EDUCAÇÃO
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- Bourne
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Re: EDUCAÇÃO
O problema não são os alunos, mas os professores. Para um projeto desses funcionar o maior investimento é no professor.
Os projetos de educação no brasil naufragam por sobrecarga dos professores, falta de preparo para dar a aula, domínio do conteúdo e cultura geral.
Os projetos de educação no brasil naufragam por sobrecarga dos professores, falta de preparo para dar a aula, domínio do conteúdo e cultura geral.
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Re: EDUCAÇÃO
Confesso que sou admirador desta metodologia.felipexion escreveu:Similar ao método PBL (Problem Based Learning) mas creio que adolescentes não vão estar preparados para isso. Estou vendo a hora de que os alunos vão ser apenas matriculados e não precisarão mais fazer nada.
Escolas de MS vão testar ensino sem provas e aulas
do UOL
http://zip.net/bpsQbY
Existem algumas escolas públicas no Brasil aplicando, experimentalmente, e até onde eu soube, não me parece que tem havido grandes problemas. O case mais notável, e que tem servido de exemplo às escolas brasileiras, é o da Escola da Ponte, em Portugal.
abraços
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Re: EDUCAÇÃO
A falta de interesse dos governos em fazer dar certo é uma coisa incrível, ninguém entende de nada, e quem entende, está sozinho.Bourne escreveu:O problema não são os alunos, mas os professores. Para um projeto desses funcionar o maior investimento é no professor.
Os projetos de educação no brasil naufragam por sobrecarga dos professores, falta de preparo para dar a aula, domínio do conteúdo e cultura geral.
Assim como há em outras profissões, deveriam haver workshops para professores e diretores conhecerem projetos e ações em outas escolas, trocarem conhecimento, fazerem cursos, oficinas etc. Parece tão utópico pensar coisas assim numa realidade em que nem mesmo tempo para preparar aulas e corrigir provas, muitas vezes não há...
----------------
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- Viktor Reznov
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Re: EDUCAÇÃO
Os governos estão mais interessados em empurrar kit gay nas escolas e ensinar que a chupar a piroca do coleguinha é normal.Brasileiro escreveu:A falta de interesse dos governos em fazer dar certo é uma coisa incrível, ninguém entende de nada, e quem entende, está sozinho.Bourne escreveu:O problema não são os alunos, mas os professores. Para um projeto desses funcionar o maior investimento é no professor.
Os projetos de educação no brasil naufragam por sobrecarga dos professores, falta de preparo para dar a aula, domínio do conteúdo e cultura geral.
Assim como há em outras profissões, deveriam haver workshops para professores e diretores conhecerem projetos e ações em outas escolas, trocarem conhecimento, fazerem cursos, oficinas etc. Parece tão utópico pensar coisas assim numa realidade em que nem mesmo tempo para preparar aulas e corrigir provas, muitas vezes não há...
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: EDUCAÇÃO
Rapaz... Até pra fazer isto funcionar precisaria de escolas com boa estrutura, professores e diretores preparados, motivados etc.Viktor Reznov escreveu:Os governos estão mais interessados em empurrar kit gay nas escolas e ensinar que a chupar a piroca do coleguinha é normal.Brasileiro escreveu: A falta de interesse dos governos em fazer dar certo é uma coisa incrível, ninguém entende de nada, e quem entende, está sozinho.
Assim como há em outras profissões, deveriam haver workshops para professores e diretores conhecerem projetos e ações em outas escolas, trocarem conhecimento, fazerem cursos, oficinas etc. Parece tão utópico pensar coisas assim numa realidade em que nem mesmo tempo para preparar aulas e corrigir provas, muitas vezes não há...
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- akivrx78
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Re: EDUCAÇÃO
13 fevereiro 2016
Rodrigo Da Silva Monteiro
Mesmo oferecendo ótimo salário, um setor industrial sofre de carência de profissionais
Saiba qual é o setor industrial que mesmo oferecendo ótimo salários e sem demissão sofre pela falta de profissionais.
Cientista trabalhando em laboratório
Como todos sabemos o Brasil passa por uma grave crise econômica e o fantasma da recessão assombra os economistas e todos os responsáveis em gerenciar empresas e instituições financeiras, sem falar do número de desempregados que a cada dia aumenta mais.
