Obviamente que são as noticias daqui que por acaso prestam muito mais atenção ao que se passa aí do que o resto da Europa. Se fosse no resto da UE, aposto que seria os incêndios na Amazónia, ou mais um/s ambientalista/s que foram assassinados ou o Carnaval no RJ.Túlio escreveu: ↑Sex Jun 02, 2023 2:13 pmNas que tu lês: aqui eu só vi falar de Portugal na Lame$tream quando os jornas informavam que o Marselfie vinha ao Brasil e antes ia se encontrar com o Painho, só depois com o então Presidente; que estava tudo pegando fogo aí; e que (tinha agenda, claro) o Marselfie tentou entrar no Palácio do Planalto sem convite e foi escorraçado.
Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
1 - Polícia frequentemente proibida de realizar operações e agora Tropas Especiais de SegPub perseguem quem faz meme na internet contra Ministro do STF. Aqui quem manda é o STF, PT só aparece pra apanhar e o FHC quem orquestra tudo por baixo dos panos, junto com figuras como João Paulo Leme;cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Jun 02, 2023 1:49 pm O Brasil só aparece nas noticias quando:
1 - tiroteio no RJ (cada vez mais raro);
2 - Presidente a dizer asneira (Muito frequente com o Bolsonaro, muito frequente com o Lula desde que ele começou a falar da Ucrânia)
3 - Ganhou o Campeonato Mundial de Futebol;
4 - Um treinador Português ganhou outro Campeonato por aí.
PS: para mim um bom resultado seria estar a verde.
2- Bolsonaro falava merda política, Lula consegue ser 100x pior a nível diplomático e até a ameaça contra a vida de um Senador;
3 - Ai me pegastes, só acompanho meu São Paulão do Genial Junior; e
4 - Aqui é normal, 90% dos técnicos Brasileiros são Burros ou estâo atrás das Casadas.
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Re: Crise Econômica Mundial
Na China, cresce preocupação com o futuro enquanto sonho de prosperidade comum se apaga
Para analistas, o chamado contrato social, em que o Partido Comunista oferecia oportunidades econômicas em troca de restrições à liberdade política, não está mais claro
3.nov.2023 às 10h00
PEQUIM | FINANCIAL TIMES
Na vila de Yuxinzhuang, um labirinto de ruas estreitas nos arredores de Pequim conhecido por sua vibrante comunidade de trabalhadores migrantes, Zhou devora macarrão em um pequeno restaurante muçulmano.
Pai de um filho aos 30 anos, ele tem um emprego de criação de empresas de fachada com fluxo de caixa falso para proprietários de pequenas empresas com dificuldades, que então as usam para obter novos empréstimos para pagar seus credores anteriores.
Mas até mesmo esse ramo duvidoso de negócios, que deveria prosperar em tempos de crise, está sofrendo com a desaceleração econômica da China. No mês passado, a renda de Zhou caiu para uma fração dos níveis do ano passado. Zhou, que não quis dar seu nome completo, agora planeja voltar para sua fazenda familiar na província central mais pobre de Henan e vender ovos orgânicos.
"Não sei quem culpar pela desaceleração econômica, mas tudo o que sei é que este ano a economia está realmente ruim", diz. "Demissões em todos os lugares."
À medida que o crescimento econômico da China desacelera, histórias como a de Zhou são comuns. Os 296 milhões de trabalhadores migrantes do país estão enfrentando um crescimento salarial mais lento, os novos graduados universitários estão lutando para encontrar empregos, a classe média urbana perdeu dinheiro em uma queda imposta pela política no setor imobiliário e os ricos estão sofrendo com as repressões de Pequim na internet, finanças e setores de saúde.
As regulamentações de segurança nacional estão preocupando as empresas estrangeiras, muitas das quais pararam de investir. Apenas aqueles que trabalham em algumas áreas do governo ou setores considerados estratégicos, como semicondutores, estão sendo poupados.
Xi Jinping, o líder mais poderoso da China desde Mao Tse-tung, que iniciou um terceiro mandato sem precedentes em março, afirma que tudo está indo conforme o planejado. O país está caminhando em direção à "rejuvenescimento nacional" e ao "desenvolvimento de alta qualidade", à medida que a política de "prosperidade comum" do partido reduz a desigualdade.
Mas por trás da retórica triunfante, muitos observadores se perguntam se a formulação de políticas está à deriva. O Partido Comunista costumava oferecer amplas oportunidades econômicas a seu povo em troca de restrições pesadas à sua liberdade política. Agora, o chamado contrato social não está mais claro. No lugar do crescimento e das oportunidades, existem promessas vagas de segurança e "uma vida melhor". Mas, com cerca de 600 milhões de pessoas lutando para sobreviver com menos de US$ 140 por mês, isso será suficiente?
Uma sociedade antes otimista agora se preocupa com o futuro.
"O antigo contrato era bastante simples, que era: 'Vamos nos manter afastados da política, não expressaremos opiniões sensíveis, desde que possamos esperar prosperar no futuro'", diz George Magnus, autor de "Red Flags: Why Xi's China is in Jeopardy" [Alertas vermelhos: Por que a China de Xi corre perigo] e pesquisador associado do China Center da Universidade de Oxford.
Isso "foi minado e não apenas pelo fato de que o antigo modelo de desenvolvimento da China não está mais funcionando, mas também pela própria culpa do governo por não abordar as questões", diz ele. "Fundamentalmente, é uma questão de confiança."
Jingdezhen atrai jovens chineses em busca de estilo de vida tranquilo
A PROMESSA DE PROSPERIDADE COMUM
Após garantir seu segundo mandato como secretário do partido no 19º congresso do partido em 2017, Xi sinalizou um "novo acordo" para a China, de acordo com um artigo na época de Evan Feigenbaum, do Carnegie Endowment for Peace.
Os marxistas chineses pensam em termos de contradições —a oposição dialética de diferentes forças ou influências, escreveu Feigenbaum. Durante o período de reforma e abertura que se seguiu ao fim da era Mao, o partido concentrou-se no crescimento econômico, ou na resolução da "contradição" entre as "necessidades materiais em constante crescimento" do povo e a "produção social atrasada" do país, de acordo com um relato dos comentários de Xi no congresso na mídia estatal.
Mas Xi declarou que a China estava enfrentando um novo desafio. Após décadas de crescimento rápido, ele disse que a "contradição principal" era "entre o desenvolvimento desequilibrado e inadequado e as necessidades em constante crescimento do povo por uma vida melhor".
Essas "necessidades", segundo ele, incluíam "demandas por democracia, estado de direito, justiça e equidade, segurança e um ambiente melhor".
Segurança era a palavra-chave, dizem os analistas. Quando Xi se tornou líder do partido em 2012, a organização estava preocupada que o crescente setor privado estivesse empoderando empresários e ofuscando os burocratas.
Em 2013, o partido circulou um memorando interno, Documento Número Nove, atacando a democracia constitucional ocidental e outras ideias, como direitos humanos universais e o fervorosamente pró-mercado "neoliberalismo".
Nos anos seguintes, Xi eliminou a dissidência e impôs disciplina partidária por meio de intermináveis campanhas anticorrupção, ao mesmo tempo em que buscava uma política externa mais assertiva, alienando grandes parceiros comerciais como os EUA.
"A chamada campanha anticorrupção é apenas... um instrumento que o Partido Comunista quer usar para purgar todos que não são leais", diz Xu Chenggang, pesquisador sênior do Center on China's Economy and Institutions da Universidade Stanford.
Esse aumento do controle é generalizado, desde limites na publicação de dados econômicos e investigações de consultorias estrangeiras sob leis de dados e antiespionagem, até a detenção de um milhão de uigures em Xinjiang e a sinização da religião e cultura, dizem analistas.
"A segurança é um requisito para o desenvolvimento. Isso tem sido uma parte bastante clara do contrato social sob Xi Jinping", diz Drew Thompson, especialista em China na Escola de Políticas Públicas Lee Kuan Yew da Universidade Nacional de Singapura.
Minoria muçulmana na China, uigures são alvos de repressão de Pequim
Mas foi em 2021, quando a economia estava se recuperando do primeiro choque do início da Covid-19, que Xi lançou uma de suas campanhas mais decisivas até agora para atender às aspirações do povo por uma "vida melhor" —o que ele chamou de "prosperidade comum".
Pequim reprimiu o império da internet do bilionário Jack Ma, levando-o a desaparecer da vida pública, e os outros importantes grupos de internet do país, fechando da noite para o dia toda a indústria de tutoria online e restringindo os jogos online para crianças.
Em um discurso sobre a prosperidade comum no comitê central do partido para assuntos financeiros e econômicos em agosto de 2021, Xi explicou os objetivos mais profundos da política. Os quadros devem "se opor resolutamente à expansão ilimitada do capital" e "defender o papel dominante do setor público", disse ele, ao mesmo tempo em que de alguma forma mobiliza "o zelo dos empreendedores".
Significativamente, isso não foi um apelo a um estado de bem-estar social no estilo europeu. O partido estava perseguindo seus objetivos estratégicos de longo prazo de construir a China "em um grande país socialista moderno", disse ele, mas não deve "cair na armadilha do 'welfarismo' que encoraja a preguiça".
O resultado da tentativa de reengenharia da sociedade de cima para baixo foi desastroso para o sentimento de investimento, especialmente quando coincidiu com o aumento das tensões geopolíticas com os EUA, a política de "zero Covid" de Pequim e as "três linhas vermelhas" —um esquema para forçar a desalavancagem no setor imobiliário superendividado.
As ações de tecnologia da China listadas nos EUA caíram 70% entre fevereiro de 2021 e hoje. Embora parte disso seja devido a fatores externos, a política doméstica tampouco ajudou.
Em junho, as taxas de desemprego juvenil atingiram 21,3% antes do governo parar de divulgar os números, provavelmente como resultado do encolhimento do setor de internet, que era um grande empregador de jovens graduados. Os dados oficiais de preços médios de habitação no mercado primário mostram que eles estão caindo em setembro.
"A tragédia da política econômica de Xi Jinping é que ele identificou alguns problemas que a China precisa resolver, mas fez isso da maneira errada", diz Neil Thomas, pesquisador do Asia Society Policy Institute’s Center for China Analysis.
UM FARDO PARA AS COMUNIDADES RURAIS
De volta à vila de Yuxinzhuang, uma mulher observa a destruição do lado de fora de sua pequena mercearia. Os prédios do outro lado da rua estão sendo demolidos porque foram construídos anos atrás em terras da vila sem o zoneamento correto, diz ela.
Alguns moradores trabalhadores migrantes suspeitam que o verdadeiro objetivo seja expulsá-los de Pequim. A capital é uma das "cidades de primeira categoria" da China, onde a maioria dos trabalhadores migrantes não tem dinheiro ou qualificações para obter o hukou, o carimbo de registro domiciliar que lhes daria acesso total a serviços públicos como saúde e educação.
"Isso teve um grande impacto em nós", diz a mulher, que é da província de Shandong, sobre as demolições. As vendas despencaram à medida que as pessoas deixam a área, acrescenta.
Para a maioria dos economistas, os desafios estruturais enfrentados pela economia da China têm sido aparentes há mais de uma década —especialmente sua dependência de investimentos financiados por dívida em infraestrutura e imóveis e a parcela relativamente baixa do consumo doméstico no produto interno bruto.
