TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- delmar
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vamos por partes caro companheiro Fernando.
A primeira é que a EMBRAER depende das encomendas comerciais, civis, para sobreviver. Todo fim de mês ela tem que pagar os empregados, depositar o FGTS, pagar a luz, os fornecedores, etc.. Se ela dependesse da venda de aviões militares ao governo brasileiro já teria falido muito tempo atras. Portanto tem sido uma sábia decisão a de crescer longe da dependência de encomendas do governo brasileiro. A primeira obrigação de uma empresa qualquer é manter-se viva, gerando empregos e renda, e não querer meter-se em aventuras ou patriotadas. E tem os acionista que esperam que a empresa de lucros e pague dividendos.
A segunda é consequência da primeira, qual país tem duas grandes montadoras de aviões comerciais concorrendo entre si? A resposta é nenhum, aliás a maioria dos países não tem nenhuma. O monopólio está indo a nível mundial, aviões grande comerciais ou compra da Boeing ou da Airbus. Só tem esta escolha e na aviação de caça estamos indo pro mesmo rumo.
Terceiro, no caso dos bancos nós temos, no Brasil, os grande bancos estatais, Banco do Brasil, CEF e no meus estado o BANRISUL, que o governo usa para pressionar a banca privada, como no recente caso do juros ao consumidor.
A primeira é que a EMBRAER depende das encomendas comerciais, civis, para sobreviver. Todo fim de mês ela tem que pagar os empregados, depositar o FGTS, pagar a luz, os fornecedores, etc.. Se ela dependesse da venda de aviões militares ao governo brasileiro já teria falido muito tempo atras. Portanto tem sido uma sábia decisão a de crescer longe da dependência de encomendas do governo brasileiro. A primeira obrigação de uma empresa qualquer é manter-se viva, gerando empregos e renda, e não querer meter-se em aventuras ou patriotadas. E tem os acionista que esperam que a empresa de lucros e pague dividendos.
A segunda é consequência da primeira, qual país tem duas grandes montadoras de aviões comerciais concorrendo entre si? A resposta é nenhum, aliás a maioria dos países não tem nenhuma. O monopólio está indo a nível mundial, aviões grande comerciais ou compra da Boeing ou da Airbus. Só tem esta escolha e na aviação de caça estamos indo pro mesmo rumo.
Terceiro, no caso dos bancos nós temos, no Brasil, os grande bancos estatais, Banco do Brasil, CEF e no meus estado o BANRISUL, que o governo usa para pressionar a banca privada, como no recente caso do juros ao consumidor.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- JT8D
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Fernando,faterra escreveu:Neste contexto pergunto: até onde o país deve confiar na Embraer, se ela coloca seus interesses acima de tudo?
Acho que neste comentário você não está sendo realista.
É preciso considerar que a Embraer é uma empresa que está sujeita a ser varrida do mapa pela concorrência e pela conjuntura econômica. Ela não é uma nação, que aconteça o que acontecer vai continuar existindo.
Então, não é questão de "colocar seus interesses acima de tudo". É simplesmente a luta de uma empresa para continuar viva.
Lembre-se do que aconteceu com a Engesa. Por acaso os políticos a socorreram?
Além do mais, essa história de "interesses nacionais" é controversa. Nossos políticos sabem quais são os interesses nacionais? E, se sabem, eles realmente os defendem? Não é o que parece no caso do FX-2.
Imagina se a Embraer dependesse do FX-2 para sua sobrevivência. Ela teria quebrado há muito tempo. E isto não seria nada bom para os verdadeiros interesses nacionais.
Se quisermos que a Embraer tome decisões contra a lógica do mercado sem medo de quebrar será preciso re-estatizá-la.
A obrigação da Embraer é criar empregos, respeitar as leis e pagar impostos. Ponto. Se o governo eventualmente quiser se aventurar em algum projeto de alto risco e retorno incerto, que o faça com o seu (nosso) dinheiro.
