TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[marcelo l.]

Veja, o fx morreu (by Bourne). As razões que pode ser comprado novos caças são aquelas do Walter e do Bourne.

Vai sair outras coisas próximo ano possivelmente, o anovo caça -para mim - só para o próximo Plano Pluri Anual ou na melhor das hipóteses quando tiver um excelente negócio que case com necessidades do crescimento do país, nome bonito para Embraer.

[Penguin]

Ao fim desse Governo, caso não se tome uma decisão, a saga dos novos caças da FAB terá sobrevivido sem solução por 4 mandatos presidenciais.

Acredito que se adotou o modelo da RNZAF e tem faltado coragem aos mandatários para contar isso às Forças Armadas e à sociedade.

[LeandroGCard]

Ao fim desse Governo, caso não se tome uma decisão, a saga dos novos caças da FAB terá sobrevivido sem solução por 4 mandatos presidenciais.

Acredito que se adotou o modelo da RNZAF e tem faltado coragem aos mandatários para contar isso às Forças Armadas e à sociedade.

Parece que é isso mesmo, seguimos o exemplo da Nova Zelândia e desistimos da defesa aérea. E se quer mesmo saber, considerando o poder de combate miserável que a FAB sempre teve pouca diferença vai fazer.

Resta a ela patrulhar fronteiras terrestres com R-99 e ST e marítimas com Órion, e transportar índio e político. E, é claro, cuidar do tráfego aéreo civil.

A questáo que resta é: Justifica-se ter uma força aérea para isso?


Leandro G. Card

P.S.- Sabem o que é mais legal? A nossa doutrina militar minimiza o papel da defesa AAe porque deter aeronaves atacantes inimigas seria função dos aviões de combate da FAB. E agora José, como é que fica (aliás, como é que já está)?

[Boss]

Bem, meu voto no PT em 2014 também foi suspenso.

[NovaTO]

No meu entender, o Rafale perdeu. Era a oportunidade perfeita para anunciar o caça francês, mas ao invés disso preferiu anunciar a suspensão do FX-2, na França em alto e bom som. F-18E ainda existe a possibilidade ser por exemplo os EUA anunciarem o ST no LAS no ano que vem. Gripen NG totalmente esquecido por aqui.

Para a FAB, deveria ao menos receber a autorização para "compras de oportunidade".:

F-16 C/D "Desert", de Nevada.
Gripen A/B "Cavern", da Suécia
MIG-29 ou SU-27 conservados no gelo da Sibéria
M-2000 C/D "Museum" estocados em ferros-velhos nas cercanias de Paris.

Todos com retrofit no PAMA, eletrônica AEL, e integração na Embraer....

E até 2013, se passarmos de 21/12/2012

[]'s

[BrasilPotência]

No meu entender, o Rafale perdeu. Era a oportunidade perfeita para anunciar o caça francês, mas ao invés disso preferiu anunciar a suspensão do FX-2, na França em alto e bom som. F-18E ainda existe a possibilidade ser por exemplo os EUA anunciarem o ST no LAS no ano que vem. Gripen NG totalmente esquecido por aqui.

Para a FAB, deveria ao menos receber a autorização para "compras de oportunidade".:

F-16 C/D "Desert", de Nevada.
Gripen A/B "Cavern", da Suécia
MIG-29 ou SU-27 conservados no gelo da Sibéria
M-2000 C/D "Museum" estocados em ferros-velhos nas cercanias de Paris.

Todos com retrofit no PAMA, eletrônica AEL, e integração na Embraer....

E até 2013, se passarmos de 21/12/2012

[]'s

Hahaha tá dramático igual o Galvão Bueno novaTO , também vejo assim, Rafale depois de tanto que encheram o saco está descartado, Gripen o que é isso mesmo Vejo a única chance de sair o FX-2 é essa, EUA selecionam ST e Dilma responde comprando SH, MAS, não vejo mais como 36 "iniciais", vejo apenas 36, também não acredito nem na possibilidade do tampão, porque o governo pensa assim, merda por merda temos o F-5, ou estou errado

[marcelo l.]

Tenho que só com condições de temperatura e pressão ideias irá ocorrer a compra dos caças.

Dos projetos militares eu acredito que irão sair algo para defesa anti-aérea, GUARÁ (4x4) e o Prosuper. Vai ainda se comprar mais helis e C-295, e outros projetos importantes e de valor menor.

