Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Mai 21, 2019 3:34 pm
por Bourne
A Ford prossegue com os planos de redução de linhas, modelos, fábricas e mercados. A empresa está se auto destruindo. Verá que no futuro próximo acaba sendo vendida para VW. A GM é ainda pior. Vai acabar é na mão dos chineses.
Ford demitirá 10% de seus funcionários até agosto
Corte afetará cerca de 7 mil colaboradores e faz parte do programa de reestruturação da empresa
Responsável por enxugar o portfólio da Ford e tirar de linha uma série de modelos considerados pouco rentáveis, o programa de reestruturação traçado pelo chefão Jim Hackett terá impactos também no quadro de funcionários da empresa. Em anuncio recente, o próprio CEO confirmou que até o final de agosto cortará aproximadamente 10% da força de trabalho da companhia com o objetivo de economizar US$ 600 milhões por ano. O número total deverá chegar a 7 mil colaboradores, sendo que pelo menos 2.300 são trabalhadores residentes nos Estados Unidos.
"Para ter sucesso em nossa indústria competitiva e melhor posicionar a Ford em um futuro de rápidas mudanças, precisamos reduzir a burocracia, capacitar gerentes, acelerar a tomada de decisões, focar no trabalho mais valioso e cortar custos", disse Hackett em e-mail enviado aos funcionários. Dentro dos cortes, o executivo disse que eliminará cerca de 20% dos gerentes de alto escalão - medida considerada providencial para tornar os processos mais ágeis. Antes de iniciar o redesenho de suas operações, a Ford tinha até 14 camadas organizacionais, número que será reduzido para 9 até o final do ano.
Além deste corte de funcionários, o programa de reestruturação da Ford já fechou a fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e deverá encerrar atividades em pelo menos duas plantas na Rússia. Além disso, retirou ou retirará de linha diversos modelos, como os sedãs Fusion e Taurus e as minivans B-Max e C-Max.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Mai 21, 2019 11:27 pm
por Sterrius
A ford não vai se auto-destruir porque ainda tem uma boa % do mercado americano. A GM também. Ambas estão seguras e tendo lucros cada vez maiores por ali.
Mas ambas as empresas estão rumando para se tornarem apenas isso, fabricas de carro americanas para americanos. Onde SUV´s, Pickups e Sedans espaçosos são predominantes.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qua Mai 22, 2019 9:50 am
por Bourne
Aí que está. Não tem mais espaço para empresas pequenas e de nicho na industria automobilística. Na medida em que a Ford e GM se voltam para o mercado norte-americano de Pick-ups e SUVs ficam limitados, oneram desenvolvimento de novos motores, projetos e tecnologias na medida em que perdem escala. Se desfazerem das operações em outros países, projetos e centros de desenvolvimento, marcas relevantes (Opel, por exemplo) vão se mostrar grandes erros.
Ao mesmo tempo, os coreanos e japoneses estão entrando forte nesses nichos de mercado com projetos com tecnologia global e projetos voltados para o mercado norte-americano. Os sedans grandes e carros em geral nos EUA são coisa de japoneses, coreanos e Europeus. A Ford e GM estão fechando as linhas e abandonando projetos. Por exemplo, na Nascar a Ford e GM não tem modelos de sedan para correr, acabam colocando a bolha do Mustang e Camaro (ou outro esportivo).
Por isso, a parceria VW e Ford compartilhando fábricas e projetos. Logo pode virar aquisição. E A GM tem como grande sócio os chineses. Quando as operações chinesas (e na América Latina) forem comprados pelos chineses, a GM acaba ou vira subsidiária chinesa nos EUA.
As marcas da FCA estão na mesma lógica que os japoneses, coreanos e europeus. Isto é, tecnologias globais e trabalho integrado entre as marcas.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sex Mai 24, 2019 1:28 pm
por cabeça de martelo
O primeiro Opel Corsa elétrico tem mais de 300 km de autonomia
O Corsa-e é a nova aposta da mobilidade amiga do ambiente da Opel. Este modelo de cinco lugares terá uma autonomia de 330 km e uma bateria de 50 kWh, que pode ser carregada até 80% da sua capacidade em 30 minutos.