Abraços,
JT
Editado pela última vez por JT8D em Dom Jul 08, 2012 2:51 pm, em um total de 4 vezes.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Composição Societária (Wikipedia):
Independente da composição acionária, o Governo tem intervindo fortemente na Embraer, como fica claro no artigo abaixo:
[]s
Atualmente a Embraer conta com 46% de suas ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e 54% de suas ações negociadas na Bolsa de Valores e Mercadorias de São Paulo (BM&FBOVESPA), sendo composto por 13,7% Fundos de pensão (PREVI), 6,1% Cia Bozano, 6,5% Oppenheimer Fund's, 6,0% Thornburg Investments, 5,5% BNDES e ainda 21,9% composto de pequenos acionistas individuais pela BM&FBOVESPA e 40,3% proveniente de pequenos grupos investidores da Bolsa de valores de Nova York (NYSE)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer#cite_note-16
Independente da composição acionária, o Governo tem intervindo fortemente na Embraer, como fica claro no artigo abaixo:
Quanto a Golden Share, ela continua válida e ativa. Do site Advogados Públicos (http://www.advogadospublicos.com.br/quiz/?id=426):Embraer sob controle
Isto é - 30/04/2012
(...) Insatisfeito com gestão na Embraer, o governo intervém para que a fabricante atenda aos seus interesses estratégicos. Nos últimos seis meses, 17 executivos deixaram a empresa (...)
Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... b-controle
Ou seja, no campo militar, a Embraer não faz nada, em tese, sem a aprovação do Governo.A propósito, transcreve-se uma importante repostagem extraída do, na qual demonstra a atuacao do ente estatal titular da golden share, verbis:
A União detém 0,3% das ações da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Emrbaer). São papéis denominados “golden share”. Embora tenha poder de veto, essa categoria de ação ordinária de classe especial não interfere nas demissões e contratações da empresa. Apesar disso, algumas centrais sindicais evocam esse dispositivo na tentativa do governo federal reverter as demissões recém anunciadas.
A golden share instituída na privatização da Embraer, em dezembro de 1994, também inaugurou esse tipo de reserva do governo federal junto às companhias privatizadas. Essas ações especiais são dotadas dos mesmos direitos de voto dos detentores das ações ordinárias. Entretanto, podem vetar algumas ações da empresa, particularmente no que se refere às atividades militares e ligadas à soberania nacional.
A União pode interferir na Embraer quando o assunto se trata de criação ou alteração de programas militares que envolvam ou não a república brasileira. Também está sob seus limites a capacitação de terceiros em tecnologias de programas militares ou na interrupção no fornecimento de peças para manutenção e reposição da frota da Força Aérea Brasileira (FAB).
A golden share tem ainda o poder de vetar transferências do controle acionário da Embraer.
Outras questões que podem sofrer interferência restritiva da União por meio da golden share envolvem a mudança de denominação da companhia e de seu objeto social, e a alteração e aplicação da logomarca da Embraer.
O estatuto social da Embraer também contempla mecanismos de proteção. Foi a maneira encontrada para permitir a listagem no Novo Mercado da Bovespa – que levou a companhia à dispersão acionária – sem que isso possibilitase que a maioria de votos nas deliberações de qualquer Assembléia geral fosse exercida por acionistas estrangeiros. A idéia era fazer com que as decisões da companhia permaneçam nas mãos de brasileiros, um dos princípios estabelecidos na privatização da empresa.
Entre os mecanismos que possibilitam isso está o princípio de que nenhum acionista ou grupo de acionistas, seja brasileiro ou estrangeiro, poderá exercer mais de 5% dos votos em cada assembléia geral realizada pela Embraer.
Essa limitação tem como objetivo desestimular a concentração excessiva de ações ou American Depositary Shares (ADS) em mãos de um único acionista ou grupo de acionistas. Atualmente, mais de 50% dos papéis da empresa são negociados na Nyse.
O total de votos em qualquer Assembléia geral permitido a acionistas estrangeiros, seja isoladamente ou em grupo, está limitado a 40% do total de votos presentes à assembléia.
Investidor relevante – Embora a golden share não dê ao governo federal a possibilidade de vetar demissões ou se intrometer em decisões sobre os rumos dos negócios da empresa, é inegável a influência estatal na empresa. Isso pode ser constatado, por exemplo, na base acionária da Embraer.
