Fórum Defesa Brasil

Ilya Ehrenburg escreveu:

vplemes escreveu:Se a prisão dele servir de desestímulo a que outros sigam seu descaminho de roubo e corrupção já terá sido de grande valia, e se o projeto dessa baleia branca nuclear não puder prescindir da presença desse meliante, já condenado, melhor que seja cancelado.

Palavras reveladoras de uma personalidade...
O "meliante" é um herói nacional. O projeto do submarino nuclear só foi chamado de "baleia branca" por algumas cabeças coroadas do PSDB, caso do físico José Goldemberg...
Isto é elucidativo.

O VA Othon foi condenado por uma sentença discutível, baseada em nada. Tal sentença não resiste ao escrutínio do STJ...
Mas, a pessoa em questão, que é um nada na vida, nada além de ser mais um ser obscuro e perdido na massa geral, faz uso da internet para atacar a pessoa do VA Othon, não contente, se revela ao chamar o projeto do Submarino Nuclear Brasileiro de "baleia branca".

As palavras dizem muito, muito mesmo.

Realmente, sou um nada na vida, pelo menos é o que diz minha pesquisa no sistema judiciário: NADA CONSTA! Já seus pseudo heróis, são várias coisa na vida, inclusive CRIMINOSOS CONDENADOS PELA JUSTIÇA!

Tá, mas pulando essa xaropada de "é patife ", "não, é santo ", "não, é patife sim ", e "não, é santo e tu és burro ", pergunto:

Algo de novo sobre o SSN? É que tenho uma curiosidade, o financiamento para os 4 Scorpênis e o que deveria (pelo menos a meu ver) se chamar Tamandaré foi "amarrado" de um jeito semelhante ao do Gripen ou está sujeito às veleidades do Planalto? Tipo ganhou a Marina, adeus SSN...

Até onde me lembro, o financiamento do prosub feito por um consórcio de bancos franceses, contempla os quatro scopene (ri muito do "Scorpênis". ) mais o estaleiro de Itaguaí. A construção do sub nuclear (casco), não é coberta pelo financiamento. O reator, só Deus na causa. Então, respondendo sua pergunta: NA MINHA OPINIÃO, vai continuar como sempre foi, ou seja, dependendo da boa vontade do inquilino da vez no planalto.

Tem mais, os pagamentos da parcelas do financiamento já estão ocorrendo (com ou sem problemas) se não me engano.
No caso do financiamento sueco, o inicio do pagamento só acontecerá após a entrega da última unidade.

vplemes escreveu:Até onde me lembro, o financiamento do prosub feito por um consórcio de bancos franceses, contempla os quatro scopene (ri muito do "Scorpênis". ) mais o estaleiro de Itaguaí. A construção do sub nuclear (casco), não é coberta pelo financiamento. O reator, só Deus na causa. Então, respondendo sua pergunta: NA MINHA OPINIÃO, vai continuar como sempre foi, ou seja, dependendo da boa vontade do inquilino da vez no planalto.

Então está pior do que eu pensava, a ser correta a informação que tens: pagamos ou estamos pagando o dobro do Programa Gripen para ter um Estaleiro Militar (que pelo jeito é só para subs, SMJ) quer vai fazer e manutenir 4 SSKs e fim, o resto depende das veleidades dos politiqueiros. Gato por lebre, portanto.

Penguin escreveu:Tem mais, os pagamentos da parcelas do financiamento já estão ocorrendo (com ou sem problemas) se não me engano.
No caso do financiamento sueco, o inicio do pagamento só acontecerá após a entrega da última unidade.

Sim, mas minha dúvida é um pouco diferente, perdão se pareci estar querendo fazer algum tipo especialmente maluco de Super Triunfo entre os dois Programas (e ambos Estratégicos, ainda por cima): o que me interessa é sobretudo como o financiamento foi feito.

O que sei (ou penso que sei) do Gripen é que, contratado o financiamento, os pagamentos são feitos em dia pelos bancos estrangeiros às empresas participantes e condicionados ao que se está fazendo, ou seja, está programado um desembolso de tanto para tale estágio do Programa, e só será feito se for única e exclusivamente para isso. Assim, necas de contingenciamentos porque se resolveu que aquela grana era mais interessante para pagar Bolsa Esmola ou fazer casa para os pobres de Coronel Bicaco do que para uma "josta" de caça, que "nem precisamos disso, ninguém vai nos atacar mesmo".

