JAS-39 Gripen
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
Re: JAS-39 Gripen
Srs,
Vamos nos acalmar por favor...
Por favor tomemos cuidado com o que estamos escrevendo.
Alem disso esse to'pico 'e sobre o Gripen... sugiro que continuemos falando sobre ele.
Obrigado.
[]s
CB_Lima
Vamos nos acalmar por favor...
Por favor tomemos cuidado com o que estamos escrevendo.
Alem disso esse to'pico 'e sobre o Gripen... sugiro que continuemos falando sobre ele.
Obrigado.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: JAS-39 Gripen
De acordo.Então estamos conversados: o Gripen NG não é inferior. Ele só é menor. Menor em tamanho, em custo de aquisição e em custo operacional. E isso tudo pode ser vantagem, ou seja, pode ser um item de superioridade sobre outros critérios, como carga bélica, por exemplo.
E ele ainda oferece maior capacidade de integração de armas do que os dois outros concorrentes. Ou você sabe quanto vai custar para a FAB integrar o A-Darter ou o MAR-1 no Super Hornet ou no Rafale? Os gringos, no caso do Super Hornet, ao menos já responderam: "dezenas de milhões de dólares"...
Como eu disse antes, você não tem como basear suas afirmações, achando que o Rafale é tudo o que a FAB quer, porque é maior, mais pesado, mais bonito, etc. Só quem sabe o que a FAB quer e o que cada um está oferecendo (e pode cumprir), é a COPAC.
_________________
Mapinguari
Sds
Re: JAS-39 Gripen
Sim, certamente, a palavra inferior aqui não é referência a qualquer falha de projeto, trata-se de um projeto sem problemas, bem diferente do SH por exemplo. Mas ele é assim, miudim.Mapinguari escreveu:Então estamos conversados: o Gripen NG não é inferior. Ele só é menor. Menor em tamanho, em custo de aquisição e em custo operacional. E isso tudo pode ser vantagem, ou seja, pode ser um item de superioridade sobre outros critérios, como carga bélica, por exemplo.PRick escreveu: Sinto muito, mas achar que o Gripren NG tem maior capacidade que caças muito maiores e mais pesados, é querer mudar a história. O Gripen NG é inferior porque é de classe bem mais leve, e portanto, tem mesmo que ser bem menos capaz em várias áreas. E mesmo em projeto, não soma nada aos já existentes, e nada do que a FAB disser vai mudar o fato dele pesar 17 toneladas totalmente carregado.
Não falo mal do projeto, porém, não sou a favor, e nunca fui de caças leves para o Brasil, entendo os F-5, mas não quero uma reedição disso. Acho que o principal defeito do M-2000 é ter peso de 17,5 toneladas, porque vou defender algo ainda menor e mais leve. Isso não é Super Trunfo, apenas a realidade.
[]´s
E ele ainda oferece maior capacidade de integração de armas do que os dois outros concorrentes. Ou você sabe quanto vai custar para a FAB integrar o A-Darter ou o MAR-1 no Super Hornet ou no Rafale? Os gringos, no caso do Super Hornet, ao menos já responderam: "dezenas de milhões de dólares"...
Como eu disse antes, você não tem como basear suas afirmações, achando que o Rafale é tudo o que a FAB quer, porque é maior, mais pesado, mais bonito, etc. Só quem sabe o que a FAB quer e o que cada um está oferecendo (e pode cumprir), é a COPAC.
Quanto ao resto estou dando minha opinião, descobrir o que a FAB quer é caso de uma junta de especialistas em assuntos aleatórios.
[]´s
Re: JAS-39 Gripen
Olha vou fazer o seguinte.CM, passou batido a frase do meu post, dizendo que o que eu escrevi sobre o ventilador era pura curiosidade, nada de provocação.
Só fiz uma pergunta para tentar sanar essa curiosidade, não acho em momento algum que uma resposta como a sua e citando assuntos que eu nem toquei, seja a melhor ou a de quem prestou atenção no que eu escrevi.
Infelizmente não vi e não vejo motivos para o tom de tua resposta e para o assunto dos torpedos suecos surgir nela.