Entre os principais sócios da companhia estão a Previ, maior fundo de pensão da América Latina, e o BNDESPar, braço de participações do banco estatal. Juntos, detêm quase 20% das ações da Embraer.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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- Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Já passou da hora de cancelar este FX2 e iniciar o desenvolvimento do Super AMX pela Embraer.
Temos que ter o NOSSO caça. Mesmo que inicialmente seja pior que a concorrência.
Garanto que se partíssemos para um projeto nacional, INDEPENDENTE, a Argentina, a Venezuela e outros vizinhos poderiam COLABORAR adquirindo algumas unidades.
Se um AMX-M já é válido nos dias de hoje, imagina um Super AMX NOVO.
Temos que ter o NOSSO caça. Mesmo que inicialmente seja pior que a concorrência.
Garanto que se partíssemos para um projeto nacional, INDEPENDENTE, a Argentina, a Venezuela e outros vizinhos poderiam COLABORAR adquirindo algumas unidades.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
1º Seria um bi-turbina?Luís Henrique escreveu:Já passou da hora de cancelar este FX2 e iniciar o desenvolvimento do Super AMX pela Embraer.
Temos que ter o NOSSO caça. Mesmo que inicialmente seja pior que a concorrência.
Garanto que se partíssemos para um projeto nacional, INDEPENDENTE, a Argentina, a Venezuela e outros vizinhos poderiam COLABORAR adquirindo algumas unidades.
Se um AMX-M já é válido nos dias de hoje, imagina um Super AMX NOVO.
2º Com motor de quem?
3º Qual radar sugerias?
4º Quantos cabides teria?
5º Teria versão navalizada?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Por mim entrava naquela, com Turquia, Índia ou Coréia do Sul.Andre Correa escreveu:1º Seria um bi-turbina?Luís Henrique escreveu:Já passou da hora de cancelar este FX2 e iniciar o desenvolvimento do Super AMX pela Embraer.
Temos que ter o NOSSO caça. Mesmo que inicialmente seja pior que a concorrência.
Garanto que se partíssemos para um projeto nacional, INDEPENDENTE, a Argentina, a Venezuela e outros vizinhos poderiam COLABORAR adquirindo algumas unidades.
Se um AMX-M já é válido nos dias de hoje, imagina um Super AMX NOVO.
2º Com motor de quem?
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4º Quantos cabides teria?
5º Teria versão navalizada?
Sozinho não dá.
E nem precisa ser "100% nacional". Antes um caça em boa parte importado do que totalmente importado. Já não é assim com o R-99 e o próprio Super Tucano?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A verdade é que nesses 16 anos teria dado tempo da Embraer desenvolver uma "bizarrice" qualquer, que certamente seria melhor do que o Forevis 5.
[]´s,
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Adicione-se a China, qu vejo como melhor opção aos países citados...Brasileiro escreveu:Por mim entrava naquela, com Turquia, Índia ou Coréia do Sul.Andre Correa escreveu: 1º Seria um bi-turbina?
2º Com motor de quem?
3º Qual radar sugerias?
4º Quantos cabides teria?
5º Teria versão navalizada?
Sozinho não dá.
E nem precisa ser "100% nacional". Antes um caça em boa parte importado do que totalmente importado. Já não é assim com o R-99 e o próprio Super Tucano?
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- faterra
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A Boeing está na concorrência do FX-2, estamos na fase final da concorrência faltando somente a decisão do vetor (tudo bem, o governo está pouco se lixando para isto e está empurrando com a barriga sua decisão). A Embraer está comprometida no recebimento das tecnologias que o ganhador, seja quem for, terá de repassar. Neste momento a Boeing resolve criar parceria com a Embraer, e declara seu interesse em passar tecnologias para o KC-390 (lembremos que quem está bancando o KC-390 é a FAB, e sozinha), além de outros interesses, alguns declarados e outros nem tanto! A Embraer, aceitando a parceria neste momento ("ad eternum" conforme interesse declarado pela Boeing ), fecha automaticamente a porta às outras duas concorrentes. É muito improvável que a Dassault, caso vença, queira partilhar suas tecnologias com uma empresa que tenha como sócia uma concorrente direta na disputa.
