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Re: VENEZUELA

Enviado: Qui Set 01, 2016 4:50 pm
por wagnerm25
Mega manifestação hoje em Caracas. Fotos são impressionantes.

Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Set 03, 2016 4:27 am
por akivrx78
Opositores venezuelanos saem às ruas de Caracas e pedem referendo contra Maduro

A marcha foi realizada em meio à detenção de diversos dirigentes opositores e a deportação de correspondentes estrangeiros que pretendiam cobrir o ato.

por Redação
02/09/2016 13:15
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A marcha foi realizada em meio à detenção de diversos dirigentes opositores e a deportação de correspondentes estrangeiros que pretendiam cobrir o ato

Milhares de opositores venezuelanos tomaram as ruas de Caracas na última quinta-feira para protestar contra o governo de Nicolás Maduro e pedir a realização de um referendo constitucional para tirá-lo do poder.

Pessoas de todos os cantos do país se reuniram na capital, muitos deles vestidos de branco ou com as cores amarelo, vermelho e azul, da bandeira nacional. Os organizadores da manifestação, apelidada de “Tomada de Caracas”, esperam mais de 1 milhão de participantes. Este é o maior ato desde a onda de protestos populares realizado em fevereiro de 2014, que resultou na morte de mais de 40 pessoas, além da prisão de milhares de opositores, segundo informações da Agência Ansa.

A marcha foi realizada em meio à detenção de diversos dirigentes opositores e a deportação de correspondentes estrangeiros que pretendiam cobrir o ato.

Eleito em 2013, Maduro é acusado pela oposição de má administração. Atualmente, o país passa por uma séria crise política e econômica. A Venezuela sofre com uma inflação galopante (a maior da América Latina), acompanhada de uma crise produtiva, problemas de distribuição de produtos de primeira necessidade, mercado atingido por medidas de restrição e regulamentação. O país também atravessa uma séria crise de abastecimento de energia.

De acordo com os opositores, as autoridades eleitorais não estão cumprindo os prazos determinados por lei para dar andamento ao processo do referendo que pode tirar o presidente do poder. A pressa da oposição se justifica pelo fato de querer que todo o processo seja realizado ainda neste ano. Isso porque, caso a votação popular fique para o ano que vem e o “Não” a Maduro vença, o presidente deixará o posto para seu vice.

Nicolás Maduro

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou que Maduro disse que a paz triunfou no país. “Posso dizer hoje, frente a Caracas, a Venezuela e ao mundo que triunfamos. Continuemos pelo caminho do amor, da Constituição, da paz, da convivência e da luta. Continuemos no caminho do socialismo […]”, afirmou Maduro, em discurso para seus apoiadores na Avenida Bolívar, em Caracas.

Segundo a nota, o presidente venezuelano disse que o governo conseguiu derrotar o golpe de Estado que a oligarquia queria implantar nesta quinta-feira que mergulharia o país na violência. De acordo com a chancelaria, Maduro reiterou seu apelo para que os defensores do governo mantenham-se nas ruas para defender a paz, a soberania, e a liberdade da nação.

Ainda de acordo com o comunicado do governo venezuelano, Maduro também fez um apelo ao diálogo com a oposição para que abandone o caminho da violência e do golpe de Estado.

http://brasileiros.com.br/2016/09/oposi ... ra-maduro/

Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Set 03, 2016 4:31 am
por akivrx78
http://abcnews.go.com/images/International/WireAP_e0cc717d2e8d4fcf86adc56e8633e945.jpg

http://www.youtube.com/watch?v=YDmIySn1DY0

http://www.youtube.com/watch?v=ym7r_Lr86O4

http://www.youtube.com/watch?v=C8j8GR6c_-A

http://www.youtube.com/watch?v=Xf8fSN6z3OA

http://www.youtube.com/watch?v=bUQOZNX-SsA

Re: VENEZUELA

Enviado: Sáb Set 03, 2016 4:45 am
por akivrx78
http://www.youtube.com/watch?v=Z3PrhNamQUo

Re: VENEZUELA

Enviado: Dom Set 04, 2016 10:50 am
por akivrx78
ACREDITEM! Ditadura de Maduro usa MST para reprimir venezuelanos no Brasil

A reportagem que vai abaixo, de Nathalia Watkins, da VEJA.com, é impressionante. Os fascistas da ditadura de Nicolás Maduro agora mobilizam os fascistas do PT — na sua versão MST — para reprimir os venezuelanos no Brasil. Sempre que você olhar para a cara de Dilma; sempre que você olhar para a cara de Lula, tenha a certeza: eles queriam implantar aqui um regime semelhante ao vigente naquele país.

Leiam o que vai abaixo. É de estarrecer. O governo brasileiro tem de exigir desculpas formais do da Venezuela. O sr. Maduro não tem o direito de intimidar pessoas no Brasil, ainda que venezuelanas e ainda que com a ajuda de brasileiros.

Quanto ao MST, dizer o quê? Uma milícia costuma se comportar como… milícia.

Há uma coisa boa nisso tudo: esses vagabundos estão perdendo a vergonha e deixando muito claro o que querem. Ninguém mais tem o direito de dizer que não sabe. Leia a reportagem da VEJA.com.
*
A Venezuela exportou para o Brasil a repressão aos seus próprios cidadãos, que não podem mais protestar pacificamente nem no Rio de janeiro.

