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[EDSON]

Defesa

Jobim vai a WashingtonClaudio Dantas Sequeira

Da equipe do Correio



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, parte para Washington na próxima terça-feira, na terceira viagem em busca de transferência de tecnologia para as Forças Armadas. Em nota ao Correio, a assessoria de Jobim procurou reduzir a expectativa sobre a nova empreitada, dada a postura dos Estados Unidos de restringir o repasse de tecnologias militares de última geração. “O objetivo principal da viagem é colher subsídios para a elaboração do Plano Estratégico Nacional de Defesa”, afirma o texto. O ministro “ouvirá muito sobre questões administrativas e organizacionais das forças americanas”. Além da agenda de reaparelhamento, serão abordadas questões de tráfego aéreo.
O comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, acompanhará Jobim. Os dois se reunirão em Washington com a secretária da Transportes, Mary Peters, e visitarão o centro de controle de tráfego aéreo. Na quarta-feira, a comitiva brasileira percorre unidades militares em Norfolk (Virgínia). No Comando das Forças Navais da Frota do Atlântico, conhecerão os submarinos de propulsão nuclear e o porta-aviões USS George Washington, que estará no Rio de Janeiro em 22 de abril para um exercício conjunto, como antecipou a reportagem.

Visitarão ainda o Centro de Jogos de Guerra e o Comando de Combate Aéreo, além de assistirem a demonstrações de caças F-16 e F-35 Lightning. Ambos os governos estão articulando encontros com representantes da indústria de defesa. Na capital americana, Jobim terá vários encontros entre quinta e sexta-feira. Almoçará com o colega Robert Gates, secretário de Defesa, encontrará o subsecretário de Estado, John Negroponte, e discutirá a estratégia de defesa sul-americana com Stephen Hadley, assessor do presidente George W. Bush para Segurança Nacional. A comitiva brasileira assistirá ainda a palestras no Pentágono sobre a história das forças armadas americanas e cooperação em tecnologia de segurança.



Cortesia

A viagem a Washington não deve ter efeitos práticos. Trata-se apenas de uma cortesia ao país que é a maior potência militar do planeta, depois do tour pela França e pela Rússia no mês passado. Em Paris, Jobim assinou o Acordo sobre o Status das Forças — base para uma parceria estratégica —, além de compromisso de compra de 50 helicópteros Cougar. Na semana passada, o ministro anunciou que pretende fechar o negócio até junho. Também está em análise um contrato de submarino diesel-elétrico Scorpéne. Com Moscou, o ministro Mangabeira Unger (Estratégia) acertou uma parceria entre sua pasta e o Conselho de Segurança russo.



Att

Knight7

Mais papel assinado, grandes promessas e muitos equipamentos.

Só que eu vou avisar uma coisa para o Brasil. Sem dinheiro os EUA, França e Rússia não vendem nada.

[PRick]

O que significa isso?
Vão desmantelar as forças armadas e transformá-las em uma força móvel, leve e apta a lutar contra guerrilheiros e narcotraficantes? O sub nuclear entra no Oiapóque por onde? Ou esqueçemos o sub nuclear? Se for assim.... nada de caças... bastam super-tucanos.

[ ]´s

Adriano

Adriano, isso é notícia do JB, um jornal que já acabou, dado por leigos no assunto, rebatendo coisas, que ouviu em algum lugar, mas não sabe direito do que se trata. Mesmo porque é preciso entender a palavra prioridade, dar prioridade há algo, não é deixar o resto sem verbas. As ações podem e devem ser paralelas, agora, temos prioridades, sempre tivemos. Mas falar ainda com o estudo em andamento, sem mesmo sabermos o documento, é querer fazer tempestade em copo d´água. Vamos aguadar até o documento final ser publicado, é algo que pode e dever ser debatido, mas depois de termos o produto final.

[ ]´s

[Marino]

Prick, não se prenda ao jornal que publicou, mas sim as declarações do Ministro, que refletem seu pensamento, principalmente esta:
"A probabilidade mais considerada é um "conflito assimétrico" que, segundo Jobim, poderia ser rechaçado por uma força de dissuasão, aparelhada e com mobilidade para uma situação de emergência."
Cada um que tire suas conclusões.