Para quem é torcedor do F-18 não poderia ter acontecido coisa melhor. Lembro que no FX-1 aconteceu esta mesma parceria, dessa feita com a Dassault, e a gritaria foi grande, inclusive da grande mídia. Agora vêm com este papo que a Embraer é uma empresa privada e tem compromisso com seus empregados e seus clientes no mercado civil e, por isso, tem que colocar seus interesses acima de tudo? E a grande mídia, ao contrário da primeira vez, está caladinha, fazendo "cara de paisagem".
Pau que dá em chico tem que acertar também o Francisco!
Se vocês querem dizer que o único culpado por esta situação é o GF com sua indefinição, eu concordo em gênero, número e grau. Os interessados deveriam se aliar à FAB e reclamarem diretamente a ele pelo prejuízo que está causando com esta situação. É bem capaz deles se sairem bem melhor deste "imbroglio" e arrancarem do governo uma definição do fornecedor.
Para quem é torcedor do F-18 não poderia ter acontecido coisa melhor. Lembro que no FX-1 aconteceu esta mesma parceria, dessa feita com a Dassault, e a gritaria foi grande, inclusive da grande mídia. Agora vêm com este papo que a Embraer é uma empresa privada e tem compromisso com seus empregados e seus clientes no mercado civil e, por isso, tem que colocar seus interesses acima de tudo? E a grande mídia, ao contrário da primeira vez, está caladinha, fazendo "cara de paisagem".
Pau que dá em chico tem que acertar também o Francisco!
Se vocês querem dizer que o único culpado por esta situação é o GF com sua indefinição, eu concordo em gênero, número e grau. Os interessados deveriam se aliar à FAB e reclamarem diretamente a ele pelo prejuízo que está causando com esta situação. É bem capaz deles se sairem bem melhor deste "imbroglio" e arrancarem do governo uma definição do fornecedor.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acho também que, na atual circunstância, o FX-2 tem que ser cancelado. A Embraer vai ganhar mais uma queda de braço, infelizmente.
E foi através de um projeto militar (o AMX) que ela tomou o impulso para ser o que é hoje.
E foi através de um projeto militar (o AMX) que ela tomou o impulso para ser o que é hoje.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Fernando, boa noite.
FX-2 tem que ser cancelado por quê?
Não precisamos mais de caças de primeira linha?
Tiraram da Constituição a missão que temos que cumprir?
Tem outra solução melhor, que entregue pelo menos a mesma capacidade operacional no prazo previsto para o F-X2?
Há outro projeto previsto no planejamento da FAB e da Defesa, ou teremos que inventar um?
Abraço,
Justin
FX-2 tem que ser cancelado por quê?
Não precisamos mais de caças de primeira linha?
Tiraram da Constituição a missão que temos que cumprir?
Tem outra solução melhor, que entregue pelo menos a mesma capacidade operacional no prazo previsto para o F-X2?
Há outro projeto previsto no planejamento da FAB e da Defesa, ou teremos que inventar um?
Abraço,
Justin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A única empresa que o país tem para executar a montagem dos vetores das 3 concorrentes é a Embraer. Pelo menos desconheço a existência de outra com a mesma capacidade para absorção das tecnologias envolvidas no processo! Volto a repetir, é improvável que a Dassault, caso vença, queira dividir sua tecnologia com uma empresa associada a uma concorrente direta no FX-2. Assim como a Boeing agiria, caso a Dassault fizesse esta mesma parceria.
E aí? A exigência de montagem no país e transferência de tecnologia cairam por terra? Não vi fatos concretos afirmando isto, mas, creio, que com esta parceria dificulta extremamente estas exigências.
Quanto ao restante de seus questionamentos, com todo o respeito que tenho por você, creio que devem ser dirigidos aos responsáveis diretos pela definição de mais um adiamento, deixando um rastro de incertezas sobre os mesmos.