Na manhã de quinta-feira, 1, cerca de vinte cidadãos venezuelanos que moram na capital carioca se concentraram em frente ao consulado da Venezuela, no centro. Seis dias antes, eles agendaram por e-mail um encontro com o cônsul-geral, Edgar Alberto González Marín, para entregar um documento pedindo respeito aos prazos do referendo revogatório que pode encurtar o mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Para surpresa dos participantes, eles não só foram impedidos de entrar no prédio como tiveram de dar passagem a um grupo de cerca de dez membros do Movimento Sem Terra (MST), que chegaram com bandeiras vermelhas e camisas com dizeres a favor do chavismo. Agitados, eles chamavam os venezuelanos de fascistas e traidores.

O grupo do MST subiu ao consulado e desceu do prédio com mais bandeiras e pôsteres, ao lado do cônsul e de outros membros do grupo que já estavam no local antes da chegada dos venezuelanos.

“O cônsul não teve a menor preocupação em esconder que havia usado a representação para receber os mercenários pagos para nos boicotar”, disse a VEJA o venezuelano William Adrian Clavijo Vitto, de 26 anos, um dos organizadores da concentração.

Além de usar um alto-falante para ofender os manifestantes, os homens convocados pelo consulado ameaçaram William pessoalmente. “Um deles me empurrou algumas vezes e disse que sabia que eu morava em Botafogo e estudava na UFRJ, que ainda nos veríamos. São informações que não coloquei em lugar nenhum, está claro que foram fornecidas pelo próprio consulado”, disse.

Policiais no local evitaram agressões. Agora, William responsabiliza o cônsul-geral, Edgar Alberto González Marín, por qualquer atentado contra a integridade física ou qualquer violação dos direitos constitucionais dos cidadãos que estiveram no protesto.

A ligação entre o MST e o governo venezuelano é antiga. Em outubro de 2014, a Polícia Federal prendeu a babá dos filhos do então ministro venezuelano Elías Jaua tentando entrar com um revólver no Brasil. Jaua esteve no Brasil para assinar convênios com o MST na cidade de Guararema, a 80 quilômetros de São Paulo.

Durante o governo do falecido presidente Hugo Chávez,eram comuns as viagens de integrantes do MST à Venezuela para intercâmbios com organizações chavistas, sempre pagas pelo erário público venezuelano.

O consulado venezuelano divulgou a seguinte nota em seu site na quinta-feira, 1º:

“Pela manhã, o cônsul-geral do Rio de Janeiro, Edgar Alberto González Marín, recebeu representantes de movimentos sociais e partidos políticos na sede do Consulado Geral do Rio de Janeiro, que vieram demonstrar seu gesto de solidariedade e apoio ao governo legítimo e constitucional do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, e contra o fascismo golpista e seus aliados internacionais.”

“Nessa oportunidade, além de mensagens de solidariedade, um grupo de percussionistas da União da Juventude Socialista (UJS) cantou frases de apoio ao governo bolivariano.”

“Entre os movimentos sociais e partidos políticos, União da Juventude Socialista, Partido dos Trabalhadores (PT-RJ), Brigadas Populares, SOS Aldeia Maracanã, Jornal Inverte e algumas personalidades”.

Protesto

Na quinta-feira, 1º, milhares de venezuelanos tomaram as ruas da capital, Caracas, para reivindicar a realização do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro ainda neste ano.

No sábado, 3, haverá uma nova manifestação de venezuelanos na Lagoa Rodrigo de Freitas, às 9 da manhã, na altura da Rua Garcia D`Ávila.

http://www.noticiasagricolas.com.br/not ... 8wkSq0yRYE

Re: VENEZUELA

Enviado: Dom Set 04, 2016 10:52 am
por akivrx78
Opinião: A Venezuela é vítima do populismo e do castrismo

Le Monde Paulo A. Paranagua

04/09/20160

Desde Gabriel García Márquez, isso não é segredo: a solidão é a maldição da América Latina. Os venezuelanos estão sofrendo essa triste experiência neste momento de desesperança. Os aduladores do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) não estão preocupados com o destino do povo venezuelano, cuja combatividade eles costumavam louvar.

O "socialismo do século 21" com as cores da "república bolivariana" não inspira mais uma competitividade. E com razão: os venezuelanos não aguentam mais ver seu poder de compra sendo corroído pela hiperinflação e suas refeições sendo reduzidas ao mínimo básico pelo desabastecimento.

Bastou que a fronteira com a Colômbia fosse reaberta, no dia 13 de agosto, para que centenas de milhares de venezuelanos corressem para ir comprar no país vizinho os alimentos, produtos de higiene e medicamentos dos quais têm sido privados pela má gestão populista e pela corrupção.

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13.ago.2016 - Policiais falam com multidão que tenta atravessar a fronteira com a Colômbia

E enquanto isso, o que o sucessor de Hugo Chávez anda fazendo? Nicolás Maduro vai até Havana com sua família, sua comitiva, a mídia subordinada a ele e músicos - um avião repleto - para celebrar os 90 anos de Fidel Castro, no mesmo 13 de agosto. Custo da bagatela: US$ 400 mil.

A indecência e o grotesco da situação pedem uma explicação. Dirigente civil em um regime dominado pelos militares e pelos camaradas de golpe do tenente-coronel Chávez, Maduro está passando por uma crise de legitimidade tanto junto a seus opositores quanto entre suas próprias fileiras.

O "tartufo" do chavismo é contestado por aqueles que atribuem o colapso da economia à morte de Chávez e à queda do preço do petróleo. Esses nostálgicos estão errados, pois o Midas ao contrário, capaz de transformar o ouro negro da Venezuela em miséria, não era ninguém menos que o próprio Chávez.

