Fórum Defesa Brasil

Juniorbombeiro escreveu:Penetração total, sempre. Para fins estruturais, não se usa outra coisa, ainda mais em vasos de pressão. Mas isso é muito pouco, existem inúmeras variáveis, que vão desde geometria da solda, material de adição, processo de soldagem, variáveis (corrente elétrica, polaridade, frequência), tratamento térmico. Trata-se de uma ciência que definitivamente não é simples, uma coisa é pegar uma dúzia de cantoneiras e vergalhões de ABNT 1020 e soldar com eletrodo revestido 6013 para fazer grade e portão, isso até um macaco treinado solda. Outra coisa bem diferente é pegar esses aços com três ou mais elementos de liga, que qualquer vacilo de controle de temperatura por exemplo, estraga a porra toda.

Eu imaginava que a solda de penetração total fosse a mais indicada. Mas, em vista da marinha sueca aceitar e fazer uso de submarinos com solda de penetração parcial, fiquei encafifado.

Ilya Ehrenburg escreveu:

Juniorbombeiro escreveu:Penetração total, sempre. Para fins estruturais, não se usa outra coisa, ainda mais em vasos de pressão. Mas isso é muito pouco, existem inúmeras variáveis, que vão desde geometria da solda, material de adição, processo de soldagem, variáveis (corrente elétrica, polaridade, frequência), tratamento térmico. Trata-se de uma ciência que definitivamente não é simples, uma coisa é pegar uma dúzia de cantoneiras e vergalhões de ABNT 1020 e soldar com eletrodo revestido 6013 para fazer grade e portão, isso até um macaco treinado solda. Outra coisa bem diferente é pegar esses aços com três ou mais elementos de liga, que qualquer vacilo de controle de temperatura por exemplo, estraga a porra toda.

Eu imaginava que a solda de penetração total fosse a mais indicada. Mas, em vista da marinha sueca aceitar e fazer uso de submarinos com solda de penetração parcial, fiquei encafifado.

Não sei nada em relação a esse caso específico, fiquei até curioso agora, mas vindo da Suécia, que é uma das vanguardas em metalurgia, nada é de surpreender.

Ótima notícia:

Submarino Riachuelo é transferido para a Base Naval de Itaguaí

Por: Redação OD




https://orbisdefense.blogspot.com.br/20 ... .html#more

Tamparam os lançadores VLs ali que estão fazendo secretamente

Excelente noticia ! Creio que este ano teremos embarcações novas a serviço da MB !

gogogas escreveu:Excelente noticia ! Creio que este ano teremos embarcações novas a serviço da MB !

Sobre o SNB, algumas imagens de Iperó/LABGENE

[img]Aramar_01-600x378[/img]

[img]1469216805[/img]

Essas imagens são de setembro de 2017

WalterGaudério escreveu:

gogogas escreveu:Excelente noticia ! Creio que este ano teremos embarcações novas a serviço da MB !

Sobre o SNB, algumas imagens de Iperó/LABGENE

[img]Aramar_01-600x378[/img]

[img]1469216805[/img]

Essas imagens são de setembro de 2017

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Esqueci como postar imagens salvas em meu computador.

WalterGaudério escreveu:
Esqueci como postar imagens salvas em meu computador.

Pera ai que eu roubo elas do teu PC:

Tikuna escreveu:

WalterGaudério escreveu:
Esqueci como postar imagens salvas em meu computador.

Pera ai que eu roubo elas do teu PC:

Ave Maria!

Mas reparem que na foto de baixo a seção de teste já está dentro do edifício do LABGENE. Só para constar as fundações deste edifício estão fincadas na rocha a cerca de 103m de profundidade. e o edifício(sua estrutura) é a prova de terremoto.