A depender de minha posição em relação à nossa defesa quero o país armado até os dentes com a melhor tecnologia possível, feita dentro do país e com suas FA`s bem treinadas e em condições de resguardar nossa independência e soberania. Enfim, sermos um país sério, responsável e respeitado.
Acho que esta deveria ser também a posição de nossos governantes e autoridades.
E aí? A exigência de montagem no país e transferência de tecnologia cairam por terra? Não vi fatos concretos afirmando isto, mas, creio, que com esta parceria dificulta extremamente estas exigências.
Quanto ao restante de seus questionamentos, com todo o respeito que tenho por você, creio que devem ser dirigidos aos responsáveis diretos pela definição de mais um adiamento, deixando um rastro de incertezas sobre os mesmos.
A depender de minha posição em relação à nossa defesa quero o país armado até os dentes com a melhor tecnologia possível, feita dentro do país e com suas FA`s bem treinadas e em condições de resguardar nossa independência e soberania. Enfim, sermos um país sério, responsável e respeitado.
Acho que esta deveria ser também a posição de nossos governantes e autoridades.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Só lembrando que no FX-1, mesmo com 20% das ações da Embraer nas mãos dos franceses eles não levaram nada.faterra escreveu:A Boeing está na concorrência do FX-2, estamos na fase final da concorrência faltando somente a decisão do vetor (tudo bem, o governo está pouco se lixando para isto e está empurrando com a barriga sua decisão). A Embraer está comprometida no recebimento das tecnologias que o ganhador, seja quem for, terá de repassar. Neste momento a Boeing resolve criar parceria com a Embraer, e declara seu interesse em passar tecnologias para o KC-390 (lembremos que quem está bancando o KC-390 é a FAB, e sozinha), além de outros interesses, alguns declarados e outros nem tanto! A Embraer, aceitando a parceria neste momento ("ad eternum" conforme interesse declarado pela Boeing ), fecha automaticamente a porta às outras duas concorrentes. É muito improvável que a Dassault, caso vença, queira partilhar suas tecnologias com uma empresa que tenha como sócia uma concorrente direta na disputa.
Para quem é torcedor do F-18 não poderia ter acontecido coisa melhor. Lembro que no FX-1 aconteceu esta mesma parceria, dessa feita com a Dassault, e a gritaria foi grande, inclusive da grande mídia. Agora vêm com este papo que a Embraer é uma empresa privada e tem compromisso com seus empregados e seus clientes no mercado civil e, por isso, tem que colocar seus interesses acima de tudo? E a grande mídia, ao contrário da primeira vez, está caladinha, fazendo "cara de paisagem".
Pau que dá em chico tem que acertar também o Francisco!
Se vocês querem dizer que o único culpado por esta situação é o GF com sua indefinição, eu concordo em gênero, número e grau. Os interessados deveriam se aliar à FAB e reclamarem diretamente a ele pelo prejuízo que está causando com esta situação. É bem capaz deles se sairem bem melhor deste "imbroglio" e arrancarem do governo uma definição do fornecedor.
No caso atual a Boeing não tem nem uma açãozinha da Embraer.
Outra coisa: você acha que a Dassault tem alguma tecnologia que a Boeing já não tenha? E que a Boeing precisa da Embraer para "descobrir" o que os franceses estão fazendo?
[]´s,
JT
Editado pela última vez por JT8D em Seg Jul 09, 2012 8:57 am, em um total de 1 vez.
- Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Eu imagino um Super AMX biturbina.Andre Correa escreveu:1º Seria um bi-turbina?Luís Henrique escreveu:Já passou da hora de cancelar este FX2 e iniciar o desenvolvimento do Super AMX pela Embraer.
Temos que ter o NOSSO caça. Mesmo que inicialmente seja pior que a concorrência.
Garanto que se partíssemos para um projeto nacional, INDEPENDENTE, a Argentina, a Venezuela e outros vizinhos poderiam COLABORAR adquirindo algumas unidades.
Se um AMX-M já é válido nos dias de hoje, imagina um Super AMX NOVO.
2º Com motor de quem?
3º Qual radar sugerias?
4º Quantos cabides teria?
5º Teria versão navalizada?
