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Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 6:34 pm
por pafuncio
Vamos ao post figadal, pois pois ...
PS - sei que não tens medo de expor tua opinião, velho.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 7:58 pm
por Juliano_ssa
Boeing quer entrar em concorrência da FAB
Com o Programa FX-2, Aeronáutica vai investir US$ 2,2 bi na compra de até 36 caças
Alberto Komatsu e Roberto Godoy
Após sete anos sem demonstrar interesse no Brasil, a área de defesa da americana Boeing, com receita anual de US$ 32,1 bilhões, está de volta ao País de olho na oportunidade de participar da concorrência para a compra de caças por parte da Força Aérea Brasileira (FAB). O Programa FX-2 é uma concorrência avaliada em US$ 2,2 bilhões para a compra de 24 a 36 aeronaves. Outras corporações da aviação militar já revelaram interesse em participar , como a russa Sukhoi, a anglo-sueca Gripen e a francesa Dassault.
Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a condição para realização do negócio é que haja transferência de tecnologia. De todos os interessados no contrato de fornecimento, o único que revelou a disposição de abrir conhecimento sensível foi a Dassault Aviation, em relação a seu supersônico Rafale. O governo dos Estados Unidos veta esse tipo de operação.
Um dos principais executivos da Boeing Integrated Defense Systems, Joseph T. McAndrew, está no Brasil para pesquisar as necessidades do País na área. O objetivo é apresentar uma nova configuração do F-18 Super Hornet, a E/F. O caça entrou na primeira fase do Programa FX, em meados de 2001. Na época, a Boeing se retirou da disputa porque o preço era alto demais para o orçamento da FAB, de, limitado a US$ 700 milhões.
“Minha intenção é construir relacionamentos. A Boeing esteve bastante ausente aqui. Nós queremos ser um provedor total de soluções”, afirmou McAndrew. Segundo o executivo, o valor da compra dos aviões equivale a 30% do custo total de uma operação como essa, já que os 70% restantes correspondem aos gastos com manutenção e treinamento de pilotos.
O valor atual do F-18 é de cerca de US$ 56 milhões, preço do modelo mais avançado, utilizado pela marinha americana. Ao Brasil não interessa a versão embarcada. O pesquisador Nelson Francisco Düring, da Escola Superior de Geopolítica e Ciência, diz quel F-18 E/F é “totalmente diferente” do apresentado em 2001, mais moderno e com custos de manutenção menores. O foco da Boeing, diz McAndrew, é atuar na pós-venda dos aviões. O Projeto FX foi apresentado em agosto de 2001, adiado em janeiro de 2003, cancelado em 2005 e retomado em 2007, agora em nova arquitetura: o Comando da Aeronáutica vai decidir a escolha por critérios técnicos - e não por concorrência. Segundo o ministro Jobim, as especificações da aeronave e a seleção serão concluídos ainda este ano, “mas a compra só sairá em 2009”.
A Aeronáutica está empenhada em revitalizar sua frota de combate, composta por 12 supersônicos franceses Mirage 2000C/B, 46 unidades do americano F-5E e 53 caças-bombardeiro AMX, resultado de um projeto binacional do Brasil e da Itália.O processo de modernização é feito pela Embraer, em consórcio com o grupo israelense Elbit. Os aviões devem se manter em uso até 2025.
FONTE JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO DATA : 13/03/2008
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 8:11 pm
por Juliano_ssa
Brasil e Argélia discutem cooperação na área de defesa
País do oriente médio propõe acordo para compra de equipamento militar incluindo aviões da Embraer
Hercules Araújo
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A Argélia está propondo ao Brasil a assinatura de um acordo comercial na área de defesa, que poderá envolver a compra de aviões e equipamentos militares brasileiros. A proposta de um aprofundamento da cooperação foi feita dia 10/3, durante a visita do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Argelinas, General Ahmed Gaid Salah, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
“Se a nossa vontade for compartilhada pelo Brasil –disse o general Gaid Salah – essa cooperação bilateral terá um crescimento significativo já num futuro próximo”. Em resposta, o ministro Jobim afirmou que a proposta argelina “é de absoluto interesse do Brasil”. Jobim acrescentou que, para acelerar a realização do acordo, o Brasil nomeará um adido de defesa em Argel, capital argelina.
