VENEZUELA

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Ilya Ehrenburg
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Re: VENEZUELA

#6721 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sáb Jan 09, 2016 6:24 pm

Matheus escreveu:bom são os ladrões kirchners, com inflação maquiada, controle de mídia, imposto até pra exportar, degradação da indústria e da moeda, companheirada empregada, controle artificial do câmbio, etc...isso deve ser o paraíso pra vcs....

o bom é que a população de lá percebeu o quanto governos populistas são péssimos para o desenvolvimento do país. Veremos em alguns anos a Argentina recuperar-se, sem falsos dados, sem jogar o povo na miséria causada pela inflação e desemprego.

A "socialista" Suécia é um baita país por causa de "la revolucion" né? kkkkk só lembrando que a Suécia não está isenta de ter que pagar as benesses atuais no futuro, não existe almoço grátis.
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Re: VENEZUELA

#6722 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sáb Jan 09, 2016 6:35 pm

Não sei se publicaram aqui...

http://jornalggn.com.br/noticia/em-nota ... de-imagens

Da Carta Maior

Alarme na Venezuela



SEX, 08/01/2016 - 21:10

A América Latina não merece ver uma Síria ser criada no seu território - isso seria o pior dos mundos.

Por:Jeferson Miola

A Nota Oficial das Forças Armadas da Venezuela, que adiante publicamos traduzida para o português, pode assumir uma dimensão histórico -jornalística de grande alcance. Não se pode desprezar que a evolução dos acontecimentos na nação bolivariana poderá trazer desfechos indesejáveis.

A Nota tem a linguagem e o tom que são próprios do apaixonado debate político-ideológico na Venezuela, com chavistas e oposição [da moderada à fascista] duelando em elevados decibéis.

O texto, duríssimo na mensagem, é escrito por um ator cujo poder está gravado na Constituição Bolivariana e nas Leis do país. O poder da República Bolivariana, é bom lembrar, é sustentado pela “coalizão cívico-militar” bolivariana.
A oposição recém empossada para dirigir a Assembléia Nacional do país pretende converter o Parlamento no contra-poder à Revolução Bolivariana; na própria Contra-Revolução. Nos primeiros gestos, agride os valores, símbolos e imagens que, goste-se ou não, estão escritos na Constituição promulgada em 1999.

Aparentemente, por essa razão os militares venezuelanos se manifestaram com indisfarçável gravidade. O texto pode ser tomado como o prelúdio de escaramuças no país vizinho. Melhor seria a oposição exercer sua legitimidade na plenitude, porém no marco da mais absoluta constitucionalidade e legalidade.

Do contrário, a temperatura política e a conflitividade social poderão aumentar, assumindo padrões preocupantes. No curso da história, quando o embate evolui para a violência, o impasse pode desembocar em situações de guerra civil.

Oxalá não seja esta a evolução dos acontecimentos na Venezuela, porque de outro modo estaríamos ingressando numa etapa perturbadora da geopolítica regional e também mundial. Os Estados Unidos, como a história ensina, não ficariam indiferentes à crise na Venezuela, assim como não são indiferentes hoje – vide as intromissões e desestabilizações diretas ou apoiadas/financiadas que promove no país petro-caribenho.

A América Latina não merece ver uma Síria ser criada no seu território – isso seria o pior dos mundos.

Comunicado da Força Armada Nacional Bolivariana em desagravo ao ultraje da memória do libertador Simón Bolivar, à memória do comandante supremo Hugo Chávez, ao presidente constitucional da República como personificação do Estado e Comandante da Força Armada Nacional Bolivariana e à honra militar

A Força Armada Nacional Bolivariana, em inquebrantável unidade, e consciente do momento histórico que vive nosso país, expressa a todo o povo venezuelano sua profunda indignação pela forma desrespeitosa, carregada de desprezo e soberba, onde se ordenou a retirada das imagens de nosso libertador Simón Bolivar, do comandante supremo da revolução bolivariana Hugo Chávez e do cidadão Nicolás Maduro Moros, Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, das instalações do Palácio Federal Legislativo, onde ocorreu a recém instalada Assembleia Nacional.