Fica para próximo plano, a família de blindados e os caças devem ser a prioridade e ainda o próximo caça seria o último tripulado.

PS: Lembro-me quando li o PPA que não tinha visto o F-X-2, na época alguém citou que iria sair e seriam caças russos, não que eu queira jogar contra mas esse governo parece que irá se ater ao que está dentro do PPA.

[Boss]

A Funai pediu o cancelamento do FX-2 e de qualquer compra de caças novos, e após o fim dos F-5 e A-1.

O motivo é que os caças assustam os índios, desacostumados com tais aparelhos, que claro, são bens produzidos pela cultura invasora e perversa dos brancos, alheios ao glorioso indigenous way-of-life.

Como tudo isso aqui é terra de direito dos indígenas, é inadmissível que armas voadoras que podem matar caciques do coração e assustar as crianças das tribos sejam permitidas.

[NovaTO]

No meu entender, o Rafale perdeu. Era a oportunidade perfeita para anunciar o caça francês, mas ao invés disso preferiu anunciar a suspensão do FX-2, na França em alto e bom som. F-18E ainda existe a possibilidade ser por exemplo os EUA anunciarem o ST no LAS no ano que vem. Gripen NG totalmente esquecido por aqui.

Para a FAB, deveria ao menos receber a autorização para "compras de oportunidade".:

F-16 C/D "Desert", de Nevada.
Gripen A/B "Cavern", da Suécia
MIG-29 ou SU-27 conservados no gelo da Sibéria
M-2000 C/D "Museum" estocados em ferros-velhos nas cercanias de Paris.

Todos com retrofit no PAMA, eletrônica AEL, e integração na Embraer....

E até 2013, se passarmos de 21/12/2012

[]'s

Hahaha tá dramático igual o Galvão Bueno novaTO , também vejo assim, Rafale depois de tanto que encheram o saco está descartado, Gripen o que é isso mesmo Vejo a única chance de sair o FX-2 é essa, EUA selecionam ST e Dilma responde comprando SH, MAS, não vejo mais como 36 "iniciais", vejo apenas 36, também não acredito nem na possibilidade do tampão, porque o governo pensa assim, merda por merda temos o F-5, ou estou errado

Caro BrasilPotência,

Eu imaginaria a compra de algum usado (mas melhor que o F-5E) como uma espécie de compensação. Mas concordo que o mais provável é que a FAB ficará do jeito que está : Sem M-2000 que serão retirados de serviço em 2013, e só com os F-5EM como caças. O problema é esses velhinhos terão hora-extra a cumprir, e poderão ter que dar baixa ainda antes do previsto, que é 2017. Mas por outro o PAMA já foram capazes de retrofitar os F-5E/F que vieram da Jordânia. Se deixarem, são capazes de re-retrofitar esses F-5EM e garantirem mais 20 anos.

[]'s

[BrasilPotência]

Hahaha tá dramático igual o Galvão Bueno novaTO , também vejo assim, Rafale depois de tanto que encheram o saco está descartado, Gripen o que é isso mesmo Vejo a única chance de sair o FX-2 é essa, EUA selecionam ST e Dilma responde comprando SH, MAS, não vejo mais como 36 "iniciais", vejo apenas 36, também não acredito nem na possibilidade do tampão, porque o governo pensa assim, merda por merda temos o F-5, ou estou errado

Caro BrasilPotência,

Eu imaginaria a compra de algum usado (mas melhor que o F-5E) como uma espécie de compensação. Mas concordo que o mais provável é que a FAB ficará do jeito que está : Sem M-2000 que serão retirados de serviço em 2013, e só com os F-5EM como caças. O problema é esses velhinhos terão hora-extra a cumprir, e poderão ter que dar baixa ainda antes do previsto, que é 2017. Mas por outro o PAMA já foram capazes de retrofitar os F-5E/F que vieram da Jordânia. Se deixarem, são capazes de re-retrofitar esses F-5EM e garantirem mais 20 anos.

[]'s

De acordo, tão triste que chega a ser cômico, e vergonhoso.

[Penguin]

Decisão sobre compra de caças só sai quando Brasil se recuperar da crise, diz Dilma
11/12/2012 - 20h04

Economia Nacional
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A compra de novos aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só voltará a ser discutida depois que o Brasil consolidar as medidas anticrise e retomar o ritmo de crescimento econômico. A declaração foi feita hoje (11) pela presidenta Dilma Rousseff, na França, um dos países que estão na disputa para vender as aeronaves ao Brasil.