Com a propriedade não sendo mais um impulsionador, muitos estão se perguntando o que irá substituí-la. Um boom de veículos elétricos é um ponto positivo. Mas a manufatura de alta qualidade, embora favorecida por Pequim, não gerará empregos suficientes.
Mesmo com a dívida total —familiar, corporativa e governamental— atingindo 281,5% do PIB no segundo trimestre, de acordo com cálculos da Bloomberg, os avanços de produtividade diminuíram e as perspectivas demográficas pioraram, com a população oficialmente diminuindo pela primeira vez no ano passado. O governo estabeleceu uma meta de crescimento do PIB este ano de 5%, a mais baixa em décadas. O FMI estima que isso possa cair abaixo de 4% nos próximos anos.
Os economistas apontam uma lista de reformas que poderiam reverter a situação. Bert Hofman, ex-diretor do Banco Mundial em Pequim, em um texto intitulado "Diminishing Expectations" ["Expectativas Diminutas"], lista reformas abrangentes nas áreas fiscal, financeira, idade de aposentadoria e pensão, empresas estatais e hukou.
"Nenhuma dessas reformas é fácil, e cada uma delas afeta os interesses de alguns grupos na sociedade... mas o pacote como um todo deve aumentar o bolo para todos", diz ele.
Outros dizem que, se o governo está realmente sério em implementar a "prosperidade comum", ele deveria ter acabado com o hukou, que, segundo eles, transformou trabalhadores rurais e migrantes em cidadãos de segunda classe.
Carros elétricos na China
Embora tenha havido alguma reforma do sistema, abolir o hukou poderia aumentar a urbanização, reviver a demanda por imóveis e aumentar a renda média das pessoas, dizem os analistas. Hofman escreve que cerca de 65% da população vive em áreas urbanas, mas cerca de 20 pontos percentuais disso são trabalhadores migrantes. Cerca de 25% da força de trabalho ainda trabalha na agricultura.
"Isso desmente a prosperidade comum", diz John Burns, professor honorário de política e administração pública da Universidade de Hong Kong, sobre o hukou. "As pessoas rurais pagaram o preço por toda essa prosperidade nas cidades."
Mas a crise econômica de hoje vai além dos pobres rurais e urbanos. Pessoas de classe média alta falam em perder milhões de yen em imóveis e planos fracassados de gestão de patrimônio, enquanto as elites ricas reclamam da falta de oportunidades de investimento e da crescente interferência do governo.
Um proprietário de uma empresa de mineração na província de Guangdong, no sul da China, diz que as autoridades locais pegaram dinheiro emprestado dele sem intenção de devolvê-lo, dando-lhe terras baratas em troca. Isso tinha pouco valor devido à crise imobiliária, então ele acabou investindo seu dinheiro em uma granja fora do alcance dos funcionários.
"Houve muita conversa sobre o governo apoiar o setor privado", diz ele. "Na realidade, estamos sob pressão para socorrer governos locais com problemas de caixa."
"UM SENTIMENTO DE DERIVA"
Na província rural de Anhui, uma mulher que lamenta a morte do ex-primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que morreu repentinamente em 27 de outubro, captura a complexidade dos sentimentos das pessoas em relação aos líderes da China.
O foco do governo em segurança - Pequim construiu um dos estados de vigilância mais extensos do mundo - significou muito menos crime em sua área local, diz a mulher. "Graças ao sistema de vigilância, agora posso pegar um ônibus público sem me preocupar em ser roubada", diz ela, depois de colocar flores na casa ancestral de Li em Jiuzi.
Mas ela, como muitos dos enlutados, revela um desejo por uma liderança mais simpática às suas lutas diárias. Muitos viram isso em Li, que até março era o segundo oficial de Xi, dizendo que ele falava em nome dos pobres.
"Ele foi um grande primeiro-ministro", diz ela, engasgando de emoção.
Ao contrário de Xi e muitos outros líderes seniores, Li cresceu em um bairro modesto, onde ainda existem lojas tradicionais de macarrão de carne de Anhui.
Visto como um reformador pró-mercado que era apoiado pelo ex-presidente Hu Jintao, Li já foi considerado um candidato à presidência, mas o partido escolheu Xi, que o levou em uma direção mais austera.
"Alguns líderes seniores queriam construir uma nação forte às custas da riqueza e das oportunidades das pessoas comuns", diz um segundo enlutado na antiga casa de infância de Li na capital provincial vizinha de Hefei. "O primeiro-ministro Li queria enriquecer as pessoas comuns primeiro e depois criar uma nação forte."
Alguns cientistas políticos argumentam que a ênfase do partido em questões sociais e prosperidade comum, em vez de crescimento, foi uma jogada de poder destinada a reverter o setor privado, que se tornou muito poderoso sob presidentes anteriores, fornecendo 80% do emprego na China.
Xu, de Stanford, diz que a prosperidade comum criou uma plataforma conveniente para culpar os empresários pelos problemas dos pobres, ao mesmo tempo em que minava sua influência. O problema foi que isso se misturou com uma desaceleração causada pela política de zero Covid e problemas imobiliários.
"Se juntarmos tudo isso, agora a economia chinesa está em profundos problemas", diz Xu.
A maioria dos analistas argumenta que o governo temporariamente suavizou sua repressão ao setor privado enquanto tenta estabilizar a economia.
Muitos economistas agora estão de olho no terceiro plenário, uma importante reunião do partido que ocorre um ano após uma nova liderança assumir o cargo e que deve ocorrer antes do final deste ano, em busca de sinais dos planos mais amplos do governo para a economia, embora poucos sejam otimistas quanto às perspectivas de reformas mais profundas.
"O fato de haver talvez esse sentimento de deriva ou falta de confiança no futuro, acho que é um fenômeno corrosivo que não estamos acostumados a ver na China e, politicamente, acredito que o governo deva estar preocupado com isso", diz Magnus, de Oxford.
Poucos pensam que a crescente frustração com a economia levará iminentemente a distúrbios sociais, no entanto.
Thompson aponta que foram necessárias as "mais grosseiras violações das liberdades civis" durante os prolongados bloqueios da Covid na China para desencadear os chamados "protestos do livro branco" em novembro de 2022, quando pessoas em muitas cidades, incluindo Pequim e Xangai, seguravam folhas em branco simbolizando tudo o que não podiam dizer.
Mas é mais provável uma perda do antigo otimismo da China que será desafiador de reacender ou, diz Xu, um lento deslize para o cinismo passivo. O segundo enlutado por Li, em Hefei, que trabalha para uma empresa imobiliária e espera em breve perder o emprego, fala sobre a incerteza sentida nas comunidades em toda a China: "Simplesmente não sabemos o que o amanhã trará".
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... paga.shtml
Dizem que as prefeituras endividadas estão forçando seus empregados a fazerem empréstimos em bancos e fornecer o dinheiro emprestado para os governos locais pagarem suas dívidas., se não aceitar colaborar eles mandam o funcionário embora, a quantia do empréstimo varia de acordo com a renda do funcionário.
https://jp.reuters.com/article/china-ec ... PKBN2Z00IZ
Os números não são bons, 46.5% dos jovens entre 16 a 24 anos estão desempregados, oficialmente o governo reconhece ser 21.3%, mas o resto dos 25.3% não trabalha ou são Tang ping que esta na moda entre os jovens.
O pensamento dos Tang ping porque eu tenho de me matar trabalhando para comprar uma casa, um carro, se casar, ter filhos, se eu posso morar com meus pais, fazer um bico de vez em quando, tendo um computador para jogar de vez em quando e trocar ideias com amigos na net já está bom demais....não e à toa que o PCC saiu caçando e colocou até a polícia para reprimir grupos que são favoráveis ao Tang ping, o que não adianta nada porque não resolve o problema.
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Re: Crise Econômica Mundial
O povo chinês voltou a cair na pobreza; os casacos de estilo militar feitos há mais de 20 anos são muito populares
6 de dezembro de 2023
À medida que o tempo esfria gradualmente, muitas pessoas começaram a usar jaquetas para se proteger do frio. No entanto, na China, os “casacos de estilo militar” de mais de 20 anos atrás tornaram-se muito populares. Tudo começou quando um estudante universitário chinês quis comprar uma jaqueta para usar durante o inverno. No entanto, quando olhei o preço, descobri que uma jaqueta custa mais de 1.000 yuans (aproximadamente 20.000 ienes), o que não é algo que eu possa gastar sozinho. No final, não tive escolha senão comprar um “casaco estilo militar” com um design nada legal. No início, o estudante universitário ficou preocupado que seus amigos e colegas zombassem dele por usar roupas pouco lisonjeiras. Porém, quando amigos ao seu redor souberam do preço do “casaco estilo militar”, começaram a fazer pedidos um após o outro. Em poucos dias, muitos alunos da escola usavam "casacos de estilo militar". Depois que tiraram fotos vestindo o “casaco estilo militar” e postaram online, o “casaco estilo militar” se tornou muito popular em todo o país.
No início da década de 1980, em muitas regiões da China, o serviço militar era a segunda escolha dos jovens depois de irem para a universidade, e os uniformes militares tornaram-se um sonho para muitas pessoas. Era uma época de pobreza material e os uniformes militares verdes tornaram-se uma espécie de moda. Neste contexto, casacos elegantes e quentes de estilo militar tornaram-se populares, e esta tendência continuou até a década de 1990. Mais tarde, foram substituídos por jaquetas de couro e jaquetas de penas. Portanto, para muitos jovens de hoje, os “casacos de estilo militar” estão ultrapassados e rústicos, e têm a impressão de que apenas os idosos que vivem em áreas rurais ou os trabalhadores migrantes deveriam usá-los. Porém, hoje o “casaco de estilo militar” voltou a estar na moda, tanto por acaso como por necessidade.
Nos últimos anos, o desenvolvimento da economia chinesa estagnou, o capital estrangeiro retirou-se um após o outro e muitas pessoas enfrentam cortes salariais e desemprego. Por outro lado, os preços continuam a subir, com os preços de muitas coisas aumentando várias vezes nos últimos anos. Uma jaqueta normal pode custar de algumas centenas de yuans a alguns milhares de yuans. Portanto, um casaco de estilo militar simples, mas barato, é a melhor escolha para muitas pessoas, em vez de uma jaqueta cara e bem desenhada.
Além das roupas, cada vez mais chineses estão percebendo que a sua qualidade de vida está diminuindo gradualmente. Pessoas que costumavam comer fora com frequência agora cozinham em casa. Pessoas que costumavam ir ao cinema ou ao karaokê nos finais de semana deixaram de ir. O café que bebíamos no Starbucks foi substituído por café instantâneo e mais barato. “Rebaixamento do consumo” tornou-se um dos termos mais mencionados. Alguns internautas disseram: "Mesmo agora, alguns especialistas dizem que o povo chinês tem dinheiro, mas simplesmente não o desperdiça, mas isso é mentira. Na realidade, realmente não temos dinheiro. Eu não tenho dinheiro mesmo se eu quiser gastá-lo.