Opel anunciou a nova geração do Corsa, destacando a versão elétrica, o Corsa-e, que terá uma autonomia de 330 km (ciclo WLTP). A marca alemã vai iniciar as pré-reservas deste carro dentro de algumas semanas.
O Corsa-e vai ter uma bateria de 50 kWh, que pode ser recarregada até 80% da sua capacidade em apenas 30 minutos usando um posto de carregamento rápido. A bateria terá uma garantia de oito anos e o estado de carga pode ser consultado através da aplicação MyOpel.
Este veículo de cinco lugares tem uma autonomia ajustável, permitindo ao utilizador três modos de condução: o Normal, o Eco e o Sport, para uma resposta mais dinâmica. O motor anuncia uma potência de 136 cv e 260 Nm de binário instantâneo A aceleração dos zero aos 50 km/h demora apenas 2,8 segundos e atinge os 100 km/h em 8,1 segundos.
O automóvel tem dimensões semelhantes aos modelos das gerações anteriores, com um comprimento de 4,06 metros, sendo 48 milímetros mais baixo e com uma linha de tejadilho ao estilo coupé. O condutor vai conduzir num plano mais baixo que nos modelos anteriores (uma redução na ordem dos 28 milímetros), o interior do carro será totalmente digitalizado, terá faróis LED, alerta de ângulo cego e sensores de flanco – uma forte aposta da marca em sistemas de assistência de condução.
O Corsa-e terá ainda oito elementos de LED controlados por uma câmara dianteira de alta resolução, que se adaptam às diferentes condições de luz exteriores e há a opção de ser equipado com um programador de velocidade.
Por fim, este modelo tem um sistema de multimédia que garante uma conectividade com o exterior através do serviço telemático Opel Connect e um ecrã tátil Multimedia Navi (7”) ou Multimedia Navi Pro (10”), que dão informações do trânsito em tempo real, ligação direta a um assistente de viagem e a possibilidade de fazer uma chamada de emergência.
O Opel Corsa-e vai ser produzido sobre a mesma plataforma que o grupo PSA usa para o novo Peugeot 208 e DS3 Crossback.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Mai 28, 2019 11:07 am
por Bourne
Sinais, fortes sinais sobre a reestruturação da Ford. Não é nem sombra do que já foi. Daqui a pouco a Ford faz uma "joint venture" com VW. No mesmo estilo Embraer e Boeing.
GALERIA: De saída do WEC, Ford revela pinturas retrô para 24 Horas de Le Mans
Encerrando seu programa no Campeonato Mundial de Endurance, montadora norte-americana se inspira em clássicos do passado
Em clima de despedida, a Ford divulgou as pinturas de seus carros para as 24 Horas de Le Mans de 2019 (veja fotos na galeria no fim desta matéria). Para o mais famoso evento do endurance mundial, a montadora optou por fazer uma homenagem aos seus sucessos do passado. Com isso, seus carros na classe GTE Pro serão inspirados em clássicos da década de 1960: os GT40 de 1966 a 1969, vencedores da prova francesa.
Sob a bandeira da equipe Chip Ganassi, o Ford #66 competirá com uma pintura inspirada no carro da equipe Shelby American que venceu Le Mans em 1966, com Bruce McLaren e Chris Amon como pilotos. Já a pintura de 1967 com a qual Dan Gurney e AJ Foyt triunfaram será lembrada no carro #67.
Além das vitórias da Shelby em 66 e 67, a equipe da JW Automotive conquistou o primeiro lugar com os GT40s em 68 e 69. No primeiro ano, com Pedro Rodriguez e Lucien Bianchi, que serão relembrados no carro #68. Depois, com Jacky Ickx e Jackie Oliver ao volante, rememorados no #69.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qua Mai 29, 2019 3:57 pm
por Bourne
Estão aparecendo inferências de que pode rolar fusão Gm e Ford ou Ford e VW nos próximos meses que empurra a GM achar um comprador. O motivo é que as montadoras norte-americanas não conseguem ser competitivas sozinhas (desenvolver novos projetos, tecnologias e escala de produção, entre outros).
