Fórum Defesa Brasil

joaolx escreveu:
Senão façam como os Turcos e os voos cessam de imediato

O problema é como chegar lá com isso.

E, pela crise atual, vai ter que ser no canhão.

Bourne escreveu:

joaolx escreveu:
Senão façam como os Turcos e os voos cessam de imediato

O problema é como chegar lá com isso.

E, pela crise atual, vai ter que ser no canhão.

F-5 num dogfight contra um Flanker?

Primeiro que foi confirmado que esta estória é fake. Mais um da internet.

Segundo, os F-5EM de Manaus até chegam lá, com o tanque no center line, mas é chegar e pousar em BV. Ou esperar que chegue algum KC-130 de apoio para continuar a missão.

Mesmo que este fato tivesse sido verdade, a atual defesa aérea da FAB é praticamente nula ou ineficiente em termos de Amazônia. Qualquer vizinho nosso aqui que tenha um avião a jato e quiser passear pelas nossas fronteiras, o fará sem o menor problema ou pudor, tendo em vista que os caças mais próximos da linha de fronteira estão a pelo menos 600 kms de distância em Manaus. Se houvesse caças em Belém, isso cairia para uns 400/450 kms. Se nas bases do 3o GAv houvessem caças a jato isto poderia ser diminuído para cerca de 150/200 kms.

Mas se nada der certo no 1o/4o Gav, ainda temos os 4/6 F-5EM de Anápolis a 1800 kms, pelo menos, da fronteira mais próxima.

E assim vamos.

abs.

Além disso, em Boa Vista há o DTCEA-BV (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Boa Vista).



Qualquer intrusão ao espaço aéreo nessa região já teria sido notificada e medidas teriam sido tomadas.

Isso é lorota desses lunáticos que falam e falam da "intervenção bolivariana que impedirá a Dilma de cair!"

Vocês estão esquecendo que temos os ST em Boa Vista, com duas .50! ! ! Os Flanker não tem chance!

A agora falando sério, em caso de "tensão", teremos F-5M desdobrados em BV, no caso de um ataque surpresa é até bom que eles não estejam por lá.

O problema é como chegar lá com isso.

E, pela crise atual, vai ter que ser no canhão.

CReio que ainda temos como produzir misseis nacionais :p. Poucos mas melhor que canhão

Agora obviamente levaria algumas semanas pra preparar uma produção de larga escala. E nesse hiato de semanas estariamos dependente de importações tanto quanto a venezuela.

A agora falando sério, em caso de "tensão", teremos F-5M desdobrados em BV, no caso de um ataque surpresa é até bom que eles não estejam por lá.

Isso é verdade. Como não seremos nós a dar o primeiro tiro o bom é manter equipamentos como caças fora de perigo imediato até que possam ser utilizados com 100% de eficiencia.

Com as bases do país tendo combustível e um C-130 em brasília preparado com armamentos os F5 podem ir para qualquer aeroporto proximo, pousar, se equipar e em poucas horas estarem prontos para realizar missões constantemente. Garantindo assim a ponta de lança de onde sairia o contra-ataque.

Dai pra levar toda a força aérea pro front e sustenta-la é um pulo.

Armamentos extras podem ser levados por outros C-130. Depois por caminhões pra liberar os C-130 pro exército/marinha também se operacionalizarem.


O mais importante é manter as bases abastecidas e os armamentos prontos pra transporte de Brasilia.

Coloquem rolos de papel higiênico em algum descampado e quando os Sukhoi pousarem para recolhê-los, é só atirar.

Sterrius escreveu:Isso é verdade. Como não seremos nós a dar o primeiro tiro o bom é manter equipamentos como caças fora de perigo imediato até que possam ser utilizados com 100% de eficiencia.
Com as bases do país tendo combustível e um C-130 em brasília preparado com armamentos os F5 podem ir para qualquer aeroporto proximo, pousar, se equipar e em poucas horas estarem prontos para realizar missões constantemente. Garantindo assim a ponta de lança de onde sairia o contra-ataque.
Dai pra levar toda a força aérea pro front e sustenta-la é um pulo.
Armamentos extras podem ser levados por outros C-130. Depois por caminhões pra liberar os C-130 pro exército/marinha também se operacionalizarem.
O mais importante é manter as bases abastecidas e os armamentos prontos pra transporte de Brasilia.

Caro colega, isto tudo que você disse é certo e muito bom. Na teoria.
Devemos lembrar, porém, de alguns fatores básicos:
1. quantos KC-130 temos em disponibilidade?
2. quantos F-5EM temos em disponibilidade?
3. quantos mísseis temos em disponibilidade para os F-5EM? De que tipo?
4. quanto combustível temos em disponibilidade? Sim, porque até conta para a logística neste setor da FAB também é contada a dedo.
4. quanta disponibilidade política temos, ou teríamos, de parte do governo que quer se assegurar por todas as formas possíveis no poder, até alguém dar uma simples ordem para as ffaa's atuarem, antes da lambuja ideológico-diplomática que se seguiria produzir seus efeitos?

