Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Eu, pelo pouco que percebo como as coisas andam, creio que é mais fácil para o GF o cancelamento definitivo deste programa, e seu relançamento daqui a uns 10/15 anos, já que dizem, os F-5BR/A-1BR vão durar até lá.

E como não temos agora, e nem no curto/médio prazo, demandas externas e nem internas que justifiquem a celeridade do processo junto ao povo da caneta, damos por findo este imbróglio e vemos o que nos acontece mais adiante.

Este é o cenário que avalio como o mais provável. Mesmo porque, se cancelarem, não haverá ninguém para chorar o corpo e nem segurar vela no velório.

Fazer o quê.

abs.

Pois é...

E no mínimo algum gênio virá com aquelas idéias tipo "Kfir" da vida e isso vai ser pintado e enfeitado e um montão de gente vai achar que é ótimo como já aconteceu antes.

Vai entender.

[]s
CB_Lima

Russos tornaram a oferecer o Su-35 ao Brasil durante a visita de Medvedev.

A Rússia está interessa em fornecer ao Brasil caças multifuncionais de 4,5ª geração do tipo Sukhoi Su-35, revelou o chefe do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia Alexander Fomin, acrescentando que a possibilidade foi discutida durante a visita do primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev.

“A concorrência (programa FX2) foi realizada, houve alguns resultamos, nós estávamos participando dela, mas infelizmente não fomos listados para a short-list. Ademais, a Rússia se ofereceu para participar dessa concorrência (short-list)”, disse Fomim.

Fomim também disse que a Rússia fez uma oferta atual para o fornecimento de caças Su-35 ao Brasil, oferta essa que acena com a possibilidade do Su-35 ser produzido no Brasil, assim como o desenvolvimento de uma nova geração de caças de combate para o Brasil.

“Ainda estamos interessados, mas nenhuma decisão concreta nesta matéria. Nada foi feito”, disse o diretor do FSMTC.

O Su-35BM enquadra-se na 4,5ª geração, com exceção da furtividade, o caça é totalmente compatível com as tecnologias que cercam os caças de 5ª geração. Reza lenda que os novos caças russos podem fazer uso do chamado “plasma stealth”, uma tecnologia que permite baixar e muito a assinatura de radar de caças não-furtivos. Por enquanto, apenas um caça de 5ª geração cumpre serviço, o americano F-22 Raptor. Acredita-se que os próprios caças de 5ª geração a entrarem em serviço serão o caça russo Sukhoi T-50 (PAK-FA) e o americano F-35 Lightning II.

O Su-35BM é capaz de voar a uma velocidade de Mach 2.25, tem um raio de ação de 3,600 km (4,500 km com o auxilio de tanques extra), teto de serviço de 18,000 m. O armamento do Su-35BM é constituído de um canhão internto GSh-30 de 30mm, capaz de disparar até 150 projéteis, e 12 pontos para abrigar vários tipos ar-ar, ar-terra e ar-mar que vão desde o Vympel R-27, passando pelo Vympel R-73, Vympel R-77, mísseis anti-radição Kh-31, Kh-31ª, Kh-59, Kh-29, Kh-29T e Kh-29L e vários outras bombas guiados e não guiadas.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... 35-ao.html

Lirolfuti escreveu:Russos tornaram a oferecer o Su-35 ao Brasil durante a visita de Medvedev.

A Rússia está interessa em fornecer ao Brasil caças multifuncionais de 4,5ª geração do tipo Sukhoi Su-35, revelou o chefe do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia Alexander Fomin, acrescentando que a possibilidade foi discutida durante a visita do primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev.

“A concorrência (programa FX2) foi realizada, houve alguns resultamos, nós estávamos participando dela, mas infelizmente não fomos listados para a short-list. Ademais, a Rússia se ofereceu para participar dessa concorrência (short-list)”, disse Fomim.

Fomim também disse que a Rússia fez uma oferta atual para o fornecimento de caças Su-35 ao Brasil, oferta essa que acena com a possibilidade do Su-35 ser produzido no Brasil, assim como o desenvolvimento de uma nova geração de caças de combate para o Brasil.

“Ainda estamos interessados, mas nenhuma decisão concreta nesta matéria. Nada foi feito”, disse o diretor do FSMTC.

