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Notícias Espaciais (mundo afora)
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- cassiosemasas
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Leandro vamos imaginar que os Saturno não tivessem parado o tempo. Onde a NASA estaria hj?LeandroGCard escreveu:Sim, é isso mesmo, ele afundou a NASA e ela não conseguiu se recuperar até agora.joao fernando escreveu:Eu não sei agora se li seu artigo e confirmou minha percepção ou foi o inverso, eu achava e seu artigo confirmou. Enfim: o projeto do ônibus afundou a NASA
Mas a questão é um pouco mais complexa do que isso. Do ponto de vista da realização tecnológica os Ônibus Espaciais foram sucessos notáveis, muito além do seu tempo. O problema é que ao tentar juntar especificações muito díspares em um só programa para economizar os custos de desenvolvimento acabou-se ficando com um "mastodonte" muito maior e mais caro do que o realmente necessário para a grande maioria das missões. E aí para minimizar os custos por lançamento passou-se a canibalizar recursos que deveriam estar indo para atividades-fim (naves tripuladas, satélites aplicativos e científicos, estação espacial e sondas interplanetárias) e gastá-los com a atividade-meio (o acesso ao espaço em si, feito pelos Ônibus Espaciais). O resultado foi que a NASA lançou as naves muito mais vezes do que realmente devia (ou precisava), mas em compensação quase parou de fazer todo o resto.
Outro problema causado pelos Ônibus Espaciais, e que não cheguei a mencionar no meu artigo, foi também consequência de outro sucesso obtido por ele. Com lançamentos quase mensais aquelas naves trouxeram para a humanidade e principalmente para os americanos a impressão de que o espaço estava finalmente conquistado, e que dali para a frente era só usufruir dos benefícios disso. Não era mais uma aventura para malucos e visionários, mas uma nova fronteira onde pessoas comuns e homens de negócio podiam entrar.
Mas isso causou o efeito colateral da banalização. Os americanos não toleraram mais pagar fortunas apenas para ver equipes e mais equipes de astronautas seguidamente subirem até a órbita baixa da Terra, apenas para fazerem aparentemente sempre as mesmas coisas. A NASA logo ficou sem os resultados espetaculares que ela costumava mostrar durante a corrida espacial (os lançamentos dos Ônibus Espaciais eram espetaculares em si mesmos, mas logo ficaram muito repetitivos - a não ser o do desastre da Challenger), e foi perdendo importância para os políticos do país, e consequentemente suas verbas. O resultado disso é visto hoje, com orçamentos da NASA muito baixos se comparados com o que ela recebia até a década de 1980, e enorme relutância na aprovação de qualquer novo programa importante.
Leandro G. Card
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Bem, eu sou um engenheiro e não uma cigana, prever o futuro não é bem a minha praia. Ainda mais um "futuro do passado"joao fernando escreveu:Leandro vamos imaginar que os Saturno não tivessem parado o tempo. Onde a NASA estaria hj?
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
Mas, se pensarmos em todos os gastos que a NASA teve com os Ônibus Espaciais sendo usados para manter os foguetes da família Saturno operando e sendo constantemente aperfeiçoados para melhorar sua confiabilidade e reduzir seus custos, algumas coisas se pode imaginar:
- A estação espacial poderia ser bem mais prática e barata do que acabou sendo. O Saturno V podia colocar em órbita de 400-500Km umas 80 a 100 ton por lançamento, contra as 25 de um Ônibus Espacial, com um custo equivalente. Cada módulo da ISS poderia ser bem maior, e as operações de montagem em órbita teriam sido muito reduzidas. Isso teria permitido usar os recursos para mantê-la em operação com mais astronautas (a serem lançados com o Saturno I) e mais experimentos científicos ao mesmo tempo.
- Os satélites científicos lançados pela NASA (como o Huble, o COBE, o Kepler e etc...) poderiam ter sido maiores, mais capazes e até mais baratos, permitindo mais e mais eficientes missões. E modelos novos e aperfeiçoados poderiam ter sido já enviados para órbita.
- Teria sido possível enviar mais sondas de maior tamanho aos planetas exteriores. Talvez neste momento já até soubéssemos se existe vida em algum ou alguns outros lugares do nosso sistema solar (candidatos não faltam).
- Missões tripuladas a Marte usando o método "Mars Direct" já poderiam ter sido lançadas. Não sei se seria a forma mais racional de ir até lá (e, é claro, voltar), mas teria sido possível.
- A ampliação do número de missões espaciais teria com certeza levado a um maior desenvolvimento de tecnologias de aplicação espacial, como novos materiais, sistemas de propulsão, eletrônica e etc... . Como sempre ocorreu, muitos destes desenvolvimentos poderiam ter encontrado depois aplicações na indústria em geral.
