Fórum Defesa Brasil

Arariboia escreveu:
Um veiculo (Principalmente o conceito anfíbio e aéreo ) caberia ao EB seria o BMD-4M.

É bom esquecer blindados russos no EB tem uma espécie de aversão a qualquer coisa da Rússia e depois adquirir para ficar resmungando e depreciando é melhor dar só produto ocidental e até estes são uma novela que é de dar dó.

E este é um blindado da VDV em uma doutrina e conceito que nosso Exército não tem a menor idéia.

gabriel219 escreveu:Luís, até troquei as bolas: alguns 2A4 que foram vendidos por 200-400 mil euros. Até hoje o Marder está com um preço ridículo. Creio que a unidade modernizada (blindagem AMAP do Revolution, UT-30 + Spike, revitalização) fique algo dentro de U$2-3 milhões, chutando alto.

E pensar que gastamos 116 milhões pra modernizar M113...

Pois eh.
E gastamos U$ 1,8 mi em CADA m109 a5.
E tem gente que acha U$ 880 mil caro por um leo 2A4.
Preferem economizar U$ 380 mil e ficar com 1A5.

Vai entender.

knigh7 escreveu:
Lucas parece que existem placas embaixo desses patins.

Vou colocar uma foto de uma das primeiras versões do Leo1 para vc ver a diferença:



A proteção que eu menciono está mais evidente nesta foto do Leo1BE:


pic upload

[/quote]

Desculpes mas laboras em erro, cupincha, aquilo é exatamente o que o Lucas disse ser. Aqui no Sul o que não falta é lama e barro, quando fica complicado o pessoal retira dali e coloca essas sapatas em "X" para melhorar a tração, apenas isso (na Europa ainda tem a neve e o gelo). Que eu me lembre, até os Leo1Be que recebemos antes do 1A5 tinham isso (o que não quer dizer que tenham que usar sempre, já vi 1A5 sem isso instalado mas estão à disposição). Abaixo, um Leopard 1Be:

Entao essas placas que estao embaixo fazem parte das sapatas.
(Aliás a última foto que eu coloquei é justamente a do Leo1BE)

Luís Henrique escreveu:

gabriel219 escreveu:Não vejo tanta necessidade para ter o Puma. Marder com um motor novo, capacidade para transportar 8 fuzileiros e talvez um motor novo, junto com UT-30 + Spike já estaria de bom tamanho.

Talvez o custo de um puma seja o mesmo que 2 ou 3 Marders nessa configuração. Dinheiro mesmo eu gastaria no 2A4 para eleva-lo ao padrão 2A7.

Concordo.
O Chile pagou U$ 50 mil em cada Marder A3.

Um Puma Novo custa U$ 7 milhões a unidade.

Adquirir 400 Leo 2A4 e 400 Marder A3.
Depois realizar uma modernização para Leo 2A7 BR e Marder 2A7 BR.

Sairia mais barato que adquirir equipamentos NOVOS.
E dependendo do nível da modernização, teríamos equipamentos no estado da arte, entre os melhores do mundo.

Vai ficar só no wishful thinking. Nessa última T&D consta que o EB está querendo comprar 100 Leo1A5. "Coincidentemente" a mesma quantidade que disseram aqui no tópico que haviam separado em Villese para comercialização. *

Com relação ao Marder, com o EB modernizando os M113 e a grana que precisa gastar no projeto Guarani...

*

Energys escreveu:Vamos lá, vou tentar explicar melhor, conforme prometido:
Primeiro sobre o Leopard 2A4. A KMW ofereceu, há algum tempo, alguns blindados do modelo 2A4 exatamente para que o Exército pudesse fazer aquilo que ventilei anteriormente, isto é, equipar alguns RCC com eles e com isso disponibilizar 1A5 para os RCB. O Exército declinou dessa opção por custos e pelas dimensões do veículo, que demandariam mais investimentos da Força Terrestre para seu uso.
Agora, sobre os Leopard 1A5. Até o final de 2016, os 1A5 italianos eram estocados pelo Exército daquele país. Em dezembro daquele mesmo ano, 100 (cem) desses carros foram transferidos para a cidade de Villesse, mais especificamente para as instalações da Goriziane Group, que nada mais é que uma fábrica/oficina com atividades diversas e cuja Divisão de Defensa promove revisão, reparo e manutenção de blindados e outros veículos militares de diversos tipos (ver site: http://www.goriziane.it/it/13716/Difesa e portfólio da Divisão de Defesa: http://www.goriziane.it/ProxyVFS.axd/nu ... f?ext=.pdf). Também para lá foram transferidos diversas peças sobressalentes dos 1A5 italianos. Importante lembrar que a conversão dos Leopard 1A2 para 1A5 na Itália ocorreu em 1995 com a troca das torres compradas do Exército Alemão e a conversão/adaptação dos chassi dos 1A2. Os carros no geral estão em boas condições, alguns inclusive possuem poucas horas de uso. Os blindados ficarão na empresa onde passarão por revisões antes de serem entregues ao cliente. O cliente é o Brasil, via contrato com a empresa suíça RUAG. Tudo não aconteceu antes porque houve um contratempo contratual entre as partes, que agora estaria chegando à bom termo, por isso essa visita que poderá, enfim, selar o destino da vinda de mais Leopard 1A5 para o Exército Brasileiro.