======================================================================
Estou editando para colocar o link de uma reportagem do ESP que acabei de postar no tópico sobre Geopolítica:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 0#p4738730

[Carlos Mathias]

É Marino, é bom os cabeças das três forças começarem a esquentar a frigideira, ou melhor, colocar em fogo altíssimo e fritar esse cara. Você vão virar policinha dos outros.

[PRick]

Prick, não se prenda ao jornal que publicou, mas sim as declarações do Ministro, que refletem seu pensamento, principalmente esta:
"A probabilidade mais considerada é um "conflito assimétrico" que, segundo Jobim, poderia ser rechaçado por uma força de dissuasão, aparelhada e com mobilidade para uma situação de emergência."
Cada um que tire suas conclusões.

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Estou editando para colocar o link de uma reportagem do ESP que acabei de postar no tópico sobre Geopolítica:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 0#p4738730

O ministro é apenas um dos atores, e um dos formuladores, o documento final, não deverá expressar a opinião de apenas uma pessoa, pelo contrário, o que tem se comentado é que todos os atores envolvidos irão ser ouvidos e darão sua contribuição.

[ ]´s

[Marino]

O grande problema são as idéias pré-concebidas, soluções únicas nunca imaginadas, consideradas a descoberta da pólvora.
Vamos ver no que vai dar.

[PRick]

O grande problema são as idéias pré-concebidas, soluções únicas nunca imaginadas, consideradas a descoberta da pólvora.
Vamos ver no que vai dar.

O problema é que os jornais estão passando a notícia, com uma intenção, fazer política, e não informar. Para tal é necessário ter o documento final em mãos, o que parece é a seguinte frase, não vi, não li e não gostei. Como todos serão ouvidos no processo de confecção do documento, porque ele deve ser mesmo fruto da opinião da MAIORIA, e não vai agradar a todos.

[ ]´s

[Marino]

Prick, não estou escrevendo baseado no que li em jornais.
As Forças estão fazendo um esforço grande em quebrar paradigmas que estão tentando impor.
Acredite, ou não.

[PRick]

É Marino, é bom os cabeças das três forças começarem a esquentar a frigideira, ou melhor, colocar em fogo altíssimo e fritar esse cara. Você vão virar policinha dos outros.

Essa é a intenção dos jornais, querem jogar uns contra os outros, porque isso interessa ao reacionários, eles não querem que o Brasil formule políticas nacionais, nenhuma, querem o mercado e a livre iniciativa atuem de forma livre como na lei da selva e de preferência de acordod com seus donos.

O poder é civil, são os civis que tem que decidir o que as FA´s devem ser, suas prioridades nacionais. Os militares são técnicos a serviço da nação. Como ocorre nos EUA, o engraçado é que só seguimos os exemplos errados dos EUA. Foram os civis que decidiram invadir o Iraque, e quando eles decidirem ao contrário, o US ARMY CORPS vai sair de lá. Isso não quer dizer que os militares não serão ouvidos, mas a decisão é do poder civil, é assim que as sociedades democráticas decidem, a maioria manda e as minorias obedecem.

[ ]´s

[PRick]

Prick, não estou escrevendo baseado no que li em jornais.
As Forças estão fazendo um esforço grande em quebrar paradigmas que estão tentando impor.
Acredite, ou não.

Marino,

Sem ter o documento final em mãos, para ser lido, não posso dizer nada, como ele não está pronto. Só me resta aguardar. Espero mesmo que tanto as FA´s como os outros atores se empenhem em tentar fazer o documento o melhor possível. Afinal, ele deve ser feito pensando na nação, não apenas para uso imediato. Se não sair a contento, pode ser sempre refeito aperfeiçoado, mas é fundamental a existência dele.

[ ]´s

[Marino]

É Marino, é bom os cabeças das três forças começarem a esquentar a frigideira, ou melhor, colocar em fogo altíssimo e fritar esse cara. Você vão virar policinha dos outros.