Vídeo 1: Não sei como você se sente, mas ultimamente tenho sentido definitivamente que meu nível de consumo diminuiu. Na compra de roupas e sapatos, você só pode comprar itens em promoção. Você só pode comprar itens que custam entre algumas dezenas de yuans e mais de cem yuans (10 yuans equivalem a cerca de 207 ienes). Está esfriando nos últimos dias, então decidi comprar algumas roupas. Porém, quando fui ao shopping, descobri que as roupas de inverno custavam mais de 500 yuans (aproximadamente 10.000 yuans). Assistir isso faz meu coração doer. Depois fui à seção de vendas da Uniqlo e descobri que roupas como essa custavam 149 yuans (cerca de 3.100 ienes). Basicamente, não compro roupas caras. Não era assim há dois anos, mas os níveis de consumo diminuíram bastante.
Vídeo 2: Acho que os preços deste ano são realmente exorbitantes. Hoje, quando fui às compras com minha mãe, decidi comprar uma jaqueta de penas. A primeira peça custa mais de 1.000 yuans (aproximadamente 20.000 ienes). Fui em várias lojas e todas tinham esse preço. Não é uma marca particularmente famosa, é apenas uma jaqueta de penas comum. Depois disso, fomos ao supermercado comprar um xampu, e o preço original era de 86 yuans, mas na venda subiu para 59,9 yuans (cerca de 1.200 ienes). Um frasco de pasta de dente custa algumas dezenas de yuans. Costumo cozinhar, mas quando quis comprar camarão, custou-me 15 yuans (cerca de 300 yuans) por 5 camarões. As maçãs também custavam 5 yuans (cerca de 100 ienes) cada. No passado, você podia conseguir três refeições por pouco mais de 10 yuans, mas agora o custo dos ingredientes para uma refeição às vezes pode ser maior do que o custo da entrega. O salário médio na pequena cidade onde moro é de apenas 4.000 a 5.000 yuans (aproximadamente 83.000 ienes a 103.000 ienes). Não é absurdo querer roupas ou comer frutas no inverno. Porém, outro dia eu queria comprar cerejas, mas elas custavam 199 yuans (cerca de 4.150 ienes) por 1.800 gramas. É realmente muito caro. Ultimamente, todo mundo tem falado sobre “rebaixamento do consumo”, então eu estava pensando em comprar um produto de qualidade um pouco inferior, mas agora não consigo nem comprar um produto de qualidade inferior. Não tenho escolha a não ser comprar um produto de qualidade inferior. Acho que esse preço é um pouco alto mesmo com renda extra. E as pessoas com rendimentos ainda mais baixos? Anteriormente, quando meu salário mensal era de apenas 2.000 yuans (aproximadamente 41.000 ienes), os preços ainda não eram tão altos e eu ainda sentia que a vida era difícil.
Vídeo 3: Quero muito dizer algo sobre os preços atuais. Eu não aguento mais. Ontem à noite tentei comprar um termômetro de vidro em uma farmácia perto da minha casa. Acontece que eu tinha alguns trocos, então levei cerca de 1 yuan comigo. Achei que o termômetro custaria cerca de 1 ou 2 yuans. Quando fui à farmácia comprar um termômetro e estava prestes a pagar a conta, perguntei o preço à balconista e ela disse 6 yuans (cerca de 120 ienes). 6 yuans? Fiquei realmente surpreso. Quando eu disse: "6 yuans? Talvez o preço tenha subido durante o coronavírus e não tenha voltado a cair agora?", ele respondeu: "Não, não é, estamos vendendo a esse preço há muito tempo". tempo.'' Eu realmente não entendo. Estou me lembrando mal? Não foi apenas 1-2 yuans? Não acredito que os preços subiram tanto. Além disso, a cana-de-açúcar custava cerca de 10 yuans. Ontem à noite, meu filho queria comer cana-de-açúcar, então perguntei o preço e me disseram que eram 3 yuans (cerca de 60 ienes) por 600 gramas. Então, quando pedi uma garrafa, eles me cobraram colossais 35 yuans no momento do check-out. Fiquei realmente surpreso. Uma cana custa 35 yuans. Não tenho mais condições de comprá-lo. Ao chegar em casa, ela estava relutante em comer e disse aos filhos: ``Mãe, eu não quero comer, então vocês deveriam comer.''
Vídeo 4: Os preços neste mundo já ultrapassaram a minha imaginação? Ou todos vocês já tinham uma vida feliz e não nos avisaram? Hoje fui cortar o cabelo. Quando eu estava me lavando, perguntei casualmente: “Quanto custa um corte de cabelo neste salão?”, mas o funcionário disse: “São 88 yuans (cerca de 1.800 ienes).'' Fiquei surpreso e perguntei: "O quê? 88 yuans?" Eu disse: "Ouvi errado", e imediatamente saí da loja. Achei que 88 yuans eram realmente muito caros. Mais tarde, não tive vontade de ir a outra loja, então acabei voltando para aquela loja. Quando perguntei quanto custaria cortar apenas a franja, me disseram que custaria 48 yuans (cerca de 1.000 ienes). Não tive escolha a não ser pagar 48 yuans e cortar a franja, o que não foi muito bom. Como são os preços neste mundo? Parece que os preços se multiplicaram várias vezes sem o meu conhecimento. Eu me afastei desta época? Todos vocês conseguiram viver uma vida feliz sem eu saber? Seu salário mensal já ultrapassou 10.000 yuans? Eu sou o único pobre?
Vídeo 5: Suas lojas de doces já estão malucas? Quando terminei o trabalho hoje e decidi comprar pão, fiquei realmente surpreso com o preço. Pelo que entendi, o pão pode ser comprado por alguns yuans. Percebi isso pela primeira vez hoje. Um pedaço de pão do tamanho de um punho custa 20 yuans (aproximadamente 415 ienes). Uma torta de ovo custa 9 yuans (aproximadamente 185 ienes), uma mini fatia de bolo custa 28 yuans (aproximadamente 580 ienes), um cheesecake do tamanho da palma da mão custa 40 yuans (aproximadamente 830 ienes) e um pãozinho de creme custa 50 yuans (aproximadamente 830 ienes). ) Aproximadamente 1.030 ienes). Eu sei que os preços em Qingdao são altos, mas será que esses preços estão prestes a exceder os de Xangai? Você quer criar preços exclusivos para Qingdao? Você está tentando roubá-los legalmente com um bolo tão atraente e elaborado? Parece que até eu, uma pessoa pobre, tenho que lutar contra os capitalistas.
https://www.visiontimesjp.com/?p=44170
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Re: Crise Econômica Mundial
Ministério da Segurança Nacional sugere possível punição para comentários críticos sobre a economia da China
17 de dezembro de 2023 8h32
À medida que as perspectivas económicas da China se tornam incertas, o Ministério da Segurança Nacional, responsável pela repressão aos espiões, afirma que "não há fim para as frases habituais destinadas a degradar a economia chinesa", e que os comentários críticos sobre a economia chinesa é ilegal. sugeriu a possibilidade de ser punido.
No dia 17, o Ministério da Segurança do Estado da China anunciou no SNS que irá reforçar a sua repressão às atividades ilegais no domínio da segurança económica.
Afirma: “Não há fim para as várias frases comuns que derrubam a economia chinesa. A essência destas frases é criar uma narrativa falsa do “declínio da China” e continuar a atacar o sistema socialista com características chinesas. .'' , sugeriu que comentários críticos sobre a economia chinesa também poderiam ser punidos como um ato ilegal.
Com as perspectivas económicas a tornarem-se incertas devido a factores como a queda no mercado imobiliário, parece que muitas pessoas estão nervosas com as duras perspectivas sobre a economia chinesa que são expressas tanto a nível nacional como internacional.
Há uma preocupação crescente de que a forma como encaramos a situação económica seja sujeita a medidas repressivas e que a repressão aos meios de comunicação social e ao discurso online se torne ainda mais forte.
https://www3.nhk.or.jp/news/html/202312 ... 21000.html
Política econômica da liderança de Xi Jinping para o próximo ano?
“Fortalecer a orientação da opinião pública” → Orientar a opinião pública e a lavagem cerebral
"Devemos promover que o futuro económico da China seja brilhante."
Além disso, o governo chinês
[Possibilidade de punir comentários críticos sobre a economia chinesa como um ato ilegal]
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Re: Crise Econômica Mundial
Coluna: Os bancos de investimento ocidentais estão trabalhando duro para preencher a lacuna na China
Por Hudson Lockett
7 de junho de 2024 Tarde
[HONG KONG, 6 de junho (Reuters Breakingviews)] - Os bancos de investimento ocidentais que há muito investem pesadamente na China estão correndo para explorar outros mercados em resposta à desaceleração econômica e à queda em novas listagens. No entanto, os mercados fora da China enfrentam problemas como escala e falta de recursos humanos.
As taxas pagas pelas empresas chinesas aos bancos de investimento no ano passado caíram mais de 25%, para 6,1 mil milhões de dólares, o valor mais baixo em quase uma década, segundo dados da Dealogic. Até agora, este ano, são 1,9 mil milhões de dólares, representando menos de 40% da região Ásia-Pacífico. Este é um declínio acentuado em relação ao pico de cerca de US$ 12 bilhões em 2021.
Os bancos de investimento ocidentais costumavam obter enormes receitas de comissões de grandes empresas chinesas cotadas em Nova Iorque ou Hong Kong, mas agora as cotações fora do continente são raras e as cotações em Xangai e Shenzhen são a norma. A concorrência entre os bancos de investimento por negócios cotados no continente é feroz e as taxas são mantidas baixas.
De acordo com a Reuters, em resposta a essas oportunidades de negócios reduzidas, além dos bancos de investimento ocidentais, a CITIC Securities, abre uma nova aba e a China International Finance Corporation (CICC), abre novos bancos de investimento nacionais, como uma vez que o TAB também está a ser forçado a considerar a redução da sua força de trabalho.
O Financial Times (FT) informou que o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, admitiu no mês passado que partes dos negócios da empresa na China estavam “provavelmente caindo de um penhasco”.
É pouco provável que os bancos de investimento ocidentais desistam completamente da esperança na China. As ações chinesas dispararam recentemente, aumentando as esperanças na indústria de que os negócios serão retomados, pelo menos parcialmente.
Ainda assim, os bancos de investimento ocidentais procuram mercados para preencher o vazio deixado pela China. As receitas provenientes de taxas na Coreia do Sul e na Índia permaneceram estáveis e a Austrália está a atrair a atenção como um mercado alternativo, embora não seja tão forte como as desses dois países. Contudo, estes mercados não são suficientemente grandes.
Gráficos da Reuters
O Japão é a estrela da esperança. As taxas pagas pelas empresas japonesas aos bancos de investimento no ano passado aumentaram cerca de 30%, para 3,2 mil milhões de dólares. Até agora, este ano, atingiu 1,2 mil milhões de dólares, representando mais de 25% do total na região Ásia-Pacífico.
Um funcionário veterano da subsidiária japonesa de um banco de investimento ocidental prevê que as receitas da banca de investimento no Japão poderão duplicar nos próximos três anos. Se conseguir novos acordos suficientes, poderá recuperar grande parte das receitas perdidas na China.
https://jp.reuters.com/opinion/forex-fo ... 024-06-07/
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Re: Crise Econômica Mundial
O mercado imobiliário da China está finalmente em perigo!
Medidas de alívio, como a flexibilização significativa dos empréstimos hipotecários, não surtem efeito, mas será o objectivo de Xi Jinping diferente?