Abaixa o tentativa da Ford de transformar tudo em SUV. Sinal que a coisa tá feia para marca ou ela está muito errada na estratégia.
Tudo o que sabemos do Ford Mustang SUV
A família da lenda da Ford aumenta pulverizando dogmas. O símbolo do cavalo selvagem estará em um SUV-cupê. E o V8 desaparece: haverá só um motor elétrico (muito poderoso!)
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qui Mai 30, 2019 11:15 am
por J.Ricardo
Esquece fusão com chineses, seria uma quebra de paradigmas traumática para a auto-estima do povo americano, no máximo uma associação (aquisição, fusão...) com japoneses ou europeus, no estilo FCA.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sex Jun 28, 2019 9:28 am
por P44
as maravilhas do capitalismo
Ford fecha seis fábricas e despede 12 mil trabalhadores na Europa
Indústria anunciou 38 mil despedimentos nos últimos seis meses. Europa corta nas projecções: vendas devem cair 1%, para 15 milhões de veículos em 2019.
A Ford teve lucros de quase 3300 milhões de euros em 2018, mas accionistas e administração querem mais. Nem as poupanças de 750 milhões de dólares em impostos, graças à reforma fiscal promovida em 2017 pela Administração Trump, afastam as intenções de fechar fábricas e cortar postos de trabalho que o construtor norte-americano tem vindo a anunciar e a concretizar desde o início do ano. E a próxima vítima é o braço europeu da Ford, que verá seis fábricas encerradas e perderá 12 mil trabalhadores. São mais de 20% da força laboral de 51 mil trabalhadores do fabricante na Europa.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sex Jun 28, 2019 10:21 am
por Bourne
A Ford está desmontando as operações na Europa. No fim das contas vão se desfazer de tudo (fábricas, centros de pesquisa e desenvolvimento, descontinuar linhas de produtos e não desenvolver novos carros). É a morte do braço europeu da Ford. Sem o braço europeu dificulta desenvolver carros (Focus e Fiesta, por exemplo), tecnologia de motor e câmbio, soluções de segurança e novos projetos.
A Ford está cometendo suicídio para satisfazer os acionistas. Depois que sair desses mercados e ramos, perder tecnologia e projetos, não terá mais volta. O último ato será ser comprada por alguma montadora maior como VW. Assim, a Ford vira uma mera marca.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Jul 02, 2019 6:48 am
por P44
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Jul 02, 2019 8:34 am
por Bourne
Agora, como a FIAT vai competir com a FIAT? A nossa eterna nascente industria nacional não sobreviverá.
Acordo Mercosul-UE: Mudanças tarifárias para veículos só daqui a 7 anos
Já as autopeças não terão carência no acordo e a maior parte delas deve chegar à taxa zero nos primeiros dez anos de vigência do texto
Spoiler!
Brasília — O subsecretário de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Alexandre Lobo, explicou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) prevê flexibilizações em regras de origem, para permitir que produtos com mais partes estrangeiras possam ser vendidos entre os dois blocos com tarifas reduzidas.
Segundo ele, o acordo prevê uma carência de sete anos para as mudanças tarifárias de veículos. “Até lá, continua a tarifa de 35%. Entre o sétimo e o oitavo ano, ela baixará para 17,5% e será zero a partir do 15º ano de vigência do acordo”, completou.
Brasília — O subsecretário de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Alexandre Lobo, explicou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) prevê flexibilizações em regras de origem, para permitir que produtos com mais partes estrangeiras possam ser vendidos entre os dois blocos com tarifas reduzidas.
Segundo ele, o acordo prevê uma carência de sete anos para as mudanças tarifárias de veículos. “Até lá, continua a tarifa de 35%. Entre o sétimo e o oitavo ano, ela baixará para 17,5% e será zero a partir do 15º ano de vigência do acordo”, completou.