Agora que o rei está nu, não basta para Maduro ter sido designado pelo "eterno comandante" para consolidar seu poder; ele precisa provar que continua sendo reconhecido por Havana, a Meca dos Revolucionários.

Formado nas escolas de oficiais de Cuba, ele se tornou devedor do castrismo, que cultiva fidelidades incondicionais. Chávez e Castro o haviam escolhido entre os potenciais herdeiros por essa mesma razão, porque ele era servil, incapaz de qualquer autonomia.

Fidel Castro havia cobiçado o petróleo venezuelano durante 40 anos. Revoltado com a desconfiança do presidente socialdemocrata venezuelano, Romulo Betancourt, que também chegou ao poder em 1959, o "Líder Máximo" havia lançado na Venezuela sua guerra de guerrilhas continental. Esse grande manipulador conseguiu o que queria graças à eleição de Chávez em 1998.

Hoje, mesmo com um fornecimento reduzido, o petróleo venezuelano e os petrodólares propiciados por ele garantem a sobrevivência da família Castro e dos militares nos comandos das grandes empresas cubanas.
Saque organizado

O referendo revogatório para interromper o mandato do presidente Maduro, solicitado pela oposição e por chavistas dissidentes, está previsto na Constituição. Sua recusa não vem unicamente do palácio presidencial de Caracas, mas também da Praça da Revolução, em Havana.

Para o castrismo, estabilidade é sinônimo de continuidade. A dependência do petróleo venezuelano não é tão forte quanto a do petróleo soviético, mas Cuba continua sendo uma economia vulnerável e pouco diversificada. A ilha já acusa o impacto da recessão venezuelana.

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13.ago.2016 - Maduro e Fidel no dia do aniversário de 90 anos do líder da Revolução Cubana

A esperança suscitada no exterior pela aproximação com os Estados Unidos não é compartilhada pela população cubana, cansada de ver as mesmas figuras na cúpula do Estado durante 57 anos. Dezenas de milhares de cubanos continuam boicotando as eleições, a ponto de provocar crises migratórias na América Central e na América do Sul.

Os interesses da gerontocracia castrista e dos cleptomaníacos chavistas estão ligados, e o temor de um efeito dominó leva Havana a tentar controlar a sociedade civil. O mesmo estado de tensão é perceptível entre outros governos "bolivarianos". Na Nicarágua, que é dependente do petróleo venezuelano, o presidente sandinista Daniel Ortega está decapitando a oposição parlamentar e se candidatando para mais uma reeleição, no dia 6 de novembro, sem concorrência. Na Bolívia, o presidente Evo Morales inaugurou uma nova academia militar destinada à doutrinação ideológica dos oficiais.

O refluxo da onda populista na América Latina vem acompanhado de uma considerável capacidade de interferência daqueles que permanecem no lugar, enquanto a opinião pública descobre, alarmada, a extensão do saque organizado pelos herdeiros dos velhos caudilhos.

Na Argentina, a Justiça, que finalmente despertou de um torpor complacente, vem investigando a fortuna acumulada pela família Kirchner, que passou da "acumulação primitiva" em seu feudo provincial da Patagônia para assuntos nacionais e internacionais através do casal presidencial, Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015).

A tragédia venezuelana suscita na França um silêncio ensurdecedor. Para onde foram os gentis organizadores da solidariedade "bolivariana"? Jean-Luc Mélenchon não encontra mais inspiração entre os populistas latinos? Que fim levou a "French Connection" com seus acadêmicos, jornalistas, empresários e cientistas políticos, apoiadores e conselheiros em Caracas? Tem alguém aí?

http://noticias.uol.com.br/internaciona ... trismo.htm

Re: VENEZUELA

Enviado: Dom Set 04, 2016 5:47 pm
por Ilya Ehrenburg
akivrx78 escreveu:]ACREDITEM! Ditadura de Maduro usa MST para reprimir venezuelanos no Brasil

A reportagem que vai abaixo, de Nathalia Watkins, da VEJA.com, é impressionante. Os fascistas da ditadura de Nicolás Maduro agora mobilizam os fascistas do PT — na sua versão MST — para reprimir os venezuelanos no Brasil. Sempre que você olhar para a cara de Dilma; sempre que você olhar para a cara de Lula, tenha a certeza: eles queriam implantar aqui um regime semelhante ao vigente naquele país.

Leiam o que vai abaixo. É de estarrecer. O governo brasileiro tem de exigir desculpas formais do da Venezuela. O sr. Maduro não tem o direito de intimidar pessoas no Brasil, ainda que venezuelanas e ainda que com a ajuda de brasileiros.

Quanto ao MST, dizer o quê? Uma milícia costuma se comportar como… milícia.

Há uma coisa boa nisso tudo: esses vagabundos estão perdendo a vergonha e deixando muito claro o que querem. Ninguém mais tem o direito de dizer que não sabe. Leia a reportagem da VEJA.com.
*
A Venezuela exportou para o Brasil a repressão aos seus próprios cidadãos, que não podem mais protestar pacificamente nem no Rio de janeiro.

Na manhã de quinta-feira, 1, cerca de vinte cidadãos venezuelanos que moram na capital carioca se concentraram em frente ao consulado da Venezuela, no centro. Seis dias antes, eles agendaram por e-mail um encontro com o cônsul-geral, Edgar Alberto González Marín, para entregar um documento pedindo respeito aos prazos do referendo revogatório que pode encurtar o mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Para surpresa dos participantes, eles não só foram impedidos de entrar no prédio como tiveram de dar passagem a um grupo de cerca de dez membros do Movimento Sem Terra (MST), que chegaram com bandeiras vermelhas e camisas com dizeres a favor do chavismo. Agitados, eles chamavam os venezuelanos de fascistas e traidores.