Gaaid Salah compareceu ao encontro acompanhado de uma delegação de sete oficiais argelinos. Da parte brasileira, compareceram: o comandante do Exército, General-de-Exército, Enzo Martins Peri; comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Júlio de Moura Neto; comandante da Aeronáutica, Tenenete-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito; assessor Especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia; Almirante-de-Esquadra, Marcos Martins Torres; chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, General-de-Exército Darke Figueiredo; Secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, General-de-Exército José Carlos de Nardi; secretário de Aviação Civil, Major-Brigadeiro-do-Ar Jorge Godinho Neri e o chefe do Departamento de Inteligência Estratégica (DIE), General-de-Divisão Carlos Terra Amaral.
A delegação argelina chegou ao Brasil no dia 9/3. Dia 11, em São Paulo e no Rio de Janeiro, os argelinos visitaram a Embraer e diversas empresas que integram a base industrial nacional de defesa e o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. O assessor da Presidência da República para a área internacional, Marco Aurélio Garcia, afirmou, durante a cerimônia, que o presidente Lula deve encontrar-se ainda este ano com o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika.
Esse encontro, que acontecerá durante a reunião de presidentes de nações da América do Sul com presidentes de países árabes, no Catar, significará uma ótima oportunidade para o aprofundamento das relações do Brasil com a Argélia e, conseqüentemente, com outros países africanos. “Isso ocorrerá tendo em vista o peso que a Argélia tem no continente africano”, acrescentou Garcia.
revista AIRWAY ONLINE
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 8:16 pm
por orestespf
Resolvi postar minhas "indignações", ignorem os excessos do Orestes, mas... O que não faço é deixar de falar, sempre não me preocupando com as minhas exposições. Vamos as minhas abobrinhas... rsrs
Este assunto, baseado em dois posts do Thelmo, vale um grande e sério artigo. Apenas vou cutucar a onça, mas gostaria de me aprofundar no tema, mas de outra forma.
Os dois textos postados servem para mostrar claramente o quanto o Brasil está errando ao tratar de um assunto tão sério como a Defesa de forma irresponsável e leviana, talvez tudo isso seja fruto do amadorismo e do "leiguismo" presentes em figuras públicas de primeiro escalão.
Erra o Chanceler Celso Amorim ao afirma que o incidência envolvendo a Colômbia e Equador (ele se esqueceu da Venezuela do Chávez???) poderia ser evitada através da integração sul-americana. Quem o sr. Amorim acha que está enganando? No mínimo duas pessoas não estão sendo enganadas com esta conversa insensata: ele e eu!
O assunto integração sul-americana é um erro, uma presunção deste Governo, algo que tenho certeza que os militares não aceitam, pois conhecem as nuances e fragilidades do processo, e principalmente o perfil dos países que ingressariam no sistema. Esta integração só interessa aos demais, não a nós brasileiros. Os motivos são óbvios, mas não os apresentarei aqui.
O principal argumento usado para a tal integração sul-americana está relacionado a obtenção de recursos para financiar a indústria bélica nacional, que precisa se reeguer das cinzas. Não se trata de integração social, de povos, nações, raças, mas se de uma espécie de conselho de segurança sul-americana, onde a intenção primária é garantir subsistência de armas para a região, que implica no financiamento para reeguer a indústria brasileira. Mas isso tem um preço. Pensem sobre isso!!!
Erra o sr. ministro Nelson Jobim ao dizer que o Brasil quer ocupar o nicho no mercado bélico regional. O assunto é polêmico, não se faz propaganda sobre "a arte de matar humanos". Este nicho exige total confiança de quem compra no vendedor, não existe desejo de ocupar espaços como em uma indústria "convencional", este espaço se conquista com credibilidade. Mas ao se levar para a mídia assunto tão delicado, fica claro e latente que a intenção maior por trás do citado movimento, é para assegurar financiamentos "expúrios" no futuro. Algo semelhante ao que se pratica nos EuA, onde a indústria militar é quem diz que o governo deve comprar, como, quanto, quando, etc., uma indústria que põe e tira presidentes do maior e mais rico país do mundo, uma indústria que governa este país e o mundo. Seria essa a "nossa" presunção??? rsrs
Erra o sr. ministro Nelson Jobim ao dizer que toda a tecnologia adquirida será transferida para o setor privado. Um erro grave, um erro crasso. Ninguém repassa tecnologias, vende-se e a preços estratosféricos, e quando acontece é entre governos e não entre concorrentes. Onde já se viu comprar uma tecnologia, usar o dinheiro do contribuinte para bancar tal coisa, e repassar a iniciativa privada que será um concorrente do desenvolvedor desta tecnologia previamente adquirida??? Não seria melhor trazer estas empresas/desenvolvedoras diretamente para operar no país? Claro que haverá quebra de confiança, claro que o país que repassar algo vai se incomodar, claro que o país vendedor não vai permitir tal coisa, e é mais do que claro que é impossível repassar tecnologias para uma empresa privada. Ingenuidade pensar de forma de diferente.
Ninguém é bobo, ninguém é ingênuo neste meio, os que gostarem (demais países) desta idéia do ministro serão os grandes beneficiados. É impossível imaginar que os ingleses e americanos aceitarão que os argentinos tenham acesso a equipamentos bélicos de última geração e ainda mais sendo adquiridos por outro país que não sejam eles. É inadimissível imaginar que estes dois países aceitem facilmente que a Argentina tenha acesso a tecnologias de ponta, pois é isso que o Brasil propõe com a tal integração regional.
Nada contra os argentinos, pelo contrário, mas eles já "ousaram" e é aí que a cobra fuma. Da mesma forma existem problemas com outros países da região, não apenas a Argentina. Existe um problema mais delicado e que acredito que foi pouco comentado, a Venezuela do Chávez ia ser visitada pelo Jobim/Amorim para participar desta tal integração sul-americana, isso não ocorreu por causa da crise envolvendo a mesma na disputa Colômbia e Equador. Aí está o problema, o Chávez faria parte do processo. E os EUA aceitariam??? Claro que não!!!
Em suma, temos um ministro da Defesa que quer impor suas vontades, mas que tem o mérito de ter inserido a Defesa na agenda política e de crescimento/desenvolvimento do País. Tem um chanceler que insiste em uma política diplomática com presidentes "questionáveis". Então deixo uma pergunta em aberto: por que dar declarações deste tipo expondo o Brasil ao ridículo? Mais uma, por que declarar algo publicamente que claramente é insustentável??? Isso tem nome, mas não ouso ir adiante.
Saudações cordiais,
Orestes
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 8:33 pm
por alcmartin
concordo com a análise, e sendo educado, é "ingenuidade", mestre...
Mais claramente, melhor deixar com o talha,hehe...

Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 8:44 pm
por orestespf
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 9:32 pm
por WalterGaudério
Juliano_ssa escreveu:Brasil e Argélia discutem cooperação na área de defesa
País do oriente médio propõe acordo para compra de equipamento militar incluindo aviões da Embraer
Hercules Araújo
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A Argélia está propondo ao Brasil a assinatura de um acordo comercial na área de defesa, que poderá envolver a compra de aviões e equipamentos militares brasileiros. A proposta de um aprofundamento da cooperação foi feita dia 10/3, durante a visita do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Argelinas, General Ahmed Gaid Salah, ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.
“Se a nossa vontade for compartilhada pelo Brasil –disse o general Gaid Salah – essa cooperação bilateral terá um crescimento significativo já num futuro próximo”. Em resposta, o ministro Jobim afirmou que a proposta argelina “é de absoluto interesse do Brasil”. Jobim acrescentou que, para acelerar a realização do acordo, o Brasil nomeará um adido de defesa em Argel, capital argelina.
revista AIRWAY ONLINE
Tomara que os argelinos façam alguma compra barra-pesada da AVIBRÁS que está precisando muito de um contrato substancial.
Uma vez que algo do tipo não parte de quem deveria, Governo Brasileiro.
Walter
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mar 13, 2008 10:32 pm
por WalterGaudério
BOMBA!!!!!!
Se for verdade será mais um punhal cravado no Rafa(lindinho)
RAC MiG modernizará 66 caça-bombardeiros MiG-29 da Força Aérea Indiana e venderá à mesma 126 MiG-35 - 13/03/2008
A indústria aeronáutica russa RAC MiG e o Ministério da Defesa indiano assinaram um contrato avaliado em US$ 1 bilhão e referente a modernização de 66 caça-bombardeiros Mikoyan-Gurevich MiG-29B/UB/S "Fulcrum-A/B/C" atualmente em uso na Bharatiya Vayu Sena (Indian Air Force-IAF) - a Força Aérea Indiana, processo que extenderá a vida util destes aviões de 20 para 40 anos.
Durante este programa de modernização, os MiG-29 indianos receberão uma nova aviônica, o moderno radar Zhuk-M no lugar do atual N-019M, um novo sistema de controle de armas e motores mais potentes.
Segundo informações que chegaram em nosso possesso, o comando da Força Aérea Indiana teria também optado de adquirir 126 novos caça-bombardeiros MiG-35 "Fulcrum-F" no valor total de US$ 12 bilhões no contexto do programa de reaparelhamento durante o qual foram avaliado outros aviões apresentados e oferecidos por outras indústrias aeronáuticas.
O fator determinante que convenceu o governo indiano foi a RAC MiG ter aceito a transferência de tecnologia destes aviões para a indústria aeronáutica estatal indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL).
O MiG-35, que é derivado do MiG-29M1 (ex-MiG-29OVT), pode cobrir distâncias de até 4000 quilômetros e alcançar a velocidade máxima de 2448 Km/h (Mach 2.5).
Postado agora à pouco no Fórum SA.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 12:35 am
por knigh7
CONSELHO REGIONAL DE DEFESA
Depois da crise que quase provocou uma guerra nos Andes, na semana passada, o Brasil quer a criação de um conselho regional de defesa, para evitar conflitos e reduzir a dependência em relação à indústria bélica dos EUA.Jobim começa a "vender" a idéia aos demais governos sul-americanos nas próximas semanas, começando com uma reunião com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"Após essa ameaça de conflito, uma organização como essa se torna absolutamente necessária como um mecanismo preventivo", disse o ministro.
A crise entre Equador, Venezuela e Colômbia, afinal resolvida com apertos de mãos durante uma cúpula na República Dominicana, fez com que o Brasil ficasse ainda mais preocupado com a polarização entre aliados dos EUA, como a Colômbia, e adversários, como a Venezuela.
Jobim quer criar formalmente o conselho durante um encontro no segundo semestre em Brasília.
Além de discutir um plano conjunto de defesa e questões estratégicas comuns, um dos objetivos do conselho é ajudar a reduzir a dependência da região em relação a indústrias armamentistas estrangeiras, especialmente as norte-americanas, segundo Jobim.O Brasil, que tem a maior indústria bélica regional, seria o maior beneficiário disso.
"Se você depende das importações, o primeiro problema que enfrenta é o de embargos de armas", disse Jobim, citando a dificuldade que a Argentina teve para usar seus mísseis durante a Guerra das Malvinas (1982).
Autoridades brasileiras dizem ainda que caças comprados pelo Chile vieram sem mísseis por causa de restrições à transferência de tecnologia dos EUA. Em 2006, o Brasil queixou-se de que Washington havia proibido o país de vender aviões à Venezuela. Para evitar esse empecilho, segundo Jobim, a empresa Avibrás evita usar peças importadas dos EUA.De acordo com Jobim, o Brasil está alterando suas prioridades de defesa - passando da fronteira sul para a Amazônia, o litoral e o espaço aéreo - e está adequando suas armas a essa realidade. Um estudo do governo sobre as novas prioridades ficara pronto em setembro.
Em abril ou maio, Equador e Bolívia devem assinar um acordo para usar o Sivam (Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia) para o combate ao narcotráfico, ao desmatamento e a enchentes.
Jobim negou que seja candidato a presidente em 2010. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal é um político assertivo e adepto de ações que rendem imagens fortes - como uma foto recente, capa de vários jornais, na qual, fardado, segura uma jibóia na Amazônia. O ministro chegou ao cargo com a missão expressa de resolver a crise aérea iniciada em 2006. Mas, segundo ele, nada disso "dá votos."
fonte: http://www.defesanet.com.br/md1/mil_ind.htm
É a terceira vez que coloco no DB declarações do Jobim que demonstram indisposição dele com relação aos EUA, no tocante à área militar.
Também procurei demonstrar que a linha seguida pelo MRE, orientada pelo Min Amorim e e o Secretário Geral Samuel Pinheiro Guimarães, ambos marcadamente anti-estadunidenses (colocados nesta função pelo PT, é claro)
Vale Ressaltar que o Plano de Defesa está sendo elaborado conta com o Min. Ciencia e Tecnologia (tranf. de tecnologia Ianquee?-isso existe?), pelos Comandos Singulares, Pelo Min. da Fazenda e Min do Planejamento. Além, é claro do Jobim e Mangabeira.
Att
Knight7
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 12:39 am
por Immortal Horgh
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 6:59 am
por WalterGaudério
È isso que vai acabar ocorrendo mesmo. Interessante foi a declaração postada pelo Orestes de que "se quer um caça que 'no futuro' possa equipar tb a MB". A coisa fecha definitivamente(em teoria) para o lado do F/A-18E, ou Rafa. Obviamente com vantagens claras para o último.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 10:37 am
por PRick
knight7 escreveu:CONSELHO REGIONAL DE DEFESA
Depois da crise que quase provocou uma guerra nos Andes, na semana passada, o Brasil quer a criação de um conselho regional de defesa, para evitar conflitos e reduzir a dependência em relação à indústria bélica dos EUA.Jobim começa a "vender" a idéia aos demais governos sul-americanos nas próximas semanas, começando com uma reunião com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"Após essa ameaça de conflito, uma organização como essa se torna absolutamente necessária como um mecanismo preventivo", disse o ministro.
A crise entre Equador, Venezuela e Colômbia, afinal resolvida com apertos de mãos durante uma cúpula na República Dominicana, fez com que o Brasil ficasse ainda mais preocupado com a polarização entre aliados dos EUA, como a Colômbia, e adversários, como a Venezuela.
Jobim quer criar formalmente o conselho durante um encontro no segundo semestre em Brasília.
Além de discutir um plano conjunto de defesa e questões estratégicas comuns, um dos objetivos do conselho é ajudar a reduzir a dependência da região em relação a indústrias armamentistas estrangeiras, especialmente as norte-americanas, segundo Jobim.O Brasil, que tem a maior indústria bélica regional, seria o maior beneficiário disso.
"Se você depende das importações, o primeiro problema que enfrenta é o de embargos de armas", disse Jobim, citando a dificuldade que a Argentina teve para usar seus mísseis durante a Guerra das Malvinas (1982).
Autoridades brasileiras dizem ainda que caças comprados pelo Chile vieram sem mísseis por causa de restrições à transferência de tecnologia dos EUA. Em 2006, o Brasil queixou-se de que Washington havia proibido o país de vender aviões à Venezuela. Para evitar esse empecilho, segundo Jobim, a empresa Avibrás evita usar peças importadas dos EUA.De acordo com Jobim, o Brasil está alterando suas prioridades de defesa - passando da fronteira sul para a Amazônia, o litoral e o espaço aéreo - e está adequando suas armas a essa realidade. Um estudo do governo sobre as novas prioridades ficara pronto em setembro.
Em abril ou maio, Equador e Bolívia devem assinar um acordo para usar o Sivam (Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia) para o combate ao narcotráfico, ao desmatamento e a enchentes.
