundo esta mudado.As consequências provavelmente serão desastrosas para todos.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qua Mai 12, 2010 11:42 pm
por Carlos Mathias
E tem brasileiro, ou vulgo brasileiro, que apóia as ações desses caras contra nós.
Esses dias num "debate" na GLOBO NEWS dois caras do PSDB falavam que a não assinatura do aditivo ao *TNP era algo como uma heresia, que olha lá hein! Os EUA podem não gostar!
*TNP= Trolha Nesses Putos.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qui Mai 13, 2010 12:16 am
por Francoorp
*TNP= Trolha Nesses Putos.
Essa é nova gostei !!!
Direto ao ponto... o ponto "o" da questão
!!!
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qui Mai 13, 2010 7:14 am
por Sávio Ricardo
Carlos Mathias escreveu:E tem brasileiro, ou vulgo brasileiro, que apóia as ações desses caras contra nós.
Esses dias num "debate" na GLOBO NEWS dois caras do PSDB falavam que a não assinatura do aditivo ao *TNP era algo como uma heresia, que olha lá hein! Os EUA podem não gostar!
*TNP= Trolha Nesses Putos.
Não fala assim se não o (
US capital do chile) fica bravo...
Brincadeira
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qui Mai 13, 2010 8:34 am
por AlbertoRJ
Lula inicia na Rússia giro que tem Irã como tema principal
Fabrícia Peixoto
Enviada especial da BBC Brasil a Moscou
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Moscou, nesta quinta-feira, tendo o programa nuclear iraniano como um dos principais temas de seu encontro com o presidente russo, Dmitri Medvedev.
Segundo o Itamaraty, a Rússia tem dado “indicações” de que considera “positiva” a iniciativa do presidente Lula de tentar avançar nas conversas com Teerã sobre seu enriquecimento de urânio.
O encontro bilateral ocorre a poucos dias da visita oficial do presidente Lula ao Irã, programada para os dias 16 e 17 de maio. Antes de chegar a Teerã, Lula faz ainda uma parada de um dia no Catar.
Considerada a segunda maior potência nuclear do planeta – atrás apenas dos Estados Unidos – a Rússia faz parte do grupo de países (o chamado P5+1) que vinha liderando as negociações com o Teerã nos últimos anos.
Além disso, como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia está entre os países que podem vetar uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã, apesar de Moscou já ter sinalizado estar de acordo com certos tipos de penalidades.
Sanções
O embaixador do Brasil em Moscou, Carlos Antonio da Rocha Paranhos, disse que o governo russo concorda com a posição brasileira de que as possibilidades de diálogo “ainda não estão totalmente esgotadas” e que a Rússia não defende sanções “de forma automática”.
Para ele, o governo russo acredita na “capacidade de interlocução” e na “credibilidade” do presidente brasileiro nas tentativas de um novo entendimento com Teerã.
“Existe uma expectativa (do governo russo) quanto à visita do presidente Lula a Teerã. Para eles (russos), o presidente Lula tem credibilidade para alcançar um compromisso do lado iraniano que permita retomar o diálogo em relação ao programa nuclear”, disse Paranhos.
Ainda segundo o embaixador, os russos são contrários a sanções “extremamente danosas”. “Eles têm insistido que novas sanções não devem paralisar a economia iraniana ou causar problemas sérios à população.”
Tecnologia
Durante um encontro nesta sexta-feira, os presidentes Lula e Medvedev assinarão um “plano de ação” entre os dois países em diversas áreas, sobretudo em tecnologia.
Na avaliação de Paranhos, um dos grandes potenciais de avanço na relação entre Brasil e Rússia está na exploração da camada do pré-sal.
“Os russos sabem que sua tecnologia no transporte do gás liquefeito, por exemplo, pode interessar a Petrobras”, disse o embaixador.
Mas segundo ele, o Brasil terá de romper com “certos estereótipos” se quiser avançar nas relações comerciais com a Rússia.
“Há muito preconceito de que a Rússia é uma ‘caixa-preta’, de que o país não transfere tecnologia”, disse. “Essas visitas contribuem para desfazer esses estereótipos”, acrescentou o embaixador.
No ano passado, o fluxo de comércio entre os dois países caiu praticamente pela metade em função da crise econômica internacional, mas segundo Paranhos, essa relação “está sendo retomada”.
Em 2009, as trocas comerciais entre Brasil e Rússia somaram US$ 4,3 bilhões, contra US$ 8 bilhões do ano anterior. Apesar das vendas menores em 2009, a diferença ficou positiva para o Brasil em US$ 1,4 bilhões.
Também nesta sexta-feira, os dois presidentes deverão anunciar o fim da necessidade de visto para passaportes comuns nas chamadas estadias de curta duração (90 dias), a partir de junho.
Na quarta-feira, em visita a Ancara, o presidente russo assinou um acordo com o presidente da Turquia, Abdullah Gul, para construir a primeira usina nuclear do país. Segundo o acordo, a Rússia terá o controle financeiro da usina, que deverá custar US$ 20 bilhões e deve ser construída na costa mediterrânea da Turquia.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_rc.shtml
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qui Mai 13, 2010 9:23 am
por Marino
MÔNICA BERGAMO
Ou vai ou racha
A viagem do presidente Lula ao Irã deve ser o último movimento do governo brasileiro na
tentativa de uma negociação em torno do Programa Nuclear daquele país. No caso de um acordo "não
se materializar" ou de Lula perceber "enrolação" por parte dos iranianos, "vamos estudar outras
medidas", diz Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais.
Leitura labial
Garcia, que acompanhará Lula ao Irã, diz que "não queremos continuar [a negociação] sem
nenhum avanço". Ele afirma que as expectativas são positivas, já que a viagem de Lula foi precedida de
negociações feitas pelo chanceler Celso Amorim. "Temos sinais bons, mas quero ser prudente."
Fita isolante
E têm sido fortes as pressões dos EUA sobre a Argentina para que assine o Protocolo Adicional
do TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), isolando o Brasil. Em almoço com empresários
brasileiros, Fabian Calle, do Instituto de Segurança Argentino, revelou que o próprio Garcia contou a ele
que o presidente americano Barack Obama, numa conversa ríspida com Lula, citou a Argentina como
exemplo de flexibilidade.
União
Garcia diz que não foi bem assim. Na verdade, o governo brasileiro "notou" que o país vizinho se
aproximou dos EUA, o que "é positivo". Mas a Argentina assegura que não assinará o protocolo adicional
do TNP.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Enviado: Qui Mai 13, 2010 11:16 am
por Quiron
Devemos deixar bem claro aos Argentinos que se assinarem o problema é deles. Não sei as opiniões por lá, mas acho que não assinam.