O grupo do MST subiu ao consulado e desceu do prédio com mais bandeiras e pôsteres, ao lado do cônsul e de outros membros do grupo que já estavam no local antes da chegada dos venezuelanos.

“O cônsul não teve a menor preocupação em esconder que havia usado a representação para receber os mercenários pagos para nos boicotar”, disse a VEJA o venezuelano William Adrian Clavijo Vitto, de 26 anos, um dos organizadores da concentração.

Além de usar um alto-falante para ofender os manifestantes, os homens convocados pelo consulado ameaçaram William pessoalmente. “Um deles me empurrou algumas vezes e disse que sabia que eu morava em Botafogo e estudava na UFRJ, que ainda nos veríamos. São informações que não coloquei em lugar nenhum, está claro que foram fornecidas pelo próprio consulado”, disse.

Policiais no local evitaram agressões. Agora, William responsabiliza o cônsul-geral, Edgar Alberto González Marín, por qualquer atentado contra a integridade física ou qualquer violação dos direitos constitucionais dos cidadãos que estiveram no protesto.

A ligação entre o MST e o governo venezuelano é antiga. Em outubro de 2014, a Polícia Federal prendeu a babá dos filhos do então ministro venezuelano Elías Jaua tentando entrar com um revólver no Brasil. Jaua esteve no Brasil para assinar convênios com o MST na cidade de Guararema, a 80 quilômetros de São Paulo.

Durante o governo do falecido presidente Hugo Chávez,eram comuns as viagens de integrantes do MST à Venezuela para intercâmbios com organizações chavistas, sempre pagas pelo erário público venezuelano.

O consulado venezuelano divulgou a seguinte nota em seu site na quinta-feira, 1º:

“Pela manhã, o cônsul-geral do Rio de Janeiro, Edgar Alberto González Marín, recebeu representantes de movimentos sociais e partidos políticos na sede do Consulado Geral do Rio de Janeiro, que vieram demonstrar seu gesto de solidariedade e apoio ao governo legítimo e constitucional do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, e contra o fascismo golpista e seus aliados internacionais.”

“Nessa oportunidade, além de mensagens de solidariedade, um grupo de percussionistas da União da Juventude Socialista (UJS) cantou frases de apoio ao governo bolivariano.”

“Entre os movimentos sociais e partidos políticos, União da Juventude Socialista, Partido dos Trabalhadores (PT-RJ), Brigadas Populares, SOS Aldeia Maracanã, Jornal Inverte e algumas personalidades”.

Protesto

Na quinta-feira, 1º, milhares de venezuelanos tomaram as ruas da capital, Caracas, para reivindicar a realização do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro ainda neste ano.

No sábado, 3, haverá uma nova manifestação de venezuelanos na Lagoa Rodrigo de Freitas, às 9 da manhã, na altura da Rua Garcia D`Ávila.

http://www.noticiasagricolas.com.br/not ... 8wkSq0yRYE


Isso é uma mentira grosseira. A Veja é uma revista de ficção.

Re: VENEZUELA

Enviado: Sex Set 09, 2016 9:21 am
por akivrx78
Protestos contra Maduro na Venezuela terminam com 10 feridos, diz oposição
Mundo - 08/09/2016

Dez pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira durante uma onda de protestos da oposição para exigir a publicação da agenda do referendo que pode determinar a revogação do mandato do presidente do país, Nicolás Maduro.

O secretário-executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesus Torrealba, informou em entrevista coletiva que quatro pessoas ficaram feridas em Falcon, três em Trujillo, e três em Apure, todas cidades do oeste do país.

Segundo Torrealba, em municípios nos estados de Cojedes e Miranda grupos ligados ao governo tentaram impedir as manifestações. No entanto, "em boa parte" do país os opositores conseguiram entregar suas reivindicações nas sedes regionais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), responsável por divulgar a agenda do revogatório.

Mais cedo, a MUD tinha informado por meio do Twitter que vários opositores tinham ficado feridos nas mobilizações de Cojedes e Apure, onde teriam sido atacados com "pedras e garrafas" por grupos formados por supostos simpatizantes do governo venezuelano.

A aliança de oposição publicou na rede social fotos que mostraram alguns homens ensanguentados e um vídeo que mostrava as agressões ocorridas no estado de Apure.

Os novos protestos ocorreram depois da manifestação batizada de "Tomada de Caracas" na semana passada, que reuniu centenas de pessoas com objetivo de pressionar para que o referendo que pode revogar o mandato de Maduro ocorra ainda neste ano.

Os opositores denunciaram a militarização das sedes do CNE e reiteraram suas condições para a última fase antes da convocação da consulta popular, que consiste na coleta de apoios equivalentes a 20% do colégio eleitoral do país - cerca de 4 milhões de pessoas.

Dentro dessas condições, a MUD solicita a instalação de 40 mil máquinas em 14.500 centros de "recepção de manifestações de vontade" localizados onde a "densidade eleitoral requerer".