Mas um setor industrial desconhece essa crise e reclama da falta de profissionais para preencherem as vagas no mercado de trabalho, esse setor é o setor químico industrial.
De acordo com estatísticas, menos de 1% dos profissionais de nível superior formados todos os anos no Brasil se formam em química.
E esse baixo contingente de novos profissionais acaba resultando numa estagnação no setor.
Mesmo oferecendo uma remuneração que chega a ser de três vezes a oferecida por outros setores, a média salarial paga aos cientistas é de R$ 5.876,05, existem muitas empresas sofrendo pela escassez de novos profissionais.
Os profissionais da área respiram aliviados, demissões em massa no setor não existem e as empresas oferecem altos salários e treinamentos a longo prazo para que os profissionais se tornem cada vez mais especialistas no que fazem.
Segundo Ivano Gutz, professor que leciona no Instituto de Química da USP em São Paulo, não somente na área química existem poucos cientistas no mercado mais também em física e matemática.
“A profissão de cientista pesquisador quase não existe no Brasil, o índice de profissionais é muito baixo em comparação com outros países como: Japão, Alemanha, Israel e Singapura”.
Segundo professor da USP desinteresse pelo setor começa na escola
Ivano Gutz afirmou que um fato contribui muito para que não haja interesse dos estudantes na área química, é a falta de apelo nas aulas e também de laboratórios equipados para a aprendizagem.
“As aulas de química nas escolas brasileiras são muito teóricas e abstratas e o estudante aprende muito superficialmente sobre a matéria. O estudante quando vê aquelas inúmeras fórmulas se desinteressa e acredita que aquilo nunca será utilizado em sua vida”.
O professor afirmou também que quem desejar ingressar nesse setor deverá se formar em Bacharel em Química que é um curso mais voltado para a indústria e quem desejar lecionar deverá se formar em curso de Licenciatura.
http://br.blastingnews.com/educacao/201 ... 86211.html
Rodrigo Da Silva Monteiro
Mesmo oferecendo ótimo salário, um setor industrial sofre de carência de profissionais
Saiba qual é o setor industrial que mesmo oferecendo ótimo salários e sem demissão sofre pela falta de profissionais.
Cientista trabalhando em laboratório
Como todos sabemos o Brasil passa por uma grave crise econômica e o fantasma da recessão assombra os economistas e todos os responsáveis em gerenciar empresas e instituições financeiras, sem falar do número de desempregados que a cada dia aumenta mais.
Mas um setor industrial desconhece essa crise e reclama da falta de profissionais para preencherem as vagas no mercado de trabalho, esse setor é o setor químico industrial.
De acordo com estatísticas, menos de 1% dos profissionais de nível superior formados todos os anos no Brasil se formam em química.
E esse baixo contingente de novos profissionais acaba resultando numa estagnação no setor.
Mesmo oferecendo uma remuneração que chega a ser de três vezes a oferecida por outros setores, a média salarial paga aos cientistas é de R$ 5.876,05, existem muitas empresas sofrendo pela escassez de novos profissionais.
Os profissionais da área respiram aliviados, demissões em massa no setor não existem e as empresas oferecem altos salários e treinamentos a longo prazo para que os profissionais se tornem cada vez mais especialistas no que fazem.
Segundo Ivano Gutz, professor que leciona no Instituto de Química da USP em São Paulo, não somente na área química existem poucos cientistas no mercado mais também em física e matemática.
“A profissão de cientista pesquisador quase não existe no Brasil, o índice de profissionais é muito baixo em comparação com outros países como: Japão, Alemanha, Israel e Singapura”.
Segundo professor da USP desinteresse pelo setor começa na escola
Ivano Gutz afirmou que um fato contribui muito para que não haja interesse dos estudantes na área química, é a falta de apelo nas aulas e também de laboratórios equipados para a aprendizagem.
“As aulas de química nas escolas brasileiras são muito teóricas e abstratas e o estudante aprende muito superficialmente sobre a matéria. O estudante quando vê aquelas inúmeras fórmulas se desinteressa e acredita que aquilo nunca será utilizado em sua vida”.