A francesa Dassault fabrica o Rafale, que concorre com o F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com o Gripen NG, da sueca Saab. O Brasil vai comprar pelo menos 36 caças.

Segundo Dilma, a discussão sobre a compra dos aviões começou há cerca de quatro anos, mas agora, diante do acirramento da crise econômica, o governo decidiu adiar o negócio até que o país se recupere da desaceleração da economia mundial.

“Nós temos visto a diminuição e estagnação, mesmo dos rendimentos que nós obtemos para assegurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos, que sejam além daqueles que nós necessitamos, para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações e investimentos em infraestrutura. Então adiamos, de fato, a opção por um dos três caças”, disse Dilma, em entrevista ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris.

A pausa nas negociações “pode levar algum tempo”, segundo a presidenta. “Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário”, acrescentou.

Edição: Carolina Pimentel

[Vinicius Pimenta]

Fico impressionado como, passados cerca de 15 anos, ainda discutimos F-X.

E posso dizer o porquê. Nesse tempo que tenho estado ausente, praticamente desligado da imprensa especializada em Defesa, foram raras as vezes que vi o assunto aparecer em outros meios. Tirando os jornalões e as revistas semanais que escrevem algo sobre o tema e que abrangem parcela pequena da população, você não tem nada aparecendo por aí que pressione o governo para que tome providências, nem que dê muito ânimo a parlamentares a se meterem no assunto. Na TV, a nota sobre o 7 de Setembro, se durou 30 segundos foi muito. Nas ruas, ninguém comenta sobre isso.

O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira disse antes de cair que só ia ficar preocupado com denúncias se elas aparecessem no Jornal Nacional...

Se isso por um lado valoriza espaços como este, por outro esvazia completamente essas discussões acaloradas, que geraram tantas brigas, suspensões, expulsões. São em vão. Inocente é quem crê que qualquer decisão governamental será estritamente técnica. E isso não é só no Brasil, não.

É completamente irrelevante discutir qual o melhor caça entre os três finalistas. Está claro que os três atendem ao que a FAB precisa. O que a FAB precisa é qualquer coisa minimamente moderna que voe e dispare mísseis e bombas minimamente modernos. Qualquer coisa que vier será melhor que os F-5 Eternity/Forever. Qualquer um que vier dificilmente verá um combate pra valer. Qualquer um que vier nos fará tão ou mais dependentes do que somos hoje. Entramos na bobageira de coleiras, etc, quando nesse mundo o que importa é o dinheiro.

O melhor pro Brasil é o investimento que gerar mais negócios, o que trouxer mais grana. Porque não é pouca coisa. Estamos falando de um gasto de bilhões de dólares. País que cresce 0,6% não pode se dar ao luxo de gastar esse dinheiro pra escolher o que é estritamente técnico. Tem que gastar pra ter retorno.

Nós podemos filosofar aqui eternamente sobre as maravilhas da dissuasão, das "parcerias estratégicas", das "necessidades operacionais", da utopia. Será fantástico, de alto nível, mas será uma discussão acadêmica, descolada da realidade. Enquanto não houver uma ameaça facilmente identificável batendo à nossa porta, a Defesa será tratada exatamente do jeito que é tratada hoje. Aliás, por que seria diferente? Tratamos a saúde e a educação do mesmíssimo jeito.

Apesar de estarmos andando MUITO devagar, eu acho que as coisas estão mudando.
Um exemplo é o PROSUB.

Se o que precisamos é qualquer coisa superior ao F-5, poderíamos cancelar o FX2 e pedir para a indústria nacional (Embraer e parceiros) desenvolver uma aeronave que seja como caça superior ao F-5M e como bombardeiro superior ao A-1M. Segundo requisito: que custasse próximo do valor de uma aeronave LIFT.
Creio que teríamos condições de faze-lo e teríamos um bom produto que para o mercado externo.

O PROSUB envolveu muita grana. Muita gente ganhou com isso, inclusive a MB, claro. Mas está saindo do papel porque envolve interesses maiores que os da Marinha. Envolve interesses da Odebrecht (obra dá dinheiro pra caramba no Brasil), envolve interesses de franceses, de brasileiros. É um programa em que só tínhamos um real concorrente. Somente a França poderia oferecer a parte nuclear. A Rússia não é levada em conta. E ainda assim vocês viram como o lobby alemão tentou a todo custo melar a escolha.