Fonte: https://noticias.terra.com.br/mundo/ame ... w9ce2.html

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 14, 2016 10:15 am
por akivrx78
Mercosul recusa presidência da Venezuela e ameaça expulsar país da organização

Lusa 14 Set, 2016, 07:41 | Mundo
Argentina Brasil, Paraguai e Uruguai, os países fundadores do Mercado Comum do Sul (Mercosul), anunciaram hoje que vão assumir conjuntamente a presidência semestral da organização, rejeitando transmiti-la à Venezuela, país que ameaçam expulsar.

Um comunicado assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos quatro países informa que a presidência da organização, que Caracas disse que tinha assumido, "não será transmitida à Venezuela" e será assegurada "em coordenação" por Buenos Aires, Montevideo e Assunção.

Os países fundadores do Mercosul ameaçam ainda o Governo de Nicolas Maduro de "suspender" a presença da Venezuela na organização se não respeitar as suas "disposições jurídicas" até ao início de dezembro.

A Venezuela foi admitida no Mercosul em 2012, mas até agora só ratificou um número restrito das normas jurídicas da organização relacionadas com o comércio, a política ou os Direitos Humanos.

Caracas deveria ter assumido a presidência semestral do Mercosul em julho, sucedendo ao Uruguai e em aplicação do princípio da ordem alfabética seguida pela organização.

A 29 de julho, a Venezuela anunciou que assumia a presidência rotativa do Mercosul, depois de o Uruguai, em comunicado, ter dado por concluída a sua gestão de seis meses, sem anunciar a qual país membro da organização passava o cargo.

O Brasil informou na altura os outros três Estados-membros do Mercosul (Uruguai, Paraguai e Argentina) que entendia que a presidência rotativa estava "vaga", por não haver consenso relativamente à Venezuela. O Paraguai anunciou ser contra a possibilidade da Venezuela dirigir o Mercosul e a Argentina afirmou que não reconhece a presidência venezuelana da organização.

A 06 de agosto, a Venezuela içou a bandeira do Mercosul e emitiu um comunicado a sublinhar que assumira a presidência rotativa da organização, acusando ao mesmo tempo Argentina, Paraguai e Brasil de "boicote" contra Caracas.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/mercos ... ao_n947077

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 14, 2016 10:25 am
por akivrx78
Prisão de jornalista abre crise entre Venezuela e Chile

Governo bolivariano acusa Santiago de ingerência e dupla moral após país cobrar direitos de cidadão chileno detido durante protesto
O Estado de S. Paulo
13 Setembro 2016 | 20h09

CARACAS - A detenção de um jornalista venezuelano com cidadania chilena agravou nesta terça-feira, 13, as relações diplomáticas entre Santiago e Caracas e até mesmo o Brasil. A diplomacia bolivariana publicou ontem dois comunicado no qual acusou o governo do Chile de “moral dupla” e ingerência em seus assuntos internos por protestar contra a prisão do jornalista Braulio Jatar, detido há duas semanas na Ilha de Margarita, em um protesto contra o presidente Nicolás Maduro.

No Twitter, a chanceler Delcy Rodríguez criticou as "declarações imorais e descaradas do chanceler de facto, José Serra," que também divulgou nota sobre o caso.

http://img.estadao.com.br/resources/jpg/0/9/1472748196190.jpg
Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Opositores protestam na Venezuela contra Nicolás Maduro

Batizada de "Tomada de Caracas", a marcha da oposição venezuelana foi qualificada pelo governo chavista como um plano de golpe de Estado fomentado pelos Estados Unidos

“Chama a atenção a atuação do chanceler Heraldo Muñoz a favor de cidadãos vinculados à direita venezuelana, envolvidos em graves crimes contra a Constituição”, diz a nota. “São declarações invasivas que mostram categoricamente a dupla moral em matéria de direitos humanos da diplomacia chilena.”

Na segunda-feira, o Ministério de Relações Exteriores do Chile pediu que a Venezuela garantisse os direitos mínimos do jornalista, que está preso em local não divulgado e não teve acesso a advogados e familiares. Caracas destaca que, apesar da cidadania chilena, Jatar é cidadão venezuelano.

“Não permitimos que nenhum governo nos tutele, muito menos um funcionário que sistematicamente ataca os processos de integração do continente”, acrescenta a nota sobre a chancelaria chilena.

Em Brasília, o chanceler José Serra criticou a prisão do jornalista chileno, também por meio de nota.

“Estamos muito preocupados com a multiplicação recente de detenções arbitrárias na Venezuela, como a do jornalista chileno Braulio Jatar, ocorridas à revelia do devido processo legal e em claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais”, afirmou o ministro. “Esse é um desdobramento que dificulta ainda mais o diálogo entre governo e oposição, indispensável para a superação da dramática crise política, econômica, social e humanitária que afeta a Venezuela.”

Jatar, de 58 anos, foi detido no dia 3 durante um ato de opositores ao governo Maduro. No total, 30 pessoas foram presas, mas ele é o único que continua detido. Supõe-se que ele continua preso na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência na ilha.

Pressão. Mais cedo, a Assembleia Nacional venezuelana - controlada pela oposição - convocou o diretor do Sebin para prestar esclarecimentos sobre a prisão do jornalista, que também é advogado e empresário. A intenção dos líderes opositores no Parlamento é que o chavismo explique o porquê da detenção.

“O motivo da convocação é que queremos explicações sobra as detenções de dirigentes da oposição nos últimos dias”, disse a deputada Delsa Solorzano. “O Sebin tem agido como polícia política do regime e não tem competência para abrir uma investigação penal.

Ainda de acordo com a parlamentar, ao menos quatro membros da oposição, entre eles um prefeito, foram convocados para prestar “esclarecimentos” pelo órgão de inteligência.

