Sei lá...
Existem pontos que são relacionados a entrada em serviço da aeronave, integração de diferentes armamentos e sistemas, treinamento, cursos, translado de qualquer material comprado (lembrar que o translado de qualquer coisa para a Austrália sai caro $$$), mudança na infra-estrutura, etc que podem, se agregados ao custo de operação, chegarem a xxxxxx% do valor do operador principal da aeronave.
Mas é bom deixar claro que isso tende a ser temporário! E que pode ser reduzido ao longo do tempo sem dúvida

.
Em todo o caso é muito díficil que uma F Aérea normalmente consiga custos iguais ou mais baixos que uma USAF ou USN (Israel talvez pois recebe $$$ dos EUA) utilizando a mesma aeronave de combate. Na USAF e na USN só as quantidades de aeronaves utilizadas e os 'paybacks' de 'direitos autorais' tornam qualquer conta "real" super complicada e os grandes estoques empurram o preço lá em baixo para eles.
Se bem que com as Guerras do Golfo e o 11 de Setembro além de Afeganistão e Líbia causaram um 'stress' nos custos de operação de várias aeronaves que foram para as cucuias, além de fadigas de material e outros problemas que surgirão a 'médio prazo'. Além é claro da falta de peças para os demais operadores de F-16 (por exemplo) pois os estoques de peças dessas aeronaves estavam indo todas para a USAF deixando o resto do povo 'na mão'.
(Essa sendo uma das "inconveniências" do FMS aonde a prioridade é os EUA em primeiro, segundo e terceiro lugar, depois vem Israel, Inglaterra, Japão, Austrália (Nova Zelândia), OTAN, Coréia, e o resto

)
É bom deixar claro que afirmar que a Austrália pode comprar componentes 'praticamente com o mesmo preço' do que os EUA pagam pode dar a impressão que o FMS meio que 'nivela' todos os operadores com os mesmos custos de operação quando isso é um pouco longe da realidade.
A título de curiosidade os dois artigos abaixo mostram comos os países que citei acima recebem tratamento diferenciado quanto ao FMS. E se a coisa as vezes fica ruim para eles...
http://www.dsca.osd.mil/samm/ESAMM/C09/9.htm
http://www.fas.org/asmp/resources/govern/aeca00.pdf
Para todos os efeitos, nós ainda somos "o resto".
PS: O interessante é que para que o SHornet realmente tenha uma proposta diferenciada 'para o Brasil' com grandes chances de ser cumprida muitas dessas regras deveriam mudar e o trecho "... and Brazil" deveria ser inserido com relação aos países com tratamento diferenciado. Até aonde consta isso ainda não aconteceu.
A consequência disso é que a príncipio qualquer tratamento 'diferenciado' que o Brasil receberia em termos de off-sets, e FMS está 'de boca'. O que é tudo bem, mas é bom deixar claro que estariamos tendo o mesmo tratamento que Chile e Marrocos e não há nada de errado nisso

, mas é bom deixar claro.
[]s
CB_Lima