Fórum Defesa Brasil

ELSONDUARTE escreveu:Sendo bem educado.
Caramba !! Será que ainda pensamos em comprar alguma coisa dos EUA ??

O Brasil fora do Afeganistão !!!!!!!

Por razões obscuras, a Embraer perdeu a disputa para a americana Hawker



Não FOI DESTA VEZ que os aviões brasileiros pousaram no Afeganistão. Na acirradíssima disputa por um contrato de 355 milhões de dólares para vender caças às Forças Aéreas dos EUA, a equipe formada pelas empresas Sierra Nevada e a brasileira Embraer levou a pior e por razões obscuras.

Após idas e vindas de uma guerra licitatória tortuosa contra a concorrente Hawker, com acusações de insuficiência documental e técnica de todos os lados, em dezembro último, a Força Aérea finalmente havia decidido conceder o contrato para 20 Super Tucanos da Sierra Nevada/ Embraer.

Mas logo a concorrente moveu uma ação no Tribunal de Ações Federais dos EUA, sob a alegação de ter sido indevidamente excluída do processo. Meses depois, o governo cancelou o contrato. Acusações de lobby estão na ponta da língua dos brasileiros, interessados em conquistar uma fatia do maior mercado de defesa do mundo. Já a Hawker luta com unhas e dentes para se manter ativa. A empresa pediu concordata em maio.

Fonte: Carta Capital via NOTIMP / Plano Brasil

Essa nota está atrasada alguns meses e o título está assumindo algo que não aconteceu(Ou anunciaram a BH vencedora?). Não vejo nada de novo. Apesar de achar que a Embraer não leva, nada oficial foi anunciado, muito menos a Hawker vencedora do LAS.



[]'s

Creio que seja notícia antiga.
Apenas dizendo que foi cancelado.
Não diz que na nova concorrência a Hawker já venceu.

Ou eu que entendi errado?

Pois, era o que eu imaginava.
Notícia velha, para ser usada como material de propaganda.
Não vai ser assim que alguém vai convencer a Dilma...

BrasilPotência escreveu:Porra pq tudo pra FAB tem que ser mais difícil??

|Acho que a FAB é corinthiana...

WalterGaudério escreveu:

BrasilPotência escreveu:Porra pq tudo pra FAB tem que ser mais difícil??

|Acho que a FAB é corinthiana...

Deusolivre... assim mudo para a Argentina!!!

NovaTO escreveu: Essa nota está atrasada alguns meses e o título está assumindo algo que não aconteceu(Ou anunciaram a BH vencedora?). Não vejo nada de novo. Apesar de achar que a Embraer não leva, nada oficial foi anunciado, muito menos a Hawker vencedora do LAS.

[]'s

Não duvido da capacidade do lobby da Boeing. Nem mesmo que nulidade do processo anterior tenha sido motivada por forças ocultas. É um contrato pequeno. Porém pode ser a ponta de um contrato bem maior que eventualmente possa surgir.

A Embraer nunca ia levar essa, pela mesma razão que a Colt ainda continua vendendo seu fuzil da década de 50 pra forças armadas americanas. $$$ nos bolsos certos.

Continuo achando que a EMBRAER não ganha essa.


POR OUTRO LADO...


Creio que pode ser a salvação do FX 2...

Deu no Cavok, e com algumas novidades (Boeing continua trabalhando) :

Um caça Boeing F/A-18E Super Hornet da Marinha dos EUA recebe combustível em voo de um KC-10 da Força Aérea dos EUA. (Foto: U.S. Air Force)

F-X2: Boeing apresenta oportunidades de negócio no Rio Grande do Sul para o F/A-18 Super Hornet
Publicado em 31/07/2012 por Fernando Valduga em Brasil, Força Aérea Brasileira, Militar



A Boeing apresentou na manhã dessa terça-feira, dia 31 de julho, as oportunidades de negócios para as indústrias do Rio Grande do Sul. O evento realizado na Federação das Indústrias (Fiergs), em Porto Alegre, contou com a presença de diversos empresários gaúchos. A Boeing espera fechar acordos de parceria industrial para fabricação e manutenção de partes do caça Super Hornet.





