ARMAS ANTICARRO

[vplemes]

É, levou quase 40 anos para o EB perceber isso tudo aí. Antes tarde do que nunca.

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

[FCarvalho]

É, levou quase 40 anos para o EB perceber isso tudo aí. Antes tarde do que nunca.

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

Tenho dúvidas de que seria de outra forma com o EB praticamente mendigando verbas anualmente para tentar não deixar os projetos â míngua.
E olha que a compra de mísseis AC estava no planejamento apenas para 2023\2024.
O que fez eles mudarem de ideia, vai saber.
Mas quero crer que mais este conflito na Ucrânia e seus muitos desdobramentos devam jogar mais luz sobre este tema.
CFN idem.
De minha parte, como já dispus várias vezes, depois que essa guerra acabar, a Rússia vai ser uma opção interessante em matéria de reequipamento para nós. É só saber negociar direito e ter culhões para isso.

[BRAZIL7.62]

O Gal. Briga Netto na intervenção do RJ foi, ao meu olhar, bastante preciso na aquisição de equipamentos. No MD poderia fazer o mesmo. Creio que tínhamos que ainda em 2022 suplementar o orçamento deste ano para compra de equipamentos

[FCarvalho]

Enquanto atual crise com a saúde perdurar, muito difícil de conseguir mais verbas para qualquer coisa. A não ser em caso de emergência. E as vezes nem assim, já que o poder público tradicionalmente é lerdo demais, despreparado demais para qualquer coisa que não esteja no script da televisão ou da burrocracia estatal.
De uma tacada só seriam necessários algumas poucas centenas de sistemas para equipar toda a infantaria, mas provavelmente isto só deve acontecer no dia que a desgraça vier bater à nossa porta e assim os políticos poderem ter a desculpa perfeita para compras sem licitação até para papel higiênico.
Vai ser uma festa.

[Viktor Reznov]

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

Tenho dúvidas de que seria de outra forma com o EB praticamente mendigando verbas anualmente para tentar não deixar os projetos â míngua.
E olha que a compra de mísseis AC estava no planejamento apenas para 2023\2024.
O que fez eles mudarem de ideia, vai saber.
Mas quero crer que mais este conflito na Ucrânia e seus muitos desdobramentos devam jogar mais luz sobre este tema.
CFN idem.
De minha parte, como já dispus várias vezes, depois que essa guerra acabar, a Rússia vai ser uma opção interessante em matéria de reequipamento para nós. É só saber negociar direito e ter culhões para isso.

Eu não acho que o Brasil vá se arriscar a comprar armas da Rússia depois do fim dessa guerra. Mesmo se as coisas terminarem de modo favorável pra Ucrânia.

[knigh7]

Concordo. Pelo menos nos próximos anos, comprar equipamento militar deles vai nos trazer dor de cabeça com o Ocidente. Temos de esperar a poeira assentar. Talvez no fim da década em diante. Por enquanto devemos optar por outros fornecedores, que são muitos, buscando autonomia de manutenção e, se possível, nacionalização de componentes.

[knigh7]

Vou fazer uma observação com relação ao meu post acima: considero que devemos aumentar nossos laços com a Rússia. O comércio entre as dias nações é muito pequeno tendo portanto um grande potencial de evolução dada as 2 economias.

Entretanto a União Europeia/Reino Unido/EUA estão ultrassensíveis e avessos ao financiamento do complexo industrial militar da Rússia. Deixa a poeira abaixar para comprarmos MEM deles.

[gabriel219]

Vou fazer uma observação com relação ao meu post acima: considero que devemos aumentar nossos laços com a Rússia. O comércio entre as dias nações é muito pequeno tendo portanto um grande potencial de evolução dada as 2 economias.

Entretanto a União Europeia/Reino Unido/EUA estão ultrassensíveis e avessos ao financiamento do complexo industrial militar da Rússia. Deixa a poeira abaixar para comprarmos MEM deles.

Acho que dá pra driblar isso adquirindo licenças de fabricação e repassando royalties. Basta renomear um Spriggan da vida como Curupira e repassa royalties de várias maneiras não embargáveis, como commodities, por exemplo. É algo que os Sul Africanos chegaram a fazer durante o embargo, quanto a alguns componentes pra sua BID, até os Israelenses, que tiveram apoio dos Franceses para o seu Nesher,

[knigh7]

É uma alternativa interessante, Gabriel. Não havia pensado.

[gabriel219]

É uma alternativa interessante, Gabriel. Não havia pensado.

Se vão engolir isso, não sei kkkk, mas não tem como sancionar, pois é impossível sancionar repasse de tecnologia. Dá pra ser enviado por e-mail isso e aqui só usa o míssil, muda o tubo e utiliza o CLU do MSS, que é a única coisa que presta nele, é visor térmico de 3ª geração, salvo engano, muito bom. Troca o nome e tá ai forma de exportar sem ter como sancionar.

