ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Uns são aldrabões outros são jogadores de poker...
Syriza: ‘Houve um pouco de 'bluff' da nossa parte’, diz provável titular das Finanças.
O deputado do Syriza Yanis Varoufakis, apontado como provável novo ministro das Finanças, afastou hoje a saída da Grécia do euro e assegurou que o partido não procurará "a confrontação".
Em declarações ao programa radiofónico Today, da BBC, Varoufakis disse que o novo Governo grego liderado pelo Syriza negociará construtivamente uma restruturação da dívida do país com Bruxelas.
"Houve um pouco de 'bluff' da nossa parte", declarou o parlamentar de dupla nacionalidade grega e australiana, acrescentando que "o que realmente importa agora é sentarmo-nos a falar" sobre a melhor maneira de reorganizar o pagamento da dívida grega.
"'Grexit' (a saída da Grécia do euro) não está em cima da mesa, não vamos para Bruxelas ou para Frankfurt com uma postura de confrontação", afirmou.
Varoufakis disse que o actual calendário de pagamento da dívida "é completamente impraticável e totalmente desligado do crescimento grego", o que não é positivo, observou, para nenhuma das partes envolvidas.
"O que queremos é ligar os nossos pagamentos ao nível de crescimento", sublinhou.
Após a contagem de 99,82% dos votos das eleições de domingo, o partido de esquerda radical Syriza obteve 36,34% dos votos, o que se traduz em 149 assentos parlamentares, dois aquém da maioria absoluta.
O Syriza, liderado por Alexis Tsipras, prevê formar Governo com os Gregos Independentes, a direita nacionalista grega liderada por Panos Kammenos.
Sobre a vitória do Syriza, um partido da esquerda contra a austeridade, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse esta madrugada que "aumentará a incerteza económica na Europa", pelo que defendeu que o Reino Unido deve "cingir-se" ao seu plano económico para manter "a segurança" no país.
Lusa/SOL
Syriza: ‘Houve um pouco de 'bluff' da nossa parte’, diz provável titular das Finanças.
O deputado do Syriza Yanis Varoufakis, apontado como provável novo ministro das Finanças, afastou hoje a saída da Grécia do euro e assegurou que o partido não procurará "a confrontação".
Em declarações ao programa radiofónico Today, da BBC, Varoufakis disse que o novo Governo grego liderado pelo Syriza negociará construtivamente uma restruturação da dívida do país com Bruxelas.
"Houve um pouco de 'bluff' da nossa parte", declarou o parlamentar de dupla nacionalidade grega e australiana, acrescentando que "o que realmente importa agora é sentarmo-nos a falar" sobre a melhor maneira de reorganizar o pagamento da dívida grega.
"'Grexit' (a saída da Grécia do euro) não está em cima da mesa, não vamos para Bruxelas ou para Frankfurt com uma postura de confrontação", afirmou.
Varoufakis disse que o actual calendário de pagamento da dívida "é completamente impraticável e totalmente desligado do crescimento grego", o que não é positivo, observou, para nenhuma das partes envolvidas.
"O que queremos é ligar os nossos pagamentos ao nível de crescimento", sublinhou.
Após a contagem de 99,82% dos votos das eleições de domingo, o partido de esquerda radical Syriza obteve 36,34% dos votos, o que se traduz em 149 assentos parlamentares, dois aquém da maioria absoluta.
O Syriza, liderado por Alexis Tsipras, prevê formar Governo com os Gregos Independentes, a direita nacionalista grega liderada por Panos Kammenos.
Sobre a vitória do Syriza, um partido da esquerda contra a austeridade, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse esta madrugada que "aumentará a incerteza económica na Europa", pelo que defendeu que o Reino Unido deve "cingir-se" ao seu plano económico para manter "a segurança" no país.
Lusa/SOL
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Re: ascensão das tensões na Europa
Novo governo da Grécia quer romper com as sanções contra a Rússia
Edição do dia 27/01/2015
27/01/2015 23h44 - Atualizado em 28/01/2015 00h28
Novo governo da Grécia quer romper com as sanções contra a Rússia
Além de lutar contra os planos de austeridade fiscal da União Europeia, novo primeiro-ministro não quer mais permitir sanções contra Vladimir Putin.
Facebook
O novo governo da Grécia não só quer romper com os planos de austeridade impostos pela União Europeia, mas, também, quer romper com as sanções aplicadas contra a Rússia.