Essa é a intenção dos jornais, querem jogar uns contra os outros, porque isso interessa ao reacionários, eles não querem que o Brasil formule políticas nacionais, nenhuma, querem o mercado e a livre iniciativa atuem de forma livre como na lei da selva e de preferência de acordod com seus donos.

O poder é civil, são os civis que tem que decidir o que as FA´s devem ser, suas prioridades nacionais. Os militares são técnicos a serviço da nação. Como ocorre nos EUA, o engraçado é que só seguimos os exemplos errados dos EUA. Foram os civis que decidiram invadir o Iraque, e quando eles decidirem ao contrário, o US ARMY CORPS vai sair de lá. Isso não quer dizer que os militares não serão ouvidos, mas a decisão é do poder civil, é assim que as sociedades democráticas decidem, a maioria manda e as minorias obedecem.

[ ]´s

Prick, acalme-se. Ninguém está jogando ninguém contra outro.
Formulação de políticas? É isto o que as FFAA pedem há muito, e a atual fase começou em uma visita a MB do Manga.
O Poder Civil vai decidir o que queira, e deve assumir responsabilidades com a decisão que tomar, ouvidos os que vivem o problema, os que vão morrer em caso de um conflito.
Você faz parte da elite que pensa e debate defesa neste país.
Vc concorda com a idéia de que somente existirão conflitos assimétricos no futuro, que as guerras estatais estão relegadas ao passado?
O que foi Argentina X Inglaterra, Peru X Equador, Venezuela/Equador X Colômbia (quase) , Peru/Bolívia X Chile (em banho maia), Venezuela X Guiana (latente), Argentina X Chile (campos de gelo sul - latente), Invasão de Granada, Invasão do Panamá, Guatemala X El Salvador, Nicaragua X Colômbia (latente), somente para nos mantermos em nosso continente?
Vc poderia me definir o que é uma "força de dissuasão"?
Antes, defina o conceito de dissuasão, por favor.
De novo escrevo: o que comento não é baseado em notícias de jornal.
Um abraço

[Marino]

Prick, não estou escrevendo baseado no que li em jornais.
As Forças estão fazendo um esforço grande em quebrar paradigmas que estão tentando impor.
Acredite, ou não.

Marino,

Sem ter o documento final em mãos, para ser lido, não posso dizer nada, como ele não está pronto. Só me resta aguardar. Espero mesmo que tanto as FA´s como os outros atores se empenhem em tentar fazer o documento o melhor possível. Afinal, ele deve ser feito pensando na nação, não apenas para uso imediato. Se não sair a contento, pode ser sempre refeito aperfeiçoado, mas é fundamental a existência dele.

[ ]´s

Totalmente de acordo.
O que ocorre é que aqui estamos tendo o privilégio de sabermos de algumas coisas fundamentais que estão ocorrendo agora.
Vamos ver no que vai dar.

[Carlos Mathias]

Vai dar numa bela fritura.

[PRick]

Essa é a intenção dos jornais, querem jogar uns contra os outros, porque isso interessa ao reacionários, eles não querem que o Brasil formule políticas nacionais, nenhuma, querem o mercado e a livre iniciativa atuem de forma livre como na lei da selva e de preferência de acordod com seus donos.

O poder é civil, são os civis que tem que decidir o que as FA´s devem ser, suas prioridades nacionais. Os militares são técnicos a serviço da nação. Como ocorre nos EUA, o engraçado é que só seguimos os exemplos errados dos EUA. Foram os civis que decidiram invadir o Iraque, e quando eles decidirem ao contrário, o US ARMY CORPS vai sair de lá. Isso não quer dizer que os militares não serão ouvidos, mas a decisão é do poder civil, é assim que as sociedades democráticas decidem, a maioria manda e as minorias obedecem.