09/02/2018
Estaleiro de Construção do Prosub recebe as seções do primeiro submarino convencional


Passagem da última seção do S-BR1 pelo túnel que liga as áreas Norte e Sul da Base Naval

No dia 8 de fevereiro, a Marinha do Brasil e a empresa Itaguaí Construções Navais encerraram o processo de transferência das seções do primeiro submarino convencional, o “Riachuelo” (S40), para o Estaleiro de Construção do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), localizado no Complexo Naval de Itaguaí, Rio de Janeiro (RJ).

Em 14 de janeiro, as seções de vante (S4, S3 e 2B) já integradas, pesando 619 toneladas, com 39,86 metros de comprimento e 12,30 metros de altura foram transportadas por um veículo especial de 320 rodas, por um trajeto com cerca de cinco quilômetros, percorrido em 11 horas. A segunda seção (2A), com 370 toneladas e 18 metros de comprimento, foi transferida em 4 horas, no dia 4 de fevereiro. A última seção (S1), com aproximadamente 190 toneladas e 14 metros de comprimento, teve sua movimentação concluída no dia 8 de fevereiro, em 3 horas.

O processo exigiu um planejamento de meses que incluiu, entre outras ações, a adequação de trechos da rede elétrica em relação à seção de maior altura e interrupções pontuais do tráfego na BR-493.

A entrega de todas as seções no Estaleiro representa o início de uma nova fase na construção. A integração das seções e dos diversos sistemas e equipamentos permitirão o lançamento ao mar do Submarino “Riachuelo” no segundo semestre de 2018.


Chegada da última seção dentro do Estaleiro de Construção


Primeiro submarino convencional pronto para a fase de integração

https://www.marinha.mil.br/noticias/est ... nvencional

abs.

arcanjo

A minha opinião sobre este túnel, creio, é a mesma de muitos: haverá um dia em que ele não irá servir...

Ilya Ehrenburg escreveu:

A minha opinião sobre este túnel, creio, é a mesma de muitos: haverá um dia em que ele não irá servir...

Não sei se chegaríamos a fazer sessões tão grandes assim nas próximas décadas, mas no caso do subnuc que é maior, a vela será transportada.

Relaxe que isso também foi pensado. Caso por algum motivo tenha de se exceder a capacidade do túnel, há um plano B de transporte pela BR até o porto que fica próximo, ser embarcado e transportado até a frente da base.


Abraços

Tikuna escreveu:

Ilya Ehrenburg escreveu:

A minha opinião sobre este túnel, creio, é a mesma de muitos: haverá um dia em que ele não irá servir...

Não sei se chegaríamos a fazer sessões tão grandes assim nas próximas décadas, mas no caso do subnuc que é maior, a vela será transportada.

Relaxe que isso também foi pensado. Caso por algum motivo tenha de se exceder a capacidade do túnel, há um plano B de transporte pela BR até o porto que fica próximo, ser embarcado e transportado até a frente da base.


Abraços

As dimensões conhecidas do SN-BR são um comprimento de cerca de 100 m e deslocamento de 6.000 ton, o que coincide com os Classe Los Angeles, que tem diâmetro de 10 m.

Já o LABGENE reproduz um reator de 48 MW instalado num casco de 11 m. Provavelmente, até chegar no projeto definitivo do SN-BR, deverão otimizar o design e reduzir para menos de 10 m. Vai passar bem apertadinho neste túnel.

Só para ilustrar:



Pensando bem, talvez, exceto pela vela, um casco de 10 m passe tranquilamente pelo túnel. Aí é uma questão da lógica de montagem do SN-BR.

Brasileiro escreveu:
As dimensões conhecidas do SN-BR são um comprimento de cerca de 100 m e deslocamento de 6.000 ton, o que coincide com os Classe Los Angeles, que tem diâmetro de 10 m.

Já o LABGENE reproduz um reator de 48 MW instalado num casco de 11 m. Provavelmente, até chegar no projeto definitivo do SN-BR, deverão otimizar o design e reduzir para menos de 10 m. Vai passar bem apertadinho neste túnel.

Tem o jeitinho brasileiro. Primeiro só a cabecinha e etc