- Abaixo, algumas fotos de meados de março de 2017 dos Leopard 1A5 que estão nas instalações da Goriziane, aguardando seu destino.

Att.

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... start=6270

Bom, Knight, parece que isso está muito claro, mas o debate aqui é outro

gabriel219 escreveu:Bom, Knight, parece que isso está muito claro, mas o debate aqui é outro

knigh7 escreveu:
Vai ficar só no wishful thinking. Nessa última T&D consta que o EB está querendo comprar 100 Leo1A5. "Coincidentemente" a mesma quantidade que disseram aqui no tópico que haviam separado em Villese para comercialização. *

Com relação ao Marder, com o EB modernizando os M113 e a grana que precisa gastar no projeto Guarani...

Exatamente.

O debate é: Por quê não investir POUCO mais e adquirir 2A4 em vez de mais 1A5 ?

Falam também na possibilidade de MODERNIZAR os 1A5.
Qual seria o custo dessa modernização???

Não seria melhor adquirir 2A4 em vez de adquirir mais 1A5?
Não seria melhor adquirir MAIS 2A4 em vez de modernizar os 1A5?

Pergunto: e se, nas instalações da KMW Brasil em Santa Maria fosse gestado um programa de completa reconstrução e modernização dos Leopard 1A5 e, assim, tivéssemos um carro moderno e adequado à nossa infraestrutura, por preço inferior a um carro de combate novo ?
Seria possível tal acontecer ?
Me inspirei nos Olifant da África do Sul, que muito anos atrás foram refeitos a partir dos Centurion, da década de 50.

Abraços

saullo escreveu:Pergunto: e se, nas instalações da KMW Brasil em Santa Maria fosse gestado um programa de completa reconstrução e modernização dos Leopard 1A5 e, assim, tivéssemos um carro moderno e adequado à nossa infraestrutura, por preço inferior a um carro de combate novo ?
Seria possível tal acontecer ?
Me inspirei nos Olifant da África do Sul, que muito anos atrás foram refeitos a partir dos Centurion, da década de 50.

Abraços

Nós pagamos U$ 500 mil por cada 1A5.
O Chile pagou U$ 880 mil por cada 2A4.

Acho possível trazer 1A5 para nível de sobrevivência (blindagem) e poder de fogo do 2A4.
Mas acho IMPOSSÍVEL faze-lo com tão pouco dinheiro.

Uma modernização dessas custaria MUITO caro.
Já com 2A4, não precisamos de modernização. Apenas de uma revitalização.

Daqui uns 10 anos podemos realizar uma Modernização para um padrão equivalente ao 2A7 e teremos um MBT no estado-da-arte.


O contrato de SUPORTE LOGÍSTICO para o 1A5 já era para ter terminado.
O EB CONSEGUIU prorrogar até 2027.
Será que conseguirá prorrorgar para ALÉM de 2027 ???

saullo escreveu:Pergunto: e se, nas instalações da KMW Brasil em Santa Maria fosse gestado um programa de completa reconstrução e modernização dos Leopard 1A5 e, assim, tivéssemos um carro moderno e adequado à nossa infraestrutura, por preço inferior a um carro de combate novo ?
Seria possível tal acontecer ?
Me inspirei nos Olifant da África do Sul, que muito anos atrás foram refeitos a partir dos Centurion, da década de 50.

Abraços

Interessante,
só que até agora ninguém citou, ou descreveu, algum protótipo, mundo à fora, que exista ou tenha previsão de ser, sobre o Leo 1 (A5, A6....).
Alguém poderia contribuir com algum protótipo DE FATO, sem ser hipotético?
Dos russo T Series, e do M60, há aos montes.......

eligioep escreveu:

saullo escreveu:Pergunto: e se, nas instalações da KMW Brasil em Santa Maria fosse gestado um programa de completa reconstrução e modernização dos Leopard 1A5 e, assim, tivéssemos um carro moderno e adequado à nossa infraestrutura, por preço inferior a um carro de combate novo ?
Seria possível tal acontecer ?
Me inspirei nos Olifant da África do Sul, que muito anos atrás foram refeitos a partir dos Centurion, da década de 50.