O F-X só sai quando acontecer o mesmo. O problema é que são 3 concorrentes. Três parceiros com grande relevância dentro do Brasil.

Você já leu por aí a frase "precisamos ajudar a Embraer"...

Releia o que eu escrevi, acho que você vai entender melhor. Eu disse: "O melhor pro Brasil é o investimento que gerar mais negócios, o que trouxer mais grana. Porque não é pouca coisa. Estamos falando de um gasto de bilhões de dólares."

Isso aconteceu com os submarinos. Precisa acontecer com o F-X. Com essa crise, o governo só conseguiria justificar a compra dos caças em duas hipóteses: 1- fosse um caça nacional, com a justificativa de impulsionar nossa indústria; ou 2-tivéssemos uma ameaça clara no horizonte.

Como nenhuma dessas opções é realidade hoje, o F-X vai sendo postergado.

E, veja bem, se fosse HOJE, talvez o acordo dos submarinos não tivesse saído, ao menos não tão completo.

Quanto ao que você falou do F-5, acho que você não entendeu bem. Eu digo que os três atendem tecnicamente as necessidades. Eu disse que "qualquer coisa que vier vai ser melhor que os F-5". Fica obviamente subentendido que me refiro aos 3 candidatos. Não disse que basta qualquer coisa que seja melhor que o F-5. Evidente que precisa atender necessidades mínimas. Isso a FAB já fez no momento que definiu a short-list.

Leia novamente, que eu acho que vai ficar mais claro.

[Penguin]

Ou seja, o humor dos fóruns de defesa estará mais do que nunca atrelado ao desempenho do PIB.

[Vinicius Pimenta]

Decisão sobre compra de caças só sai quando Brasil se recuperar da crise, diz Dilma

(...)

Brasília - A compra de novos aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só voltará a ser discutida depois que o Brasil consolidar as medidas anticrise e retomar o ritmo de crescimento econômico. A declaração foi feita hoje (11) pela presidenta Dilma Rousseff, na França, um dos países que estão na disputa para vender as aeronaves ao Brasil.

(...)

“Nós temos visto a diminuição e estagnação, mesmo dos rendimentos que nós obtemos para assegurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos, que sejam além daqueles que nós necessitamos, para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações e investimentos em infraestrutura. Então adiamos, de fato, a opção por um dos três caças”, disse Dilma, em entrevista ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris.

A pausa nas negociações “pode levar algum tempo”, segundo a presidenta. “Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário”, acrescentou.

"Gastos além do que necessitamos". "Esperar para voltar a ser assunto prioritário".

Foi o que eu acabei de dizer nos dois últimos posts.

[Paisano]

Decisão sobre compra de caças só sai quando Brasil se recuperar da crise, diz Dilma
11/12/2012 - 20h04

Economia Nacional
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A compra de novos aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só voltará a ser discutida depois que o Brasil consolidar as medidas anticrise e retomar o ritmo de crescimento econômico. A declaração foi feita hoje (11) pela presidenta Dilma Rousseff, na França, um dos países que estão na disputa para vender as aeronaves ao Brasil.

A francesa Dassault fabrica o Rafale, que concorre com o F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e com o Gripen NG, da sueca Saab. O Brasil vai comprar pelo menos 36 caças.

Segundo Dilma, a discussão sobre a compra dos aviões começou há cerca de quatro anos, mas agora, diante do acirramento da crise econômica, o governo decidiu adiar o negócio até que o país se recupere da desaceleração da economia mundial.

“Nós temos visto a diminuição e estagnação, mesmo dos rendimentos que nós obtemos para assegurar o nosso orçamento, das nossas receitas. Isso nos leva a tomar extrema cautela ao decidir gastos, que sejam além daqueles que nós necessitamos, para fazer os estímulos fiscais que o nosso país precisa para sair da crise, tal como desonerações e investimentos em infraestrutura. Então adiamos, de fato, a opção por um dos três caças”, disse Dilma, em entrevista ao lado do presidente francês François Hollande, no Palácio do Eliseu, em Paris.

A pausa nas negociações “pode levar algum tempo”, segundo a presidenta. “Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses a uma taxa que dê possibilidade para que nós possamos voltar com esse assunto para nossa pauta, como sendo um assunto prioritário”, acrescentou.

Edição: Carolina Pimentel

Seria essa "suspensão" uma resposta à reportagem da IstoÉ?