8.6.2024 (sábado)
Kaori Fukushima
O mercado imobiliário da China está finalmente em perigo (Foto: CFoto/Afro)
Os efeitos do plano de resgate do mercado imobiliário “517 Fangshi New Government” anunciado pelo governo chinês há cerca de duas semanas não são visíveis. Na verdade, as condições de mercado pioraram na medida em que o governo central do Partido Comunista foi abalado.
O governo propôs um projecto para aliviar significativamente os empréstimos à habitação e comprar imóveis não vendidos em grande escala, mas parece que o objectivo é outro, em vez de salvar o mercado imobiliário.
No passado, Mao Zedong tentou extorquir terras aos proprietários e distribuí-las aos agricultores, estabelecendo autoridade e controlando a economia, e o Presidente Xi Jinping pode estar a considerar uma política semelhante.
Os sinais de perigo na economia chinesa estão a tornar-se cada vez mais claros.
Os especialistas fizeram várias análises sobre a avaliação do trunfo do alívio do mercado imobiliário anunciado pelo governo chinês em 17 de maio, comumente conhecido como "Novo Governo 517 Fangshi", mas não acho que funcionará. Pode-se dizer que é muito cedo para declarar que a política falhou apenas duas semanas depois de ter sido anunciada, mas em relação aos dados divulgados no início de junho, há consenso entre aqueles que conhecem a economia de Zhongnanhai ( o centro do Partido Comunista). Parece que há um forte terremoto acontecendo.
A nova política 517 é o “Aviso sobre Política de Otimização do Desenvolvimento Estável do Mercado Imobiliário” anunciada em entrevista coletiva pela Redação do Conselho de Estado no dia 17 de maio. No dia deste anúncio, as expectativas eram temporariamente elevadas, com o índice imobiliário do mercado A-share da China a saltar mais de 7%.
Grosso modo, o conteúdo pode ser dividido em três políticas monetárias para resgatar o mercado imobiliário e uma quarta política que poderia ser considerada o trunfo final.
Primeiro, reduzimos o índice de entrada para compras de casas. O pagamento inicial foi reduzido para um mínimo de 15% para o primeiro imóvel e 25% para o segundo imóvel. Em segundo lugar, o piso da taxa de juro para empréstimos para aquisição de imóveis foi abolido. Também reduziu as taxas de juros dos empréstimos do fundo de previdência habitacional.
Depois, o banco central emprestou 300 mil milhões de yuans a 21 bancos a uma taxa de juro baixa (1,75% por um ano, com possibilidade de prorrogação 4 vezes) e, desse dinheiro, aproximadamente 500 mil milhões de yuans foram canalizados para empresas estatais locais e investidos em o mercado imobiliário O governo anunciou que irá promover um grande projecto para comprar o excedente de habitação e convertê-lo em habitação garantida (habitação barata de baixa renda, semelhante à habitação pública).
Esta quarta política de compra de inventário imobiliário por empresas estatais foi também uma espécie de política de apoio aos preços imobiliários e foi vista como um dos objectivos para travar o colapso dos preços imobiliários. Estas quatro políticas são conhecidas coletivamente como “517 Novo Governo Fusaichi”.
Embora as condições para empréstimos hipotecários tenham sido significativamente flexibilizadas...
Já se passaram mais de duas semanas desde que esta política foi anunciada. Mais de 20 províncias da China já implementaram medidas específicas em resposta a esta notificação.
Por exemplo, Cantão. Em resposta a esta notificação, Guangzhou implementou uma baixa taxa de juros hipotecários de 3,4% para a compra da primeira casa e de 3,8% para a segunda casa. A propósito, Xangai e Shenzhen estão fixados em 3,5% para a primeira propriedade e 3,9% para a segunda propriedade, o que é um pouco superior ao de Guangzhou.
O pagamento inicial é de 15% para a primeira casa em Guangzhou e 25% para a segunda casa, e 20% para a primeira casa e 30% para a segunda casa em Xangai e Shenzhen. Quanto às qualificações do comprador, Guangzhou permite que cidadãos não residentes em Guangzhou comprem uma casa de 120 metros quadrados ou menos em seis distritos de Guangzhou, desde que tenham pago seguro social em Guangzhou durante pelo menos seis meses.
Anteriormente, era obrigatório pagar a segurança social durante dois anos, o que facilitou significativamente as condições. Xangai e Shenzhen são ligeiramente mais rigorosas do que Guangzhou, com alguns distritos exigindo que os requerentes tenham pago seguro social durante pelo menos 1 a 3 anos.
Estas medidas concretas foram tomadas uma após a outra, não só nas chamadas cidades de primeiro nível, como Guangzhou, Xangai e Shenzhen, mas também em cidades de segundo nível, como Wuhan, Hefei e Changsha, que estão a atrair a atenção.
No entanto, nas últimas duas semanas, tornou-se claro que estas medidas não incentivaram os cidadãos a comprar casas.
As vendas de habitação continuam a diminuir
No final de Maio, as vendas de habitações comerciais em Hefei caíram 8,9% em relação ao final de Abril. Trata-se de uma queda de 48,24% em relação ao mesmo período do ano passado. A área dos imóveis, o número de casas e o preço por área caíram em relação ao mês anterior, indicando que os efeitos da política não foram visíveis.
Em Wuhan e Changsha, as vendas de casas recém-construídas melhoraram 20% em comparação com o mês anterior, mas caíram 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, existe uma teoria de que se o mercado se limitar à construção nova e incluir o mercado de habitação usada, as vendas de habitação caíram em comparação com o mês anterior.
As autoridades não anunciaram isto, pelo que a situação real permanece desconhecida. De acordo com um relatório do Securities Times, as vendas médias de habitação nas cidades de segundo e terceiro níveis aumentaram 6% em relação ao mês anterior, mas diminuíram 34% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de maio em Nanjing, Suzhou, Chongqing, Fuzhou, Changchun, Jiaxing, Wuxi e Zhuhai caíram em relação a abril. Para ser franco, nenhum impacto positivo do novo governo 517 pode ser obtido a partir destes dados.
Além disso, é pouco provável que a política de aquisição de inventário imobiliário, que o governo chinês lançou como estratégia secreta, conduza ao resgate do mercado imobiliário.
Devido à política de compressão da bolha imobiliária de Xi Jinping, as “Três Linhas Vermelhas”, os grandes promotores privados não conseguem vender o inventário imobiliário que possuem, mesmo que quisessem. Se o inventário imobiliário não for vendido, as empresas imobiliárias privadas não serão capazes de angariar fundos para promover a política “hokoro” de completar imóveis inacabados e entregá-los aos compradores.
A empresa não tem escolha a não ser ir à falência, restando apenas o imóvel inacabado e em aberto “Ranweiro”.
Para resolver estes problemas, o Banco Popular da China estabeleceu um fundo de empréstimo à habitação garantido de 300 mil milhões de yuans, 21 bancos estatais utilizaram este fundo para emprestar a empresas imobiliárias estatais, e as empresas imobiliárias estatais abasteceram habitação stock Iremos realizar um projecto de aquisição de parque habitacional, convertê-lo em habitação garantida e operá-lo como habitação para venda ou aluguer. Esta unidade executiva é comumente conhecida como “Seleção Nacional”.
Além disso, o Banco Popular estabelecerá um sistema de empréstimos complementares colaterais de 500 bilhões de yuans para apoiar projetos de redesenvolvimento urbano, totalizando o valor do projeto em 1 trilhão de yuans. A mídia chinesa noticiou isso com grande alarde, como uma política de alívio do mercado imobiliário de escala histórica.
Há quem defenda que devemos esperar pelo menos até ao final do ano para avaliar o seu sucesso ou fracasso, mas creio que esta política não visa fundamentalmente o resgate do mercado imobiliário.
Não tenho dinheiro suficiente para comprar casas não vendidas
Uma das razões é que, independentemente de como se olhe a questão, existe uma enorme falta de fundos.
Conforme relatado pela Reuters citando estimativas de analistas do Goldman Sachs e do Bank of America, o inventário total não vendido de habitação na China é de 13,5 biliões de yuans no mercado como um todo. Por 500 mil milhões de yuans, apenas 15% do inventário nas “cidades de segundo nível” pode ser adquirido, o que também é um cálculo bastante optimista.
A China Tianfeng Securities estima que em março de 2024, o estoque habitacional da China será de 4,4 bilhões de metros quadrados, e se realmente quisermos revitalizar o mercado imobiliário, precisaremos reduzir o estoque em 770 milhões de metros quadrados, mesmo por estimativas conservadoras. diz-se que existe. Mesmo se considerarmos 70 metros quadrados como um imóvel, se comprássemos 11 milhões de imóveis, precisaríamos de cerca de 7 a 8 trilhões de yuans a 10 trilhões de yuans, mesmo se estimarmos que cada propriedade custaria cerca de 700.000 para 1 milhão de yuans.
Em primeiro lugar, quanto deve ser definido o preço de compra do estoque para ser considerado um preço de compra razoável? Originalmente, os preços dos bens são determinados por mecanismos de mercado, mas no mercado imobiliário da China, os mecanismos de mercado já não funcionam. Neste caso, o preço da habitação adquirida é determinado pela conveniência do Partido e do governo.
“Execução reversa” do caminho de reforma e abertura
Olhando para trás, para as políticas económicas que Xi Jinping tem seguido ao longo dos últimos 10 anos, é claro que o que Xi Jinping pretende é uma inversão do caminho de reforma e abertura.
A economia socialista com características chinesas defendida por Deng Xiaoping baseava-se num sistema de propriedade pública mas visava expandir a economia privada. As empresas privadas desenvolveram-se, a economia de mercado expandiu-se e a economia chinesa tornou-se ligada à economia global através de regras comuns chamadas regras da economia de mercado.
No entanto, com a chegada do regime de Xi Jinping, o poder dos inimigos políticos de Xi Jinping, os políticos e burocratas da Segunda Geração Vermelha (família de anciãos do Partido Comunista) ligados a empresários privados e empresários privados ligados ao capital internacional, aumentou, e Xi Jinping À medida que começaram a sentir que isso era uma ameaça à manutenção da sua ditadura, mudaram as suas políticas para reduzir a influência dos empresários privados e dos capitalistas vermelhos de segunda geração. Este é o chamado plano de “avanço nacional”, que envolve o reforço das regulamentações sobre as empresas privadas e a promoção da nacionalização das principais indústrias.
Não é o objectivo desta política de compra de inventários imobiliários, ao mesmo tempo que pretende ser um resgate do mercado, comprar e confiscar activos de empresas imobiliárias privadas que estão à beira da morte devido à política de compressão da bolha imobiliária após 2020? O objectivo é o mesmo da sangrenta reforma agrária de Mao Zedong.
Irão confiscar terras aos proprietários e distribuí-las aos agricultores para obterem o apoio esmagador dos agricultores e estabelecerem a sua autoridade, ao mesmo tempo que esmagarão a economia privada e darão ao Partido o controlo total sobre a economia.
O inventário habitacional adquirido através da compra de empresas privadas pode ser convertido em habitações de segurança baratas para a classe mais baixa da população, e o Partido e Xi Jinping podem obter o apoio e a força centrípeta do povo e estabilizar a ditadura de Xi Jinping, é por isso.
Se você pensar dessa forma, o novo governo 517 não é uma medida para resgatar o mercado imobiliário, mas sim um desmarketing e esmagamento do mercado imobiliário. Alternativamente, poderia dizer-se que se trata de uma política de nacionalização do sector imobiliário, acelerando ainda mais a política de regresso ao socialismo.