Vou botar lá uns emoticons prá suavizar o tom da resposta, tá certo? Eu estava evitando usá-los e a razão eu posso dizer por MP.
Além disso a resposta tinha como alvo principalmente o Mapi, TP-2000 babado na MB e turbinas GE na Índia, mesmo fabricante dos motores do NG... entende a analogia?. Em você era só prá respingar.
Com um torpedo capado e um motor bichado acertei dois bons navios.
- Skyway
- Sênior
- Mensagens: 11166
- Registrado em: Seg Jun 19, 2006 1:40 pm
- Agradeceu: 24 vezes
- Agradeceram: 266 vezes
Re: JAS-39 Gripen
Faz o que achar melhor CM...só sei que eu nunca discuti com ninguem aqui o assunto dos torpedos suecos, e nem turbina de nada, e tudo que eu queria com o meu post era saber o porque da existência dos ventiladores...logo continuo sem entender a reação, mas beleza, passou.
Deixa pra lá.
Um abraço!
Deixa pra lá.
Um abraço!
AD ASTRA PER ASPERA
Re: JAS-39 Gripen
Acho muito difícil dizer isso, seja do Gripen, seja de qualquer caça que carregue armas e tanques externamente. O valor do avião limpo não serve prá nada, ninguém combate assim.
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: JAS-39 Gripen
Eu gosto de dizer que todos esses aviões, SH, Rafale, Flanker, Gripen e etc estão em equivalência nesses termos.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: JAS-39 Gripen
Pois é, e com os novos radares, só mesmo um stealth pode se considerar seguro em termos de RCS.
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
Re: JAS-39 Gripen
Concordo. Mas há indícios que o Flanker e o Gripen fiquem na lanterna, seguidos pelo SH e EFA e um pouco a frente o Rafale.Bolovo escreveu:Eu gosto de dizer que todos esses aviões, SH, Rafale, Flanker, Gripen e etc estão em equivalência nesses termos.
Mas concordo que se trata de EQUIVALÊNCIA. São RCS´s de mesma ordem. Não alteram significativamente NADA.
Ainda mais, como disse o Carlos, levando armamento e tanques externos.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- FIGHTERCOM
- Sênior
- Mensagens: 4980
- Registrado em: Sex Ago 04, 2006 6:51 pm
- Agradeceu: 1190 vezes
- Agradeceram: 725 vezes
Re: JAS-39 Gripen
http://defesabrasil.com/laad2009/index. ... croblog#19Correndo por fora?
Se alguém que acreditava que a Saab estavam fazendo "figuração" no Projeto F-X 2 assistiu à coletiva de hoje, deve ter saído no mínimo com uma impressão um pouco diferente. Os suecos parecem não estar para brincadeira. De maneira bem direta, procuraram responder todas as dúvidas (e críticas) em relação ao Gripen durante a apresentação. Falaram abertamente de alcance e raio de combate, da presença de componentes americanos, de integração de armamentos, da garantia do governo local em relação ao desenvolvimento e compra das aeronaves Gripen NG e da possibilidade de parceria do Brasil no desenvolvimento do novo caça de 5ª Geração sueco. Serão mesmo os azarões? Ao longo da semana nós vamos falar com mais detalhes aqui no Defesa Brasil sobre a proposta sueca para o F-X 2.
Eles comem quietos... seriam eles mineiros uai?
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
Re: JAS-39 Gripen
Falar eles podem falar a vontade, agora, garantir eles não podem, porque estarão mentindo, não se pode garantir o que não se produz, o que não se desenvolveu, o que depende da vontade de terceiro e o fato é esse, o resto é propaganda, fazer propaganda com produto e tecnologia alheia é fácil, agora, cumprir contratos é outra coisa, como demonstrou o problema com os torpedos, o resto é enrolação. Repito, o Gripen é um bom projeto, mas não para o Brasil, além de ser da classe errada, não pode garantir o que queremos, independência. De fato somente um dos finalistas pode garantir isso, o outro é sinal de dependência. Porém, pelo menos estaremos falando com os donos, e não com os capangas.FIGHTERCOM escreveu:http://defesabrasil.com/laad2009/index. ... croblog#19Correndo por fora?