Críticas. No front diplomático, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, criticou duramente a Venezuela por negar acesso a seus representantes em meio a denúncias procedentes do país que causam “grave preocupação”.

Zeid Ra’ad Al Hussein disse que o governo de Caracas negou o visto a sua representante regional durante os últimos dois anos e meio.

Entre as preocupações citadas por Zeid Ra’ad Al Hussein durante a abertura da 33ª sessão do Conselho de Direitos Humanos figuram a repressão da oposição e dos grupos da sociedade civil, as prisões arbitrárias, o uso excessivo da força contra manifestantes pacíficos, a erosão da independência das instituições e do estado de direito, o dramático declive dos direitos econômicos e sociais, com a fome cada vez mais generalizada e a deterioração do sistema de saúde pública.

“Meu escritório acompanhará de perto a situação no país e expressará suas preocupações em relação aos direitos humanos”, acrescentou.

“Os Estados podem fechar nossos escritórios, mas não podem nos calar", afirmou ante os representantes dos 47 membros do Conselho.

Além da Venezuela, também criticou Síria, Irã, Belarus e Turquia, que se negam a cooperar com os especialistas ou negam parcialmente acesso aos observadores./ AFP, EFE e REUTERS

http://internacional.estadao.com.br/not ... 0000075825

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 14, 2016 10:31 am
por akivrx78
Irã transfere à Venezuela presidência de Países Não Alinhados
14/09/2016

Irã transfere à Venezuela presidência de Países Não Alinhados O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (centro), discursou recentemente para moradores da ilha de Margarita e foi recebido com panelaço. REUTERS ATTENTION EDITORS

O presidente do Irã, Hassan Rohani, passará à Venezuela a presidência rotatória do Movimento dos Países Não Alinhados (MNOAL) durante encontro do grupo que começou nesta terça-feira (13) na Ilha Margarita, no litoral venezuelano. No momento em que Nicolás Maduro é marginalizado no Mercosul, ele herda a direção desse movimento criado durante a Guerra Fria, com a finalidade de conservar uma posição neutra e não se aliar a nenhuma das potências daquela época.

Elianah Jorge, correspondente em Caracas

O presidente venezuelano anunciou que comandará o MNOAL nos próximos três anos, ou seja, até 2019. O encontro de cúpula começou ontem, mas as principais atividades acontecem durante o próximo fim de semana, quando os 120 chefes de Estado ou seus representantes estarão reunidos na ilha.

Além do líder iraniano, são esperados os presidentes do Zimbábue, Robert Mugabe, da Nicarágua, Daniel Ortega, da Bolívia, Evo Morales, de Cuba, Raúl Castro, e um vice-ministro da Coreia do Norte. O Brasil não é membro do MNOAL, apenas observador, e não enviou representante ao evento.

A cúpula acontece em meio a protestos contra Maduro na ilha. Os moradores de Margarita estão exasperados com a prolongada crise econômica na Venezuela. Em outro momento, a reunião seria motivo de festa e de retorno financeiro na ilha que é chamada de a "pérola do Caribe" e um dos principais pontos turísticos da Venezuela, a 30 km da costa.

Os moradores de Margarita enfrentam escassez de alimentos, de água potável e produtos de primeira necessidade, sem contar com o aumento da criminalidade por causa da queda no movimento turístico nos últimos meses. Foi lá, na semana passada, no bairro popular de Villa Rosa, que Maduro foi recebido com um grande panelaço, em uma reação popular sem precedentes contra um dirigente do país.

Para a cúpula foram investidos cerca de US$ 200 milhões. As delegações internacionais serão protegidas por 14 mil seguranças. Além disso, será inaugurada uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013) que está posicionada na frente do hotel sede do evento. Os panelaços persistem no local, mesmo com a ilha toda militarizada.

Sócios ameaçam suspender Venezuela do Mercosul

Os quatro membros fundadores do Mercosul; Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai encontraram uma forma de impedir que a Venezuela assuma a presidência semestral do bloco, criando uma presidência colegiada até 1° de dezembro. De quebra, ainda deram um ultimato: se a Venezuela não cumprir com as obrigações para se tornar membro pleno até a data fixada, o país será suspenso do bloco.

O chanceler brasileiro, José Serra, informou na noite desta terça-feira que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai aprovaram uma nota de consenso, segundo a qual a Venezuela não assumirá a presidência do Mercosul. Serra adverte que caso a Venezuela não cumpra as normas jurídicas que assumiu quando ingressou no bloco, o país bolivariano será suspenso em dezembro.

A informação foi divulgada poucas horas depois de Brasília e Caracas trocarem novas acusações. Primeiro, Serra manifestou preocupação com a multiplicação recente de detenções arbitrárias na Venezuela, como a do jornalista chileno Braulio Jatar, detido no último sábado depois de ter divulgado um intenso protesto durante a visita de Maduro à ilha de Margarita.

O Brasil considerou que a detenção do repórter aconteceu "à revelia do devido processo legal e em claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais”. Logo foi a vez da chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, responder que a Venezuela repudia "as descaradas e imorais declarações do chanceler José Serra".

Na semana passada, o Itamaraty chamou de volta o embaixador Ruy Pereira, após Maduro anunciar o congelamento das relações bilaterais e convocar o diplomata venezuelano que estava em Brasília.