Simón Bolívar é o pai da pátria, homem de altíssima honra, um símbolo sagrado para todos nós e de especialíssimo valor para a América Latina. Sua gigantesca obra emancipatória deu a independência a cinco nações e permitiu a fundação de outra, epopéia heróica reconhecida no mundo inteiro que permanece incólume na consciência coletiva de todos os seres humanos amantes da liberdade, por tal razão, as representações materiais que dele foram feitas, de qualquer natureza e origem, serão sempre objeto de admiração e respeito de quem orgulhosamente somos herdeiros de suas glórias. A nova imagem de seu rosto sendo usada oficialmente nas dependências públicas, é o produto de uma investigação científica com com participação de atores nacionais e internacionais, cujo objetivo não foi outro além de exaltar sua memória

A história de Bolívar é a história da Venezuela, e a história da Venezuela é a história da América!

Nossa Carta Magna, que nasceu de um processo constituinte sem precedentes, invoca o exemplo histórico do libertador e por tal motivo, neste mesmo processo, a República adquiriu ser caráter bolivariano; continua sendo hoje a República Bolivariana da Venezuela, a transformação política, social e econômica que ocorre na Venezuela surge destas raízes, desta mesma doutrina instituída pelo próprio libertador; é indefectivelmente a Revolução Bolivariana. Como consequência, os soldados e soldadas da Pátria estamos orgulhosos de ser, de sentirmo-nos e de nos chamarmos bolivarianos, e agora sermos a Força Armada Nacional Bolivariana.

De outro lado, o Comandante Supremo Hugo Rafael Chávez Frías é um filho desta nação, forjado no calor de nossas academias militares.

Em sua Carreira militar, desde onde, sempre embasado no ideário e ação de Bolívar, empreendeu a colossal transformação dos destinos do País, para resgatar um povo oprimido pela oligarquia que promovia o sistema de capitalista de exploração, para colocar sua visão de um mundo multipolar, da necessária integração latinoamericana, socialista, anti-imperialista e profundamente humanista, transcendeu nossas fronteiras para levar benefícios aos mais despossuídos e vulneráveis em distintas latitudes, colocando os pobres em um altar, suas conquistas do ponto de vista social são inumeráveis: milhões de compatriotas foram beneficiados, orientados sempre a garantir a maior soma de felicidade possível. Tal como fez Bolívar, dedicou e ofereceu sua vida a serviço de sua nação, à sua defesa e desenvolvimento, despertando a consciência nacionalista de todos os venezuelanos e venezuelanas que habitam esta terra graciosa.

Da mesma maneira, o presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Comandante da Força Armada Nacional Bolivariana, Nicolás Maduro Moros é a máxima autoridade do Estado, eleito pelo voto popular, enfrentou complexos obstáculos, adversidades de todo tipo e seguindo os passos de Bolívar, hoje defende o interesse nacional, pelo qual reiteramos nossa absoluta lealdade e irrestrito apoio.

Agredir a memória eterna daqueles que já não estão mais fisicamente entre nós é um ato decadente e nojento que acaba com o princípio da honra militar, que se materializa diante da tomada de consciência no contexto de uma sociedade que se rege por princípios cidadãos. Ultrajaram a honra militar! Por tudo isso, a Força Armada Nacional Bolivariana, cujos integrantes somos de irredutível vocação bolivariana e consequentemente chavista, rechaçamos categoricamente qualquer ato no qual se desrespeite e se manche a memória de homens tão destacados, defensores da justiça e da igualdade, pois ao fazê-lo se ofende também a dignidade e as mais puras tradições venezuelanas e de toda América. Exigimos que acabem imediatamente com atos desta natureza, que em nada contribuem com a harmonia, e entendimento e a paz entre nossos conterrâneos.

“Chávez vive, a Pátria segue”
“Independência e Pátria Socialista…”
“Viveremos e venceremos”

Vladimir Padrino Lópes
General
Ministro do Poder Popular para a defesa e comandante estratégico operacional




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#6723 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sáb Jan 09, 2016 6:36 pm

Em resumo: que a oposição venezuelana pare com as palhaçadas, ou a coisa vai feder...
Todavia é sintomático: a retirada do quadro de Chavéz, que foi presidente eleito, e de Simón Bolivar, de tez morena... Que deverá ser substituído pela imagem antiga, higienizada, ou seja, branco.
Isto é um fato emblemático... Bolívar era amorenado. Tornou-se branco com o tempo, quase alemão. Elucidativo.




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Re: VENEZUELA

#6724 Mensagem por Matheus » Sáb Jan 09, 2016 11:32 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
Matheus escreveu:bom são os ladrões kirchners, com inflação maquiada, controle de mídia, imposto até pra exportar, degradação da indústria e da moeda, companheirada empregada, controle artificial do câmbio, etc...isso deve ser o paraíso pra vcs....

o bom é que a população de lá percebeu o quanto governos populistas são péssimos para o desenvolvimento do país. Veremos em alguns anos a Argentina recuperar-se, sem falsos dados, sem jogar o povo na miséria causada pela inflação e desemprego.

