Fórum Defesa Brasil

JT8D escreveu:Tudo depende dos interesses econômicos envolvidos. Se a Odebrecht fabricasse caças o GF compraria uns 250.

[]´s,

JT

Imagine se fosse a Delta então.

Começar o projeto de um caça (mesmo que apenas parcialmente) nacional não exclui a necessidade urgente do FX!

Precisamos desses novos caças para ONTEM e aeronaves nacionalizadas não chegarão ao mercado antes de 2022!

Não sou nada contra um programa a la KC-390, internacional, voltado ao mercado, mas com requisitos básicos originais da FAB. É claro que deverá ser mais restrito, a no máximo uns outros 2 ou 3 sócios. Turquia, Coréia do Sul, Índia, Paquistão (os dois últimos se excluem mutuamente), Rep. Tcheca, África do Sul, todo mundo de olho num caça leve, acessível e eficaz, de 5ª geração, mais a Boeing com suas possibilidades.

Mas, novamente, nada disso exclui o FX.



abraços]

Carlos Lima escreveu:

Thor escreveu: Quase perfeito, exceto pelo item 6, na minha opinião. Acredito que a FAB não teria condições de incluir uma conta do tamanho de um projeto F-X sem o aval do GF, pois o orçamento que possui mal paga salários e operações, imagine incluir um novo projeto dessa magnitude sem a promessa que o GF vai bancar. E chega ano de eleição o GF diz que vai contingenciar (pela enésima vez) o orçamento da FAB devido o projeto "bolsa chuva para o agreste" e "bolsa agasalho para os quem tem frio"...
Abraços

Concordo... não acho que o Item 6 era possível, assim como acho que o Prosuper só sai depois do F-X.
É uma questão política acima de tudo e é claro que o Lobby vai pressionar nessa área (ficar de olho na Embraer).
É só triste ver até que ponto chegamos
[]s
CB_Lima

Eu particularmente penso aqui com os meus botões, que este programa FX perdeu o seu timming mais muito tempo antes do lançamento oficial do mesmo, quando a FAB, alhures às suas (falta de) condições, não conseguiu, não pode, ou não quis, entrar no desenvolvimento do Gripen, quando a oportunidade foi oferecida pelos suecos na segunda metade dos anos 80's.

Mas eram outros tempos. Hoje, de conforme com eles, só a penúria e a "desimportância" da FAB como organização voltada para a guerra, é que continuam as mesmas de sempre. Porque, para outras coisas menos afins - e quiçá mais nobres no pensamento vulgar do Estado - ao seu papel primário, como ser o melhor e maior táxi aéreo executivo estatal e a grande linha aérea humanitária ou transportadora militar, quanto a isso, ela continua impecável. E ganhando cada vez mais importância, diga-se de passagem.

abs.

Brasileiro escreveu:Começar o projeto de um caça (mesmo que apenas parcialmente) nacional não exclui a necessidade urgente do FX!
Precisamos desses novos caças para ONTEM e aeronaves nacionalizadas não chegarão ao mercado antes de 2022!
Não sou nada contra um programa a la KC-390, internacional, voltado ao mercado, mas com requisitos básicos originais da FAB. É claro que deverá ser mais restrito, a no máximo uns outros 2 ou 3 sócios. Turquia, Coréia do Sul, Índia, Paquistão (os dois últimos se excluem mutuamente), Rep. Tcheca, África do Sul, todo mundo de olho num caça leve, acessível e eficaz, de 5ª geração, mais a Boeing com suas possibilidades.
Mas, novamente, nada disso exclui o FX.
abraços]

Não existe qualquer possibilidade de um caça de 5a G tupiniqum sem que o governo vislumbre a possibilidade de uma parceria industrial e tecnológica, com induções comerciais, com quem se disponha a partilhá-la. Ponto. Quem faria isso hoje e no médio prazo, antes que os F-5 comecem a cair?

Os países citados tem mais complicantes e limitações do que nós para nos juntarmos a eles para tal empreitada. Além do que, um caça leve não é exatamente o que a FAB precisaria enquanto um modelo de 5a G, não ao menos a priori, posto que os próprios requisitos do FX indicaram a preferencia da força por um caça biturbina, apesar do Gripen.

Afora estes, sobrariam China e Russia, com capacidade e competências para tal. Mas, o PAK está muito adiantado para chegarmos aos 47min do segundo tempo e colocarmos o nosso dedo nele. A China pelo que me consta mas nem que chova água em Marte, e Netuno vire uma praia ensolarada, transferiria qualquer coisa para nós de seus dois caças em desenvolvimento.

Então das duas uma. Compras de prateleira como sempre. Ou, gastamos nossos parcos recursos nos próximos 15 anos, em um modelo tupiniquim que ao final, poderá nem ser uma Brastemp, mas pelo menos vamos poder dizer que o selo de qualidade é nosso.

Duras decisões.

abs.

FCarvalho escreveu: Eu particularmente penso aqui com os meus botões, que este programa FX perdeu o seu timming mais muito tempo antes do lançamento oficial do mesmo, quando a FAB, alhures às suas (falta de) condições, não conseguiu, não pode, ou não quis, entrar no desenvolvimento do Gripen, quando a oportunidade foi oferecida pelos suecos na segunda metade dos anos 80's.