O novo primeiro-ministro Alexis Tsipras não quer mais ouvir falar da Rússia como principal culpada pela guerra civil na Ucrânia, e prometeu impedir que a adoção de novas sanções da União Europeia sejam aprovadas por unanimidade, contra Vladimir Putin em Moscou.
O tom de confronto com a União Europeia é o mesmo adotado em relação à política de austeridade que a Grécia foi obrigada a adotar para obter créditos e escapar de uma moratória.
O novo ministro da Fazenda, Yanis Varoufakis, formando em Economia na Inglaterra, ficou famoso como blogueiro e radialista que chamava o ajuste fiscal grego de "a mesma coisa que tortura".
O cargo de ministro da Defesa foi para o dirigente de um partido de direita, com o qual o esquerdista Alexis Tsipras formou o governo.
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/not ... ussia.html
Edição do dia 27/01/2015
27/01/2015 23h44 - Atualizado em 28/01/2015 00h28
Novo governo da Grécia quer romper com as sanções contra a Rússia
Além de lutar contra os planos de austeridade fiscal da União Europeia, novo primeiro-ministro não quer mais permitir sanções contra Vladimir Putin.
O novo governo da Grécia não só quer romper com os planos de austeridade impostos pela União Europeia, mas, também, quer romper com as sanções aplicadas contra a Rússia.
O novo primeiro-ministro Alexis Tsipras não quer mais ouvir falar da Rússia como principal culpada pela guerra civil na Ucrânia, e prometeu impedir que a adoção de novas sanções da União Europeia sejam aprovadas por unanimidade, contra Vladimir Putin em Moscou.
O tom de confronto com a União Europeia é o mesmo adotado em relação à política de austeridade que a Grécia foi obrigada a adotar para obter créditos e escapar de uma moratória.
O novo ministro da Fazenda, Yanis Varoufakis, formando em Economia na Inglaterra, ficou famoso como blogueiro e radialista que chamava o ajuste fiscal grego de "a mesma coisa que tortura".
O cargo de ministro da Defesa foi para o dirigente de um partido de direita, com o qual o esquerdista Alexis Tsipras formou o governo.
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Re: ascensão das tensões na Europa
hades767676 escreveu:Novo governo da Grécia quer romper com as sanções contra a Rússia
Edição do dia 27/01/2015
27/01/2015 23h44 - Atualizado em 28/01/2015 00h28
Novo governo da Grécia quer romper com as sanções contra a Rússia
Além de lutar contra os planos de austeridade fiscal da União Europeia, novo primeiro-ministro não quer mais permitir sanções contra Vladimir Putin.
O novo governo da Grécia não só quer romper com os planos de austeridade impostos pela União Europeia, mas, também, quer romper com as sanções aplicadas contra a Rússia.
O novo primeiro-ministro Alexis Tsipras não quer mais ouvir falar da Rússia como principal culpada pela guerra civil na Ucrânia, e prometeu impedir que a adoção de novas sanções da União Europeia sejam aprovadas por unanimidade, contra Vladimir Putin em Moscou.
O tom de confronto com a União Europeia é o mesmo adotado em relação à política de austeridade que a Grécia foi obrigada a adotar para obter créditos e escapar de uma moratória.
O novo ministro da Fazenda, Yanis Varoufakis, formando em Economia na Inglaterra, ficou famoso como blogueiro e radialista que chamava o ajuste fiscal grego de "a mesma coisa que tortura".
O cargo de ministro da Defesa foi para o dirigente de um partido de direita, com o qual o esquerdista Alexis Tsipras formou o governo.
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/not ... ussia.html
Vai dar mais problemas do que esperavam, ou do que alguns gostariam!
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Pessoal, a Grécia tal como Portugal ou a Irlanda, é um anão no seio da UE. Eles podem berrar, podem espernear mas no fim... Hollande!
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Re: ascensão das tensões na Europa
Mas, é uma jogada grega. Ou vocês renegociam nossas dívidas ou esqueçam essa história de unidade dentro da UE. Resta saber se Berlim vai se dobrar. Fora que o novo primeiro ministro começou a cumprir promessas de campanha e paralisou todas as privatizaçoes.
- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
E porque é que Berlim iria dobrar?! Que cartas têm os Gregos?
Agora vou ser MUITO cinico, eu digo que isto são boas noticias para Portugal!