Já do PROSUB sei - ou penso que sei - bem menos: achava que estava tudo no pacote (4 SSKs, 1 Estaleiro + 1 Base para subs + 1 SSN, RENAP incluso) de quase USD 10B. Porque, fico cá a pensaire, do jeito que me parece cada um dos Scorpênis vai sair pelo preço de um SSN e Base e Estaleiro serão construídos com tijolos de ouro. Porque pensem comigo, então o produto final de um investimento de USD 10B será, na verdade, apenas este valor dividido por 4 SSKs com baterias chumbo-ácido e aço HY-80 (ou seja, o mesmo que usava o TR-1700 dos anos 80) e instalações para ficarem baseados e serem montados e depois reparados. E repito, desta merreca de informação o que posso, leigo que sou, extrair é que deveríamos então ter ficado com o IKL (aço HY-100) que até já estava escolhido pela MB, cuja grande desculpa para mandar passear foi que os Alemães não tinham nada que nos pudesse ajudar a fazer um SSN. Sem este, a equação perde todo o sentido, não?

E, novamente ressalvando que tenho pouca informação consistente a respeito, chego a uma conclusão simplesmente HORRENDA: como o ÚNICO politiqueiro, por mais ladrão que seja, a demonstrar genuíno interesse no SSN foi o Lulla-lau, talvez quem se importa com as novas capacidades e tecnologia que este meio nos traria (eu, p ex) deva pensar mais a sério em votar nelle ano que vem (não acredito que escrevi isso ), porque do resto pouco ou nada de bom espero, nem mesmo o BOLSOMITO eu vi ou ouvi falar que ao menos saiba que há a possibilidade real de um SSN no horizonte...

Túlio escreveu:

vplemes escreveu:Até onde me lembro, o financiamento do prosub feito por um consórcio de bancos franceses, contempla os quatro scopene (ri muito do "Scorpênis". ) mais o estaleiro de Itaguaí. A construção do sub nuclear (casco), não é coberta pelo financiamento. O reator, só Deus na causa. Então, respondendo sua pergunta: NA MINHA OPINIÃO, vai continuar como sempre foi, ou seja, dependendo da boa vontade do inquilino da vez no planalto.

Então está pior do que eu pensava, a ser correta a informação que tens: pagamos ou estamos pagando o dobro do Programa Gripen para ter um Estaleiro Militar (que pelo jeito é só para subs, SMJ) quer vai fazer e manutenir 4 SSKs e fim, o resto depende das veleidades dos politiqueiros. Gato por lebre, portanto.

Penguin escreveu:Tem mais, os pagamentos da parcelas do financiamento já estão ocorrendo (com ou sem problemas) se não me engano.
No caso do financiamento sueco, o inicio do pagamento só acontecerá após a entrega da última unidade.

Sim, mas minha dúvida é um pouco diferente, perdão se pareci estar querendo fazer algum tipo especialmente maluco de Super Triunfo entre os dois Programas (e ambos Estratégicos, ainda por cima): o que me interessa é sobretudo como o financiamento foi feito.

O que sei (ou penso que sei) do Gripen é que, contratado o financiamento, os pagamentos são feitos em dia pelos bancos estrangeiros às empresas participantes e condicionados ao que se está fazendo, ou seja, está programado um desembolso de tanto para tale estágio do Programa, e só será feito se for única e exclusivamente para isso. Assim, necas de contingenciamentos porque se resolveu que aquela grana era mais interessante para pagar Bolsa Esmola ou fazer casa para os pobres de Coronel Bicaco do que para uma "josta" de caça, que "nem precisamos disso, ninguém vai nos atacar mesmo".

Já do PROSUB sei - ou penso que sei - bem menos: achava que estava tudo no pacote (4 SSKs, 1 Estaleiro + 1 Base para subs + 1 SSN, RENAP incluso) de quase USD 10B. Porque, fico cá a pensaire, do jeito que me parece cada um dos Scorpênis vai sair pelo preço de um SSN e Base e Estaleiro serão construídos com tijolos de ouro. Porque pensem comigo, então o produto final de um investimento de USD 10B será, na verdade, apenas este valor dividido por 4 SSKs com baterias chumbo-ácido e aço HY-80 (ou seja, o mesmo que usava o TR-1700 dos anos 80) e instalações para ficarem baseados e serem montados e depois reparados. E repito, desta merreca de informação o que posso, leigo que sou, extrair é que deveríamos então ter ficado com o IKL (aço HY-100) que até já estava escolhido pela MB, cuja grande desculpa para mandar passear foi que os Alemães não tinham nada que nos pudesse ajudar a fazer um SSN. Sem este, a equação perde todo o sentido, não?