A apresentação da Boeing feita pela representante de negócios internacionais Susan Colegrove.



(Fotos: Fernando Valduga / Cavok Brasil Team)

A representante da Boeing, Susan Colegrove, explicou aos empresários o objetivo da Boeing ao promover a transferência de tecnologia para o Brasil no projeto do caça F/A-18E/F Super Hornet, caso ele seja o escolhido pela Força Aérea Brasileira na competição F-X2. A Boeing frisou muito a transferência de tecnologia irrestrita e mostrou como todos contratos já firmados pelo mundo foram atendidos no prazo e dentro do orçamento proposto.

Além de representantes da fabricante norte americana Boeing, representantes de outras empresas parceiras da Boeing também divulgaram suas possibilidades de trabalho conjunto no Brasil, como a Northrop Grumman (fuselagem), a Raytheon (aviônicos e radar AESA) e a GE (motores).

O representante da Raytheon, Larry Seeley, passou a informação que a empresa vai transferir a tecnologia dos aviônicos integrados no caça F/A-18 Super Hornet, incluindo o radar AESA AN/APG-79, do Receptor de Alerta Radar AN/ALR-67(V)3, e do pod ATFLIR AN/ASQ-228, caso o avião seja escolhido pela FAB.

A Força Aérea Brasileira pretende adquirir 36 novos caças e está analisando as propostas dos caças Dassault Rafale, da França, Saab Gripen NG, da Suécia, e o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, dos EUA.

No meu entender se for posto direitim no contrato, a proposta do F-18E melhorou MUITO em termos de ToTs. Para não dizer que ficou no mínimo equivalente ao do consórcio Rafale.


[]'s

O APG79???

Mas nem que a vaca tussa, DUVIDO!!!

É carcaça e olhe lá...

Túlio escreveu:O APG79???

Mas nem que a vaca tussa, DUVIDO!!!

É carcaça e olhe lá...

Pois é...

Além disso é o seguinte... para esse tipo de 'transferência' quem tem a última palavra é o Dept de Estado.

Ou seja... a Boeing pode dizer o que quiser... na hora do pega para capar quem tem a última palavra não são eles

Assim é fácil...

[]s
CB_Lima

Mesmo que deixem, não passa de ferragem, nos passar o miolo de um de seus radares mais modernos? QUÁ!

A turbina ainda vai - mas não para três míseras dúzias de caças - pois a GE tem fábrica no Brasil, podem fazer quantas quiserem ou ao menos peças para baratear/simplificar na manutenção.

Agora, radar, FLIR e RWR...tá me zoando.

Boeing traz fornecedores de seu jato ao Brasil

Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José
02/08/2012

Doze fornecedores principais do caça supersônico F-18 Super Hornet, produzido pela americana Boeing, entre eles a Raytheon, Northrop Grumman e GE, se reuniram ontem em São José dos Campos com 67 empresas brasileiras do setor aeroespacial brasileiro.

Um dos objetivos do encontro, realizado no Parque Tecnológico do município, foi estabelecer acordos de parceria industrial para a fabricação de partes e sistemas do F-18, caso o avião seja selecionado pelo governo brasileiro para ser o novo caça de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).

A diretora de Estratégias e Parcerias Internacionais da Boeing, coordenadora do encontro, Susan Colegrove, disse que as empresas americanas têm interesse em identificar oportunidades de negócios com as companhias brasileiras, não só no contexto do programa F-X2, mas também na área de aviação comercial.

"Já temos um memorando de entendimento assinado com mais de 25 empresas brasileiras do setor aeroespacial e de defesa visando o estabelecimento de parcerias duradouras, a exemplo do que já fizemos com a Embraer ", comentou.
Nos últimos dois meses, Boeing e Embraer assinaram dois acordos de cooperação, um para o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e o outro para o fornecimento de sistemas de integração de armamento para a aeronave Super Tucano.