À uns anos atrás o turismo aumentou em Portugal graças às primaveras árabes e às manifestações na Grécia e desde aí, tem aumentado (os turistas vêm, gostam e continuam a vir), agora é a vez do próprio governo grego a dar um tiro no pé...se vocês fossem investidores onde é que iam colocar o vosso dinheiro? Em Portugal que recebeu ajuda da Troika, cumpriu com o que foi pedido e prepara-se para pagar antes de tempo a divida, ou na Grécia que recebeu 2 resgates nos últimos 5 anos e que teve uma extensão por 6 meses que vigora agora?
E depois aparecem estas noticias:
http://economico.sapo.pt/noticias/nobel ... 10867.html
Porque é que acham?!
Agora vou ser MUITO cinico, eu digo que isto são boas noticias para Portugal!
À uns anos atrás o turismo aumentou em Portugal graças às primaveras árabes e às manifestações na Grécia e desde aí, tem aumentado (os turistas vêm, gostam e continuam a vir), agora é a vez do próprio governo grego a dar um tiro no pé...se vocês fossem investidores onde é que iam colocar o vosso dinheiro? Em Portugal que recebeu ajuda da Troika, cumpriu com o que foi pedido e prepara-se para pagar antes de tempo a divida, ou na Grécia que recebeu 2 resgates nos últimos 5 anos e que teve uma extensão por 6 meses que vigora agora?
E depois aparecem estas noticias:
http://economico.sapo.pt/noticias/nobel ... 10867.html
Porque é que acham?!
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Re: ascensão das tensões na Europa
O que a Grécia tem vivido com a troika é uma verdadeira tragédia humanitária. Mais de 50% dos jovens gregos estão desempregados e entre a população economicamente ativa chega a 26%. Os salários encolheram fortemente e o custo da energia aumentou 80%. Funcionários públicos foram demitidos sumariamente e muitos além de perder o emprego perderam também suas casas. O PIB recuou 25%. Os gregos até que suportaram muito, algo semelhante aqui no Brasil derrubaria qualquer governo, mas talvez a Grécia tenha demorado devido a oportunidade de migrar para outro estado da UE.
- Bourne
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Re: ascensão das tensões na Europa
Bom, ela não tem como sair da ue, os governo eleito sabe disso. Se fizer entra em colapso e vai precisar de ajuda internacional. Sair da UE virou uma péssima opção. Na verdade nem opção na mesa foi colocada de fato.
Os gregos tinham o poder de ameaçar sair da UE e provocar uma hecatombe financeira em 2010-11, arrastando a periferia e o resto da UE para crise. Agora o pior passou e a saída da Grécia seria irrelevante para UE. Hoje o ambiente é muito mais calmo. Nas últimas 48 horas, o radicais mostraram como são moderados, desejavam amenizar os termos e ponto. O que vão conseguir pelo ambiente favorecer e permitir façam programas sociais ajuda a manter a ordem e pega bem para imagem da UE.
Apesar dos maluquinhos da minha timeline do facebook acharem que o partido grego é a resolução vermelha em pessoal e a força antineoliberal. As vezes queria ser tão crente.
Os gregos tinham o poder de ameaçar sair da UE e provocar uma hecatombe financeira em 2010-11, arrastando a periferia e o resto da UE para crise. Agora o pior passou e a saída da Grécia seria irrelevante para UE. Hoje o ambiente é muito mais calmo. Nas últimas 48 horas, o radicais mostraram como são moderados, desejavam amenizar os termos e ponto. O que vão conseguir pelo ambiente favorecer e permitir façam programas sociais ajuda a manter a ordem e pega bem para imagem da UE.
Apesar dos maluquinhos da minha timeline do facebook acharem que o partido grego é a resolução vermelha em pessoal e a força antineoliberal. As vezes queria ser tão crente.

- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
Bourne, na tua opinião, a minha perspectiva dos acontecimentos está correcta ou estou completamente a leste?
- Bourne
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Re: ascensão das tensões na Europa
Sim.
Ser maluco é fácil quando é filosofo do facebook e garganteador profissional. Na hora que do vamos ver todos viram moderados e as decisões são pensadas 10 vezes antes de serem tomadas.
Pelo ando lendo tenho sérias dúvidas se o partido radical grego propôs uma saída radical ou foi embuste da oposição para choque e terror.