Mas eram outros tempos. Hoje, de conforme com eles, só a penúria e a "desimportância" da FAB como organização voltada para a guerra, é que continuam as mesmas de sempre. Porque, para outras coisas menos afins - e quiçá mais nobres no pensamento vulgar do Estado - ao seu papel primário, como ser o melhor e maior táxi aéreo executivo estatal e a grande linha aérea humanitária ou transportadora militar, quanto a isso, ela continua impecável. E ganhando cada vez mais importância, diga-se de passagem.

abs.

Pois é,

Mas o problema aí é que todo mundo concorda com as soluções... daí não há problema. Imagina se a MB diz "Não" ao Scorpene e o EB não ao Guarani... vc acha que teria toda essa infra-estrutura, obras e projetos paralelos sendo trabalhados?

D ú v i d o.

Nenhum político no mundo vai querer se desgastar politicamente com vazamentos e afins... e além disso o Brasil já tem escandalos o suficiente acontecendo infelizmente .

Não dúvido se uma forçada de barra "Embraer/Boeing" - "vamos demitir os índios" for recebida por benefícios para produzir jatos para companhias aéreas brasileiras e subsídios para venda de KC-390 e S Tucanos da vida ao invés da solução "Magic Bullet" de fazer parafuso de SHornet só porque o governo não gosta de ser pressionado dessa maneira.

E obviamente se o saco encher muito, teremos o tampão e ponto. (não gosto nenhum pouco disso).

Posso estar super enganado, e para ser honesto tudo bem se for o caso.

[]s
CB_Lima

Suspensão/adiamento do FX-2...

Ainda bem que faltam só nove dias para 21/12...


(((Não vai dar tempo de ninguém nos atacar... )))

Túlio escreveu:Ainda bem que faltam só nove dias para 21/12...


(((Não vai dar tempo de ninguém nos atacar... )))

Que nada Véio... para isso vocês tem aí em ribá os seus F-5 de "Superioridade Aérea"!

...



[]s
CB_Lima

Enquanto houver F-5 há esperança...


Por falar nisso quando será que o pessoal do GDA começa o curso nos F-5?




Um abraço e t+

Paisano escreveu:Podem anotar: Tudo está caminhando para que o resultado final do FX-2 seja uma decisão no sentido de projetar e construir, via EMBRAER, um "Super AMX".

Tomara. Estou torcendo por isto.

Amigos, quais F-5?

Se contarmos 46 aviões com 50% de disponibilidade média em quatro esquadrões, não teremos sequer seis aviões por Unidade.
Ah, está bem. Faltam os jordanianos (após 2015?). Vamos ver: 50% de 11, divididos por quatro...
Será que existe possibilidade, recurso financeiro ou prioridade para aumentar esse índice de disponibilidade?
Qual seria a motivação? Não precisávamos de maior disponibilidade de F-5 no passado? Não precisamos hoje?

TAMPAX nunca mais!

Abraços,

Justin

galera anote ai...
compraremos tampões...e provavelmente, o anuncio do FX2 será que iremos produzi-lo aqui em território nacional...ja temos 75% segundo algumas fontes...que li aqui mesmo no DB...sendo assim estamos literalmente atras de quem nos "de" os 25% restante...por isso acho que ainda não se bateu o martelo...pois esses 25% são extremamente sensíveis...mas vai rolar...vamos ter paciência (sei que é difícil pedir isso depois de 4550 paginas) mas vamos cultivar a parcimônia.

Se estivermos a falar do lado financeiro, a única desculpa que consigo imaginar, para postergar uma decisão com anos e anos de discussões, é para preservar outros sectores que possam chegar mais fácil aos olhos dos cidadãos, como subsídios por exemplo, num momento em que é clara a desaceleração da economia, causada por inúmeros factores, incluindo a falta de capacidade, ou competência, de muitos empresários e sectores do governo para ultrapassar este período e transformá-lo em algo positivo.

Já o SNB está num estágio muito evoluído, com vários programas a decorrer, e pará-lo agora, seria mais custoso, em vários aspectos, do que continuar.

Portanto, prevejo que, neste mandato, a Sra. Presidente Dilma Rousseff não irá decidir por nenhum dos participantes, e deixará o processo suspenso, o qual não acredito que será terminado, pois envolveu também muito dinheiro na sua elaboração. Se, quando ela resolver bater o martelo, a escolhida resolver manter os termos, ou alterar alguma condição, será então discutido na altura.

Mas por já amigos, é F-5M e M2k, na medida do possível. Talvez, venham mais alguns M2k Franceses para a Copa, mas não vejo a FAB a voar com nada moderno até o final desta década, infelizmente.

Tal como o Lima disse, antes tivéssemos os M2kBR... ou mesmo F-16...

Carlos Lima escreveu:

Túlio escreveu:Ainda bem que faltam só nove dias para 21/12...


(((Não vai dar tempo de ninguém nos atacar... )))

Que nada Véio... para isso vocês tem aí em ribá os seus F-5 de "Superioridade Aérea"!

...



[]s
CB_Lima

Acho o problema do FX é que existem esses F5 voando, mesmo que com 50% de disponibilidade.
Acho que a FAB, a pretexto de manter o adestramento dos pilotos, deveria voar com esse F5 ao máximo, fazendo todas as manobras radicais de dog figth para acabar de veis com a vida útil deles, assim teriam que ser definitivamente aposentados. Seria um cheque mate no governo que seria obrigado a tomar uma decisão. A mesma coisa com os Mirage 2000. Pega toda a verba compra combustível e põe esses trecos para voar até ter um parecer técnico de que não dá mais.

[]s marco

Uns Eurofighter de segunda mão T.1 do RU para tampão já me deixaria feliz