E, novamente ressalvando que tenho pouca informação consistente a respeito, chego a uma conclusão simplesmente HORRENDA: como o ÚNICO politiqueiro, por mais ladrão que seja, a demonstrar genuíno interesse no SSN foi o Lulla-lau, talvez quem se importa com as novas capacidades e tecnologia que este meio nos traria (eu, p ex) deva pensar mais a sério em votar nelle ano que vem (não acredito que escrevi isso ), porque do resto pouco ou nada de bom espero, nem mesmo o BOLSOMITO eu vi ou ouvi falar que ao menos saiba que há a possibilidade real de um SSN no horizonte...

Túlio, apenas uma observação, o aço do Scorpene não é o HY-80, e sim o 80 HLES da ArcelorMittal, que é equivalente em resistência (marginalmente superior na verdade) ao HY-100. Não sei se o aço do U-214 é realmente o HY-100.

Juniorbombeiro escreveu: Túlio, apenas uma observação, o aço do Scorpene não é o HY-80, e sim o 80 HLES da ArcelorMittal, que é equivalente em resistência (marginalmente superior na verdade) ao HY-100. Não sei se o aço do U-214 é realmente o HY-100.

Cupincha véio, sabes que meu lance não é desrespeitar mas...fuentes?

Notes, estou à moda X-Files, ou seja, "I Want To Believe", tri?

Abração!!!

Bueno, em casa eu tenho no computador, na internet de celular é um pouco chato de achar, mas vou ver se eu acho.
Mais algumas considerações: Diz-se que o casco dos U-212 é amagnético, propriedade presente nos aços inoxidáveis austeníticos. Bem, um aço inoxidável austenítico para construção naval de origem alemã é o 1.3974, de resistência levemente inferior ao HY-80, como se vê, não se pode ter tudo.
Mas é sabido também que o aço do U-214 não é o mesmo do U-212.

Bem, vamos lá, existem várias fontes que confirmam que o aço dos Scorpene é o 80 HLES. Inclusive, se não me engano existem documentos nacionais sobre isso, mas para sermos práticos, vamos ficar com esse link aqui.
https://www.globalsecurity.org/military ... orpene.htm

Agora vamos as propriedades do dito cujo:

HLES 80 e HY 80 é o mesmo aço...
HY é o nome da especificação nos EUA e HLES é o nome da especificação para a Europa/Ásia.

Negativo, os americanos e ingleses usam o sistema inglês e os franceses e outros povos em geral usam o sistema internacional, por isso a confusão. Muitas vezes alguém se esqueçe de converter as unidades, aí acontece esse tipo de confusão. Veja na página 5 que a DCNS classifica a resistência mecânica em mega Pascal e não em libras por polegada quadrada.

Realmente, eu li os documentos e a diferença é que o aço americano é medido em milhar de libras (ksi) e o francês em mega pascal (MPa).

Então o aço do Scorpene é fortíssimo, pois fiz algumas contas num conversor (https://www.chapelsteel.com/ksi-mpa.html) e vi que os 80 ksi do aço HY-80 são equivalentes a 551 MPa e os 100 ksi do aço HY-100 são equivalentes a 689 MPa. Já o aço do HLES 80 do Scorpene tem, segundo o PDF que o Junior postou, resistência a 800 MPa o que equivale a 116 ksi! O aço dos submarinos nucleares franceses, o HLES 1000, é ainda mais forte, equivalendo a 145 ksi!

Sim, na verdade, segundo o primeiro PDF da ArcelorMittal, são 770 MPa de tensão de escoamento (110 ksi), os 800 devem ser um arredondado. Apesar disso, os franceses o divulgam como equivalente ao HY-100. Também lembrando que esse não será o único fator a determinar qual a resistência máxima do casco, tem que ser levado em consideração as espessuras de parede e os reforços, por exemplo. Os japas, especula-se, utilizam um aço ainda mais resistente nos seus sub, da classe HY-156, mas ninguém sabe se é em todo o casco ou apenas em parte dele.