Ser maluco é fácil quando é filosofo do facebook e garganteador profissional. Na hora que do vamos ver todos viram moderados e as decisões são pensadas 10 vezes antes de serem tomadas.
Pelo ando lendo tenho sérias dúvidas se o partido radical grego propôs uma saída radical ou foi embuste da oposição para choque e terror.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Mil vezes um Syriza que luta pelo seu povo do que um canalha vendido mais merkelista que a merkel , como o PM portugues!
*Turn on the news and eat their lies*
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Re: ascensão das tensões na Europa
Hungria inicia construção de muro anti-imigrantes
Hoje às 17:11
O exército húngaro começou, esta segunda-feira, a erguer um muro de quatro metros de altura que deverá prolongar-se pelos 175 quilómetros da fronteira entre a Hungria e a Sérvia, para conter o fluxo de refugiados.
"Os trabalhos começaram numa secção de teste" de 150 metros, perto de Morahalom, 180 quilómetros a sul de Budapeste, indicaram os ministérios do Interior e da Defesa em comunicado conjunto.
O projeto, patrocinado pelo primeiro-ministro populista Viktor Orban a destinado impedir o fluxo de imigrantes provenientes da região dos Balcãs que tentam alcançar a Europa ocidental, foi aprovado por uma larga maioria parlamentar em 6 de junho e os trabalhos deverão prolongar-se por vários meses.
A construção desta barreira anti-imigrantes, semelhante às já erguidas pela Grécia, Bulgária e Espanha nas fronteiras exteriores da UE, foi contestada pela Sérvia, um país candidato oficial à integração na União.
Os postos fronteiriços entre os dois países deverão permanecer abertos.
Nos dois últimos anos, a Hungria tornou-se num dos principais países de trânsito da UE para os imigrantes que tentam alcançar a Áustria ou a Alemanha. A maioria é proveniente do Iraque, Afeganistão, Síria e Kosovo.
Em 2015, pelo menos 78.190 imigrantes foram registados na Hungria e segundo os número oficiais a grande maioria (77.600) tinha atravessado o território da Sérvia.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... id=4678397
Hoje às 17:11
O exército húngaro começou, esta segunda-feira, a erguer um muro de quatro metros de altura que deverá prolongar-se pelos 175 quilómetros da fronteira entre a Hungria e a Sérvia, para conter o fluxo de refugiados.
"Os trabalhos começaram numa secção de teste" de 150 metros, perto de Morahalom, 180 quilómetros a sul de Budapeste, indicaram os ministérios do Interior e da Defesa em comunicado conjunto.
O projeto, patrocinado pelo primeiro-ministro populista Viktor Orban a destinado impedir o fluxo de imigrantes provenientes da região dos Balcãs que tentam alcançar a Europa ocidental, foi aprovado por uma larga maioria parlamentar em 6 de junho e os trabalhos deverão prolongar-se por vários meses.
A construção desta barreira anti-imigrantes, semelhante às já erguidas pela Grécia, Bulgária e Espanha nas fronteiras exteriores da UE, foi contestada pela Sérvia, um país candidato oficial à integração na União.
Os postos fronteiriços entre os dois países deverão permanecer abertos.
Nos dois últimos anos, a Hungria tornou-se num dos principais países de trânsito da UE para os imigrantes que tentam alcançar a Áustria ou a Alemanha. A maioria é proveniente do Iraque, Afeganistão, Síria e Kosovo.
Em 2015, pelo menos 78.190 imigrantes foram registados na Hungria e segundo os número oficiais a grande maioria (77.600) tinha atravessado o território da Sérvia.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... id=4678397
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Re: ascensão das tensões na Europa
Tsipras foi "crucificado", Tusk resolveu
O Financial Times reporta alguns episódios da noite de Domingo, quando Merkel e Tsipras se zangaram e o Grexit esteve quase a acontecer.
Os correspondentes do FT em Bruxelas estão a divulgar alguns dos episódios que esta madrugada terão acontecido dentro das salas de reuniões em que os líderes foram participando. Um momento particularmente tenso aconteceu ao fim de 14 horas de negociações, quando Alexis Tsipras e Angela Merkel terão decidido encerrar as negociações por ser impossível chegar a acordo. E quando ambos se dirigiram à porta foi Donald Tusk, o presidente do Conselho Europeu, quem deu um murro na mesa. "Desculpem mas não há sequer hipótese de vocês saírem desta sala!", contam fontes comunitárias.