O colapso económico da China é uma realidade
Como as pessoas estão antecipando a direção do governo Xi Jinping, elas não estão com vontade de comprar uma casa, mesmo que a taxa de entrada e as taxas de juros das hipotecas sejam mais baixas. Se toda a economia se tornar socialista, a segurança da propriedade privada ficará cada vez mais ameaçada e os preços do imobiliário cairão, e não subirão.
Eu me pergunto se retornaremos à era do contra-racionalismo, onde os ricos são os que recebem e aqueles que não têm são os que recebem.
Se o meu palpite estiver correcto, esta política provocará o fim completo da era de reformas e abertura, e o colapso do sistema bancário da China, que foi modelado segundo o modelo dos Estados Unidos. A economia privada e a economia de mercado da China poderão tornar-se disfuncionais.
O que é ainda mais preocupante é que o montante total dos depósitos das pessoas nos bancos chineses tem diminuído rapidamente nos últimos tempos. De acordo com as estatísticas financeiras de Abril, os depósitos totais na China eram de 291,59 biliões de yuans no final de Abril, uma diminuição de 4 biliões de yuans em apenas um mês.
Desse montante, 1,85 trilhão de yuans eram depósitos pessoais de pessoas. Embora as autoridades chinesas tenham explicado que se trata de uma flutuação sazonal e que se espera que o aumento aumente novamente em Junho, muitos observadores da China acreditam que o número de pessoas desempregadas aumentou e que as necessidades básicas, como electricidade, água, gás e alimentos, diminuíram. tornou-se escasso. Ele suspeita que o aumento dos preços levou a um aumento no número de pessoas que utilizam as suas poupanças para sustentar a sua vida quotidiana, ou que as pessoas ricas estão a transferir secretamente os seus fundos para o estrangeiro.
Como tanto o mercado imobiliário como o mercado de ações estão em queda, os depósitos não estão fluindo para lá.
Já escrevi livros com títulos como “O Colapso Económico da China” no passado, mas não tinha ideia concreta de como o colapso realmente ocorreria. No máximo, eu estava imaginando algo maior do que o estouro da bolha do Japão.
No entanto, o que provavelmente acontecerá no futuro não é uma crise económica que as economias capitalistas já experimentaram muitas vezes, como o rebentamento de uma bolha imobiliária, mas algo que irá colapsar a economia de mercado, as finanças ao estilo americano e a própria economia. senso comum da economia capitalista desconhecido.
https://jbpress.ismedia.jp/articles/-/81415
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Re: Crise Econômica Mundial
Agência Internacional de Energia prevê um excedente de petróleo “nunca visto” em 2030
Espera-se que o aumento da oferta mundial de petróleo, “liderado por produtores não-OPEP+, ultrapasse a previsão de procura a partir de 2025”, puxada pelos Estados Unidos, que estão preparados para injetar 2,1 milhões de barris diários no mercado, e por outros produtores do continente.
Ricardo Santos Ferreira
13 Junho 2024, 07h30
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê um excedente de petróleo “nunca visto” no final da atual década, devido ao contínuo aumento da produção e à desaceleração do crescimento da procura.
No “Oil 2024 – Análise e previsão para 2030”, a última edição do relatório anual de mercado a médio prazo da AIE, divulgado esta quarta-feira, 12 de junho, prevê-se o abrandamento do crescimento da procura mundial de petróleo nos próximos anos, à medida que as transições energéticas avançam.
O relatório prevê que a procura global de petróleo, que foi em média pouco superior a 102 milhões de barris por dia em 2023, incluindo os biocombustíveis, estabilizará perto de 106 milhões de barris por dia em 2030.
A dinamizar a procura estarão as economias asiáticas em rápido crescimento, com a Índia (transportes) à cabeça, bem como os sectores da aviação (combustível) e petroquímico (matérias-primas), que deverão aumentar a intensidade de utilização de petróleo nos próximos anos.
Esta subida será, cada vez mais, compensada por fatores como o “aumento das vendas de automóveis elétricos, melhorias na eficiência de combustível em veículos convencionais, diminuição da utilização de petróleo para geração de eletricidade no Médio Oriente e mudanças económicas estruturais”, refere a AIE, acrescentando, também, que se espera que “a procura de petróleo nas economias avançadas continue o seu declínio de décadas, caindo de perto de 46 milhões de barris por dia em 2023 para menos de 43 milhões de barris por dia em 2030”.
Cumprindo-se, este será o mais baixo valor desde 1991, se excluirmos os anos da pandemia.
Paralelamente, espera-se que o aumento da oferta mundial de petróleo, “liderado por produtores não-OPEP+, ultrapasse a previsão de procura a partir de 2025”, puxada pelos Estados Unidos da América (EUA), que estão preparados para injetar 2,1 milhões de barris diários no mercado, e por outros produtores do continente. Argentina, Brasil, Canadá e Guiana deverão com mais 2,7 milhões de barris por dia.
“Prevê-se que a capacidade total de oferta aumente para quase 114 milhões de barris por dia até 2030”, empurrando a capacidade não utilizada “para níveis nunca antes vistos fora da crise da [pandemia de] covid-19”, refere a AIE.
Esta situação poderá ter “consequências significativas” para os mercados petrolíferos, incluindo para as economias produtoras da OPEP e de outros países, bem como para a indústria de xisto dos EUA.
A previsão do relatório conclui que, à medida que o fluxo de projetos de exploração aprovados se esgotar, no final desta década, “o crescimento da capacidade abranda e depois estagna entre os principais produtores não-OPEP+”. No entanto, se as empresas continuarem a aprovar capacidade adicional, já em fase de projecto, “mais 1,3 milhões de barris por dia de capacidade não-OPEP+ poderão tornar-se operacionais até 2030”.
“As projeções deste relatório, baseadas nos dados mais recentes, mostram um grande excedente de oferta emergente nesta década, sugerindo que as empresas petrolíferas podem querer certificar-se de que as suas estratégias e planos de negócios estão preparados para as mudanças que estão a ocorrer”, alerta Fatih Birol, administrador-executivo da AIE, em comunicado.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... o-em-2030/
Espera-se que o aumento da oferta mundial de petróleo, “liderado por produtores não-OPEP+, ultrapasse a previsão de procura a partir de 2025”, puxada pelos Estados Unidos, que estão preparados para injetar 2,1 milhões de barris diários no mercado, e por outros produtores do continente.
Ricardo Santos Ferreira
13 Junho 2024, 07h30
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê um excedente de petróleo “nunca visto” no final da atual década, devido ao contínuo aumento da produção e à desaceleração do crescimento da procura.
No “Oil 2024 – Análise e previsão para 2030”, a última edição do relatório anual de mercado a médio prazo da AIE, divulgado esta quarta-feira, 12 de junho, prevê-se o abrandamento do crescimento da procura mundial de petróleo nos próximos anos, à medida que as transições energéticas avançam.
O relatório prevê que a procura global de petróleo, que foi em média pouco superior a 102 milhões de barris por dia em 2023, incluindo os biocombustíveis, estabilizará perto de 106 milhões de barris por dia em 2030.
A dinamizar a procura estarão as economias asiáticas em rápido crescimento, com a Índia (transportes) à cabeça, bem como os sectores da aviação (combustível) e petroquímico (matérias-primas), que deverão aumentar a intensidade de utilização de petróleo nos próximos anos.
Esta subida será, cada vez mais, compensada por fatores como o “aumento das vendas de automóveis elétricos, melhorias na eficiência de combustível em veículos convencionais, diminuição da utilização de petróleo para geração de eletricidade no Médio Oriente e mudanças económicas estruturais”, refere a AIE, acrescentando, também, que se espera que “a procura de petróleo nas economias avançadas continue o seu declínio de décadas, caindo de perto de 46 milhões de barris por dia em 2023 para menos de 43 milhões de barris por dia em 2030”.
Cumprindo-se, este será o mais baixo valor desde 1991, se excluirmos os anos da pandemia.
Paralelamente, espera-se que o aumento da oferta mundial de petróleo, “liderado por produtores não-OPEP+, ultrapasse a previsão de procura a partir de 2025”, puxada pelos Estados Unidos da América (EUA), que estão preparados para injetar 2,1 milhões de barris diários no mercado, e por outros produtores do continente. Argentina, Brasil, Canadá e Guiana deverão com mais 2,7 milhões de barris por dia.
“Prevê-se que a capacidade total de oferta aumente para quase 114 milhões de barris por dia até 2030”, empurrando a capacidade não utilizada “para níveis nunca antes vistos fora da crise da [pandemia de] covid-19”, refere a AIE.
Esta situação poderá ter “consequências significativas” para os mercados petrolíferos, incluindo para as economias produtoras da OPEP e de outros países, bem como para a indústria de xisto dos EUA.
A previsão do relatório conclui que, à medida que o fluxo de projetos de exploração aprovados se esgotar, no final desta década, “o crescimento da capacidade abranda e depois estagna entre os principais produtores não-OPEP+”. No entanto, se as empresas continuarem a aprovar capacidade adicional, já em fase de projecto, “mais 1,3 milhões de barris por dia de capacidade não-OPEP+ poderão tornar-se operacionais até 2030”.
“As projeções deste relatório, baseadas nos dados mais recentes, mostram um grande excedente de oferta emergente nesta década, sugerindo que as empresas petrolíferas podem querer certificar-se de que as suas estratégias e planos de negócios estão preparados para as mudanças que estão a ocorrer”, alerta Fatih Birol, administrador-executivo da AIE, em comunicado.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... o-em-2030/
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Re: Crise Econômica Mundial
A terrível situação no sector imobiliário da China: ``A deflação já começou'' ``Existe o risco de grave agitação social...
'' Se a economia da China ``colapsar'', o seu poder destrutivo ultrapassará a explosão da bolha economia do Japão.
13/06 (qui) 8h02
Shueisha Online
Empresa imobiliária chinesa Shimao Group
A bolha imobiliária chinesa começou a estourar ou não? As opiniões divergem dependendo dos especialistas, mas é claro que o ímpeto se perdeu há algum tempo e muitas empresas estão agora à espera de ajuda governamental.
Este artigo utiliza trechos e reconstruções do livro “China's Real Estate Bubble” para explicar a situação que ocorre na China comunista, onde o governo pode intervir diretamente no mercado, ao contrário do Japão.
O impacto será mais sério do que o estouro da bolha do Japão...
Em setembro de 2023, uma informação vazou nas redes sociais chinesas e causou alvoroço. Num fórum realizado na China, He Jin, antigo vice-diretor do Gabinete Nacional de Estatísticas da China, disse que o mercado imobiliário da China está a sofrer de um grave problema de excesso de oferta e que o número de casas atualmente à venda é grande, mesmo quando 1,4 bilhão de pessoas se mudarem. Ele disse que tinha mais do que suficiente.
O mercado imobiliário da China está claramente sobrecarregado, mas a declaração de He contradiz claramente os factos. Independentemente do tamanho do cômodo, se você fizer cálculos simples, uma família chinesa padrão mora em uma casa com 3 a 4 pessoas. Não creio que existam entre 300 e 400 milhões de condomínios ou apartamentos à venda neste momento.
