Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sex Jan 19, 2018 8:57 am
Audi cria gasóleo sem emissões de CO2
Está a ser implementado com dois parceiros suíços um projeto para produzir a larga escala o Audi e-Diesel, um novo combustível que pode tornar os modelos com motores de combustão neutrais ao nível do carbono
E se, de repente, os elétricos deixassem de ser uma necessidade graças a veículos com motores de combustão interna que não emitissem gases poluentes? Esta é a ideia que a Audi pode tornar real graças ao seu e-Diesel, combustível sintético que pretende agora começar a produzir a larga escala em Laufenberg, no cantão suíço de Aargau. Esta revolucionária solução torna-se realidade graças a um projeto realizado com duas empresas locais, a Ineratec e a Energiedienst, e que vai permitir a produção de 400.000 litros deste combustível sintético anualmente.
As investigações do fabricante de Ingolstadt a combustíveis alternativos não são novidade, e já deram origem, mas em menor escala, à produção de e-gas, e-gasoline e o e-diesel produzidos sinteticamente. Mas agora a ideia é aumentar a escala do projeto, graças a um novo sistema que permite lidar com a produção através de unidades compactas, o que torna o fabrico mais económico. Para tal, é considerada essencial para o aumento de volume do Audi e-diesel a cooperação entre empresas dos sectores energéticos, da mobilidade e outros.
A Audi afirma mesmo que “o e-diesel tem o potencial de fazer os veículos com motores de combustão tradicionais operar de forma praticamente neutral ao nível do CO2”. Para isso, recorre-se à energia excedente que é produzida numa central hidroelétrica, de forma a criar combustíveis sintéticos. É referido que o Audi e-diesel é fabricado na própria central hidroelétrica, que através de um processo de eletrolise divide a água (H2O) em hidrogénio e oxigénio. O passo seguinte é a reação entre hidrogénio e CO2, num processo extremamente compacto e inovador. São então criadas longas cadeias de hidrocarbonetos que, no processo final, são separadas e dão origem ao Audi e-Diesel e também a ceras que são destinadas a outras indústrias.
As alterações na central hidroelétrica vão começar a ser feitas já nas próximas semanas, e já no início de 2018 devem começar a ser produzidas as primeiras quantidades de combustível sintético. Este é o segundo projeto da Audi que utiliza energia remanescente de centrais elétricas para criar gasóleo sintéticos, juntando-se à parceria que já decorre em Dresden com a Sunfire. Além desta parceria, a marca está já a fabricar em Wertle, no norte da Alemanha, e-gas (metano) utilizado como combustível para as versões g-tron dos modelos A3, A4 e A5. Relativamente ao projeto do Audi e-Diesel, a marca já em 2014 tinha anunciado que investigava esta possibilidade (altura em que surgiram as fotos que acompanham este artigo), mas apenas agora começa a encontrar soluções viáveis para a produção a larga escala.
Está a ser implementado com dois parceiros suíços um projeto para produzir a larga escala o Audi e-Diesel, um novo combustível que pode tornar os modelos com motores de combustão neutrais ao nível do carbono
E se, de repente, os elétricos deixassem de ser uma necessidade graças a veículos com motores de combustão interna que não emitissem gases poluentes? Esta é a ideia que a Audi pode tornar real graças ao seu e-Diesel, combustível sintético que pretende agora começar a produzir a larga escala em Laufenberg, no cantão suíço de Aargau. Esta revolucionária solução torna-se realidade graças a um projeto realizado com duas empresas locais, a Ineratec e a Energiedienst, e que vai permitir a produção de 400.000 litros deste combustível sintético anualmente.
As investigações do fabricante de Ingolstadt a combustíveis alternativos não são novidade, e já deram origem, mas em menor escala, à produção de e-gas, e-gasoline e o e-diesel produzidos sinteticamente. Mas agora a ideia é aumentar a escala do projeto, graças a um novo sistema que permite lidar com a produção através de unidades compactas, o que torna o fabrico mais económico. Para tal, é considerada essencial para o aumento de volume do Audi e-diesel a cooperação entre empresas dos sectores energéticos, da mobilidade e outros.
A Audi afirma mesmo que “o e-diesel tem o potencial de fazer os veículos com motores de combustão tradicionais operar de forma praticamente neutral ao nível do CO2”. Para isso, recorre-se à energia excedente que é produzida numa central hidroelétrica, de forma a criar combustíveis sintéticos. É referido que o Audi e-diesel é fabricado na própria central hidroelétrica, que através de um processo de eletrolise divide a água (H2O) em hidrogénio e oxigénio. O passo seguinte é a reação entre hidrogénio e CO2, num processo extremamente compacto e inovador. São então criadas longas cadeias de hidrocarbonetos que, no processo final, são separadas e dão origem ao Audi e-Diesel e também a ceras que são destinadas a outras indústrias.
As alterações na central hidroelétrica vão começar a ser feitas já nas próximas semanas, e já no início de 2018 devem começar a ser produzidas as primeiras quantidades de combustível sintético. Este é o segundo projeto da Audi que utiliza energia remanescente de centrais elétricas para criar gasóleo sintéticos, juntando-se à parceria que já decorre em Dresden com a Sunfire. Além desta parceria, a marca está já a fabricar em Wertle, no norte da Alemanha, e-gas (metano) utilizado como combustível para as versões g-tron dos modelos A3, A4 e A5. Relativamente ao projeto do Audi e-Diesel, a marca já em 2014 tinha anunciado que investigava esta possibilidade (altura em que surgiram as fotos que acompanham este artigo), mas apenas agora começa a encontrar soluções viáveis para a produção a larga escala.