Fórum Defesa Brasil

Eurosatory 2014: Christopher Foss talks about the Rheinmetall MBT Revolution

http://bcove.me/yl13v582

DÚVIDA: dizem que a fibra de carbono é bem mais leve que o aço e mais resistente. Bueno, a ser verdade, ela é inflamável? Derrete?

Se for tão melhor que o aço e a resposta às duas perguntas for negativa, por quer não colocá-la nas CAGEs (quem teve que ajudar a carregar um portão de aço gradeado sabe que pesa pra burro)...

Túlio, engenharia de materiais é um negocio complicado, um material pode ser "duro", "forte" ou "resistente" de diversas maneiras, ainda tem a elasticidade e plasticidade do material, são muitas coisas a ser considerar quando for escolher o material ideal, e uma delas é o custo, aço é muito barato, fibra de carbono muito cara.

Túlio escreveu:DÚVIDA: dizem que a fibra de carbono é bem mais leve que o aço e mais resistente. Bueno, a ser verdade, ela é inflamável? Derrete?

Se for tão melhor que o aço e a resposta às duas perguntas for negativa, por quer não colocá-la nas CAGEs (quem teve que ajudar a carregar um portão de aço gradeado sabe que pesa pra burro)...

Pelo que sei fibra de carbono não derrete, mas é inflamável a altas temperaturas.

"The material burns in a manner similar to a charring material, in that the carbon fibers comprise most of its mass. The composite burns primarily from the vaporization of its resin. It can ignite with a pilot flame after preheating at a low heat flux. When it burns, the resin vapor is forced out of the fiber pores, and pressure causes the material to swell to over twice its volume."

Fonte: http://www.fire.tc.faa.gov/pdf/07-57.pdf


Leandro G. Card

É, furou a minha idéia, então...

E não dá para fazer uma sandwich? Aço, fibra de carbono, aço, ... Diminuia o peso, aumentava a resistência e talvez diminui-se essa falha.

Estava pensando apenas nas CAGEs, HAMMERHEAD véio...

Certo...

Israel exportará Merkavá pela primeira vez

Segundo matéria admin/publicada no suplemento econômico do jornal israelense Yediot Aharonot, o carro de combate, de projeto e fabricação local, Merkavá, deverá ser exportado pela primeira vez em breve. O Ministério da Defesa de Israel ainda não divulgou o nome do país que receberá esses veículos. A decisão de exportação está relacionada com os cortes no orçamento militar interno de Israel previstos para este ano e para o próximo.

A autorização de exportação foi tomada após 34 anos do início de sua produção seriada, e a comercialização do modelo ficará inicialmente restrita aos países que mantêm fortes laços de amizade com Israel. O contrato de exportação foi assinado nos últimos dias e espera-se que o modelo seja adquirido por outras nações, afirmou o jornal.



O Merkavá é produto de um conjunto de empresas públicas e privadas de Israel. O programa de desenvolvimento e aperfeiçoamento do carro de combate é um dos que mais exigem em termos financeiros do governo israelense, e sua exportação ajudaria a dar continuidade a esse trabalho. Segundo o jornal, estima-se que o programa esteja consumindo cerca de US$ 289 milhões por ano. O programa, incluindo a parte de sua produção, envolve direta e indiretamente 10 mil funcionários e 212 empresas.

A família de carros de combate Merkavá foi desenvolvida a partir dos anos de 1970 depois que o Reino Unido anulou um acordo referente à venda de carros de combate Chieftan para Israel. O modelo entrou em serviço pela primeira vez durante a Guerra do Líbano, em 1982. Desde então foram concebidas quatro versões, sendo a mais recente e avançada correspondente à série Merkavá IV. Os veículos desta série receberam, entre outras melhorias, proteção blindada especial contra foguetes anti-carro e um conjunto de mobilidade mais adequado para a topografia das regiões onde ele é empregado por Israel.

Apesar do montante investido no projeto, o programa é tido como um dos carros de combate mais baratos oferecidos no mercado, sendo que seu preço unitário gira em torno de US$ 4,5 milhões. O sigilo em torno de suas características e desempenho foram os principais motivos para que sua exportação não fosse autorizada.


Após 34 anos de produção seriada, Israel autoriza primeiro contrato de exportação do carro de combate Merkavá. (Foto: Divulgação)

O jornal Yediot Aharonot acrescentou ainda Colômbia e Turquia como países que mantiveram, no passado, interesse em adquirir o blindado. Atualmente é bastante improvável que a Turquia torne-se usuária do Merkavá, por força das desavenças politicas que persistem desde 2008. No entanto, a Colômbia, pelas boas relações que mantém com Israel, incluindo no setor militar, permanece como cliente em potencial.

Fonte: http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1764

Vamos ver se seu peso não vai causar avalanches nos Andes colombianos ou se vão afundar as selvas do pais!
Agora, falando sério, caso seja mesmo a Colômbia o comprador, lá tem terreno favorável ao emprego de blindados? Não conheço a geografia do pais.

Leopard 2A1 55.150 kg, Leopard 2A5 62.400 kg

Abrams M1A2 63.086 kg

Challenger 2 62.500 kg

Merkava Mk 1 60.000 kg; Merkava Mk 3 65.000 kg

Bacchi

Hermes escreveu:Vamos ver se seu peso não vai causar avalanches nos Andes colombianos ou se vão afundar as selvas do pais!
Agora, falando sério, caso seja mesmo a Colômbia o comprador, lá tem terreno favorável ao emprego de blindados? Não conheço a geografia do pais.

Pelo pouco que andei pelas estradas daquele país a resposta é não. A priori duvido que a Colômbia vá comprar algum veículo tão pesado e, se efetivamente tivesse interessada em algo deste tipo, buscaria nos EUA a preço de pai para filho (ou tio para sobrinho).

delmar escreveu:

Hermes escreveu:Vamos ver se seu peso não vai causar avalanches nos Andes colombianos ou se vão afundar as selvas do pais!
Agora, falando sério, caso seja mesmo a Colômbia o comprador, lá tem terreno favorável ao emprego de blindados? Não conheço a geografia do pais.

Pelo pouco que andei pelas estradas daquele país a resposta é não. A priori duvido que a Colômbia vá comprar algum veículo tão pesado e, se efetivamente tivesse interessada em algo deste tipo, buscaria nos EUA a preço de pai para filho (ou tio para sobrinho).

delmar, por favor, que veiculo deste tipo você acha a que a Colômbia iria comprar nos Estados Unidos?

Bacchi

delmar, por favor, que veiculo deste tipo você acha a que a Colômbia iria comprar nos Estados Unidos?

Bacchi

Se a Colômbia quiser ou necessitar de um veículo, digamos similar e da mesma classe do Merkava, optará pelo M1 Abrams dado as boas relações que mantém com os americanos. Agora eu acho, companheiro Bacchi, que os colombianos não vão comprar nada, nem Merkava e nem M1. Não necessitam e não vão gastar dinheiro nisto, sobretudo por razões de política interna.

Obrigado

Bacchi