O professor afirmou também que quem desejar ingressar nesse setor deverá se formar em Bacharel em Química que é um curso mais voltado para a indústria e quem desejar lecionar deverá se formar em curso de Licenciatura.
http://br.blastingnews.com/educacao/201 ... 86211.html
- Sterrius
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Re: EDUCAÇÃO
Sempre curti química mas eu sou uma negação na area i.i.
Esforço hercúleo pra tirar 7 na matéria kkkkk
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- Wingate
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Re: EDUCAÇÃO
Não sei em que realidade o Sr. Picolé de Mandacaru está vivendo. À medida que as pessoas vão perdendo seus empregos nesta crise mais alunos vão sendo matriculados na rede pública, pois os pais desempregados não podem mais arcar com os custos de uma escola particular.
http://educacao.uol.com.br/noticias/age ... lckmin.htm
Fechamento de salas é 'natural', diz governador Geraldo Alckmin
Wingate
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Fechamento de salas é 'natural', diz governador Geraldo Alckmin
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- cabeça de martelo
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- Bolovo
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Re: EDUCAÇÃO
O fantástico secretário de Educação do Estado de São Paulo disse que educação não é dever do Estado. Meu Deus, estamos ferrados.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... stado.html
A sociedade órfã
"Uma das explicações para a situação de anomia que a sociedade humana enfrenta em nossos dias é o de que ela se tornou órfã. Com efeito. A fragmentação da família, a perda de importância da figura paterna – e também a materna – a irrelevância da Igreja e da Escola em múltiplos ambientes, gera um convívio amorfo. Predomina o egoísmo, o consumismo, o êxtase momentâneo por sensações baratas, a ilusão do sexo, a volúpia da velocidade, o desencanto e o niilismo.
Uma sociedade órfã vai se socorrer de instâncias que substituam a tíbia parentalidade. O Estado assume esse papel de provedor e se assenhoreia de incumbências que não seriam dele. Afinal, Estado é instrumento de coordenação do convívio, assegurador das condições essenciais a que indivíduos e grupos intermediários possam atender à sua vocação. Muito ajuda o Estado que não atrapalha. Que permite o desenvolvimento pleno da iniciativa privada. Apenas controlando excessos, garantindo igualdade de oportunidades e só respondendo por missões elementares e básicas. Segurança e Justiça, como emblemáticas. Tudo o mais, deveria ser providenciado pelos particulares.
Lamentavelmente, não é isso o que ocorre. Da feição “gendarme”, na concepção do “laissez faire, laissez passer”, de mero observador, o Estado moderno assumiu a fisionomia do “welfare state”. Ou seja: considerou-se responsável por inúmeras outras tarefas, formatando exteriorizações múltiplas para vencê-las, auto-atribuindo-se de tamanhos encargos, que deles não deu mais conta.
A população se acostumou a reivindicar. Tudo aquilo que antigamente era fruto do trabalho, do esforço, do sacrifício e do empenho, passou à categoria de “direito”. E de “direito fundamental”, ou seja, aquele que não pode ser negado e que deve ser usufruído por todas as pessoas.
A proliferação de direitos fundamentais causou a trivialização do conceito de direito e, com esse nome, começaram a ser exigíveis desejos, aspirações, anseios, vontades mimadas e até utopias. Tudo a ser propiciado por um Estado que se tornou onipotente, onisciente, onipresente e perdeu a característica de instrumento, para se converter em finalidade.
Todas as reivindicações encontram eco no Estado-babá, cuja outra face é o Estado-polvo, tentacular, interventor e intervencionista. Para seu sustento, agrava a arrecadação, penaliza o contribuinte, inventa tributos e é inflexível ao cobrá-los.
Vive-se a paranoia de um Estado a cada dia maior. Inflado, inchado, inflamado e ineficiente. Sob suas formas tradicionais – Executivo, Legislativo e Judiciário. Todas elas alvo fácil das exigências, cabidas e descabidas, de uma legião ávida por assistência integral. Desde o pré-natal à sepultura, tudo tem de ser oferecido pelo Estado. E assim se acumulam demandas junto ao Governo, junto ao Parlamento, junto ao sistema Justiça.
O Brasil é um caso emblemático. Passa ao restante do globo a sensação de que todos litigam contra todos. São mais de 106 milhões de processos em curso. Mais da metade deles não precisaria estar na Justiça. Mas é preciso atender também ao mercado jurídico, ainda promissor e ainda aliciante de milhões de jovens que se iludem, mas que poderão enfrentar dificuldades irremovíveis num futuro próximo
.