Enfim, apesar de em tese sermos um "gigante militar" na região, continuamos a ter os mesmos pés de barro de sempre.

abs.

FCarvalho escreveu:Caro colega, isto tudo que você disse é certo e muito bom. Na teoria.
Devemos lembrar, porém, de alguns fatores básicos:
1. quantos KC-130 temos em disponibilidade?
2. quantos F-5EM temos em disponibilidade?
3. quantos mísseis temos em disponibilidade para os F-5EM? De que tipo?
4. quanto combustível temos em disponibilidade? Sim, porque até conta para a logística neste setor da FAB também é contada a dedo.
4. quanta disponibilidade política temos, ou teríamos, de parte do governo que quer se assegurar por todas as formas possíveis no poder, até alguém dar uma simples ordem para as ffaa's atuarem, antes da lambuja ideológico-diplomática que se seguiria produzir seus efeitos?

Enfim, apesar de em tese sermos um "gigante militar" na região, continuamos a ter os mesmos pés de barro de sempre.

abs.

Bem, em caso real de crise ou conflito combustível e munição de canhão seria fácil, pois produzimos (ou podemos produzir) aqui. Vontade política até acho que apareceria, se o inimigo fizer o primeiro movimento ou der o primeiro tiro.

Quanto ao resto teríamos que contar com o que já temos hoje e que, convenhamos, é realmente bem menos do que seria adequado. Acho que os pés não são nem de barro, são de areia mesmo .


Leandro G. Card

FCCarvalho. A ideia apresentada acima pode ser feita em maior ou menor eficiencia dentro da capacidade da FAB.

Também se ater a capacidade ofensiva do oponente em questão, venezuela. Que está muito aquém da Brasileira e logisticamente no máximo teria um estoque inicial de vantagem. Apesar que seria complicado adquirir tanto equipamento sem passar despercebido.

Apesar das capacidades limitadas da FAB operacionalizar 1 esquadrão completamente armado e abastecido não vejo como algo impossível mesmo tendo apenas 1 C-130 (Mais que suficiente para levar 20 misseis ar-ar, bombas fica para uma viagem futura). E sabemos que a FAB possui mais que isso.

Também nem é necessario especificamente um C-130. Qualquer avião em que caiba um míssil que possa ser preso de alguma forma ao chão pra não sair balançando serve. (No desespero vai até teco teco). Capacidade de transporte a FAB tem e se falta que se sequestre um avião privado no local e faça isso. (Segurança nacional sob ataque certo e garantido eles tem essa prerrogativa).

Maior problema são os misseis nacionais. O Piranha 1, 2 e o novo da africa do sul. Essas são as maiores questões em termos de produção atual e capacidade de produção futura. Em quantas semanas e quantos por mês poderiam sair da linha de montagem é a grande questão.

Quanto a combustivel e balas. Brasil tem como produzir de sobra. Problema é levar pro front de maneira sustentada. Motivo que citei ja ter uma certa quantia estocada por ser bem mais complicado de levar que munição e misseis. (Ae só um C-130 com essa capacidade, caminhões).

Apreciando a discussão dos colegas, faço a seguinte divagação:

-Penso eu que a FAB deve ter conhecimento de onde estão localizadas as principais bases áreas venezuelanas (assim como eles hipoteticamente devem saber onde estão as nossas).

Nesse caso, numa reação nossa a um hipotético ataque aéreo venezuelano, não seria uma das medidas de defesa bombardear as bases deles tentando destruir os modernos caças russos ainda no solo?

Se afirmativo, teríamos meios com alcance suficiente para isso? E bombas e/ou mísseis adequados para tal?

SDS,

Wingate

Haveria com os A-1, não com os F5.

Sua ideia vai pela prerrogativa que o Brasil daria o primeiro tiro, muito improvável, eu diria impossível mesmo sob risco de ataque iminente.

Sterrius escreveu:Haveria com os A-1, não com os F5.

Sua ideia vai pela prerrogativa que o Brasil daria o primeiro tiro, muito improvável, eu diria impossível mesmo sob risco de ataque iminente.

Na minha visão, seria mais ou menos assim: digamos que quatro caças venezuelanos invadam nosso território, são detectados pelo radar, são interceptados e travem combate com caças brasileiros.

O Comando da FAB, inteirado disso e coordenando a defesa, já deveria (penso eu, posso estar errado, não conheço os procedimentos reais) entre outras medidas, tentar descobrir a origem dos mesmos (exemplo: base deles mais próxima da fronteira brasileira, com capacidade para abrigar essas aeronaves) e já enviar, no menor tempo possível, um contra ataque de caças-bombardeiros para tentar destruir o máximo possível de aeronaves inimigas no solo e incapacitar temporariamente essa base, tirando a vantagem inicial do inimigo.

Mas são tudo suposições, dentro desse quadro hipotético.

SDS,

Wingate

Não esqueça da AA q compraram da Rússia...