prp escreveu: Dom Jul 31, 2022 5:34 pm
Isso é real?
A mídia oficial russa afirma que sim.
Na foto do tweet se encontra a turbina iraniana da empresa MAPNA.
As turbinas disponíveis na Rússia são significativamente inferiores às alemãs em termos de potência. Nesse sentido, é interessante que, como fornecedor de usinas de energia, a Alemanha ser substituída pelo Irã.
No final de maio deste ano, de alguma forma, não foi particularmente notado que o Irã e a Rússia haviam concordado onde a Rússia forneceria a Teerã aço, zinco, chumbo e alumínio, e Teerã forneceria peças de reposição para carros, aeronaves e turbinas de geração de energia.
O ministro iraniano do Comércio e Indústria, Reza Fatemi Amin, disse o seguinte:
Temos tudo pronto para fornecer peças de reposição para a Rússia. A propósito, no campo de turbinas a gás, o Irã alcançou tecnologias modernas, o que levou à assinatura de contratos com usinas russas para reparos. Com base nisso, podemos trocar as importações de aço da Rússia.
O fato é que o Irã não é de forma alguma um país selvagem retrógrado, como é retratado na propaganda ocidental. O Irã é um dos líderes mundiais em tecnologia não tripulada. Teerã tem seu próprio programa nuclear. A empresa iraniana MAPNA Group está envolvida no desenvolvimento e implementação de usinas térmicas e renováveis, petróleo e gás, ferrovias e outros projetos industriais, produção de equipamentos básicos, incluindo turbinas a gás e a vapor, geradores elétricos, pás de turbinas, caldeiras convencionais, sistemas elétricos e de controle, compressores de gás, locomotivas e outros equipamentos.
Sob licença, o MAPNA Group produz turbinas a gás potentes e pesadas. Assim, em 2018, a empresa introduziu uma versão aprimorada da usina para usinas hidrelétricas:
A eficiência da nova turbina, conhecida como MAP2B, aumentou 2%, o que significa uma redução no consumo de gás natural em 20 milhões de metros cúbicos por ano para cada turbina. A capacidade do MAP2B atingiu 185 megawatts, 28 MW a mais que nas versões anteriores. Além disso, ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente dióxido de carbono, em até 40.000 toneladas.
Nem todo mundo sabe, mas quando, após o Maidan, a preocupação alemã proibiu o fornecimento de suas usinas de energia para a Crimeia, a Rússia estava seriamente comprando seus análogos no Irã. Apenas a postura dura de Berlim impediu o acordo. Aparentemente, muita coisa mudou agora.
Outra coisa também que passou despercebido é que o Irã exportará equipamentos de aeronaves para a Rússia e reparará aeronaves russas. Moscou tenta contornar os limites de sua indústria de aviação civil por meio de um acordo com o Irã. Teerã fornecerá à Rússia peças de reposição não originais para aeronaves Boeing adquiridas antes da invasão. Além disso, o Irã consertará aeronaves civis russas e realizará sua manutenção. Além disso, Moscou e Teerã concordaram em aumentar os voos de passageiros para 35 por semana. No final de maio, havia informações na mídia de que as companhias aéreas russas teriam peças de reposição suficientes para aeronaves até o final do verão. Se a Rússia não encontrasse novos fornecedores, as companhias aéreas teriam que desmontar os aviões para peças de reposição. Metade da frota de aeronaves russas pode estar ameaçada. Segundo Mehrnews, essa questão já foi resolvida, graças a um acordo bilateral. Considerando que o Irã operou uma variedade bastante impressionante de Boeing e Airbus, bem no período de sanção - eles certamente têm algumas soluções, através de contrabando ou uma produção não licenciada.