O diretor da Parker Aerospace, Guilherme Bonatto, disse que a direção da empresa nos Estados Unidos tem planos de instalar no Brasil um centro de reparos, modernização e de testes de componentes e, numa segunda etapa, uma fábrica para atender seus clientes. A Embraer seria o principal deles, pois todos os sistemas de combustível, hidráulicos e de comando de voo dos jatos 170/190 são fornecidos pela companhia americana.

O contrato mais recente da Parker com a Embraer, segundo Bonatto, foi para o jato executivo Legacy 500, que está em fase final de desenvolvimento. "As companhias Aéreas Gol e Azul também são clientes da Parker e o novo centro de serviços atenderia ao crescimento da demanda das companhias Aéreas que atuam no mercado brasileiro e da América Latina."

A Parker também é fornecedora de sistemas para o F-18. "Caso tenhamos uma fábrica no Brasil, provavelmente ela seria instalada em São José dos Campos onde já temos uma unidade industrial que atende outros mercados", explicou o diretor. O projeto do centro de serviços, de acordo com Bonatto, ainda não tem data definida, mas deverá ser implementado no médio prazo.

O diretor da divisão Sistemas Embarcados e Espaciais da Raytheon, que foi a empresa integradora do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), Larry Seeley, disse que já assinou memorandos de entendimento com dez empresas brasileiras e que o governo americano autorizou a companhia a transferir tecnologia na área de radares e de sistemas eletrônicos que equipam o caça F-18.

"Estamos oferecendo a possibilidade das empresas brasileira fornecerem diversos componentes dos nossos sistemas aviônicos mais avançados, usados atualmente pelo F-18 da Marinha americana, como o radar APG 79 AESA (da sigla em inglês Varredura Eletrônica Ativa) e o ATFLIR (sistema de rastreamento e visualização de alvos por infravermelho)", explicou.

Segundo Seeley, na terça-feira a companhia conversou com executivos da Mectron, empresa do grupo Odebrecht,
especializada em mísseis e sistemas eletrônicos, sobre a possibilidade de a brasileira vir a fabricar alguns componentes do sistema ATFLIR. "Pelo contato que já tivemos até agora, as empresas brasileiras estão muito interessadas em adquirir conhecimento dessas tecnologias de sistemas da Raytheon", disse.

O gerente-geral de Soluções para Aeronaves Comerciais da BAE, Todd Rash, disse que a companhia pretende explorar oportunidades de parceria não só na área de defesa, para o F-18, mas também na área de aviação comercial e citou como exemplo as negociações que vem mantendo com a TAP, na parte de manutenção e reparo de aeronaves.

No fim deste mês, segundo ele, a BAE também espera fechar o contrato de fornecimento dos sistemas eletrônicos de controle de voo para o avião de transporte militar KC-390, para o qual a empresa também terá que assinar compromissos de "offset" (compensação e transferência de tecnologia). A BAE foi selecionada pela Embraer para o projeto do KC-390 em 2011. O valor do contrato está estimado em US$ 36 milhões.

Agora, a moda é "transferência de tecnológica irrestrita".

E colocaram a Odebrech no meio. Descobriram o caminho para destravar o FX.

Túlio escreveu:O APG79???

Mas nem que a vaca tussa, DUVIDO!!!

É carcaça e olhe lá...

O Valduga do Cavok comentou no seu blog, que isso só foi possível, após a visita do Panetta ao Brasil à poucos meses atrás. Há 2 anos atrás o executivo da Raytheon nem podia falar sobre isso. Ou seja, no meu entender: Enquanto o GF se batia com os preços altos da proposta francesa, os americanos foram atrás nos aspectos que diferenciavam a proposta francesa.

E mais: Enquanto a Thales vai fazer sua "ToT Irrestrita" para uma controlada sua, Ominisys, a Raytheon busca entendimentos com a Mectron, um empresa do grupo Odebrecht (nacional e empreiteira ).

Agora se vale acreditar em ToT Irrestrita francesa (desde que para um controlada sua é claro), porque não na americana??

[]'s