Se alguém que acreditava que a Saab estavam fazendo "figuração" no Projeto F-X 2 assistiu à coletiva de hoje, deve ter saído no mínimo com uma impressão um pouco diferente. Os suecos parecem não estar para brincadeira. De maneira bem direta, procuraram responder todas as dúvidas (e críticas) em relação ao Gripen durante a apresentação. Falaram abertamente de alcance e raio de combate, da presença de componentes americanos, de integração de armamentos, da garantia do governo local em relação ao desenvolvimento e compra das aeronaves Gripen NG e da possibilidade de parceria do Brasil no desenvolvimento do novo caça de 5ª Geração sueco. Serão mesmo os azarões? Ao longo da semana nós vamos falar com mais detalhes aqui no Defesa Brasil sobre a proposta sueca para o F-X 2.
Eles comem quietos... seriam eles mineiros uai?
Abraços,
Wesley
[]´s
- FIGHTERCOM
- Sênior
- Mensagens: 4980
- Registrado em: Sex Ago 04, 2006 6:51 pm
- Agradeceu: 1190 vezes
- Agradeceram: 725 vezes
Re: JAS-39 Gripen
achismoPRick escreveu:Falar eles podem falar a vontade, agora, garantir eles não podem
achismoPRick escreveu:Repito, o Gripen é um bom projeto, mas não para o Brasil, além de ser da classe errada, não pode garantir o que queremos, independência.
achismoPRick escreveu:De fato somente um dos finalistas pode garantir isso, o outro é sinal de dependência.
Portanto, apenas mais uma opinião. Respeito, mas não concordo.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
Re: JAS-39 Gripen
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... 8CwZ9X.GX4Saab Fails to Land Gripen Orders, Threatening Output (Update2)
By Sabine Pirone
April 14 (Bloomberg) -- Saab AB, the Swedish maker of the $40 million Gripen jet fighter, may fail to win enough orders to guarantee the plane’s future as the build rate slows and parts- makers halt production.
Norway dealt Saab a blow in November with a contract for 48 Lockheed Martin Corp. Joint Strike Fighters after analysts predicted the Gripen would win. The Netherlands selected the JSF as the best candidate to replace 85 older aircraft a month later, and Denmark may also pick the U.S. plane this year.
Work on Gripens for South Africa and Thailand runs out in 2012 and only 26 deliveries remain, pushing output down to 10-12 aircraft a year from about 15 previously. Linkoeping-based Saab is holding out for orders from India and Brazil to rescue the flagship product of an aeronautics unit that contributes 20 percent of sales. Suppliers including Volvo Aero, maker of the plane’s RM12 engine, are already winding down production.
“After South Africa we have no more orders and that’s a fact,” said Fredrik Fryklund, a spokesman for the Volvo AB unit, which gets 7 percent of its revenue from work on the Gripen. “Next year some time we’ll probably deliver the last engine. Maybe another country will like our Gripen with the RM12. Otherwise, the production line will be closed.”
Saab fell 4.9 percent to 62.50 kronor in Stockholm trading, the sharpest drop in five weeks. The stock’s decline compares with a 0.7 percent fall in the Bloomberg World Aerospace and Defense Index of 17 industry leaders not including Saab.
Marketing Plans
The planemaker reiterated after losing the Norwegian contract that it aims to sell 200 more Gripens abroad and is marketing the 1,320 mile-per-hour aircraft to eight potential new customers. Spokesman Lasse Jansson says the production rate has always been flexible and that the company has no supply- chain problem because it only buys parts based on orders.
Norway said it placed the 18 billion-kroner ($2.7 billion) JSF order, worth another 145 billion kroner in maintenance and repair over 30 years, after judging the plane to be 6 billion kroner cheaper than the Gripen and better in all of its main duties. Saab said Dec. 10 that the pricing was faulty and it was “surprised” at the choice, given that Norway had indicated it wanted closer cooperation with neighboring Sweden.
Lockheed’s hand may have been strengthened by Norway’s role as one of eight partner countries helping the U.S. develop the JSF, also called the F-35. Denmark is also involved, as is the Netherlands, with 84 Dutch companies making parts including cables and doors valued at 750 million euros ($1 billion).