O Su-35BM enquadra-se na 4,5ª geração, com exceção da furtividade, o caça é totalmente compatível com as tecnologias que cercam os caças de 5ª geração. Reza lenda que os novos caças russos podem fazer uso do chamado “plasma stealth”, uma tecnologia que permite baixar e muito a assinatura de radar de caças não-furtivos. Por enquanto, apenas um caça de 5ª geração cumpre serviço, o americano F-22 Raptor. Acredita-se que os próprios caças de 5ª geração a entrarem em serviço serão o caça russo Sukhoi T-50 (PAK-FA) e o americano F-35 Lightning II.

O Su-35BM é capaz de voar a uma velocidade de Mach 2.25, tem um raio de ação de 3,600 km (4,500 km com o auxilio de tanques extra), teto de serviço de 18,000 m. O armamento do Su-35BM é constituído de um canhão internto GSh-30 de 30mm, capaz de disparar até 150 projéteis, e 12 pontos para abrigar vários tipos ar-ar, ar-terra e ar-mar que vão desde o Vympel R-27, passando pelo Vympel R-73, Vympel R-77, mísseis anti-radição Kh-31, Kh-31ª, Kh-59, Kh-29, Kh-29T e Kh-29L e vários outras bombas guiados e não guiadas.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... 35-ao.html

Sonho de consumo!

Agora a coisa ta ficando bonita.

A Rússia alinhou sua oferta com a END e ofereceu o mais barato dos caças e que tem uma excelente performance.

Falta apenas a Gerente cancelar o FX e comprar logo umas 70 unidades ao custo dos 36 Sh.

Sonhar não custa nada e é de graça. Fui

Agora que ia ter gente de azul cortando os pulsos, ia sim

Pior que é.

Saiu na mídia uma oferta russa de 48 Su-35 para a China por U$ 4 bi.

É uma notícia vaga e não é oficial.
Porém, se for verdade, 36 Su-35 custariam U$ 3 bi.

Pelos U$ 6,2 bi da proposta francesa daria para adquirir 72 Su-35 e ainda sobraria U$ 200 mi de troco.

Partindo do princípio de que uma oferta para o Brasil teria os mesmo fatores influenciando no preço final do pacote que a oferta para a China.

Lembrando que a China já opera e fabrica a família Flanker a muitos anos.

Skyway escreveu:Partindo do princípio de que uma oferta para o Brasil teria os mesmo fatores influenciando no preço final do pacote que a oferta para a China.

Lembrando que a China já opera e fabrica a família Flanker a muitos anos.

E O Brasil sempre colocaria a ToT no pacote. Dificilmente teríamos um pacote inferior a Us$5bi para 36 Su-35S

FCarvalho escreveu:

Alcantara escreveu:O problema é que o TIPO DE FILOSOFIA de logística muda radicalmente de um produto ocidental para um russo, conforme debate com o Sapão no outro tópico (helicópteros)...

No mundo da técnica e do profissionalismo militar, isto seria motivo mais que suficiente para justificar a não opção pelo caça russo.

Mas, como quem aqui quem conhece a FAB por dentro também já cansou de dizer:"a escolha agora é política." E neste campo, técnica, logística, profissionalismo são relativizados em pró de interesses maiores do país. Isto claro, na teoria.

No mais, se podemos operar hoje tranquilamente um Mi-35 "com parafuso invertido" e tudo o mais, e a FAB não se acabou por isso, e nem levamos décadas para aprender a lidar com eles, pelo contrário, são motivos de elogios, o que não poderíamos ter feito em 17 anos, se o Su-27SM tivesse vencido o FX-1?

abs.

Sim, com base APENAS na técnica, seria um problema a mudança de fiolosofia.
Agora, como a determinação de compra (ou não) de determinado material de defesa não é feito pela componente operativa (é feita beeem mais acima, na esfera civil), o fator "conveniencia" (política, finaceira, tecnológica) pode sim ser DETERMINADO como preponderante pelo Governo Federal. Isso é bom? Não sei...

E quanto ao Mi-35, lembre-se que a tônica aqui (na minha resposta) é sobre LOGÍSTICA. Não acho, FCarvalho, que a obrigação de mandar os motores para a Rússia para fazer manutenção pesada seja sinônimo de operação "tranquila". Até porque, históricamente, a TBO dos motores russos sempre foi MENOR do que a dos motores ocidentais, logo, a necessidade de manuenção é maior.

Klimov VK-2500 (2400 a 2700hp)
TBO: 2000 horas de voo

Pratt & Whitney PT6A-68C (1600 hp)
TBO: 4500 horas de voo


OBS: Escolhi o PT-6 para comparação apenas por ser um dos mais conhecidos do público.


Abraços!

Cancelar uma concorrência que se arrasta a 20 anos (que envolveram gastos de todas as partes), e escolher um produto que nem figurava entre os finalista é jogar a credibilidade (o que resta dela) do país no lixo...