O motor poderia ser uma nova Spey. A licença de produção da Spey. Uma cópia. Ou algum motor fabricado sob licença, poderia ser a M88 ou a RD-33, por exemplo.
Um radar AESA. Com demanda e dinheiro um fabricante com experiência poderia participar como parceiro.
Armamento interno. Já que é para fazer algo novo deveríamos partir para a 5ª geração.
Sim. Com versão naval.
Claro que isto seria o sonho meu.
Voltando a realidade: quem ta vendendo F-5 na promoção atualmente?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
JT, bom dia!JT8D escreveu:Só lembrando que no FX-1, mesmo com 20% das ações da Embraer nas mãos dos franceses eles não levaram nada.faterra escreveu:A Boeing está na concorrência do FX-2, estamos na fase final da concorrência faltando somente a decisão do vetor (tudo bem, o governo está pouco se lixando para isto e está empurrando com a barriga sua decisão). A Embraer está comprometida no recebimento das tecnologias que o ganhador, seja quem for, terá de repassar. Neste momento a Boeing resolve criar parceria com a Embraer, e declara seu interesse em passar tecnologias para o KC-390 (lembremos que quem está bancando o KC-390 é a FAB, e sozinha), além de outros interesses, alguns declarados e outros nem tanto! A Embraer, aceitando a parceria neste momento ("ad eternum" conforme interesse declarado pela Boeing ), fecha automaticamente a porta às outras duas concorrentes. É muito improvável que a Dassault, caso vença, queira partilhar suas tecnologias com uma empresa que tenha como sócia uma concorrente direta na disputa.
Para quem é torcedor do F-18 não poderia ter acontecido coisa melhor. Lembro que no FX-1 aconteceu esta mesma parceria, dessa feita com a Dassault, e a gritaria foi grande, inclusive da grande mídia. Agora vêm com este papo que a Embraer é uma empresa privada e tem compromisso com seus empregados e seus clientes no mercado civil e, por isso, tem que colocar seus interesses acima de tudo? E a grande mídia, ao contrário da primeira vez, está caladinha, fazendo "cara de paisagem".
Pau que dá em chico tem que acertar também o Francisco!
Se vocês querem dizer que o único culpado por esta situação é o GF com sua indefinição, eu concordo em gênero, número e grau. Os interessados deveriam se aliar à FAB e reclamarem diretamente a ele pelo prejuízo que está causando com esta situação. É bem capaz deles se sairem bem melhor deste "imbroglio" e arrancarem do governo uma definição do fornecedor.
No caso atual a Boeing não tem nem uma açãozinha da Embraer.
Outra coisa: você acha que a Dassault tem alguma tecnologia que a Boeing já não tenha? E que a Boeing precisa da Embraer para "descobrir" o que os franceses estão fazendo?
[]´s,
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A questão não é a sociedade com uma ou a parceria com outra em si, o que ganhou ou deixou de levar, mas a atitude e o momento escolhido. A meu ver, no mínimo, incovenientes.
Em 1999, a Embraer assustou todo mundo quando declarou a sociedade com os franceses assumindo publicamente a adoção do Mirage-BR como seu caça na disputa, passando a representar assim a Dassault e a pressionar os tomadores da decisão. Pelo que já li, havia um compromisso entre a Embraer e a FAB para que ela assumisse a montagem do caça ganhador. As empresas concorrentes passaram a procurar pelo país por parceiro também. A Sukhoi procurou a Avibrás para o seu Su-35 e a Lockheed a VEM/Varig para o seu F-16/BR, por exemplo.
Desta vez é a parceria com a Boeing em um momento final de definição do FX-2. O que podemos aguardar desta parceria? O que ambas declararam no anunciado pela imprensa? Pode até ser, mas...!
Não vejo nada de estranho nisto. Toda empresa protege seus projetos dos concorrentes. Se a Boeing precisa ou não da Embraer para espionar a Dassault... depende! Todos têm sempre uma carta na manga, o que atiça a curiosidade da concorrência, portanto, procurarão utilizar sempre os meios mais fáceis que têm nas mãos no momento.
Lamento muito, mas é o que penso.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra