EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Com as 4 bdas cav mec sendo do tipo II, ou seja, apenas 2 RCM, temos uma demanda básica para 12 VBTP\VCI em cada RCM. O que significa uma bda mec com apenas 24 unidades destes veículos. Aparentemente o EB está com dificuldades em definir-se em relação as torres e ao próprio conceito de VBCI, e onde e como usá-las em suas unidades mecanizadas.
A mim me parece que a melhor saída para facilitar a vida do EB seria adotar um bldo 8x8 que fizesse jus à parceria com os Centauro II, e este modelo, aproveitando-se todo o investimento já feito seria o Super AV da própria IDV. A produção dele no país, assim como dos LMV e dos Guarani e futuramente do Centauro II pode trazer muitas vantagens em termos logísticos, técnicos e operacionais, além dos custos.
Não creio que produzir 96 unidades seja algo complexo e caro demais, além de propiciar, quem sabe, o desenvolvimento e adoção da TORC30 como modelo padrão, ou da UT30 Mk II já montada no país pela ARES. De qualquer forma o EB, e o país, ganham. Aquele número acima diz respeito somente as unidades VBCI, sem considerar as VBE necessárias nas bdas. Sendo elas acrescidas, podemos chegar a pouco mais de 150 unidades daquele bldo italiano, oferecendo maiores quantidades e diminuição de custos.
Quem sabe o pessoal não se empolga mais para frente, já que os Guarani devem encerrar a sua produção em termos de VBTP logo mais, cedendo espaço na linha de produção para as VBE, que por óbvio não serão produzidas em grandes quantidades.
A ver.
A mim me parece que a melhor saída para facilitar a vida do EB seria adotar um bldo 8x8 que fizesse jus à parceria com os Centauro II, e este modelo, aproveitando-se todo o investimento já feito seria o Super AV da própria IDV. A produção dele no país, assim como dos LMV e dos Guarani e futuramente do Centauro II pode trazer muitas vantagens em termos logísticos, técnicos e operacionais, além dos custos.
Não creio que produzir 96 unidades seja algo complexo e caro demais, além de propiciar, quem sabe, o desenvolvimento e adoção da TORC30 como modelo padrão, ou da UT30 Mk II já montada no país pela ARES. De qualquer forma o EB, e o país, ganham. Aquele número acima diz respeito somente as unidades VBCI, sem considerar as VBE necessárias nas bdas. Sendo elas acrescidas, podemos chegar a pouco mais de 150 unidades daquele bldo italiano, oferecendo maiores quantidades e diminuição de custos.
Quem sabe o pessoal não se empolga mais para frente, já que os Guarani devem encerrar a sua produção em termos de VBTP logo mais, cedendo espaço na linha de produção para as VBE, que por óbvio não serão produzidas em grandes quantidades.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Para o EB, as brigadas motorizadas são brigadas leves, conforme o Manual de Campanha EB-70-MC 10.334 Brigadas de Infantaria, 1ª Edição, de 2023 (disponível em http://www.cdoutex.eb.mil.br/images/pai ... index.html):
1.3.2 As brigadas de infantaria são classificadas, quanto ao tipo, como leves, médias ou pesadas, sendo as primeiras dotadas de acentuada flexibilidade e capacidade operacional, em condições de deslocar-se e atuar com rapidez e eficiência em qualquer parte do território nacional e em qualquer ambiente operacional. As brigadas médias, por sua vez, possuem plataformas veiculares, normalmente sobre rodas, com relativa proteção blindada. Por fim, as brigadas pesadas se caracterizam por sua potência e grande mobilidade, vocacionadas para as ações ofensivas com grande profundidade.
1.3.3 A classificação quanto à natureza leva em consideração a especificidade de emprego e o tipo de material de dotação. Dessa forma, as brigadas de infantaria leves podem ser classificadas como: motorizada (Mtz), de pantanal (Pan), aeromóvel (Amv), paraquedista (Pqdt), de selva (Sl) ou de montanha (Mth). As brigadas de infantaria médias, por sua vez, são as mecanizadas (Mec), enquanto que as pesadas são as blindadas (Bld).
Eu penso que as brigadas motorizadas deveriam ser um meio termo entre as brigadas leves propriamente (paraquedista, aeromóvel, de montanha, de pantanal ou de caatinga) e as brigadas mecanizadas (dotadas de Guarani). Essas brigadas motorizadas deveriam ser vocacionadas para o combate urbano esperado em nossas hipóteses de emprego, ou seja, não para uma guerra de alta intensidade contra outro exército, mas em operações de contra insurgência (conflito armado interno) e de recuperação de áreas dominadas pelo crime organizado (gostemos ou não, esse será sempre o emprego mais provável). Nesse sentido, as brigadas motorizadas deveriam ser dotadas com viaturas com algum nível de proteção blindada, mas não precisa se um Guarani (algo como o MRAP Scorpion da PF). Essas brigadas motorizadas (na forma que eu gostaria) seriam normalmente as utilizadas para desdobramentos em missões de paz, no exterior.
1.3.2 As brigadas de infantaria são classificadas, quanto ao tipo, como leves, médias ou pesadas, sendo as primeiras dotadas de acentuada flexibilidade e capacidade operacional, em condições de deslocar-se e atuar com rapidez e eficiência em qualquer parte do território nacional e em qualquer ambiente operacional. As brigadas médias, por sua vez, possuem plataformas veiculares, normalmente sobre rodas, com relativa proteção blindada. Por fim, as brigadas pesadas se caracterizam por sua potência e grande mobilidade, vocacionadas para as ações ofensivas com grande profundidade.
1.3.3 A classificação quanto à natureza leva em consideração a especificidade de emprego e o tipo de material de dotação. Dessa forma, as brigadas de infantaria leves podem ser classificadas como: motorizada (Mtz), de pantanal (Pan), aeromóvel (Amv), paraquedista (Pqdt), de selva (Sl) ou de montanha (Mth). As brigadas de infantaria médias, por sua vez, são as mecanizadas (Mec), enquanto que as pesadas são as blindadas (Bld).
Eu penso que as brigadas motorizadas deveriam ser um meio termo entre as brigadas leves propriamente (paraquedista, aeromóvel, de montanha, de pantanal ou de caatinga) e as brigadas mecanizadas (dotadas de Guarani). Essas brigadas motorizadas deveriam ser vocacionadas para o combate urbano esperado em nossas hipóteses de emprego, ou seja, não para uma guerra de alta intensidade contra outro exército, mas em operações de contra insurgência (conflito armado interno) e de recuperação de áreas dominadas pelo crime organizado (gostemos ou não, esse será sempre o emprego mais provável). Nesse sentido, as brigadas motorizadas deveriam ser dotadas com viaturas com algum nível de proteção blindada, mas não precisa se um Guarani (algo como o MRAP Scorpion da PF). Essas brigadas motorizadas (na forma que eu gostaria) seriam normalmente as utilizadas para desdobramentos em missões de paz, no exterior.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Não sabia que as brigadas leves pudessem ser motorizadas. Um exemplo é a 11ª Bda de Infantaria daqui do meu estado (SP). Ela era uma brigada Leve (e não Motorizada. Atualmente é Mecanizada):RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Jul 11, 2024 12:37 pm Para o EB, as brigadas motorizadas são brigadas leves, conforme o Manual de Campanha EB-70-MC 10.334 Brigadas de Infantaria, 1ª Edição, de 2023 (disponível em http://www.cdoutex.eb.mil.br/images/pai ... index.html):
1.3.3 A classificação quanto à natureza leva em consideração a especificidade de emprego e o tipo de material de dotação. Dessa forma, as brigadas de infantaria leves podem ser classificadas como: motorizada (Mtz), de pantanal (Pan), aeromóvel (Amv), paraquedista (Pqdt), de selva (Sl) ou de montanha (Mth). As brigadas de infantaria médias, por sua vez, são as mecanizadas (Mec), enquanto que as pesadas são as blindadas (Bld).
https://2de.eb.mil.br/index.php/ultimas ... taria-leve
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
A 11ª Brigada de Infantaria de Campinas - SP era Blindada até 2003. Foi transformada em Leve (GLO) e recentemente foi transformada em Mecanizada.knigh7 escreveu: ↑Sex Jul 12, 2024 1:39 amNão sabia que as brigadas leves pudessem ser motorizadas. Um exemplo é a 11ª Bda de Infantaria daqui do meu estado (SP). Ela era uma brigada Leve (e não Motorizada. Atualmente é Mecanizada):RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Jul 11, 2024 12:37 pm Para o EB, as brigadas motorizadas são brigadas leves, conforme o Manual de Campanha EB-70-MC 10.334 Brigadas de Infantaria, 1ª Edição, de 2023 (disponível em http://www.cdoutex.eb.mil.br/images/pai ... index.html):
1.3.3 A classificação quanto à natureza leva em consideração a especificidade de emprego e o tipo de material de dotação. Dessa forma, as brigadas de infantaria leves podem ser classificadas como: motorizada (Mtz), de pantanal (Pan), aeromóvel (Amv), paraquedista (Pqdt), de selva (Sl) ou de montanha (Mth). As brigadas de infantaria médias, por sua vez, são as mecanizadas (Mec), enquanto que as pesadas são as blindadas (Bld).
https://2de.eb.mil.br/index.php/ultimas ... taria-leve
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Bdas consideradas leves (motorizadas) hoje no EB são:
7a Bda Inf Mtz (RN)
8a Bda Inf Mtz (RS)
10a Bda Inf Mtz (PE)
13a Bda Inf Mtz (MT)
14a Bda Inf Mtz (SC)
Novamente, a região nordeste na prática possui 4 bdas em termos de OM sediadas naquela região, sendo que várias OM estão subordinadas à 6a RM e à 10a RM, respectivamente em Salvador e Fortaleza.
A distribuição das OM de infantaria que serão mecanizadas é por si só muito ruim, e concentra tudo praticamente na região sul e sudeste, deixando as demais sem cobertura nenhuma, e na dependência do envio de reforços, que podem chegar, ou não, em tempo.
Me parece que a mecanização de ao menos uma brigada de infantaria em cada região do país seria a melhor escolha, pois a organização deste tipo de GU proposta hoje pelo EB disporia de capacidades bem mais adequadas à defesa territorial do que apenas unidades leves. Até porque, tais OM hoje independente da nomeclatura adotada, dependem exclusivamente hoje de meios motorizados para se locomoverem até a área de emprego dentro de suas regiões, o que também limita bastante a sua atuação, vide o histórico de nossa malha viária. E também deixa meio que sem sentido serem consideradas unidades leves, uma vez que, grosso modo mundo afora tais OM são caracterizadas e equipadas para realizar ações aeromóveis, e não apenas terrestres no que diz respeito seu apronto e deslocamento. Mas este não é caso do EB, que nem helos em quantidade e organização possui para dar cabo deste tipo de emprego com as poucas OM que possui.
Assim, entendo que mecanizar as seguintes OM permitiria ao EB melhorar e equacionar suas capacidades de defesa territorial:
8a Bda Inf Mtz (RS) > 8a Bda Inf Mec
10a Bda Inf Mtz (PE) > 10a Bda Inf Mec
13a Bda Inf Mtz (MT) > 13 Bda Inf Mec
Sabemos que a ideia original era mecanizar até 10 brigadas, mas, como Defesa nunca foi e não é assunto sério no Brasil, melhor seria tentar conseguir o que se pode. E neste sentido, mecanizar mais 3 brigadas não deveria ser visto como algo improvável ou impossível, visto a atual organização proposta para tais GU.
Notar que não existem novidades concretas na reorganização das bdas inf mec em seu processo de transformação, sendo que o EB quando e se muito, tem apenas se dado o trabalho de equipà-las com as VBTP Guarani e LMV nas GU escolhidas. Em que pese a falta das VBE da família, todas as unidades e SU das bdas inf mec necessitam apenas receber e aplicar as inovações trazidas pela inclusão dos novos meios. A novidade real mesmo fica por conta da mudança de doutrina e emprego destas GU. Isso é o que de fato irá mudar radicalmente na sua forma de ação, trazida pela mecanização e a consequente troca de meios\formas de emprego.
7a Bda Inf Mtz (RN)
8a Bda Inf Mtz (RS)
10a Bda Inf Mtz (PE)
13a Bda Inf Mtz (MT)
14a Bda Inf Mtz (SC)
Novamente, a região nordeste na prática possui 4 bdas em termos de OM sediadas naquela região, sendo que várias OM estão subordinadas à 6a RM e à 10a RM, respectivamente em Salvador e Fortaleza.
A distribuição das OM de infantaria que serão mecanizadas é por si só muito ruim, e concentra tudo praticamente na região sul e sudeste, deixando as demais sem cobertura nenhuma, e na dependência do envio de reforços, que podem chegar, ou não, em tempo.
Me parece que a mecanização de ao menos uma brigada de infantaria em cada região do país seria a melhor escolha, pois a organização deste tipo de GU proposta hoje pelo EB disporia de capacidades bem mais adequadas à defesa territorial do que apenas unidades leves. Até porque, tais OM hoje independente da nomeclatura adotada, dependem exclusivamente hoje de meios motorizados para se locomoverem até a área de emprego dentro de suas regiões, o que também limita bastante a sua atuação, vide o histórico de nossa malha viária. E também deixa meio que sem sentido serem consideradas unidades leves, uma vez que, grosso modo mundo afora tais OM são caracterizadas e equipadas para realizar ações aeromóveis, e não apenas terrestres no que diz respeito seu apronto e deslocamento. Mas este não é caso do EB, que nem helos em quantidade e organização possui para dar cabo deste tipo de emprego com as poucas OM que possui.
Assim, entendo que mecanizar as seguintes OM permitiria ao EB melhorar e equacionar suas capacidades de defesa territorial:
8a Bda Inf Mtz (RS) > 8a Bda Inf Mec
10a Bda Inf Mtz (PE) > 10a Bda Inf Mec
13a Bda Inf Mtz (MT) > 13 Bda Inf Mec
Sabemos que a ideia original era mecanizar até 10 brigadas, mas, como Defesa nunca foi e não é assunto sério no Brasil, melhor seria tentar conseguir o que se pode. E neste sentido, mecanizar mais 3 brigadas não deveria ser visto como algo improvável ou impossível, visto a atual organização proposta para tais GU.
Notar que não existem novidades concretas na reorganização das bdas inf mec em seu processo de transformação, sendo que o EB quando e se muito, tem apenas se dado o trabalho de equipà-las com as VBTP Guarani e LMV nas GU escolhidas. Em que pese a falta das VBE da família, todas as unidades e SU das bdas inf mec necessitam apenas receber e aplicar as inovações trazidas pela inclusão dos novos meios. A novidade real mesmo fica por conta da mudança de doutrina e emprego destas GU. Isso é o que de fato irá mudar radicalmente na sua forma de ação, trazida pela mecanização e a consequente troca de meios\formas de emprego.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Carvalho, na minha opinião nós apenas deveríamos cogitar em mecanizar além das 4 Brigadas depois de reequipar as 2 Bdas Blindadas, ter uma AAAe em camadas indo até a grande altura, ter artilharia de costa com mísseis derivados do MANSUP, termos os 221 Centauros, termos ATGMs em todas as Brigadas, termos 1.464 Guaicuros (nome horrível), termos o SISFRON completo.
Enfim, o EB pensar na mecanização de mais brigadas lá pelo ano 2.100.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
A ideia de mecanizar mais brigadas de infantaria de fato só é possível após o fim do processo atual, que sabemos, tem mais de 10 anos desde a introdução do Guarani no exército, e conta com prazos esticados até 2031, quiçá além, para a entrega de todas as VBTP, VBE e VBC Guarani que se pensa no momento. Assim, manter os pés no chão é essencial, visto que sequer a produção anual inicialmente prevista destes bldos na Iveco se conseguiu obter. Com apenas 60 bldo\ano comprados, tão cedo não vamos mobiliar e\ou mecanizar tudo o que há para sê-lo. E as notícias que chegam do EB não são exatamente as melhores sobre este aspecto.knigh7 escreveu: ↑Sex Jul 12, 2024 5:00 pm Carvalho, na minha opinião nós apenas deveríamos cogitar em mecanizar além das 4 Brigadas depois de reequipar as 2 Bdas Blindadas, ter uma AAAe em camadas indo até a grande altura, ter artilharia de costa com mísseis derivados do MANSUP, termos os 221 Centauros, termos ATGMs em todas as Brigadas, termos 1.464 Guaicuros (nome horrível), termos o SISFRON completo.
Enfim, o EB pensar na mecanização de mais brigadas lá pelo ano 2.100.
Até pelo fato de a produção dos Guarani encontrar termo no curto a médio prazo, sou de opinião que investir nos SuperAV como complemento aos Centauro II nas OM cav mec deve ser algo a ser visto como uma opção razoável, em termos logísticos e de custos associados. E ainda manteríamos a linha do Centauro II aberta por muito tempo, para além do próprio veículo em si, como expus no tópico dele.
Mas, enfim, expandir a mecanização da infantaria do exército me parece ser algo não apenas necessário como mandatório. No entanto, claro, precisamos antes fazer o simples dever de casa, que é trazer o exército para o século XXI, para começar.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Vou colocar aqui 4 páginas relatório do TCU (que é gigante) de 2017 sobre o projeto Guarani, contando o sumário e os contratos. Não consta, portanto a redução de 150 unidades por 420 Guaicurus.
Uma informação relevante do relatório mas que não está nas páginas que vou postar é o número contratado de 547 VBE no contrato das 1.580 viaturas (que deve também ter sido reduzido nesta troca pelo LMV 4X4). Considerando a redução de unidades, iremos receber até 2.038 1.633 viaturas 6x6.
Uma informação relevante do relatório mas que não está nas páginas que vou postar é o número contratado de 547 VBE no contrato das 1.580 viaturas (que deve também ter sido reduzido nesta troca pelo LMV 4X4). Considerando a redução de unidades, iremos receber até 2.038 1.633 viaturas 6x6.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
É o famoso se vira nos trinta. Estão tirando de um lado para poder tapar outro. E assim a vida segue.
Vejo esse tipo de expediente nas forças o tempo todo faz mais de trinta anos. E nunca muda.
Vejo esse tipo de expediente nas forças o tempo todo faz mais de trinta anos. E nunca muda.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Saab LEDS-50 – Defesa inteligente para veículos blindados
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... -blindados
Quem sabe um dia em um blindado tão tão distante de você.
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Quem sabe um dia em um blindado tão tão distante de você.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
PORTARIA – EME/C Ex Nº 1.421, DE 11 DE OUTUBRO DE 2024
Aprova a Diretriz de Obtenção da Viatura Blindada de Transporte Especial Ambulância Média Sobre Rodas 6x6 (EB20-D-08.078).
DIRETRIZ DE OBTENÇÃO DA VIATURA BLINDADA DE TRANSPORTE ESPECIAL AMBULÂNCIA MÉDIA SOBRE RODAS 6X6
...................
3. OBJETIVOS
a. Obter 1 (um) Protótipo da Viatura Blindada de Transporte Especial Ambulância Média Sobre Rodas 6x6 (VBTE Amb MSR 6x6).
b. Realizar o treinamento inicial dos recursos humanos para a nova viatura e seus sistemas.
c. Executar o planejamento do Apoio Logístico Integrado (ALI) necessário à viatura e seus sistemas.
d. Apresentar subsídios para a contratação da Produção Seriada.
e. Coordenar a compatibilidade de sistemas de comando e controle com as demais viaturas da frota GUARANI.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php
Aprova a Diretriz de Obtenção da Viatura Blindada de Transporte Especial Ambulância Média Sobre Rodas 6x6 (EB20-D-08.078).
DIRETRIZ DE OBTENÇÃO DA VIATURA BLINDADA DE TRANSPORTE ESPECIAL AMBULÂNCIA MÉDIA SOBRE RODAS 6X6
...................
3. OBJETIVOS
a. Obter 1 (um) Protótipo da Viatura Blindada de Transporte Especial Ambulância Média Sobre Rodas 6x6 (VBTE Amb MSR 6x6).
b. Realizar o treinamento inicial dos recursos humanos para a nova viatura e seus sistemas.
c. Executar o planejamento do Apoio Logístico Integrado (ALI) necessário à viatura e seus sistemas.
d. Apresentar subsídios para a contratação da Produção Seriada.
e. Coordenar a compatibilidade de sistemas de comando e controle com as demais viaturas da frota GUARANI.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
PORTARIA – EME/C Ex Nº 1.422, DE 11 DE OUTUBRO DE 2024
Aprova a Diretriz de Obtenção da Viatura Blindada Especial Posto de Comando Média Sobre Rodas 6x6 (EB20-D-08.077).
DIRETRIZ DE OBTENÇÃO DA VIATURA BLINDADA ESPECIAL POSTO DE COMANDO MÉDIA SOBRE RODAS 6X6 (VBE PC MSR 6X6)
.......................
3. OBJETIVOS
a. Obter 1 (um) Protótipo da Viatura Blindada Especial Posto de Comando Média Sobre Rodas 6x6 (VBE PC MSR 6x6).
b. Realizar o treinamento inicial dos recursos humanos para a nova viatura e seus sistemas.
c. Executar o planejamento do Apoio Logístico Integrado (ALI) necessário à viatura e seus sistemas.
d. Apresentar subsídios para a contratação da produção seriada.
e. Coordenar a compatibilidade de sistemas de comando e controle com as demais viaturas da frota GUARANI.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php
Aprova a Diretriz de Obtenção da Viatura Blindada Especial Posto de Comando Média Sobre Rodas 6x6 (EB20-D-08.077).