[ ]´s

Prick, acalme-se. Ninguém está jogando ninguém contra outro.
Formulação de políticas? É isto o que as FFAA pedem há muito, e a atual fase começou em uma visita a MB do Manga.
O Poder Civil vai decidir o que queira, e deve assumir responsabilidades com a decisão que tomar, ouvidos os que vivem o problema, os que vão morrer em caso de um conflito.
Você faz parte da elite que pensa e debate defesa neste país.
Vc concorda com a idéia de que somente existirão conflitos assimétricos no futuro, que as guerras estatais estão relegadas ao passado?
O que foi Argentina X Inglaterra, Peru X Equador, Venezuela/Equador X Colômbia (quase) , Peru/Bolívia X Chile (em banho maia), Venezuela X Guiana (latente), Argentina X Chile (campos de gelo sul - latente), Invasão de Granada, Invasão do Panamá, Guatemala X El Salvador, Nicaragua X Colômbia (latente), somente para nos mantermos em nosso continente?
Vc poderia me definir o que é uma "força de dissuasão"?
Antes, defina o conceito de dissuasão, por favor.
De novo escrevo: o que comento não é baseado em notícias de jornal.
Um abraço

O problema é que mídia não está interessado no debate sério sobre conceitos, mas de espalhar preconceitos.

É preciso não somente difinir a dissuasão que queremos, e contra quem queremos. Fico muito preocupado quando os jornais colocam as FARC´s, os terroristas e os traficantes como nossos maiores inimigos, ora, se assim for, dissuasão para nós é ter uma FA composta de ALX, Helos de Transporte e outros armamentos na mesma linha, como de fato são as FA´s da Colômbia. Aí eu me pergunto, essa agenda é nossa? Quem está fazendo essa agenda?

E o NJ não estaria apenas surfando na agenda colocada pela mídia e outros setores conservadores. Afinal, quais são nossos adversários e possíveis inimigos, é a ALKAEDA ou serão outros? Se estivermos pensando em combates traficantes, terroristas e guerrilheiros, para quê ter uma Marinha de Águas Azuis? Submarinos nucleares?

Adianta os EUA terem o maior poder de dissuasão do mundo, quanto seus inimigos não tem medo de morrer, não seguem a lógica racional ocidental, nosso amor pela geopolítica lógica e formal.

É preciso ter a força armada adequada para cada tipo de enfrentamento. Aí vem o problema das prioridades, é lógico que não se quer abandonar uma política em nome da outra. Mas para enfrentar as FARCs, não precisamos de caças de 4ª geração com mísseis BVR´s de 100 kms de alcance. E aí como vamos proceder essas escolhas?

Como dizia o valho Sun Tzu, a dissuasão é melhor traduzida pela tática da espada na bainha, o melhor guerreiro é aquele que vence sem ter que lutar, tirar a espada da bainha. Daí podemos perceber o enorme erro da invasão do Iraque e da ocupação do Afeganistão, elas deveriam ter sido feitas em último caso, depois que todos os estratagemas falharem. E aqui vai outro ditado da sabedoria popular, dou um boi para não entrar numa briga, mas uma vez na briga, dou uma boiada para não sair.

É preciso ter força política, ainda maior, para ficar numa guerra, do que para entrar nela. O exemplo da Alemanha da Primeira Guerra é muito bom.

Parece mesmo que o Brasil sempre fez isso, mesmo que sem querer, e por isso mesmo, somos um exemplo de sucesso no aumento e na manutenção de nossa integridade territorial. Sempre fizemos o possível para não brigar, mas toda vez que brigamos, reduzimos a maioria de nossos inimigos ao pó.

[ ]´s

[Morcego]

Senhores, a impressão que tenho, tanto com as informações obtidas aqui como todas as outras, É QUE ESTA UMA CONFUSÃO DOS DIABOS, e a cupula do governo esta sim VACILANTE.

Prick, cheguei a te mandar uma mp ONDE dizia que vc ia gostar muito das coisas, já não se pode mais dizer nada com muita certeza, A IMPRESSÃO PARTICULAR QUE TENHO é que algo esta rachado, a MB esta no lucro daqui pra diante, mas acho que dai em diante, existe muita confusão.