Esse Kit de bomba-burra da Mectron deve estar sendo desenvolvida com recursos próprios, já que o projeto nunca foi citado em documentos oficiais, como subvenções da FINEP ou outros. Seria esse, talvez, a primeira iniciativa genuína da Mectron na área de armamentos (todas as outras foram geradas inicialmente nas FA´s).
Um outro motivo que me faz crer nisso é o fato de que o Kit tem um nome comercial (Acauan) e não uma sigla, como costuma fazer as forças armadas. Repararam também que geralmente se escreve Acauã com tio e não com 'n'? Deve ser talvez porque no exterior não se usa tio, e isso indica que a Mectron visa o mercado externo com esse kit.
Outro fato é o crescimento absurdo do portfólio da Mectron apartir deste ano. A Mectron é uma empresa de médio porte, com um prédio pequeníssimo e capacidade para produzir (peidando) 5 mísseis MAR-1 por mês. Todos nós vimos que a Mectron vem faturando uma grana preta com a FAB e o Exército e é de se esperar que ela amplie sua unidade industrial para poder dar conta da demanda, que não será nada pequeno. Ela terá de investir em infra e contratar pessoal (tipo os Engenheiros Eletrônicos
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).
E por último, vide que neste PDF a Mectron não faz mensão ao MSA de baixa altura do Exército. Vide também que o EB contratou na verdade a OPTO ELETRÔNICA para desenvolver a cabeça de busca de seu míssil, ou seja, teremos talvez o ressurginento da Avibrás como missile-house, que poderia ficar com a montagem final do MSA, integrando o motor, que é fabricado na Avibrás, e a cabeça de busca, que viria da OPTO, de São Carlos.
abraços]