No dia em que a população perceber que ela não precisa ser órfã e que a receita para um Brasil melhor está no resgate dos valores esgarçados: no reforço da família, da escola, da Igreja e do convívio fraterno. Não no viés facilitado de acreditar que a orfandade será corrigida por um Estado que está capenga e perplexo, pois já não sabe como honrar suas ambiciosas promessas de tornar todos ricos e felizes."
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... stado.html
A sociedade órfã
"Uma das explicações para a situação de anomia que a sociedade humana enfrenta em nossos dias é o de que ela se tornou órfã. Com efeito. A fragmentação da família, a perda de importância da figura paterna – e também a materna – a irrelevância da Igreja e da Escola em múltiplos ambientes, gera um convívio amorfo. Predomina o egoísmo, o consumismo, o êxtase momentâneo por sensações baratas, a ilusão do sexo, a volúpia da velocidade, o desencanto e o niilismo.
Uma sociedade órfã vai se socorrer de instâncias que substituam a tíbia parentalidade. O Estado assume esse papel de provedor e se assenhoreia de incumbências que não seriam dele. Afinal, Estado é instrumento de coordenação do convívio, assegurador das condições essenciais a que indivíduos e grupos intermediários possam atender à sua vocação. Muito ajuda o Estado que não atrapalha. Que permite o desenvolvimento pleno da iniciativa privada. Apenas controlando excessos, garantindo igualdade de oportunidades e só respondendo por missões elementares e básicas. Segurança e Justiça, como emblemáticas. Tudo o mais, deveria ser providenciado pelos particulares.
Lamentavelmente, não é isso o que ocorre. Da feição “gendarme”, na concepção do “laissez faire, laissez passer”, de mero observador, o Estado moderno assumiu a fisionomia do “welfare state”. Ou seja: considerou-se responsável por inúmeras outras tarefas, formatando exteriorizações múltiplas para vencê-las, auto-atribuindo-se de tamanhos encargos, que deles não deu mais conta.
A população se acostumou a reivindicar. Tudo aquilo que antigamente era fruto do trabalho, do esforço, do sacrifício e do empenho, passou à categoria de “direito”. E de “direito fundamental”, ou seja, aquele que não pode ser negado e que deve ser usufruído por todas as pessoas.
A proliferação de direitos fundamentais causou a trivialização do conceito de direito e, com esse nome, começaram a ser exigíveis desejos, aspirações, anseios, vontades mimadas e até utopias. Tudo a ser propiciado por um Estado que se tornou onipotente, onisciente, onipresente e perdeu a característica de instrumento, para se converter em finalidade.
Todas as reivindicações encontram eco no Estado-babá, cuja outra face é o Estado-polvo, tentacular, interventor e intervencionista. Para seu sustento, agrava a arrecadação, penaliza o contribuinte, inventa tributos e é inflexível ao cobrá-los.
Vive-se a paranoia de um Estado a cada dia maior. Inflado, inchado, inflamado e ineficiente. Sob suas formas tradicionais – Executivo, Legislativo e Judiciário. Todas elas alvo fácil das exigências, cabidas e descabidas, de uma legião ávida por assistência integral. Desde o pré-natal à sepultura, tudo tem de ser oferecido pelo Estado. E assim se acumulam demandas junto ao Governo, junto ao Parlamento, junto ao sistema Justiça.
O Brasil é um caso emblemático. Passa ao restante do globo a sensação de que todos litigam contra todos. São mais de 106 milhões de processos em curso. Mais da metade deles não precisaria estar na Justiça. Mas é preciso atender também ao mercado jurídico, ainda promissor e ainda aliciante de milhões de jovens que se iludem, mas que poderão enfrentar dificuldades irremovíveis num futuro próximo
.
No dia em que a população perceber que ela não precisa ser órfã e que a receita para um Brasil melhor está no resgate dos valores esgarçados: no reforço da família, da escola, da Igreja e do convívio fraterno. Não no viés facilitado de acreditar que a orfandade será corrigida por um Estado que está capenga e perplexo, pois já não sabe como honrar suas ambiciosas promessas de tornar todos ricos e felizes."