Dutch Jobs
Dutch defense ministry spokeswoman Sascha Louwhoff said that while the competition will remain open until a contract is signed next year, the JSF has become important to the industrial base, with the government having invested $800 million. Two demonstrator planes are about to be ordered.
“We’ve invested a lot of money in the JSF program, you cannot wipe that out,” she said. “For the armed forces it’s important that they have the best aircraft. For the Netherlands as a whole it’s also important that we get orders and jobs from it. It’s a two-way approach.”
Danish defense spokesman Henrik Levysohn said the country will also hold an open contest between the Gripen, JSF and Boeing Co. F/A-18 Super Hornet, with a preliminary choice to be made this year. Test aircraft will be commissioned before a contract is signed in 2012.
“The potential is still there, but as they lost in Norway, the likelihood of success in European countries like Denmark and the Netherlands has decreased,” said Stefan Cederberg, an analyst at Enskilda Securities in Stockholm who recommends buying Saab stock.
Supply Chain
While Saab can sustain Gripen production at a reduced level, the company needs contracts now if it’s to safeguard the supplier base, since companies normally provide parts well ahead of manufacturing, said Sandy Morris, an analyst at Royal Bank of Scotland Group Plc in London with a “buy” rating on the stock.
“They need an order in 2009,” Morris said. “Gripen production may not cease this year, but further down the chain, suppliers are likely going to run out of work.”
While Saab may be able to keep production lines moving by doing upgrades, that won’t in itself be enough to retain design capabilities and the supply chain, he said.
The Gripen’s suppliers include aircraft-electronics manufacturers Honeywell International Inc. and Thales SA, Goodyear Tire & Rubber Co., which makes the wheels, Martin-Baker Aircraft Co., an ejector-seat specialist, and Rheinmetall AG, which makes 27 millimeter cannon, as well as dozens of smaller companies, many Swedish.
‘Crunch Time’
Richard Aboulafia, an analyst at Teal Group in Fairfax, Virginia, said deliveries generally need to be running two years ahead to sustain the supply chain.
“If they don’t get orders soon, the production line starts to dry up,” he said. “It is coming down to crunch time. You can be flexible in speeding up or slowing down, but if a line goes cold it’s out of your hands.”
Saab says it has submitted binding responses to tenders from Brazil, Denmark, India, Romania and Switzerland and is also looking at bidding for orders from Bulgaria, Croatia and Greece, as well as the Netherlands. The Gripen made its first flight in 1988 and entered service in 1993. The first export contract was signed by South Africa in 1999.
Imperiled Orders
Awards from India or Brazil -- which may number 126 and 36 aircraft respectively -- are still some way off and any contracts in Eastern Europe have receded by at least five years because of the global financial crisis, Morris said.
Switzerland has delayed selection until December at least and may represent Saab’s best chance of a new Gripen contract, analysts say. Swiss relations with Germany, where the rival Eurofighter Typhoon program is based, have been strained by the countries’ dispute over tax evasion.
Volvo Aero said that while Switzerland is a candidate for planes using the RM12 engine, based on the F404 from Fairfield, Connecticut-based General Electric Co., any contract from India or Brazil would probably be for the Next Generation Gripen with power plants direct from GE.
“We have been preparing for a commercial change in our company for many years,” Volvo spokesman Fryklund said from the unit’s base in Trollhaettan, Sweden. “We have foreseen this, so we are not in trouble.”
Leach International, a supplier of electrical-power distribution assemblies for the Gripen, has already finished shipments, spokesman Jean Emmanuel Metz said by telephone from Strasbourg, France.
While Sweden may provide further upgrades to keep the Gripen line going, Saab may have to drop plans for a new assembly line or close it temporarily, Morris said.
The Gripen has 250 orders, 204 of them from Sweden, which has leased out 14 planes to the Czech Republic and is also upgrading a further 31. South Africa has ordered 26 planes, of which 20 are still to be delivered, and Thailand has contracts for six. Hungary has leased 14 planes which it may buy after 10 years of operation.
To contact the reporter on this story: Sabine Pirone in London at spirone@bloomberg.net.