- Sem a competição "desleal" dos Ônibus Espaciais diversas empresas teriam mantido suas linhas de desenvolvimento de foguetes lançadores, gerando uma competição que poderia ter gerado desenvolvimentos que facilitariam ainda mais o acesso ao espaço. Os resultados que só agora uma Orbital Sciences ou SpaceX estão obtendo poderiam ter chegado décadas antes.
- Somando a maior facilidade e o menor custo de acesso ao espaço com a mais ampla atividade na ISS e o desenvolvimentos de novas tecnologias espaciais, é bem possível que já estivessem hoje em operação algumas instalações orbitais (mais sofisticadas que simples satélites) de aplicação não governamental, como fábricas de materiais exóticos e até mesmo hotéis para turistas (muito) abastados.
Estes são alguns dos desenvolvimentos no setor espacial que dá para imaginar se os recursos e tempo despendidos para colocar e manter em operação os Ônibus Espaciais tivessem sido gastos de maneira mais racional. O irônico é que na sua concepção eles teriam sido imaginados justamente para permitir este avanços, mas acabaram por sendo o principal obstáculo à sua consecução
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Justamente, e eu aqui to revendo esse filme...parece a politica econômica nossa rss
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Muito interessante mesmo, eu não havia visto isso.cassiosemasas escreveu:Será que essa história do. Vai dar em algo mesmo???
Se realmente funciona, elimina as limitações da Equação de tsiolkovsky para a propulsão espacial. Seria uma enorme revolução, nem tanto para os sistemas espaciais atuais, mas para perspectivas futuras de vôos mais longos, até mesmo os interestelares.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Leandro, se a Rússia tunar a soyuz ela não conseguwria mandar cosmonautas pra Marte?
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Não. Mas provavelmente poderiam, se tivessem como voltar a lançar o foguete Energia (e eles afirmam que podem sim).MAJOR FRAGUAS escreveu:Leandro, se a Rússia tunar a soyuz ela não conseguwria mandar cosmonautas pra Marte?
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O problema não é a nave em si, mas o foguete capaz de levar também todos os demais recursos que seria necessário enviar junto com os astronautas para mantê-los vivos e saudáveis nas longas viagens de ida e volta, e também para que pudessem pousar e decolar em segurança e ainda executar alguma pesquisa útil por lá (para não repetir o caso das missões Apollo, que foram à Lua praticamente apenas para deixar algumas pegadas e uns poucos objetos).
A proposta que mencionei de usar o "Mars Direct" contemplava pontos bem mais importantes que a nave ou mesmo o foguete. O programa da missão em si é que era o mais interessante, tanto que foi em grande parte incorporado ao plano de longo prazo da NASA para aquele planeta. Na proposta original do "Mars Direct" um grande foguete da classe do Saturno-V ou do Energia seria usado em uma missão não tripulada para levar diversos equipamentos até a superfície de Marte, sendo os principais um módulo de retorno até a órbita, uma fábrica de combustível para ele e uma fonte de energia (nuclear) para fazer tudo isso funcionar. Apenas depois de tudo ter sido colocado lá em segurança e o veículo de retorno estar sendo abastecido é que outro grande foguete levaria os astronautas, alojamentos de longa duração, e um rover de grande autonomia, em uma nave que a princípio foi imaginada como uma adaptação de uma cápsulas baseada nas Apollo (aqui sim poderiam ser também Soyuz) unida por um conjunto de cabos ao último estágio do foguete, girando uma em volta da outra como um altere lançado por uma ginasta para criar uma gravidade artificial. Ao chegar lá os astronautas desceriam o mais perto possível do veículo de retorno que estaria se preparando para decolar, embarcariam no rover para ir até ele, montariam a acampamento e teriam até 1 ano te prazo para pesquisar o que quisessem. Depois pegariam o veículo de retorno e voltariam para voltariam para a Terra, desta vez usando o módulo de propulsão do veículo de retorno como contrapeso para gerar a gravidade artificial.
A Nasa gostou da ideia de usar os recursos existentes em Marte para produzir o combustível de retorno, mas achou que cápsulas pequenas como as Apollo (ou Soyuz) imporiam aos astronautas um nível de confinamento inaceitável durante as viagens de seis meses de ida e retorno. Além disso havia o problema de blindá-las contra a radiação cósmica, muito mais forte quando se sai da proteção do campo magnético terrestre. Assim, ela manteve de sua proposta original da grande nave de translado, a ser construída em órbita para ser usada nas viagens de ida e volta. Ela seria montada com módulos também lançados pelo grande foguete e unidos em órbita, como se usou na montagem da ISS. Mas o lançamento antecipado do módulo de retorno (agora apenas módulo orbital), da fábrica de combustíveis e do reator nuclear, como no "Mars Direct", foram incorporados ao plano.
Este é o cenário mostrado no filme "Perdido em Marte". Mas hoje falta o grande foguete necessário para colocá-lo em prática.