DIRETRIZ DE OBTENÇÃO DA VIATURA BLINDADA ESPECIAL POSTO DE COMANDO MÉDIA SOBRE RODAS 6X6 (VBE PC MSR 6X6)
.......................
3. OBJETIVOS
a. Obter 1 (um) Protótipo da Viatura Blindada Especial Posto de Comando Média Sobre Rodas 6x6 (VBE PC MSR 6x6).
b. Realizar o treinamento inicial dos recursos humanos para a nova viatura e seus sistemas.
c. Executar o planejamento do Apoio Logístico Integrado (ALI) necessário à viatura e seus sistemas.
d. Apresentar subsídios para a contratação da produção seriada.
e. Coordenar a compatibilidade de sistemas de comando e controle com as demais viaturas da frota GUARANI.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Até que enfim.
Pelo que me lembro, a diretiva para estas versões propõe a não modificação do chassi básico da viatura - o que custa muito caro e deixaria o projeto mais complicado ainda - e que seja feito o aproveitamento de todo o espaço existente de forma a suportar os insumos necessários a cada uma.
Ainda há a versão de Comunicações e Orientação de tiro, também propostas no projeto inicial, mas sem perspectivas até o momento. Estas devem ser mais fáceis de arrumar depois que a PC estiver homologada. Seria o caso apenas de organizar os insumos específicos de cada uma.
Cada OM de combate e apoio ao combate dentro das brigadas, sejam mecanizada ou não, deve dispor (no papel), segundo os manuais, das veículos PC, Comunicações, Orientação de Tiro e Ambulância na CiaCmdoAp, com 1 unidade de cada das três primeiras, e 4 a 6 ambulâncias. O EB utiliza hoje os Marruá, M-113, Urutu e\ou barracas de campanha onde não há nenhuma das opções.
A demanda para estas versões é expressiva e já foi objeto de análise aqui há tempos, com o EB indicando inclusive as quantidades que pretende obter. Não lembro quantas serão compradas, mas como de praxe, será apenas o suficiente para dotar as OM mecanizadas que deveriam recebê-las, de forma a permitir a famosa "criação de doutrina".
A título de orientação genérica, as necessidades básicas hoje de equipamento das GU mecanizadas são para 12 BIMEC e outro 12 a 15 RCM. Ainda existem outras 2 SU mecanizadas nas bdas bldas. Se considerarmos todas as U\SU componentes das bdas mec, os números propostos pelo EB obviamente nem de longe atendem a demanda que ele próprio criou. Mas, diante da realidade, só o fato de obter tais versões depois de tanto tempo - mais de 10 anos de introdução dos Guarani - com certeza já é uma grande vitória.
Pelo que me lembro, a diretiva para estas versões propõe a não modificação do chassi básico da viatura - o que custa muito caro e deixaria o projeto mais complicado ainda - e que seja feito o aproveitamento de todo o espaço existente de forma a suportar os insumos necessários a cada uma.
Ainda há a versão de Comunicações e Orientação de tiro, também propostas no projeto inicial, mas sem perspectivas até o momento. Estas devem ser mais fáceis de arrumar depois que a PC estiver homologada. Seria o caso apenas de organizar os insumos específicos de cada uma.
Cada OM de combate e apoio ao combate dentro das brigadas, sejam mecanizada ou não, deve dispor (no papel), segundo os manuais, das veículos PC, Comunicações, Orientação de Tiro e Ambulância na CiaCmdoAp, com 1 unidade de cada das três primeiras, e 4 a 6 ambulâncias. O EB utiliza hoje os Marruá, M-113, Urutu e\ou barracas de campanha onde não há nenhuma das opções.
A demanda para estas versões é expressiva e já foi objeto de análise aqui há tempos, com o EB indicando inclusive as quantidades que pretende obter. Não lembro quantas serão compradas, mas como de praxe, será apenas o suficiente para dotar as OM mecanizadas que deveriam recebê-las, de forma a permitir a famosa "criação de doutrina".
A título de orientação genérica, as necessidades básicas hoje de equipamento das GU mecanizadas são para 12 BIMEC e outro 12 a 15 RCM. Ainda existem outras 2 SU mecanizadas nas bdas bldas. Se considerarmos todas as U\SU componentes das bdas mec, os números propostos pelo EB obviamente nem de longe atendem a demanda que ele próprio criou. Mas, diante da realidade, só o fato de obter tais versões depois de tanto tempo - mais de 10 anos de introdução dos Guarani - com certeza já é uma grande vitória.
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