Abraços

Interessante,
só que até agora ninguém citou, ou descreveu, algum protótipo, mundo à fora, que exista ou tenha previsão de ser, sobre o Leo 1 (A5, A6....).
Alguém poderia contribuir com algum protótipo DE FATO, sem ser hipotético?
Dos russo T Series, e do M60, há aos montes.......

Então eligoep, eu me lembrei da reconstrução dos Centurion para Olifant na África do Sul e especulei se o mesmo poderia ser feito aqui, na filial da KMW, onde se pegaria os Leopard e praticamente trocaria tudo o que fosse possível para trazê-los para uma configuração mais atual, modernizaria, reconstruiria, enfim, faria tudo por aqui, melhoraria blindagem, motor, sensores, armamento, suspensão, etc...
Seria possível ?

Abraços

Cara, eu já cheguei a dar uma olhada e é chover no molhado.

A modernização atual pro 1A5 só existe em Mexas e essa se limita a protege-lo de RPG's. Qualquer coisa que penetre mais que 500 RHAe, já era.

Se fosse fazer um projeto de modernização, fazer um protótipo, modernizar, comprar mais pra modernizar, dá o valor de um 2A4, com translado, munição, adestramento e, se brincar, até adequação dos RCC's, isso tudo pra chegar perto de um nível de blindagem do 2A4 sem mod?

Se for pra modernizar velharia, prefiro mil vezes que modernizem nossos M60 e comprem mais, fica a um nível muito superior aos 1A5 em sua hipotética modernização.

Poderia fazer o que o Luís disse ou um negócio maior, envolvendo doação dos alemães atrelado a modernização completa pra 2A7. Teríamos um MBT de verdade e no estado-da-arte, sem correr risco - que corremos - de ficar sem CC, pois duvido termos toda a frota de 1A5 operando até 2027.

Os israelenses modernizam qualquer porcaria, basta ver o milagre que eles fizeram no TAM argentino. Não vai faltar pacotes de modernização para o Leopard 1a5. Agora, se isso é bom é outra história.

Surge novo sinal do EB analisando o Leo2:

Ejército de Chile - Ejército participó en Competencia Internacional de Tanques “Worthington Challenge”

Una importante experiencia obtuvo el equipo representativo del Ejército de Chile, en la Competencia Internacional de Tanques “Worthington Challenge”, realizada entre el 24 al 29 de septiembre en Gagetown, Canadá.

Se trata de dos tripulaciones de tanques “Leopard 2A4”, pertenecientes a la 2da. Brigada Acorazada “Cazadores” y al Centro de Entrenamiento de Combate Acorazado (CECOMBAC), quienes junto a equipos del país anfitrión, Estados Unidos, Dinamarca y Polonia, tuvieron que sortear exigentes pruebas en canchas impuestas por la organización local.

En rigor, el representativo chileno fue evaluado en orientación embarcada, donde se midieron primeros auxilios, operación de un puesto de observación, operación de vehículos y vehículo aéreo no tripulado. Junto con ello, se midió la destreza en tiro de tanques y marcha, donde quedó en evidencia el liderazgo, trabajo de equipo, orientación, toma de decisiones, capacidad física de los tripulantes y las habilidades técnicas en canchas de obstáculos, simulación y pedidos de fuego. Todo lo anterior, con un alto estándar de exigencia.

“Significó una tremenda misión el haber representado al Ejército de Chile, sobre todo porque los evaluadores de Canadá nos hicieron presente cuánto ha mejorado nuestro nivel de entrenamiento y los procedimientos estándares de la OTAN, dejando muy bien puesto el nombre de nuestra Institución”, expresó el Jefe de Equipo, Capitán Sebastián Bravo F., de la 3ra. Brigada Acorazada “La Concepción”.

El equipo del Ejército de Dinamarca obtuvo el primer lugar en esta Competencia a la que asistieron representantes chilenos luego de haberse adjudicado el primer y segundo lugar en el certamen realizado en Iquique, que reunió a los equipos representativos del CECOMBAC y de tres Brigadas Acorazadas del Ejército.

FONTE: Flickr Ejército de Chile

Members of the Royal Canadian Armoured Corps and 4 other countries (Poland, Chile, Denmark, United States) participate in Exercise WORTHINGTON CHALLENGE 2017 at 5th Canadian Division Support Base Gagetown, 23-29 September 2017. Exercise WORTHINGTON CHALLENGE seeks to provide a challenging environment for field force teams to showcase such skills as crew gunnery, small arms ability, tactical driving, range estimation, and vehicle and aircraft recognition while promoting esprit de corps and fostering camaraderie among participants.

Image by: Gina Crocco
Tactics School, Combat Training Centre (CTC) Gagetown

Isso aí é um intercâmbio regular que o pessoal da cavalaria faz a com os vizinhos e outros países amigos. Nada de novo além do horizonte.

abs