A "socialista" Suécia é um baita país por causa de "la revolucion" né? kkkkk só lembrando que a Suécia não está isenta de ter que pagar as benesses atuais no futuro, não existe almoço grátis.
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Velho, explica melhor o que tu não gostou. Caso contrário, é só ignorar. Sobre controle de câmbio, da mídia, maquiagens de números, etc, na Argentina, tem zilhões de notícias sobre o assunto. Se acha que a Argentina não vai se recuperar, é só aguardar...




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Re: VENEZUELA

#6725 Mensagem por Túlio » Dom Jan 10, 2016 12:30 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:Em resumo: que a oposição venezuelana pare com as palhaçadas, ou a coisa vai feder...
Todavia é sintomático: a retirada do quadro de Chavéz, que foi presidente eleito, e de Simón Bolivar, de tez morena... Que deverá ser substituído pela imagem antiga, higienizada, ou seja, branco.
Isto é um fato emblemático... Bolívar era amorenado. Tornou-se branco com o tempo, quase alemão. Elucidativo.
Putz, eu também venho pra fugir do Facebook e ele me acha aqui, sodas... :roll: :roll: :roll: :roll:

[justificar]Nem vou mencionar o conteúdo racista do post citado, vou me ater apenas aos dois pesos e duas medidas: se militar "reaça" faz ameaça de golpe é FACHO, patife & quetales; já militar "progressista" pode e deve fazê-lo.

Como "reaça" dos buenos, penso que militar tem que cuidar é da Defesa da Pátria, não de picuinhas político-partidárias. Se um Poder tem o direito Constitucional de remover fotos, estátuas, penicos, sei lá, pode-se achar bom, ruim ou indiferente mas ameaçá-lo é CRIME![/justificar]




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Re: VENEZUELA

#6726 Mensagem por EduClau » Dom Jan 10, 2016 12:35 pm

Sob o aspecto do Libertador:

Imagem

sds.




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Re: VENEZUELA

#6727 Mensagem por EduClau » Dom Jan 10, 2016 1:11 pm

Quién es y qué piensa Luis Salas, el cerebro de la nueva política de Maduro para resolver la crisis económica en Venezuela
...
Se trata de Luis Salas, el nuevo ministro de Economía venezolano, el cerebro de la nueva política que quiere impulsar Maduro para hacer frente a los problemas económicos que aquejan al país.

Este sociólogo de izquierda fue designado esta semana por el mandatario en medio de una reestructuración de su gabinete, tras la instalación de la nueva Asamblea Nacional de mayoría opositora.
...
Maduro cree que es la mejor persona para resolver la crisis económica que afecta a Venezuela, que –para el mandatario– sólo se logrará desmantelando el Estado Burgués y estableciendo un Estado Comunal.

Los ensayos del nuevo ministro están publicados en internet y en ellos se propone, más que una rectificación del modelo económico socialista implantado por el chavismo, una profundización de la revolución: "No tiene mucho sentido seguir hablando de 'inflación y escasez' cuando de lo que estamos hablando es de especulación, usura y acaparamiento".

El nombramiento va acompañado de la creación de seis nuevos ministerios –entre ellos, Agricultura Urbana y Pesca y Acuicultura– para impulsar la producción nacional.

Con la teoría del Estado Comunal, el gobierno también justifica la creación del Parlamento Comunal, que opositores ven como una forma de suplantar a la Asamblea Nacional que ahora controla la oposición.
...
La crisis, que Maduro ya no niega, es profunda. Además, el precio del petróleo –la mayor fuente de divisas en este país que importa la mayor parte de lo que consume– se ha reducido un 60% el último año. Y esta semana siguió bajando.

Economistas de tendencia crítica han recomendado –como medidas urgentes– reducir el gasto público, unificar las cuatro tasas de cambio, subir el precio de la gasolina, que es muy bajo, y dejar de financiar el déficit fiscal con la impresión de billetes por parte del Banco Central.

Nada de eso va en la línea de lo que propone Luis Salas, que incluso no reconoce varios de los problemas que, según los citados economistas, se resuelven con dichas medidas de ajuste.