Deve ser dito que não há provas suficientes que sugiram que a bolha imobiliária da China explodiu com base em números tão absurdos.
Os especialistas estão divididos sobre se a bolha imobiliária estourou. Especialistas que apontam que a bolha imobiliária da China já estourou dizem que a inadimplência das construtoras imobiliárias fará com que a economia da China se torne japonesa, o que significa que sofrerá os mesmos 20 ou 30 anos perdidos do Japão. Eles parecem pensar que este é o caso.
Por outro lado, os especialistas acreditam que a bolha imobiliária da China não estourou.
Então, qual visão está mais próxima da verdade?
Para expressar a minha opinião com ousadia, se assumirmos que a China é uma economia de mercado democrática, ou seja, que o governo não pode intervir directamente no mercado, então a China será como o Japão há mais de 30 anos. a bolha imobiliária estourou e entramos em deflação.
A bolha imobiliária da China já estourou.
Não apenas as construtoras que diversificaram os seus negócios, mas mesmo as construtoras “saudáveis” que estreitaram o seu foco no desenvolvimento imobiliário começaram a enfrentar dificuldades financeiras.
No entanto, a forma como a bolha imobiliária da China estourou será diferente da bolha que o Japão viveu há mais de 30 anos.
A explosão da bolha do Japão propagou-se ao sistema financeiro, provocando a falência de grandes instituições financeiras, incluindo bancos municipais, mas os efeitos da explosão não se espalharam mais. O que é particularmente importante é que, embora se diga que o Japão perdeu 30 anos, não perdeu a sua tecnologia.
Em contraste, se a bolha da China explodir, não só afectaria os bancos estatais, mas também as finanças dos governos locais, causando potencialmente graves distúrbios sociais. Isto coincidirá com a reorganização das cadeias de abastecimento e, se as empresas estrangeiras transferirem todas as suas fábricas de uma só vez para outros países em desenvolvimento, a China também poderá perder tecnologia.
“Joy Group” para entreter executivos
Vejamos como os preços imobiliários da China se transformaram numa bolha. Para o desenvolvimento urbano, as construtoras licitam terrenos angariados pelos governos locais e utilizam-nos como garantia para receber empréstimos dos bancos.
É um facto bem conhecido na China que grandes quantidades de subornos são pagas ao governo local e a executivos bancários no processo. O aumento dos custos de materiais e mão-de-obra para a construção imobiliária também será adicionado a isso. Numa altura em que a economia crescia de forma constante, o desenvolvimento imobiliário progredia suavemente e as vendas das construtoras aumentavam constantemente.
Nestas circunstâncias, muitas construtoras procuraram diversificar os seus negócios. O setor imobiliário é o setor mais intimamente ligado à economia. Durante os bons tempos económicos, o setor imobiliário torna-se a força motriz da economia. Se a economia desacelerar, o setor imobiliário entrará em colapso repentino.
Esta é uma imagem muito fácil de compreender, mas as construtoras chinesas acreditavam que a “forte procura” continuaria no setor imobiliário do seu país por muito tempo.
Assim, além de implementar planos de desenvolvimento agressivos, ele também se interessou por uma ampla gama de negócios paralelos completamente não relacionados. Uma relação complementar entre o negócio principal e o negócio secundário é essencial para uma diversificação empresarial bem-sucedida, mas muitas construtoras não o fizeram.
Tomemos como exemplo o Grupo Evergrande, que entrou em default em 2021, além de seu principal negócio de incorporação imobiliária, expandiu-se para o desenvolvimento de veículos elétricos, aquisição de time de futebol profissional, construção e operação de parque temático e produção e comercialização de água mineral.
Depois que o fundador Xu Jiayin foi preso pela polícia em 2023, vários crimes ligados a ele vieram à tona. Uma delas era criar um “kaisho” (clube privado) exclusivamente para entreter funcionários do Partido Comunista durante a licitação de terras, e estabelecer uma trupe de música e dança. Simplificando, a trupe de música e dança é uma organização semelhante ao “grupo de alegria” do líder norte-coreano.
Bolha irracional
Deixe-me te dar outro exemplo.
Um livro de não ficção que expõe o conluio entre construtoras imobiliárias chinesas e funcionários do Partido Comunista, ``Red Roulette: The Inside Story of China's Wealth, Power, Corruption, and Retaliation'' (escrito por Desmond Shum, traduzido por Kenichi Kamizuki, Japonês) (Shisha, 2022), um casal do Sião (na época) envolvido no desenvolvimento imobiliário voou com quatro jatos particulares para entreter três casais, um parente de um funcionário do Partido Comunista e dois empresários. e fez uma viagem à Europa.
Pouco antes da partida, o grupo decidiu jogar cartas juntos e os quatro casais, oito deles, embarcaram no mesmo avião. Os outros três aviões não tinham ninguém a bordo, exceto a tripulação, mas eles os seguiram.
Quando chegaram a Paris, jantaram em um restaurante com estrela Michelin perto da Champs-Elysées, e o livro afirma que só o vinho custou mais de US$ 100 mil (aproximadamente 8,5 milhões de ienes pelo câmbio da época).
Todo esse dinheiro deveria ser lucro do desenvolvimento imobiliário e do investimento imobiliário.
Na cadeia de valor imobiliário, os estilos de vida luxuosos destes vencedores são, em última análise, apoiados por inúmeros indivíduos que compram condomínios e outros imóveis a preços elevados.
Estes dois casos mostram claramente que o mercado imobiliário da China estava numa bolha e num estado insustentável. Não há como não estourar uma bolha tão irracional.
Existe algum alívio do governo?
Então porque é que algumas pessoas pensam que a bolha imobiliária da China ainda não estourou?
Os indicadores utilizados para determinar se a bolha imobiliária estourou incluem o declínio dos preços imobiliários, as condições comerciais das construtoras os pagamentos de hipotecas inadimplentes por parte dos indivíduos e os problemas de crédito malparado dos bancos.
Geralmente, quando uma bolha imobiliária estoura, os preços dos imóveis caem até certo ponto, mas é pouco provável que despenquem. Diz-se que isto se deve à rigidez dos ajustamentos em baixa dos preços imobiliários.
À medida que as construtoras se deterioravam ou entravam em falências em grande escala, e a economia abrandava subitamente, os empréstimos hipotecários particulares tornavam-se vencidos, grandes montantes de empréstimos inadimplentes eram criados nos balanços dos bancos e a instabilidade do sistema financeiro emergia como um problema real.
Esta é a cadeia de dívida causada pela explosão de uma bolha imobiliária. A parte mais importante desta série de movimentos é a transmissão de informações. Ou seja, quando há rumores de dificuldades financeiras entre as construtoras, é fácil imaginar que os bancos também estejam em dificuldades financeiras.
Quando a instabilidade financeira se tornar uma realidade, existe uma grande possibilidade de a macroeconomia entrar em deflação. Esta foi exactamente a história da explosão da bolha que o Japão viveu há mais de 30 anos.
Olhando para a situação actual na China, é claro que as construtoras enfrentam dificuldades financeiras, mas não entraram em falências em grande escala. Talvez seja por isso que algumas pessoas parecem afirmar que a bolha imobiliária não estourou.
É importante observar que muitas construtoras ainda aguardam ajuda governamental. Se o governo intervir para resgatá-los, eles poderão evitar a falência. Por outro lado, se o governo não fornecer ajuda, as construtoras imobiliárias e as subcontratantes irão à falência, levando a uma queda repentina da economia chinesa. Estamos agora à beira disso.
Em 9 de março de 2024, Nii Hong, Ministro da Habitação, Construção Urbana e Rural, responsável pela política imobiliária, realizou uma conferência de imprensa em conjunto com o Congresso Nacional Popular. Em relação às empresas imobiliárias que estão gravemente insolventes, fez comentários como “fazê-las pagar um preço razoável” e “falência é o que deveriam fazer”, causando choque generalizado.
Algumas pessoas já não conseguem efetuar o pagamento da hipoteca em dia. Verifiquei com um amigo na China e descobri que mesmo que um indivíduo queira vender a sua casa, não está autorizado a vendê-la por menos do que o preço definido pelo governo local.
Diz-se que mesmo que você estabeleça um preço que siga as orientações e coloque à venda, dificilmente será vendido. Para muitos indivíduos, mesmo que seja difícil pagar a hipoteca, eles não conseguem nem mesmo vender a casa com prejuízo.
A crescente taxa de desemprego entre os jovens é também um factor que contribui para que os indivíduos atrasem as suas hipotecas, levando a um aumento acentuado no número de propriedades desapropriadas pelos bancos e colocadas em leilão.
Devido às dificuldades financeiras das construtoras, um número crescente de propriedades, como condomínios e edifícios comerciais atualmente em desenvolvimento, permanecem inacabados e tornam-se cidades fantasmas. O mais famoso é o Centro Internacional Shenzhen Shimao Shengang (140 andares, 700 metros de altura), o arranha-céu mais alto da China (e o segundo do mundo), que é um novo marco em Shenzhen.
A meio do desenvolvimento, os fundos acabaram e o edifício está à venda, inacabado, sem comprador disponível. Além disso, há um número crescente de casos em que as pessoas compraram condomínios, mas os condomínios ficaram inacabados e abandonados. Tornou-se um pesadelo para os compradores.
Todas as empresas e indivíduos na cadeia do setor imobiliário ficam desamparados, à espera que a economia recupere, com uma esperança tênue de alívio governamental.
https://news.yahoo.co.jp/articles/df91c ... d40?page=1
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Re: Crise Econômica Mundial
Japão alerta sobre ações apropriadas a qualquer momento contra movimentos rápidos do iene
NOTÍCIAS KYODO NOTÍCIAS KYODO - 6 horas atrás
O Japão está pronto para tomar medidas apropriadas contra os movimentos voláteis do iene "a qualquer momento", disse um alto funcionário do Ministério das Finanças na segunda-feira, enquanto a moeda se aproximava da linha de 160 em relação ao dólar americano, um nível no qual as autoridades já intervieram para desacelerar o declínio do iene. .
Masato Kanda, o principal diplomata cambial do país, expressou preocupação com o impacto negativo das rápidas flutuações do iene na economia, num momento de cautela do mercado de que poderá ocorrer outra rodada de operações de compra de ienes e venda de dólares.
O Banco do Japão também está monitorando como a recente fraqueza do iene impacta a inflação. Alguns membros do conselho abordaram a necessidade de o banco central considerar o aumento das taxas de juro face à perspectiva de aceleração da inflação, de acordo com um resumo das opiniões expressas na sua reunião de definição de políticas de 13 a 14 de Junho.
"Flutuações excessivas afetam negativamente a economia. Estamos prontos para tomar as medidas apropriadas a qualquer momento", disse Kanda, vice-ministro das Finanças para assuntos internacionais, aos repórteres.
Na semana passada, os Estados Unidos colocaram o Japão de volta na sua lista de observação de manipuladores cambiais, embora as autoridades japonesas tenham dito que a designação não significa que Washington discorde da política cambial de Tóquio.
O amplo diferencial de taxas de juro entre o Japão e os Estados Unidos fez com que o iene permanecesse fraco. O Japão depende fortemente de energia e matérias-primas estrangeiras, e um iene fraco inflaciona os custos de importação.