O FX é um zumbi. Está morte e não consegue descansar. Fazem cinco anos que começou e não decidiu nada. Se for realmente para comprar os 36 caças ou mais que se abra um novo processo com novos parâmetros. Não quer dizer que os russos vão ganhar, mas que alguém vá.

Se abrir tudo de novo vai demorar mais 20 anos...

J.Ricardo escreveu:Cancelar uma concorrência que se arrasta a 20 anos (que envolveram gastos de todas as partes), e escolher um produto que nem figurava entre os finalista é jogar a credibilidade (o que resta dela) do país no lixo...

Não concordo plenamente com isso, pois arrastar uma concorrência por 20 anos que é jogar a credibilidade do país no lixo... E justamente pelo fato da idade dessas aeronaves, estaremos de novo comprando aeronaves de geração anterior à atual, tem esse artigo fala justamente sobre isso - http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FX2AE.pdf -
Concordo plenamente com o cancelamento, principalmente havendo a possibilidade de participarmos da produção do PAk-FA.

Alcantara escreveu:Sim, com base APENAS na técnica, seria um problema a mudança de fiolosofia.
Agora, como a determinação de compra (ou não) de determinado material de defesa não é feito pela componente operativa (é feita beeem mais acima, na esfera civil), o fator "conveniencia" (política, finaceira, tecnológica) pode sim ser DETERMINADO como preponderante pelo Governo Federal. Isso é bom? Não sei...
E quanto ao Mi-35, lembre-se que a tônica aqui (na minha resposta) é sobre LOGÍSTICA. Não acho, FCarvalho, que a obrigação de mandar os motores para a Rússia para fazer manutenção pesada seja sinônimo de operação "tranquila". Até porque, históricamente, a TBO dos motores russos sempre foi MENOR do que a dos motores ocidentais, logo, a necessidade de manuenção é maior.
Klimov VK-2500 (2400 a 2700hp)
TBO: 2000 horas de voo
Pratt & Whitney PT6A-68C (1600 hp)
TBO: 4500 horas de voo
OBS: Escolhi o PT-6 para comparação apenas por ser um dos mais conhecidos do público.
Abraços!

Olá Alcântara.

A problemática que vejo quanto a logística russa no país, é como no passado, onde ocorria que mesmo utilizando-se de materiais ocidentais, sofríamos tenazmente com a ausência de massa crítica dos mesmos, junto a uma demanda industrial pequena para a manutenção de material geralmente bastante antigo e já fora da linha de suprimentos da maioria das empresas, o que não é o caso dos Mi-35, quanto a este último item.

Então convenhamos, que por 12 meros helos, ninguém neste mundo se disporia a pagar o preço do estabelecimento de uma linha logística de apoio e manutenção e tot's que infantilmente nossos digníssimos adm da defesa nacional insistem em se aferrar. É aquela velha história de que o barato, 'sempre' sai caro. Mas as pessoas no Brasil não querem saber disso em matéria de gestão pública. Sempre estamos a buscar um jeito de nivelar as coisas por baixo. É a nossa efêmera e fútil cultura do jeitinho em tudo. E aí vemos os resultados todos os dias nos jornais e net's da vida.

Sob este aspecto, que aliás tivemos algumas melhorias, nestes últimos anos, fica difícil mesmo estabelecer qualquer parâmetro logístico de qualidade e/ou mesmo migrar de um para outro ainda desconhecido. Seja para um Mi-35 ou quiçá para um Su-35, Rafale, F-18 e GripenNG.

abs.

J.Ricardo escreveu:Cancelar uma concorrência que se arrasta a 20 anos (que envolveram gastos de todas as partes), e escolher um produto que nem figurava entre os finalista é jogar a credibilidade (o que resta dela) do país no lixo...

Não concordo.
O Brasil é um país soberano.
Se surgir uma proposta que seja mais vantajosa ao país, nós vamos abrir mão apenas porque pode pegar mal????

Não concordo. E nossa legislação permite que escolhamos equipamentos para defesa nacional sem licitação.
Se de repente a China nos oferece toda a tecnologia do J-20, produção conjunta, nos demonstra que é um caça muito superior aos de 4geração e com preço baixo. Ai não podemos porque temos que escolher 1 entre os 3 finalistas???

As grandes compras são enroladas no mundo todo. Principalmente, após a Guerra Fria com a possibilidade de uma grande guerra caiu muito.

O FX fazia sentido até idos de 2009/2010. Hoje perdeu o tempo.