De hecho, Salas ha escrito ensayos enteros criticando el ala del chavismo que propuso la unificación de las cuatro tasas de cambio, un esquema que, para los críticos, es una fuente clara de inflación, corrupción y distorsiones económicas.

...

Maduro dijo que Salas "ha estudiado a mayor profundidad los fenómenos del rentismo (petrolero) y su agotamiento y los fenómenos de la guerra económica".

Y en ese sentido ha concluido que la inflación, por ejemplo, no es producto del alto gasto público del gobierno y de imprimir dinero sin respaldo, sino una consecuencia de la especulación y la codicia de algunos monopolios del sector privado.

"La clase empresarial venezolana es una clase vividora y malcriada que a lo largo del tiempo se convirtió en un tumor económico que vive y subsiste de la renta petrolera y la expoliación del salario de los trabajadores y trabajadoras a través de la especulación"
, dice Salas en uno de sus escritos.

Y sigue: "El fin último de la guerra económica emprendida por la burguesía parásita es la consolidación de las condiciones sociales de reproducción y explotación de los grupos concentrados, transnacionalizados, mafiosos y especulativos sobre la sociedad".

Por eso, Salas propone reforzar los controles de precios y de las importaciones para aumentar la intervención del Estado, a través del poder popular, en la economía.

"Derrotar la guerra económica" pasa por dos mecanismos, según dice: sacar a los consumidores de la dependencia del sector privado y especulador, y generar una movilización popular en defensa de los derechos colectivos.

Durante el nombramiento, Maduro afirmó que el tipo de economía que hay que desarrollar es aquella que ha emergido artesanalmente en medio de la crisis.


En efecto, muchos venezolanos fabrican detergente, jabón y algunas medicinas para paliar la escasez. Incluso Maduro, según dijo, usa champú artesanal.

Y esa economía de participación del pueblo es su propuesta para acabar con la dependencia en la burguesía que, para él, genera la crisis.

http://www.bbc.com/mundo/noticias/2016/ ... s_salas_mr

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Re: VENEZUELA

#6728 Mensagem por Túlio » Dom Jan 10, 2016 1:51 pm

Putz, coitados dos Venezuelanos, parece que estão chegando ao fundo do poço. E esta "pérola" não poderia passar em branco:

"la inflación, por ejemplo, no es producto del alto gasto público del gobierno y de imprimir dinero sin respaldo"

Só falta o cara acreditar em Papai Noel... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: VENEZUELA

#6729 Mensagem por Penguin » Dom Jan 10, 2016 2:10 pm

"Brasil dá um basta ao bolivarianismo", por CLÓVIS ROSSI, na FOLHA DE S. PAULO
Publicado em 05/01/2016 15:47 e atualizado em 06/01/2016 23:03


O governo brasileiro rompeu nesta terça-feira (5) com a tradicional passividade em relação aos abusos da Venezuela chavista, por meio de nota oficial em que afirma claramente:

"Não há lugar, na América do Sul do século 21, para soluções políticas fora da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito".

É uma alusão nada indireta às manobras do governo venezuelano para driblar a supermaioria (112 deputados em 167) que a oposição obteve no pleito de 6 de dezembro para a Assembleia Nacional, instalada ontem.

Ainda mais que a nota deixa claro, como a Folha havia antecipado na edição desta terça (5), que "o governo brasileiro confia que será plenamente respeitada a vontade soberana do povo venezuelano, expressada de forma livre e democrática nas urnas.

Confia, igualmente, que serão preservadas e respeitadas as atribuições e prerrogativas constitucionais da nova Assembleia Nacional venezuelana e de seus membros, eleitos naquele pleito".

É uma nota inusualmente dura, mas que reflete o distanciamento que o governo brasileiro resolveu adotar em relação ao bolivarianismo, depois de inúteis tentativas de ajudá-lo a enfrentar a crise econômica e social que devasta o país (a previsão é de queda de 10% do PIB no ano passado, índice que nem países em guerra conhecem).

A nota do Itamaraty é, na prática, uma sequência à carta que a presidente Dilma Rousseff enviou a Nicolás Maduro, antes da eleição, recomendando respeito às regras do jogo, antes, durante e depois do processo eleitoral.

O "durante" até que funcionou, reconhece a nota do Itamaraty.

O problema veio depois, primeiro com a decisão do governo de recorrer a uma Justiça sabidamente controlada pelo Executivo para tentar cassar três dos 112 deputados oposicionistas, de forma a barrar a supermaioria que daria poderes extraordinários à Assembleia.

