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Também acho que pra frança seria um favor, aliás, segundo ele, a frança via com bons olhos essa alternativa. Mas ainda bem que n;ao ocorreu a anexação, seria hoje mais um estado inflado com políticos e abandonado para a população.

A Importância Militar do 7-O

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet

Ocorrem no próximo domingo (07 Outubro) duas importantes eleições na América do Sul: a eleição presidencial na Venezuela e a eleição municipal no Brasil.

Juntas e mais inúmeros movimentos em paralelo trazem um potencial explosivo para as próprias eleições e o ambiente pós-eleitoral.

A militarização das eleições venezuelanas, conduzidas pelo próprio presidente Tenente-Coronel Hugo Chavez Frias, que conduziu a maior parte das ações eleitorais dentro de unidades miitares, e mais a postura dos comandantes da Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).

A ação pós-eleitoral, se pairarem suspeitas sobre o processo das eleições, e a possível não aceitação destas, caso o atual presidente seja derrotado. Inúmeras análises são conduzidas em vários gabinetes da Diplomacia Brasileira e dos Militares.

Chama a atenção a reunião, que o ministro da Defesa do Brasil Celso Amorim teve com a Cúpula Política-Militar da Venezuela, em 24JAN12. Cuja agenda, até o momento, não foi comentada pelo Ministério da Defesa do Brasil.

A possibilidade de ações esprairem-se pelo continente tem de ser considerada. Da Argentina foram enviados centenas de jovens membros da "la Campora", grupos de doutrina e agitação criados pelos governos Kirchner. Não é de conhecimento movimentos dos grupos irregulares braileiros como o MST, em direção à Venezuela.

O Brasil tem em andamento em paralelo ao processo eleitoral o julgamento da Ação Penal 470, vulgo Mensalão. os desdobramentos nas áreas de inteligência militar também estão sendo avaliados em Brasília.

De qualquer maneira, o dia 08 de Outubro será ou aprofundamento do Processo Bolivariano, com conseqüências não só no continente, ou um novo período. Qualquer dos dois caminhos os militares estarão envolvidos.http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... tar-do-7-O

henriquejr escreveu:Muito estranha esta historia! Por que o presidente em questão pediria a um governador para invadir um território estrangeiro? E o governador ia fazer isso como, usando sua Força Pública (PM)? Imagino que naquela época essa força não tinha munição nem pra 2h de combate, sem falar dos armamentos ultrapassados (revólveres e Mosquefal), isso sem falar na logística, que deveria ser bem precária!

Bom, o Jânio Quadros era sabidamente insano. O cara chegou até a convidar o Cherrorista Guevara pra ganhar medalinha aqui no Brasil.

BrasilPotência escreveu:Também acho que pra frança seria um favor, aliás, segundo ele, a frança via com bons olhos essa alternativa. Mas ainda bem que n;ao ocorreu a anexação, seria hoje mais um estado inflado com políticos e abandonado para a população.

Mas com uma bela saída para o Caribe...


Wingate

Uma PM ia enfrentar todo um Regimento de Legionários e um Regimento de Infantaria da Marinha?! São Tropas Especiais extremamente bem treinadas, com um Espirito de Corpo acima da média. A não ser que a dita invasão fosse feita por unidades também elas de elite, não estou a ver como iria ter sucesso.

Jânio deveria ser louco...fato...mas qual daqueles 3 paisecos lá em cima estão menos guardados?

cabeça de martelo escreveu:Uma PM ia enfrentar todo um Regimento de Legionários e um Regimento de Infantaria da Marinha?! São Tropas Especiais extremamente bem treinadas, com um Espirito de Corpo acima da média. A não ser que a dita invasão fosse feita por unidades também elas de elite, não estou a ver como iria ter sucesso.

Acho que nessa época nem existia unidades de elite na PM daquele território (hoje estado). Naquela época praticamente todas as PMs eram formadas por reservistas das FAs, praticamente não recebiam treinamento algum e o armamento utilizado era muito limitado e ultrapassado (revolveres Cal 38 e fuzis MosqueFAL), e muitas vezes faltava até munição!!