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDUCAÇÃO
Não foi exatamente isso o que ele disse...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bolovo
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Re: EDUCAÇÃO
Então o que ele disse? Para mim ele disse isso mesmo, está nas entrelinhas, é o tipico papinho meritocrata demagogo do PSDB paulista. Ele é eventual comentarista no Jornal da Cultura, então sempre podemos nos deliciar de tamanha "sabedoria" desse senhor. Lembro quando ele defendeu os membros do Estado Islâmico pois "morrem pela causa" ou mesmo, quando defende auxílio moradia para juízes, mas crítica o "Estado-paternalista". Ah, vá. Lambe meu dedão.Marechal-do-ar escreveu:Não foi exatamente isso o que ele disse...
http://www.youtube.com/watch?v=AbrQc22CJE0
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: EDUCAÇÃO
Sou absolutamente contra, esse tipo de ensino vai bem onde as crianças já chegam na escola com uma bagagem de educação e cultura de casa, acompanhei a vida de minha falecida esposa nas escolas de SP e é uma vergonha, a molecada (a maioria) fica acomodada e nem quer saber de nada...Brasileiro escreveu:Confesso que sou admirador desta metodologia.felipexion escreveu:Similar ao método PBL (Problem Based Learning) mas creio que adolescentes não vão estar preparados para isso. Estou vendo a hora de que os alunos vão ser apenas matriculados e não precisarão mais fazer nada.
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Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
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- Algus
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Re: EDUCAÇÃO
Vou contar um "causo" que escutei da minha irmã, que até o ano passado deu aula pro governo estadual de SP em uma das escolas da capital paulista, o mesmo causo que ontem tive a oportunidade de ouvir de novo de um habitante de Jarinu, um pequeno município tb de SP.Bolovo escreveu:Então o que ele disse? Para mim ele disse isso mesmo, está nas entrelinhas, é o tipico papinho meritocrata demagogo do PSDB paulista. Ele é eventual comentarista no Jornal da Cultura, então sempre podemos nos deliciar de tamanha "sabedoria" desse senhor. Lembro quando ele defendeu os membros do Estado Islâmico pois "morrem pela causa" ou mesmo, quando defende auxílio moradia para juízes, mas crítica o "Estado-paternalista". Ah, vá. Lambe meu dedão.Marechal-do-ar escreveu:Não foi exatamente isso o que ele disse...
http://www.youtube.com/watch?v=AbrQc22CJE0
O governo de SP inventou de terceirizar alguns serviços de escritório das escolas. Sendo mais específico, o fornecimento de papel sulfite, máquinas de xérox, impressoras, toner e coisas do tipo foram terceirizados há pouco tempo. Achei que era para evitar desperdício, sei lá.
Só que esta ideia não deu muito certo e no final do ano passado decidiram que o contrato não seria renovado e que também não tentariam outra licitação do tipo.
O resultado disso é que as empresas retiraram todos os insumos e equipamentos. Não há mais xerox nas escolas e a impressora é apenas para as atividades da secretaria. Voltamos a situação de 15 anos atrás, quando o professor tinha que pagar do próprio bolso as impressões de provas ou textos que quisesse utilizar em sala de aula.
A remessa de muitos livros também foi cortada. Estão dizendo que a ideia e trabalharem basicamente com o caderno do aluno (aquele que vem cheio de erros, como um que diz que a teoria de Adão e Eva é científica e que o Uruguai está no lugar do Paraguai no mapa), mas não há confirmação sobre esta última parte.
Pelo visto as escolas de SP em breve podem deixar de aplicar provas, só que por outro motivo.
- Bolovo
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Re: EDUCAÇÃO
É por aí. E ainda falam que estamos avançando rumo ao primeiro mundo. Cara, minha mãe é professora do Estado há mais de 40 anos, minha tia é diretora da escola estadual, meu irmão é licenciado em matemática, eu em geografia, dou eventuais aulas. Sem contar centenas de amigos que são professores. A educação do Estado de São Paulo é nada mais, nada menos do que uma completa merda. E quando os alunos saem as ruas para protestar contra o caos que se tornou a educação, tomam bomba da polícia e o povo ainda bate palma "pois duvidam que esses vagabundos queiram estudar".
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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