Mediação internacional

Esta semana, membros do governo e da oposição se reuniram em sigilo para discutir meios de superar a crise que assola a Venezuela. Os encontros foram mediados pelo ex-chefe do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero. Por sua vez, Maduro informou que recebeu das mãos de Ernesto Samper, secretário-geral da União de Países Sul-Americanos (Unasul), uma carta do papa Francisco, na qual o pontífice se compromete com os diálogos de paz.

Para avançar nos diálogos, a oposição solicita a mediação do Vaticano e a liberação de políticos presos. No próximo dia 16 de setembro, governo e oposição voltam às ruas para novas manifestações.

http://br.rfi.fr/americas/20160914-ira- ... -alinhados

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 14, 2016 10:32 am
por akivrx78
Papa Francisco enviou carta a Nicolás Maduro a apoiar diálogo na Venezuela

Lusa 14 Set, 2016, 07:29 | Mundo
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou hoje que recebeu uma carta do papa Francisco, a manifestar apoio ao diálogo na Venezuela, que lhe foi entregue pelo secretário-geral da União de Nações da América do Sul (Unasul), Ernesto Samper.

"Ernesto Samper entregou-me uma carta do papa Francisco. Agradeço ao papa Francisco as ideias que me expressou nessa comunicação (...). O papa compromete-se com os diálogos de paz, muito obrigado pelas suas bênçãos", disse Maduro, durante o programa de rádio e televisão "Em Contato Com Maduro".

O Presidente da Venezuela referiu-se ainda ao "feliz arranque", na terça-feira, da XVII Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados (MNA), que decorrerá até 18 de setembro na ilha venezuelana de Margarita.

"Até 18 de setembro viveremos dias de história (...). Fracassaram todas as tentativas para desestabilizar a cimeira", disse Nicolás Maduro, recordando que a Venezuela receberá, do Irão, a presidência rotativa daquele organismo durante o encontro na ilha de Marguerita.

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http://www.rtp.pt/noticias/mundo/papa-f ... la_n947063

Re: VENEZUELA

Enviado: Qua Set 14, 2016 10:35 am
por akivrx78
Maduro confirma contatos para diálogo na Venezuela mas descarta referendo

http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/09/bd77b0578069f5e8b979c573d437559cbbee65c2-768x424.jpg
Infográfico sobre o caminho para o referendo revocatório de Maduro - AFP

AFP
14.09.16 - 08h55

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta terça-feira que seu governo iniciou contatos com a oposição para estabelecer um diálogo sobre a crise no país, assegurando que tem o respaldo do Vaticano, mas descartou o referendo revogatório exigido por seus adversários.

“Querem ressuscitar um morto e, mais cedo que tarde, o povo venezuelano e as leis venezuelanas terminarão de enterrar em paz a fraude que cometeram”, disse Maduro, que reiterou denúncias do chavismo sobre supostas irregularidades na coleta de assinaturas organizada pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) como promotora da consulta.

Em seu programa semanal de televisão, o presidente afirmou que a iniciativa conta com o apoio do papa Francisco, de acordo com Ernesto Samper, secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

“Samper me entregou uma carta do papa Francisco (…) O papa Francisco se compromete com os diálogos de paz”, disse.

A Unasul tem uma missão internacional liderada pelo ex-primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, que iniciou gestões em maio para estabelecer conversações entre o governo e a oposição.

Maduro indicou que, em encontros realizados na sexta-feira e sábado, foi estabelecida uma “rota de possíveis reuniões em setembro e outubro”.

Apesar de ter repetido o convite ao diálogo, Maduro acusou líderes opositores de violar acordos para manter a aproximação em sigilo e insistiu em denunciar planos para provocar a violência e propiciar um golpe de Estado.

“Ratifico minha convocação ao diálogo, mas estas pessoas não têm palavra”, afirmou o presidente, que prometeu atuar com “mão de ferro”.

Em um comunicado, a MUD reconheceu os contatos, mas explicou que o objetivo é “explorar” o diálogo como via para celebrar o referendo revogatório ainda este ano.

Ao mesmo tempo, a oposição ratificou a convocação de um protesto nacional na sexta-feira para exigir do Poder Eleitoral uma data e as condições para reunir as quatro milhões de assinaturas necessárias (20% do padrão eleitoral) para convocar a consulta.

http://istoe.com.br/maduro-confirma-con ... referendo/

Re: VENEZUELA

Enviado: Qui Set 15, 2016 4:25 pm
por akivrx78
Por que a Venezuela está perdendo o apoio chinês
Rafael Iandoli
14 Set 2016 (atualizado 15/Set 11h32)

Governo chavista baseou sua estratégia política no apoio econômico do gigante asiático, que agora vê a relação com ceticismo dado o colapso econômico do país latino-americano
Imagem
Presidente chinês Xi Jinping olha para venezuelano Maduro em Caracas

Um dos principais parceiros da Venezuela desde a ascensão do governo de Hugo Chávez no final dos anos 90, o governo chinês começa agora a acentuar um movimento de retração em relação à parceria na América Latina. Atrasos em pagamentos de empréstimos e a insegurança de expatriados chineses são alguns dos principais motivos da virada na relação entre os dois países.

De acordo com o jornal americano “The Wall Street Journal”, o governo chinês tem feito reuniões desde o início de 2016 tanto com representantes do atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, quanto com integrantes da oposição. Com a situação, o tom tem sido de cobrança das dívidas e diminuição do apoio financeiro, uma das bases da sobrevivência econômica venezuelana nos últimos anos. Em 2016, o preço do barril do petróleo - principal commodity venezuelana e sua mais importante fonte de renda - atingiu seu menor preço em quase 12 anos.