Acho que o Presidente em questão pensou em utilizar o governo do território, com sua PM, porque nem as FAs o levaram a sério, e o mesmo acreditava que os franceses entregariam a Guiana sem resistência, o que acho muito difícil porque, mesmo que eles não fizessem tanta questão pela sua colônia, uma invasão mexeria com o orgulho nacional deles!

Wingate escreveu:

BrasilPotência escreveu:Também acho que pra frança seria um favor, aliás, segundo ele, a frança via com bons olhos essa alternativa. Mas ainda bem que n;ao ocorreu a anexação, seria hoje mais um estado inflado com políticos e abandonado para a população.

Mas com uma bela saída para o Caribe...


Wingate

É concordo, belo Caribe.

É praticamente insignificante a "saída para o Caribe" que a Guiana Francesa daria, comparada ao que o Amapá já dá.

Não valeria a pena.

henriquejr escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Uma PM ia enfrentar todo um Regimento de Legionários e um Regimento de Infantaria da Marinha?! São Tropas Especiais extremamente bem treinadas, com um Espirito de Corpo acima da média. A não ser que a dita invasão fosse feita por unidades também elas de elite, não estou a ver como iria ter sucesso.

Acho que nessa época nem existia unidades de elite na PM daquele território (hoje estado). Naquela época praticamente todas as PMs eram formadas por reservistas das FAs, praticamente não recebiam treinamento algum e o armamento utilizado era muito limitado e ultrapassado (revolveres Cal 38 e fuzis MosqueFAL), e muitas vezes faltava até munição!!

Acho que o Presidente em questão pensou em utilizar o governo do território, com sua PM, porque nem as FAs o levaram a sério, e o mesmo acreditava que os franceses entregariam a Guiana sem resistência, o que acho muito difícil porque, mesmo que eles não fizessem tanta questão pela sua colônia, uma invasão mexeria com o orgulho nacional deles!

Ora vejam, isto tinha tudo para ter se tornado as nossas Malvinas. Escapamos de um imenso vexame

[]´s,

JT

Malvinas é uma ilha, Guiana uma grande extensão na selva continental. Além dos franceses estarem em guerra colonial, preocupados com terrorismo, quase entrando em guerra civil e brigado com a OTAN. Um cenário totalmente diferente encontrado pela Argentina nas Malvinas. O que não deixa de ser uma loucura.

Bourne escreveu:Malvinas é uma ilha, Guiana uma grande extensão na selva continental. Além dos franceses estarem em guerra colonial, preocupados com terrorismo, quase entrando em guerra civil e brigado com a OTAN. Um cenário totalmente diferente encontrado pela Argentina nas Malvinas. O que não deixa de ser uma loucura.

Eu sei que as Malvinas são uma ilha (aliás, um arquipélago) e que a Guiana é uma extensão de selva continental. Meu comentário ia um pouco além do óbvio.
O paralelo seria justamente entre a insensatez de ambas as iniciativas.

[]´s,

JT

Alguém ouviu falar sobre este acidente: http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impre ... ?id=127859

Ia ser maluquice invadir a Guiana Francesa naquele tempo. Não era MosqueFAL, era mosquetão mesmo (os FAL começaram a chegar em 64), Mauser 1898/08 em 7 x 57mm. Era a arma mais potente das PMs, que além dela usavam em geral revólveres .38 e .44/40 nos coldres, além de submetralhadoras INA .45 (de triste memória) e espingardas calibre 12 de dois canos paralelos.

No ar os Meteor estavam nas últimas, com os T-33 começando a assumir suas funções. É importante lembrar que o Clemenceau já estava operacional e carregava jatos de ataque Etendart IVM (precursor do SE usado nas Falklands) muito mais modernos que qualquer jato em uso no Brasil.

Não ia dar...

Os franceses iriam fazer o que? Bombardear o Rio de Janeiro? Se sim aquentariam quantos dias? Para o tamanho do país seria inofensivo.

Era auge da Guerra Fria, inicio dos golpes militares na América Latina e da crise dos misseis cubanos. Poderia dar qualquer coisa. Sobretudo dependendo do posicionamento e ações dos URSS e EUA, principalmente por que os dois tinham histórico de se unir para enfraquecer as velhas potências coloniais europeias como na crise de Suez.

As consequências seriam de difícil previsão.