Depois, na designação de uma assembleia paralela, a Comunal, prevista nos regulamentos bolivarianos, mas em hibernação absoluta até a vitória oposicionista.

O rompimento do Brasil com os excessos do chavismo deixa Caracas isolada no Mercosul, já que o novo presidente argentino, Mauricio Macri, também se manifestou contra eles.

Na cúpula de dezembro do Mercosul, o Brasil concordou com a criação de um organismo de monitoramento de direito humanos no âmbito do grupo.

É fatal que a Venezuela caia nas malhas desse grupo, a julgar pelos seus antecedentes: entre 1995 e 2012, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou a Venezuela 16 vezes por episódios de mortes extra-judiciais (na verdade, execuções pelos corpos policiais), e por violações da liberdade de manifestação, entre outros abusos aos direitos humanos.

A Venezuela retirou-se da corte, sob a clássica alegação de que a Organização dos Estados Americanos, à qual está subordinada a instância, é instrumento dos Estados Unidos.

O Brasil nunca se manifestou antes nesses episódios. Agora, dá um basta.




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Re: VENEZUELA

#6730 Mensagem por Penguin » Dom Jan 10, 2016 2:14 pm

(...)

Nossa posição diante do Congresso Econômico convocado pelo presidente Maduro
Luta de Classes - Corrente Marxista do PSUV- CMI

(...)

Com a derrota do PSUV nas eleições parlamentares, abre-se um período muito complexo para a Revolução, o que só pode ser superado por uma profunda radicalização à esquerda em matéria econômica.

Radicalizar a revolução ou perder a revolução. Este é o debate que está colocado diante de nós hoje.

É urgente e necessário que nossos líderes tenham um papel decisivo frente às tarefas não resolvidas da revolução socialista na Venezuela, que leve adiante a revolução até suas últimas consequências. Não fazer isso significa preparar as condições para a derrota definitiva da revolução bolivariana.
http://www.marxismo.org.br/content/noss ... nte-maduro

:shock:
Vão cavar o fundo do poço econômico...




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Re: VENEZUELA

#6731 Mensagem por Matheus » Dom Jan 10, 2016 2:51 pm

Cada povo paga pela sua ignorância.




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Re: VENEZUELA

#6732 Mensagem por Túlio » Dom Jan 10, 2016 4:44 pm

Matheus escreveu:Cada povo paga pela sua ignorância.

Discordo totalmente, tanto que votaram na oposição, o que indica que estão de saco cheio do Bovinismo. Acreditas que irão votar no Maduro? Quá!

Dá é pena, a kôza tem tudo para ficar BEM feia lá...




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Re: VENEZUELA

#6733 Mensagem por Penguin » Dom Jan 10, 2016 5:19 pm

Túlio escreveu:
Matheus escreveu:Cada povo paga pela sua ignorância.

Discordo totalmente, tanto que votaram na oposição, o que indica que estão de saco cheio do Bovinismo. Acreditas que irão votar no Maduro? Quá!

Dá é pena, a kôza tem tudo para ficar BEM feia lá...
O grande risco com a radicalização do processo é o de uma guerra civil.




Editado pela última vez por Penguin em Dom Jan 10, 2016 6:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: VENEZUELA

#6734 Mensagem por Bourne » Dom Jan 10, 2016 6:26 pm

Dá nada.

O pessoal do maduro briga entre si. E só tem garganta.

E se o madura tentar dar o golpe de fato, vai ser derrubado. Não tem legitimidade e suporte na sociedade e estrutura de governo para conseguir exito.

Vai ter uma meia dúzia de protestos e negócio segue.




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Re: VENEZUELA

#6735 Mensagem por Penguin » Dom Jan 10, 2016 7:02 pm

Bourne escreveu:Dá nada.

O pessoal do maduro briga entre si. E só tem garganta.

E se o madura tentar dar o golpe de fato, vai ser derrubado. Não tem legitimidade e suporte na sociedade e estrutura de governo para conseguir exito.

Vai ter uma meia dúzia de protestos e negócio segue.
Sei lá.

O golpe de maduro seria "institucionalizado", pois lá o executivo controla na rédea curta o judiciário.
E parece haver apoio das FA às maluquices bolivarianas. Ou de parte dela.
Ainda há as tais milícias bolivarianas armadas. Lembra daquela aquisição de 100.000 AK-47....

Cara, se em um país a alternância de poder não é visto como algo normal, o resultado nunca acaba bem.




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