A fraqueza da moeda persiste apesar de o Banco do Japão ter tomado medidas para reduzir o estímulo monetário, com a sua primeira subida das taxas em 17 anos em Março e a recente decisão de reduzir a compra de títulos governamentais, um fator que os analistas dizem que poderá levar à compra de ienes.
Embora as autoridades japonesas digam que não têm em mente níveis específicos do iene, Kanda reiterou que os movimentos cambiais devem ser estáveis, refletindo os fundamentos econômicos.
"Se ele (o dólar) subir vários ienes na divulgação de um indicador econômico ou nos comentários de alguém, as flutuações não se baseiam em fundamentos. Em tempos como este, não temos escolha a não ser julgar que são impulsionadas por especuladores." ele disse.
Após os comentários de Kanda, o dólar permaneceu na zona superior de 159 ienes, onde avançou no final da semana passada devido à diminuição das expectativas do mercado de que o Federal Reserve dos EUA reduzirá em breve as taxas de juros.
O chefe do BOJ, Kazuo Ueda, não descartou a possibilidade de um aumento das taxas em julho, dependendo dos dados econômicos divulgados, dizendo que a inflação se tornou mais suscetível às flutuações cambiais.
Os consumidores japoneses têm lutado para lidar com o aumento dos preços dos bens de uso diário, um subproduto do declínio do iene. O governo está planejando estender mais assistência, reduzindo as contas de serviços públicos e oferecendo doações em dinheiro.
De acordo com o resumo divulgado na segunda-feira, um membro do BOJ disse que os riscos ascendentes para a inflação são agora "perceptíveis" e que o aumento dos preços afetou o sentimento do consumidor.
O Banco do Japão deve monitorizar os dados relevantes em preparação para a próxima reunião de política e "se considerar apropriado, deve aumentar a taxa de juro não demasiado tarde, em resposta a um aumento na probabilidade de atingir a meta (de inflação)", disse o membro. .
Outro membro do conselho disse que o nível “apropriado” da taxa básica de juros deveria subir “em reflexo do aumento dos riscos ascendentes para os preços”.
O Conselho de Política, composto por nove membros, deixou a taxa diretora inalterada num intervalo entre zero e 0,1 por cento na reunião de junho. Também decidiu reduzir a compra de títulos, atualmente fixada em cerca de 6 trilhões de ienes por mês, com detalhes a serem anunciados após a reunião de 30 e 31 de julho.
O resumo das opiniões retratou um Banco do Japão cauteloso, à medida que procura reduzir as suas compras e, ao mesmo tempo, minimizar os seus efeitos no mercado obrigacionista.
A sua grande presença no mercado tem sido sentida após anos de compras agressivas de títulos para manter os custos dos empréstimos baixos e abrir caminho para o Japão acabar com a deflação. O Banco do Japão detém cerca de metade da dívida pública pendente, ou cerca de 600 trilhões de ienes.
https://english.kyodonews.net/news/2024 ... icial.html
O governo japonês estava subsidiando o setor energético e o subsídio deve acabar no final deste mês, então provavelmente a inflação vai subir...
Se tivesse todas as usinas nucleares funcionado, dava para controlar a inflação de outra forma, azul funcionando, rosa em processo de reforma para poder operar, verde em processo de avaliação para poder voltar a funcionar, vermelho ainda não foi solicitado o processo de avaliação, cinza são os reatores que serão desmantelados. na usina de Kashiwazaki-Kariwa onde tem 7 reatores se ela estivesse funcionando o preço da eletricidade na região de Kanto iria cair pela metade.
Na próxima década se nada ocorrer na região, o Japão vai se tornar autossuficiente na questão energética, esta área rosa tem reservas de petróleo e gás para tornar o Japão autossuficiente porem existe um acordo com a Coreia do Sul assinado em 1978 para explorar esta reserva em conjunto, o acordo tem validade de 50 anos, em 2028 o acordo expira e os japoneses podem iniciar a exploração sem fazer nenhuma concessão a Coreia do Sul.
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Re: Crise Econômica Mundial
Yuan da China cai para mínimo de sete meses em relação ao dólar
cerca de 2 horas atrás
O que está acontecendo aqui?
O yuan da China enfraqueceu para o mínimo de sete meses em relação ao dólar em 24 de junho, aproximando-se do limite da banda política devido a um dólar robusto e ao declínio do iene.
O que isto significa?
A queda do yuan deve-se às saídas de capital para dólares de maior rendimento e à especulação de que o Banco Popular da China (BPC) poderá permitir uma depreciação gradual. O yuan atingiu o mínimo de 7,2624 por dólar, o nível mais fraco desde novembro, e próximo do limite da banda de negociação do BPC. Este declínio ocorre no meio de dificuldades económicas internas, como um sector imobiliário lento, um consumo fraco e uma queda dos rendimentos, fazendo com que o yuan enfraquecesse 2,2% em 2024. No entanto, este ano valorizou-se mais de 10% face ao iene. O BPC fixou a taxa média em 7,1201 por dólar antes da abertura dos mercados, sinalizando um enfraquecimento controlado. Os analistas sugerem que esta depreciação medida visa manter a estabilidade monetária, evitando ao mesmo tempo a instabilidade financeira, recordando a turbulência da depreciação de 2015-2016.
Por que eu deveria me importar?
Para os mercados: A dinâmica cambial global está a mudar.
Os comerciantes estão a observar atentamente os dados económicos da China e dos EUA, incluindo o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE) dos EUA e os lucros industriais da China e os resultados do inquérito à indústria transformadora. Estes indicadores ajudarão a moldar as perspectivas da moeda e a orientar as expectativas do mercado. Entretanto, a aproximação do iene aos mínimos de 34 anos deixou os investidores nervosos, recordando intervenções anteriores do Banco do Japão (BoJ).
Panorama geral: Ato de equilíbrio para os bancos centrais.
A estratégia do PBOC de depreciação gradual do yuan visa equilibrar a política, evitando ao mesmo tempo a instabilidade financeira, reminiscente do período 2015-2016. Este ato de equilíbrio é crucial à medida que as condições económicas globais e as políticas dos bancos centrais evoluem. À medida que o dólar dos EUA permanece forte e o iene enfraquece, o cenário monetário internacional está a registar mudanças significativas, com potenciais impactos a longo prazo nos fluxos comerciais e de investimento.
https://finimize.com/content/chinas-yua ... the-dollar
China se opõe fortemente à regra proposta pelos EUA para restringir o investimento na China, diz porta-voz
Fonte: XinhuaEditor: huaxia2024-06-24 15:39:15
Beijing, 24 jun (Xinhua) -- O Ministério do Comércio da China expressou na segunda-feira forte oposição a uma regra proposta pelo Departamento do Tesouro dos EUA na sexta-feira passada, que visa restringir o investimento dos EUA na China.
Os Estados Unidos devem respeitar as leis da economia de mercado e o princípio da concorrência leal, e parar de politizar e transformar em armas as questões económicas e comerciais, disse o porta-voz do ministério.
Embora enfatize repetidamente que não tem intenção de "se separar" da China ou de obstruir o desenvolvimento económico do país, o lado norte-americano insistiu em emitir a regra proposta que restringe as empresas norte-americanas de investir na China e suprime o desenvolvimento normal das indústrias chinesas, disse o porta-voz. disse.
Descrevendo a medida como uma generalização típica do conceito de segurança nacional, o porta-voz disse que ela contradiz o importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado em São Francisco, afecta a cooperação económica e comercial normal entre empresas chinesas e norte-americanas, perturba a ordem económica e comercial internacional. e perturba a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais.
O porta-voz observou que a China reserva-se o direito de tomar medidas correspondentes.
O lado dos EUA deveria suspender as restrições que afetam o investimento na China para criar um ambiente favorável para as relações China-EUA. cooperação económica e comercial, disse o porta-voz.
https://english.news.cn/20240624/5c25dd ... 717/c.html
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Re: Crise Econômica Mundial
akivrx78 escreveu: ↑Seg Jun 24, 2024 9:08 am Yuan da China cai para mínimo de sete meses em relação ao dólar
Por que eu deveria me importar?
Para os mercados: A dinâmica cambial global está a mudar.
Os comerciantes estão a observar atentamente os dados económicos da China e dos EUA, incluindo o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE) dos EUA e os lucros industriais da China e os resultados do inquérito à indústria transformadora. Estes indicadores ajudarão a moldar as perspectivas da moeda e a orientar as expectativas do mercado. Entretanto, a aproximação do iene aos mínimos de 34 anos deixou os investidores nervosos, recordando intervenções anteriores do Banco do Japão (BoJ).
Não é querer ser chato mas se eu morasse no Japão estaria me importando muito mais é com o par USDJPY, que desde a semana passada vem encostando na ATH de 160,20 (está em 159,70 neste momento); um banco grande daí, o Norinchukin Bank, já começou a vender US T-Bonds no valor de uns USD 63B (!!!), que dá uns 42% de seus ASG, só para manter sua liquidez (leia-se não quebrar); palavra que no que eu li esta notícia na semana passada lembrei na hora do filme Margin Call (recomendo sem reservas).
Não é segredo que empresas japonesas vêm há anos vendendo JPY para comprar USD e, disfarçadamente, fazer SHORT de sua própria moeda; o que este movimento do banco tem de surpreendente é a decisão de vender essa batelada de Treasuries num prazo de bem menos de um ano (deadline em MAR2025 ) e como este movimento corporativo irá se desdobrar: p ex, se outras grandes empresas seguirão e especialmente, como se comportará o BoJ, que tem umas vinte vezes isso em suas reservas e, por um lado, vê seus títulos derretendo, por outro o DXY subindo (105,18 agora mesmo).
Não queria estar na pele do controlador, que está diante de uma espécie de Escolha de Sofia: se intervêm para conter a sangria de dólares, grandes empresas e investidores muito alavancados ficam sem liquidez, quebram e arrastam muitos pequenos na queda, aumentando pobreza, desemprego, inflação e derrubando ainda mais o já moribundo JPY; ou se junta aos vendedores e começa a botar T-Bonds no mercado, o que as irá desvalorizar ainda mais e com isto as próprias reservas do Japão, o que certamente lhe custará seu precioso rating AAA, tornando o crédito internacional mais caro, o que reduzirá competitividade e, da mesma forma, causará falências, desemprego e inflação.
Não é segredo que empresas japonesas vêm há anos vendendo JPY para comprar USD e, disfarçadamente, fazer SHORT de sua própria moeda; o que este movimento do banco tem de surpreendente é a decisão de vender essa batelada de Treasuries num prazo de bem menos de um ano (deadline em MAR2025 ) e como este movimento corporativo irá se desdobrar: p ex, se outras grandes empresas seguirão e especialmente, como se comportará o BoJ, que tem umas vinte vezes isso em suas reservas e, por um lado, vê seus títulos derretendo, por outro o DXY subindo (105,18 agora mesmo).