Modelo do setor precisa ser reavaliado, diz subsecretário
O governo espera que o acordo do Mercosul com a União Europeia contribua para a modernização do setor automotivo brasileiro, hoje pouco integrado às cadeias internacionais, avalia o Ministério da Economia. “Temos que tornar o Brasil uma plataforma de exportações de automóveis”, afirmou o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, destacando que o setor automotivo brasileiro “precisa ser reavaliado”. Para Ferraz, o fato de a indústria automotiva ser voltada hoje essencialmente para o mercado doméstico está por trás da baixa escala e do que chamou de atraso do setor.
A realidade amigos é que o Brasil vai ter o mesmo tratamento tarifário sobre veículos da maior parte do mundo. Assim vai impulsionar integração dos projetos, cooperação na produção de componentes e empurrar os preços para baixo.
Espero dois movimentos no setor automotivo. De um lado, a maior entrada de veículos e componentes feitos na europa oriental, especialmente de marcas secundárias e de baixo custo das grandes montadoras. Já boa parte de modelos como GOLF são (ou eram) usavam componentes da Europa oriental e eram montados no Brasil.
De outro, a maior integração com a industria automobilística europeia e não mais mexicana devido aos custos e similaridades de projetos. O movimento ocorria com o acordo de livre comércio do setor com o México. Isso significa que outros países vão correr atrás para firmar acordos similares e ceder, caso não queiram perder o mercado nacional.
Entra em vigor acordo de livre comércio entre Brasil e México para automóveis e autopeças
Nova medida não impõe qualquer barreira para importação e exportação, como cotas para isenções.
Entra em vigor nesta terça-feira (19) um acordo entre Brasil e México que estabelece, pela primeira vez, o livre comércio para importação de automóveis e autopeças entre os países. O decreto foi assinado em 2002 e a partir de agora retira quaisquer barreiras para as trocas comerciais.
Spoiler!
(CORREÇÃO: O G1 errou ao informar que o Brasil e o México assinaram acordo de livre comércio. Na verdade, o acordo já havia sido assinado em setembro de 2002. Agora, o que ocorreu foi a entrada em vigor do livre comércio, o que já estava previsto no acordo inicial. A reportagem foi corrigida às 12h24.)
Com a medida, os dois países poderão importar e exportar automóveis comerciais leves e respectivas peças sem a imposição de cotas com isenções de impostos.
Em nota enviada à imprensa, o Ministério da Economia afirmou que a medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002.
"Agora o comércio bilateral de automóveis passa a ocorrer livremente, sem cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. A partir de hoje, também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças", afirmou o comunicado.
Segundo afirmou o ministério, o retorno do livre comércio entre os dois países é um "passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina."
No comunicado, também consta a informação de que esse regime comercial passará a valer também para veículos pesados (caminhões e ônibus), a partir de 2020. As negociações para tratar disso irão ganhar reforço nos próximos meses.
Anfavea preocupada
A Anfavea, associação das fabricantes, afirmou, em nota, que o setor "é favorável à abertura comercial, mas espera que isso venha acompanhado de ganhos no nível de competitividade no país."
Por outro lado, a associação se mostra preocupada com a "possibilidade de perda de alguns futuros projetos para a indústria mexicana, em detrimento de investimentos locais, caso o Brasil ainda não atinja rapidamente o mesmo nível de competitividade deste e de outros potenciais parceiros comerciais."
A própria industria automobilística é favorável porque a viabilidade dos projetos dependem de escala e precisam ser mundiais. Dessa forma, eles precisam que os acordos permitam especialização dos países ou regiões sobre os modelos de carros e componentes. Por isso, os casos de carros (caminhões ou máquinas) feitos para o Brasil sumiram. No mínimo os projetos são para "países em desenvolvimento".
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qua Jul 03, 2019 4:00 pm
por J.Ricardo
Morre, Lee Iacocca, além de inventar um dos carros esportivos mais importantes do mundo, ele dirigiu a Ford e a Chrysler.