Os Iranianos fazem isso, aliás. Os Turcos também, parece que os Israelenses passam uma pancada de tecnologia de drones por baixo dos panos, assim como fizeram pros Chineses.

Fazer com helicóptero, acho que não dá, mas com uns Kornet, Verba/Igla-S e entre outros, usando os mísseis apenas e desenvolvendo os lançadores aqui, dá pra fazer.

Aliás essa ideia nem é minha, vi um Oficial da FAB falando isso com o Coronel Schwertz - acho que é esse o nome - a um tempo atrás.

[Duka]

É, levou quase 40 anos para o EB perceber isso tudo aí. Antes tarde do que nunca.

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

Em tempos de paz, vale a pena estocar munições de milhares de dólares que vão acabar vencendo antes de ver combate?

Conhecer o sistema, suas potencialidades e fraquezas, e formar doutrina de operação acaba sendo uma boa ideia (na minha opinião).

[gabriel219]

Ainda mais se vier acompanhado de produção sob licença, do qual o Tio Jacó nem se importa de oferecer, ainda mais se contar apenas 1/3 da demanda das três Forças para mísseis da família Spike. O Tio Jacó ofereceu produção local da família Spike G2 (SR, LR2, ER2 e NLOS) para Índia, Polônia e Estônia, sob nome de Eurospike, por uma demanda bem menor.

Mas, mesmo com Spike, seria interessante importar mísseis mais baratos como Kornet - além de manpads como Verba dos Russos - naquele esquema que eu havia exposto, para complementar e ter mísseis anticarro com três tipos de guiagem, laser, EO/IR e fibra-óptica - o Spike tem dois tipos de guiagem, EO/IR e Fibra-Óptica, tirando o NLOS, que é EO/IR e data-link.

[FCarvalho]

Eu não acho que o Brasil vá se arriscar a comprar armas da Rússia depois do fim dessa guerra. Mesmo se as coisas terminarem de modo favorável pra Ucrânia.

Como o pessoal diz por aí, negócios são negócios. A Russia pode passar muito tempo sendo sancionada, mas não será para sempre. Negócios como eles, principalmente no campo da defesa tem de ser visto no longo prazo. E com certeza tem de ser muito mais do que apenas escampo ou mera compra de oportunidade. Eles podem nos oferecer muito mais que isso. Saber aproveitar é nosso dever de casa.
Principalmente sabendo que eles vão precisar, e muito, de exportações para manter o que há por lá em defesa.
Dizem que a sorte não bate duas vezes na mesma porta.

[FCarvalho]

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

Em tempos de paz, vale a pena estocar munições de milhares de dólares que vão acabar vencendo antes de ver combate?
Conhecer o sistema, suas potencialidades e fraquezas, e formar doutrina de operação acaba sendo uma boa ideia (na minha opinião).

Por princípio um exército pensa em 3 questões sobre sistemas e munições: uma, adquirir quantidade suficiente para equipar todas as OM necessárias; dois, adquirir munição para uso imediato com estoques nas próprias OM; e três, adquirir estoques para uso de reposição material das OM de combate, a fim de substituir que for gasto no treinamento, e no caso de guerra, ter um estoque capaz de durar determinado tempo até a indústria repor o que foi empregado.

Detalhe. Não fazemos nenhuma destas três questões de forma integral. Ou ao menos como reza o próprio manual do EB. Na verdade nunca fizemos.

Em todo caso, na organização atual, como dispus anteriormente, equipar os 85 btl inf que se diz ter o EB, seriam necessários pouco mais de 200 lançadores, e a quantidade de mísseis relativa a eles. Considerando que os BIS apesar de dispor no manual de subunidade AC eles não as possuem de fato, e seria bem complexo o uso de ATGM em ambiente de selva, aqueles números poderiam ser até menores.

Mas é basicamente impossível ver o EB comprar lançadores de mísseis AC as centenas em qualquer tempo previsível. A não ser que ele se veja obrigado a isso e tenha como justificar isso ao poder público e à esfera econômica governamental.

Melhor esperarmos sentados, ou embalando na rede, que é melhor.

[Viktor Reznov]

Será que percebeu mesmo? Pela quantidade de Spike comprada parece mais o infame, "formar doutrina" de sempre.

Em tempos de paz, vale a pena estocar munições de milhares de dólares que vão acabar vencendo antes de ver combate?

Conhecer o sistema, suas potencialidades e fraquezas, e formar doutrina de operação acaba sendo uma boa ideia (na minha opinião).

Eu acho que pelo menos uns 400 mísseis pra pronto emprego nós precisamos ter.