A discussão centrava-se na transferência de 50 mil milhões de euros em activos patrimoniais para um fundo sedeado no Luxemburgo.
A falta de sono de políticos e diplomatas, à medida que as horas iam passando, não ajudaram a que um encontro fosse rapidamente alcançado, e no decorrer da reunião parecia que a saída da Grécia era cada vez mais certa, sobretudo com o apoio da Alemanha, que está a ser apontada como a que "mais pressão fez para que um Grexit acontecesse". As palavras são de François Hollande, que afirmou ainda que recusou "essa hipótese".
O presidente francês revelou aos jornalistas, já esta manhã, que foi também dos que mais institiu para que uma eventual saída temporária da Grécia da zona euro fosse retirada do documento final. "A Grécia não precisa de caridade, mas de solidariedade da zona euro", concluiu o responsável.
Ainda sobre a Alemanha, são vários os testemunhos que afirmam que o país de Merkel foi o único a parecer que estava de má-fé dentro da reunião, o que também terá ajudado a inverter o sentimento para com a Grécia.
"Tsipras foi crucificado ali dentro", afirmou uma fonte. "Crucificado!". O primeiro-ministro grego terá ouvido mesmo uma extensa palestra do primeiro-ministro esloveno até o chefe de Governo italiano, Matteo Renzi lhe cortar a palavra.
As mesmas fontes sublinham que o Eurogrupo, no dia anterior, também já tinha sido "extremamente duro, violento mesmo", contando que a reunião foi interrompida, já de madrugada por Jeroen Dijsselbloem, depois de Schäuble ter atirado ao presidente do BCE, Mario Draghi, que "não era idiota", em resposta aos tópicos que estavam em discussão e que terão feito o ministro das finanças alemão sentir que Draghi estava a ser condescendente consigo.
http://ionline.pt/artigo/402079/tsipras ... ao=Mundo_i
O Financial Times reporta alguns episódios da noite de Domingo, quando Merkel e Tsipras se zangaram e o Grexit esteve quase a acontecer.
Os correspondentes do FT em Bruxelas estão a divulgar alguns dos episódios que esta madrugada terão acontecido dentro das salas de reuniões em que os líderes foram participando. Um momento particularmente tenso aconteceu ao fim de 14 horas de negociações, quando Alexis Tsipras e Angela Merkel terão decidido encerrar as negociações por ser impossível chegar a acordo. E quando ambos se dirigiram à porta foi Donald Tusk, o presidente do Conselho Europeu, quem deu um murro na mesa. "Desculpem mas não há sequer hipótese de vocês saírem desta sala!", contam fontes comunitárias.
A discussão centrava-se na transferência de 50 mil milhões de euros em activos patrimoniais para um fundo sedeado no Luxemburgo.
A falta de sono de políticos e diplomatas, à medida que as horas iam passando, não ajudaram a que um encontro fosse rapidamente alcançado, e no decorrer da reunião parecia que a saída da Grécia era cada vez mais certa, sobretudo com o apoio da Alemanha, que está a ser apontada como a que "mais pressão fez para que um Grexit acontecesse". As palavras são de François Hollande, que afirmou ainda que recusou "essa hipótese".
O presidente francês revelou aos jornalistas, já esta manhã, que foi também dos que mais institiu para que uma eventual saída temporária da Grécia da zona euro fosse retirada do documento final. "A Grécia não precisa de caridade, mas de solidariedade da zona euro", concluiu o responsável.
Ainda sobre a Alemanha, são vários os testemunhos que afirmam que o país de Merkel foi o único a parecer que estava de má-fé dentro da reunião, o que também terá ajudado a inverter o sentimento para com a Grécia.
"Tsipras foi crucificado ali dentro", afirmou uma fonte. "Crucificado!". O primeiro-ministro grego terá ouvido mesmo uma extensa palestra do primeiro-ministro esloveno até o chefe de Governo italiano, Matteo Renzi lhe cortar a palavra.
As mesmas fontes sublinham que o Eurogrupo, no dia anterior, também já tinha sido "extremamente duro, violento mesmo", contando que a reunião foi interrompida, já de madrugada por Jeroen Dijsselbloem, depois de Schäuble ter atirado ao presidente do BCE, Mario Draghi, que "não era idiota", em resposta aos tópicos que estavam em discussão e que terão feito o ministro das finanças alemão sentir que Draghi estava a ser condescendente consigo.