Leandro G. Card
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Entendi. Entao os russos devem contar com o energia e uma possível soyuz melhorada no seu plano de mandar homens a Marte a partir de 2025, se tiverem $$$
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
A Rússia irá substituir a nave Soyuz pelo novo Federatsiya (tradução: Federação), antigamente chamado de PTK NP.MAJOR FRAGUAS escreveu:Entendi. Entao os russos devem contar com o energia e uma possível soyuz melhorada no seu plano de mandar homens a Marte a partir de 2025, se tiverem $$$
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![https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/PPTS_spacecraft_%282010-2011_design%29.jpeg](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/PPTS_spacecraft_%282010-2011_design%29.jpeg)
E o foguete lançador da família R-7 será substituído pelo novo Angara 5, muito mais potente.
![http://www.russianspaceweb.com/images/rockets/angara/angara5/5p_silo_1.jpg](http://www.russianspaceweb.com/images/rockets/angara/angara5/5p_silo_1.jpg)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
O Angara é um desenho modular, com diversas capacidades de carga dependendo do arranjo. Mas mesmo a maior delas tem metade da capacidade de carga do Energia. Não sei se seria suficiente para uma missão à Marte, pelo menos não com o conceito do "Mars Direct".Bolovo escreveu:E o foguete lançador da família R-7 será substituído pelo novo Angara 5, muito mais potente.
Mas existem outros conceitos que talvez permitiriam seu uso.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Existe a proposta do Angara-100, que seria da classe do Energia. Mas convenhamos que não é dos russos fazer um foguete mostrengo.LeandroGCard escreveu:O Angara é um desenho modular, com diversas capacidades de carga dependendo do arranjo. Mas mesmo a maior delas tem metade da capacidade de carga do Energia. Não sei se seria suficiente para uma missão à Marte, pelo menos não com o conceito do "Mars Direct".Bolovo escreveu:E o foguete lançador da família R-7 será substituído pelo novo Angara 5, muito mais potente.
Mas existem outros conceitos que talvez permitiriam seu uso.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Pessoal vocês viram o video que eu coloquei sobre a construção do novo centro de lançamento Russo? O orçamento para a dita instituição caiu em 50% por causa da crise financeira Russa. SE as coisas não se resolverem a curto/médio prazo, os grandes programas estarão em risco.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Só para ter como referência, a Rússia planeja atualmente uma missão lunar com 4 lançamentos.
O lançador proposto para isto é o Angara-5V, de capacidade de 35 ton em órbita baixa.
Não sei como seria no caso de uma missão para Marte, mas acredito que, mantendo a configuração, seria necessário pelo menos mais um lançamento.
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abraços
O lançador proposto para isto é o Angara-5V, de capacidade de 35 ton em órbita baixa.
Não sei como seria no caso de uma missão para Marte, mas acredito que, mantendo a configuração, seria necessário pelo menos mais um lançamento.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Para a Lua este tipo de missão faz sentido, apesar de um tanto mais arriscada. Veja a quantidade acendimento de motores no espaço e de acoplamentos espaciais que seriam efetuados, pelo que entendi alguns já in-route para a Lua. Muitas operações, cada uma delas com os seus riscos de darem errado.Brasileiro escreveu:Só para ter como referência, a Rússia planeja atualmente uma missão lunar com 4 lançamentos.
O lançador proposto para isto é o Angara-5V, de capacidade de 35 ton em órbita baixa.
Não sei como seria no caso de uma missão para Marte, mas acredito que, mantendo a configuração, seria necessário pelo menos mais um lançamento.
abraços
Mas para Marte existem alguns senões: As naves em si teriam que ser bem maiores e mais pesadas, para acomodar os sistemas de proteção contra a radiação e os víveres+oxigênio para viagens de ida e volta com duração de 12 ou mais meses ao invés de apenas poucos dias. Além disso o veículo de retorno para a órbita marciana teria que ser muito maior que o de retorno para a órbita da lua, provavelmente seria usado o conceito do "Mars Direct", com a nave e a fábrica de combustíveis sendo lançadas para o planeta de antemão. Só aí já seriam pelo menos mais 3 ou 4 lançamentos.
Acho que até é possível montar uma missão a Marte com um foguete deste porte, mas não sem longas etapas de montagem do veículo de retorno e de seus acessórios, bem como da nave de translado em si, na órbita da Terra. Seria algo como a montagem da ISS, com várias e várias missões orbitais antes da partida para Marte.
Leandro G. Card
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Uma outra solução seria confiar as missões para fora da terra à velha e boa Soyuz, bem mais leve, e inclusive a nave PTK-NP estará ainda um pouco "crua" no final dos anos 2020.
Com uma Soyuz talvez seja possível dispensar um lançamento dos quatro, levando juntos à órbita da Lua a cápsula e módulo propulsor.
abraços
Com uma Soyuz talvez seja possível dispensar um lançamento dos quatro, levando juntos à órbita da Lua a cápsula e módulo propulsor.
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