Ao mesmo tempo, a China também conversa com a oposição - que tem maioria no parlamento e quer abreviar o mandato de Maduro, que oficialmente vai até 2019. O governo chinês tenta garantir que uma troca de governo não signifique um calote na dívida. Desde 2005, o país asiático já destinou US$65 bilhões aos cofres venezuelanos, e os atrasos nos pagamentos se acumulam há alguns anos.

Um artigo no jornal chinês porta-voz do governo do Partido Comunista, o “People’s Daily”, sugere que o país deveria continuar apoiando os venezuelanos neste momento de dificuldade. A informação do “The Wall Street Journal”, contudo, aponta que os chineses não enviarão mais dinheiro para Maduro, e o apoio irá se limitar a produtos como vans e carros.

Importância do apoio chinês

https://www.nexojornal.com.br/incoming/imagens/mercado_caracas.jpg/ALTERNATES/LANDSCAPE_640/mercado_caracas.jpg
Loja na Venezuela expõe produtos chineses como "feitos na revolução"

Hugo Chávez assumiu o poder em 1999 com uma plataforma política de distanciamento da influência dos EUA. Nesse sentido, dispensou qualquer possibilidade de ajuda financeira dos americanos ao longo de seu governo, contando, para isso, com o apoio de potências rivais como China e Rússia.

O país de Chávez tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e retribuiu a ajuda chinesa com a exportação diária de milhares de barris de petróleo. Os chineses, por sua vez, levavam produtos baratos e mão-de-obra especializada para investimentos em infraestrutura na Venezuela.

Segundo o economista venezuelano Carlos Miguel Álvarez, em entrevista ao Nexo, essa troca acabou por fazer “com que a economia dependesse em grande medida das importações, o que fez com que o setor industrial venezuelano fosse diminuindo”.

Agora com o corte do apoio, a tendência é que a economia venezuelana, que apresenta os piores resultados do mundo, tenha ainda mais dificuldades em conseguir dinheiro. Como resultado, um aprofundamento na crise de abastecimento.

Comunidade chinesa na Venezuela volta para casa

https://www.nexojornal.com.br/incoming/imagens/fila_mercado_venezuela.JPG/ALTERNATES/LANDSCAPE_640/fila_mercado_venezuela.JPG
Fila em mercado na Venezuela. País sofre com escassez de produtos

Com a escassez de produtos nas prateleiras dos mercados e de dinheiro, a criminalidade alcança níveis preocupantes no país. A comunidade chinesa torna-se, então, um grupo de risco.

Seus empresários, por terem dinheiro, são alvos de sequestros e assaltos a mão armada. Segundo o "The Wall Street Journal", as empresas chinesas que operam na Venezuela e órgãos diplomáticos recomendam que esses trabalhadores voltem para casa antes das 19 horas.

As comunidades que sobrevivem do comércio, e que representam grande parte dos expatriados chineses no país, também acabam tendo seus produtos constantemente roubados e seus caixas saqueados.

Com esse cenário, parte da comunidade chinesa e seus descendentes estão fazendo o movimento contrário e voltando para a Ásia, dada a escalada do medo no país de Maduro.

Apoio internacional cada vez mais escasso

https://www.nexojornal.com.br/incoming/imagens/serra-capriles.jpg/ALTERNATES/LANDSCAPE_640/serra-capriles.jpg
José Serra recebe líder da oposição venezuelana Henrique Capriles

O distanciamento da China é mais um episódio na crescente perda de apoio internacional vivido pelo governo de Nicolás Maduro. Nos últimos anos, os venezuelanos também viram seus laços de fortalecimento político com governos de esquerda na América Latina desmoronarem.

Argentina e Brasil, importantes aliados de Hugo Chávez nos governos de Cristina Kirchner em Buenos Aires e de Lula e Dilma em Brasília, hoje não poderiam representar piores vizinhos para os venezuelanos.

Em ambos os casos, governos mais identificados com setores neoliberais de direita assumiram o poder - primeiro com o argentino Mauricio Macri, e agora com a cassação de Dilma e a passagem da faixa presidencial a Michel Temer no Palácio do Planalto.

O deterioramento na relação com os países da região culminou na terça-feira (13) com o afastamento definitivo da Venezuela da presidência do Mercosul - bloco de integração econômica que conta com a participação de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, além dos venezuelanos. A situação vivia indefinição desde o fim de julho.

https://www.nexojornal.com.br/expresso/ ... hin%C3%AAs

Re: VENEZUELA

Enviado: Qui Set 15, 2016 5:46 pm
por delmar
A Venezuela não deveria fazer parte do Mercosul. Isto não tem nada a ver com os eventuais governos daquele país. Tem a ver com o tipo de economia e com o distanciamento geográfico. A Venezuela sempre foi dependente das exportações de petróleo, praticamente trocando o produto por mercadorias, até pouco tempo atras com os EUA e agora com a China. Isto sempre vai limitar o comércio com os outros países do bloco que não tem a mesma necessidade de comprar o óleo venezuelanos. De outra parte os compradores do óleo vão querer também vender seus produtos em troca. Assim vão comprar geladeiras, automóveis, TVs dos chineses ou americanos e não dos brasileiros ou argentinos.
Outro fator é a distância geográfica e o pouco contato físico entre os países fundadores, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai com a Venezuela. Apenas o Brasil faz fronteira com Venezuela, porém numa região despovoada e sem importância econômica para os dois países. Longe do olhos, longe do coração.