Jobim negou que seja candidato a presidente em 2010. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal é um político assertivo e adepto de ações que rendem imagens fortes - como uma foto recente, capa de vários jornais, na qual, fardado, segura uma jibóia na Amazônia. O ministro chegou ao cargo com a missão expressa de resolver a crise aérea iniciada em 2006. Mas, segundo ele, nada disso "dá votos."
fonte: http://www.defesanet.com.br/md1/mil_ind.htm
É a terceira vez que coloco no DB declarações do Jobim que demonstram indisposição dele com relação aos EUA, no tocante à área militar.
Também procurei demonstrar que a linha seguida pelo MRE, orientada pelo Min Amorim e e o Secretário Geral Samuel Pinheiro Guimarães, ambos marcadamente anti-estadunidenses (colocados nesta função pelo PT, é claro)
Vale Ressaltar que o Plano de Defesa está sendo elaborado conta com o Min. Ciencia e Tecnologia (tranf. de tecnologia Ianquee?-isso existe?), pelos Comandos Singulares, Pelo Min. da Fazenda e Min do Planejamento. Além, é claro do Jobim e Mangabeira.
Att
Knight7
Como eu havia falado, não existe o que negociar com os EUA, enquanto a política deles for claramente contrária a nossa, em quase todas as áreas. E a pergunta que não quer calar, aonde estão os AIM-120C do Chile?
O NJ detonou mais uma!
O que interessa ao Brasil? Afastar a potência hegemônica da sua área de influência próxima, ou seja, os EUA, portanto, o Brasil deveria ser a segurança de que a Colômbia não será invadida por Chavez, mas não interessa ao Brasil uma Colômbia subordinada aos EUA, como ocorre agora.
E a Venezuela? Não tem problema, o que Chavez está demonstrando é uma dependência, e uma fraqueza interna, ele pode comprar armas de uma ex-potência, o serviço que ele está fazendo é afastar os EUA.
O Brasil está corretíssimo, vai criar um Conselho de Defesa na AS, um fórum separado da OEA, aonde existem interesses diversos dos nossos. E a sede ainda fica em Nova Yorque.
Espero mesmo que o Brasil venha a se retirar da OEA, caso não ocorra uma reforma profunda no ÓRGÃO.
Nosso caminho é cada vez ser mais independente dos EUA, amigos, amigos, negócios e política à parte.
E os Russos, podemos e devemos aumentar nosso negócio com eles, mas nada de parceria estratégia, essa será feita apenas com um único país.
Vocês não estavam querendo que o homem voltasse a falar, agora, está em parceria com o Celso Amorin.
Bem, voces já conhecem o meu refrão!
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Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 11:03 am
por luisdmrx
Senhores será que o vento esta mudando de direção ou eu estou enganado?
Vejamos, a Boeing quer montar uma unidade aqui no Brasil (São Paulo ou Minas Gerais), agora esta conversa de que querem entrar na disputa do FX-2 com o F/A-18 SH, sera que esta seria a carta na manga da Boeing?
Sem esquecer que a Condoleezza Rice ja esta aqui no Brasil.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 11:06 am
por Wolfgang
F-18E/F para 2010 e F-35 para 2018.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Sex Mar 14, 2008 11:09 am
por PRick
luisdmrx escreveu:Senhores será que o vento esta mudando de direção ou eu estou enganado?
Vejamos, a Boeing quer montar uma unidade aqui no Brasil (São Paulo ou Minas Gerais), agora esta conversa de que querem entrar na disputa do FX-2 com o F/A-18 SH, sera que esta seria a carta na manga da Boeing?
Sem esquecer que a Condoleezza Rice ja esta aqui no Brasil.
Sim, esteve aqui e não apoiou nossa pretensão ao CS, portanto, é carta fora do baralho. Você acha mesmo que a Boeing iria montar uma fábrica para fabricar F-18 aqui? Isso é piada de salão, é preciso termos em mente o que os lobies podem fazer, fabricar qualquer caça no Brasil, seria na Embraer fora isso, é sonho. E como falei, sonhar não para nada.
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