Não queria estar na pele do controlador, que está diante de uma espécie de Escolha de Sofia: se intervêm para conter a sangria de dólares, grandes empresas e investidores muito alavancados ficam sem liquidez, quebram e arrastam muitos pequenos na queda, aumentando pobreza, desemprego, inflação e derrubando ainda mais o já moribundo JPY; ou se junta aos vendedores e começa a botar T-Bonds no mercado, o que as irá desvalorizar ainda mais e com isto as próprias reservas do Japão, o que certamente lhe custará seu precioso rating AAA, tornando o crédito internacional mais caro, o que reduzirá competitividade e, da mesma forma, causará falências, desemprego e inflação.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Crise Econômica Mundial
Este explica que este banco japonês vai ter prejuízo porque investiu em papéis MBS bonds com vencimentos de 15/20 anos e a JA (Cooperativas Agrícolas do Japão) querem maior lucro para investimentos no curto prazo, a JA disse que pode usar 1 trilhão de ienes deles para cobrir os prejuízos, o banco foi obrigado a se desfazer de papéis de longo prazo assumindo os prejuízos para poder reestruturar os investimentos de longo para papéis de curto prazo.
Esses MBS bonds quando os juros estão altos não da lucro e quando os juros baixam esses papeis dão lucro.
Em tese, se esperasse esses 15/20 anos talvez não tivesse prejuízo nenhum, porem a JA parece não querer esperar para ver.
O cara comenta que um banco privado não deveria ser forçado a fazer isto para satisfazer a vontade da JA.
Este outro cara do vídeo que parece ser um consultor explica que a culpa pelas perdas do banco japonês foi por causa do Fed que aumentou os juros quando o banco japonês apostava na queda, também explicou que não somente este banco japonês, mas vários bancos em todo mundo fizeram apostas semelhantes e isto pode ter um efeito domino.
O cara também explica que a curva de rendimentos invertida no Eua esta atualmente no período mais longo da história quando voltar ao normal os bancos centrais vão ter de reduzir os juros a perto de zero e as bolsas em alta hoje no mundo vão despencar.
Se isto ocorrer, imagino que o governo japonês vai ter o problema atual inverso de como manter o iene estabilizado e evitar uma apreciação rápida da moeda, ou seja o problema é como você explicou hoje, mas pode inverter tudo num futuro próximo.
Uma perola que descobri sobre o grupo JA, eles são uma cooperativa nacional e até 2020 o grupo tinha lucro???
O grupo não se limita ao comércio agrícola, eles comercializam seguros de vida, casas, carros, fazem empréstimos, etc.
Em 2020 ocorreu um escândalo na província de Oita de que um funcionário da JA estava dando dinheiro de seu próprio salario (10%) para dar para pessoas para ampliar o número de associados, foi feito uma auditoria independente no grupo JA e se descobriu que pelo menos 70% dos funcionários do grupo faziam isto para alcançar as metas de cotas impostas por funcionário pelos seus chefes.
Em 2020 o número de associados e a arrecadação era 19 trilhões de ienes começou a cair para 16 trilhões de ienes em 2021 e continuou caindo para 13 trilhões de ienes em 2022 em 2023 parece que estabilizou, mas ainda dizem que funcionários são obrigados a doar dinheiro dos seus salários para alcançar cotas de novos contratos impostas pelos chefes.
Nos últimos 2 anos teve vários casos de funcionários da JA que roubaram dinheiro de associados e pegaram o dinheiro e jogaram no LIXO por raiva dos métodos impostos pelo grupo, se você não atinge a cota de novos contratos seus colegas??? de trabalho passam a fazer bullings.
Se prevê que nos próximos 5 anos o grupo vai ter prejuízo de 150 bilhões de ienes.
O governo sabe dos problemas e faz vista grossa para a JA porque quando você se torna afiliado do grupo eles forçam os associados a votarem em candidatos do LPD...
Esse problema de funcionário ter de pagar com o próprio salário para alcançar a cota extipulada pelos chefes é comum no Japão, os vendedores de jornais por assinatura batem na sua porta e lhe dá dinheiro para você assinar um jornal por 3 meses, você ganha o jornal de graça e o vendedor mantém seu emprego...
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Re: Crise Econômica Mundial
akivrx78 escreveu: ↑Ter Jun 25, 2024 5:37 am
Este explica que este banco japonês vai ter prejuízo porque investiu em papéis MBS bonds com vencimentos de 15/20 anos e a JA (Cooperativas Agrícolas do Japão) querem maior lucro para investimentos no curto prazo, a JA disse que pode usar 1 trilhão de ienes deles para cobrir os prejuízos, o banco foi obrigado a se desfazer de papéis de longo prazo assumindo os prejuízos para poder reestruturar os investimentos de longo para papéis de curto prazo.
Esses MBS bonds quando os juros estão altos não da lucro e quando os juros baixam esses papeis dão lucro.
Em tese, se esperasse esses 15/20 anos talvez não tivesse prejuízo nenhum, porem a JA parece não querer esperar para ver.
O cara comenta que um banco privado não deveria ser forçado a fazer isto para satisfazer a vontade da JA.
Este outro cara do vídeo que parece ser um consultor explica que a culpa pelas perdas do banco japonês foi por causa do Fed que aumentou os juros quando o banco japonês apostava na queda, também explicou que não somente este banco japonês, mas vários bancos em todo mundo fizeram apostas semelhantes e isto pode ter um efeito domino.
O cara também explica que a curva de rendimentos invertida no Eua esta atualmente no período mais longo da história quando voltar ao normal os bancos centrais vão ter de reduzir os juros a perto de zero e as bolsas em alta hoje no mundo vão despencar.
Se isto ocorrer, imagino que o governo japonês vai ter o problema atual inverso de como manter o iene estabilizado e evitar uma apreciação rápida da moeda, ou seja o problema é como você explicou hoje, mas pode inverter tudo num futuro próximo.
E este é o ponto fulcral: a única razão para o Powell cortar os juros seria puramente eleitoreira (ou seja, não a subestimo, do nada soltaram o Assange ontem, não?), o que pode dar uma sensação de alívio momentâneo para nós, a plebe, mas grandes instituições privadas e mesmo públicas trabalham com prazos muito mais longos, tipo décadas, e ai até um mané que nem eu pode ver o quão insustentável seria mesmo um corte de 0.25% nos juros: se as T-Bonds já são cada vez menos atrativas com os atuais, imagines se baixarem, o US Department of the Treasury vai pagar as contas do governo com o quê?
Se leiloam Treasuries a juros menores ninguém vai comprar, daí o FED fica com o abacaxi, tendo que emitir montanhas de USD para comprar o que não foi empurrado para algum paiseco particularmente corrupto, já que cada vez menos instituições estão interessadas em financiar o país mais esbanjador do mundo; e o Powell sabe muito bem, emitir ainda mais moeda (tecnicamente expandir a já esticadíssima M2) irá inevitavelmente mandar a inflação (que já está um bocado camuflada, impossível enganar todo mundo para sempre) para ainda mais longe da "meta" de 2% a/a. Ah, e GELEI ao ler que, à beira de um novo estouro de bolha imobiliária, ainda há quem compre e mantenha MBS.
PS.: cortei os vídeos porque não entendo o que os caras dizem ou escrevem mesmo.
Se leiloam Treasuries a juros menores ninguém vai comprar, daí o FED fica com o abacaxi, tendo que emitir montanhas de USD para comprar o que não foi empurrado para algum paiseco particularmente corrupto, já que cada vez menos instituições estão interessadas em financiar o país mais esbanjador do mundo; e o Powell sabe muito bem, emitir ainda mais moeda (tecnicamente expandir a já esticadíssima M2) irá inevitavelmente mandar a inflação (que já está um bocado camuflada, impossível enganar todo mundo para sempre) para ainda mais longe da "meta" de 2% a/a. Ah, e GELEI ao ler que, à beira de um novo estouro de bolha imobiliária, ainda há quem compre e mantenha MBS.
PS.: cortei os vídeos porque não entendo o que os caras dizem ou escrevem mesmo.
akivrx78 escreveu: ↑Ter Jun 25, 2024 5:37 am Uma perola que descobri sobre o grupo JA, eles são uma cooperativa nacional e até 2020 o grupo tinha lucro???
O grupo não se limita ao comércio agrícola, eles comercializam seguros de vida, casas, carros, fazem empréstimos, etc.
Em 2020 ocorreu um escândalo na província de Oita de que um funcionário da JA estava dando dinheiro de seu próprio salario (10%) para dar para pessoas para ampliar o número de associados, foi feito uma auditoria independente no grupo JA e se descobriu que pelo menos 70% dos funcionários do grupo faziam isto para alcançar as metas de cotas impostas por funcionário pelos seus chefes.
Em 2020 o número de associados e a arrecadação era 19 trilhões de ienes começou a cair para 16 trilhões de ienes em 2021 e continuou caindo para 13 trilhões de ienes em 2022 em 2023 parece que estabilizou, mas ainda dizem que funcionários são obrigados a doar dinheiro dos seus salários para alcançar cotas de novos contratos impostas pelos chefes.
Nos últimos 2 anos teve vários casos de funcionários da JA que roubaram dinheiro de associados e pegaram o dinheiro e jogaram no LIXO por raiva dos métodos impostos pelo grupo, se você não atinge a cota de novos contratos seus colegas??? de trabalho passam a fazer bullings.
Se prevê que nos próximos 5 anos o grupo vai ter prejuízo de 150 bilhões de ienes.
O governo sabe dos problemas e faz vista grossa para a JA porque quando você se torna afiliado do grupo eles forçam os associados a votarem em candidatos do LPD...
Esse problema de funcionário ter de pagar com o próprio salário para alcançar a cota extipulada pelos chefes é comum no Japão, os vendedores de jornais por assinatura batem na sua porta e lhe dá dinheiro para você assinar um jornal por 3 meses, você ganha o jornal de graça e o vendedor mantém seu emprego...
Aí está o mais valioso, pelo menos para mim, dos teus posts sobre questões econômicas: a visão governamental e corporativa eu tenho dados para entender, já o reflexo dela sobre as pessoas comuns, do trabalhador da fábrica ao dono da pequena mercearia de bairro, do estudante à dona de casa, estas fica brabeza, porque o pouco que encontro por aí já vem enviesado, não é a visão crua de um morador do Japão como ofereces mas sim uma narrativa em que o cara quer que eu acredite. Muito obrigado por isso!
P ex, leio sobre esta pressão dos chefes, secundada por empregados "no esquema" sobre os demais, desde fins dos anos 70, incluindo coisas meio exóticas como trabalhadores japoneses se importarem mais com seus superiores do que com as próprias esposas e filhos (sem conotações sexuais ou afetivas, apenas os chefes incomodavam muito mais, era preciso sempre achar novas formas de apaziguá-los), bem como o governo ser na prática um preposto das maiores corporações, sendo a composição da chamada Dieta, com seus políticos e partidos, muito mais dependente das veleidades corporativas do que dos interesses dos eleitores, eis que as empresas têm meios muito mais eficazes do que aqui pra eleger este e não aquele, e depois para controlá-lo (correções serão bem-vindas).
P ex, leio sobre esta pressão dos chefes, secundada por empregados "no esquema" sobre os demais, desde fins dos anos 70, incluindo coisas meio exóticas como trabalhadores japoneses se importarem mais com seus superiores do que com as próprias esposas e filhos (sem conotações sexuais ou afetivas, apenas os chefes incomodavam muito mais, era preciso sempre achar novas formas de apaziguá-los), bem como o governo ser na prática um preposto das maiores corporações, sendo a composição da chamada Dieta, com seus políticos e partidos, muito mais dependente das veleidades corporativas do que dos interesses dos eleitores, eis que as empresas têm meios muito mais eficazes do que aqui pra eleger este e não aquele, e depois para controlá-lo (correções serão bem-vindas).
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