Re: NOTÍCIAS
Enviado: Seg Out 22, 2012 1:44 pm
Boeing estuda SDB para o exército americano
Uma mudança fundamental nos conceitos e doutrinas das forças terrestres norte-americanas poderá vir a ocorrer se tiverem sucesso as experiências para o desenvolvimento de uma versão da bomba SDB, lançada a partir de sistemas de artilharia e as tentativas do fabricante Boeing para «vender» a ideia às autoridades militares e políticos norte-americanos.
A bomba voadora inteligente SDB (bomba de pequeno diâmetro, designada GBU-39), é presentemente vista como uma das mais devastadoras armas convencionais do arsenal norte-americano. Pequena e relativamente barata, ela pode ser lançada a partir de aeronaves que voam a mais de 100km de distância dos alvos.
As bombas são lançadas a partir de aeronaves e abrem as suas asas, planando até ao alvo. O alcance da bomba depende da altura a que for lançada.
Agora, técnicos da Boeing estão a estudar uma versão da bomba SDB, que em vez de ser lançada a partir de um avião, é lançada a grande altitude por um foguete.
Quando é atingida a altitude desejada, o foguete solta a bomba e esta procede como no caso da versão lançada a partir de um avião.
Esta possibilidade, permite uma tremenda flexibilidade para as forças no terreno. Além de um alcance insuperável, quem dirige a arma pode determinar o ângulo a que a bomba cai sobre o alvo, o que permite atingir por exemplo a abertura de cavernas ou abrigos, onde se podem abrigar elementos inimigos, algo muito comum em cenários como o Afeganistão.
Uma bomba guiada SDB, dada a sua precisão, pode ter um efeito equivalente a um míssil Tomahawk, mas a um custo que representa apenas uma fração do custo daquele sofisticado e caro sistema.
Para este efeito a Boeing pretende utilizar o foguete de artilharia M26, lançado a partir dos sistemas MLRS e que pode atingir uma altitude de 12,200. A partir daí a bomba guiada opera da mesma forma que quando lançada de avião Lançada a esta altitude, a bomba pode atingir alvos a distâncias de até 100/110km.
Utilidade
Presentemente, os comandantes no terreno têm problemas quando pretendem atingir alvos que estão fora do alcance de peças de artilharia. Nestas condições, quando o alvo está por exemplo, coberto por uma colina ou montanha, como uma gruta com abertura para o lado oposto, a única possibilidade que existe é pedir apoio aéreo.
Com a SDB, lançada a partir de um sistema MLRS, os comandantes no terreno ficam independentes da necessidade de pedir apoio aéreo, algo que muitas vezes é complexo e potencialmente perigoso.
A principal vantagem do sistema seria o seu custo, já que o software de controlo foi já desenvolvido e pago pela força aérea, enquanto que os foguetes presentemente ao serviço podem ser adaptados para utilizar a bomba SDB em vez da sua ogiva convencional.
Fim da encomenda
O produto, é visto também como uma forma de a Boeing manter a linha de produção da SDB em funcionamento, quando terminar de entregar a última das 12,300 unidades da SDB que foram encomendadas pelos Estados Unidos, a que se somam cerca de 1,800 unidades adquiridas por países aliados (Israel encomendou 1,000 dessas 1,800).
Uma mudança fundamental nos conceitos e doutrinas das forças terrestres norte-americanas poderá vir a ocorrer se tiverem sucesso as experiências para o desenvolvimento de uma versão da bomba SDB, lançada a partir de sistemas de artilharia e as tentativas do fabricante Boeing para «vender» a ideia às autoridades militares e políticos norte-americanos.
A bomba voadora inteligente SDB (bomba de pequeno diâmetro, designada GBU-39), é presentemente vista como uma das mais devastadoras armas convencionais do arsenal norte-americano. Pequena e relativamente barata, ela pode ser lançada a partir de aeronaves que voam a mais de 100km de distância dos alvos.
As bombas são lançadas a partir de aeronaves e abrem as suas asas, planando até ao alvo. O alcance da bomba depende da altura a que for lançada.
Agora, técnicos da Boeing estão a estudar uma versão da bomba SDB, que em vez de ser lançada a partir de um avião, é lançada a grande altitude por um foguete.
Quando é atingida a altitude desejada, o foguete solta a bomba e esta procede como no caso da versão lançada a partir de um avião.
Esta possibilidade, permite uma tremenda flexibilidade para as forças no terreno. Além de um alcance insuperável, quem dirige a arma pode determinar o ângulo a que a bomba cai sobre o alvo, o que permite atingir por exemplo a abertura de cavernas ou abrigos, onde se podem abrigar elementos inimigos, algo muito comum em cenários como o Afeganistão.
Uma bomba guiada SDB, dada a sua precisão, pode ter um efeito equivalente a um míssil Tomahawk, mas a um custo que representa apenas uma fração do custo daquele sofisticado e caro sistema.
Para este efeito a Boeing pretende utilizar o foguete de artilharia M26, lançado a partir dos sistemas MLRS e que pode atingir uma altitude de 12,200. A partir daí a bomba guiada opera da mesma forma que quando lançada de avião Lançada a esta altitude, a bomba pode atingir alvos a distâncias de até 100/110km.
Utilidade
Presentemente, os comandantes no terreno têm problemas quando pretendem atingir alvos que estão fora do alcance de peças de artilharia. Nestas condições, quando o alvo está por exemplo, coberto por uma colina ou montanha, como uma gruta com abertura para o lado oposto, a única possibilidade que existe é pedir apoio aéreo.
Com a SDB, lançada a partir de um sistema MLRS, os comandantes no terreno ficam independentes da necessidade de pedir apoio aéreo, algo que muitas vezes é complexo e potencialmente perigoso.
A principal vantagem do sistema seria o seu custo, já que o software de controlo foi já desenvolvido e pago pela força aérea, enquanto que os foguetes presentemente ao serviço podem ser adaptados para utilizar a bomba SDB em vez da sua ogiva convencional.
Fim da encomenda
O produto, é visto também como uma forma de a Boeing manter a linha de produção da SDB em funcionamento, quando terminar de entregar a última das 12,300 unidades da SDB que foram encomendadas pelos Estados Unidos, a que se somam cerca de 1,800 unidades adquiridas por países aliados (Israel encomendou 1,000 dessas 1,800).