TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65221 Mensagem por Sávio Ricardo » Seg Mar 12, 2012 7:51 am

cassiosemasas escreveu:
Independência com os suecos? Esses caras estão virando bons piadistas...
e a pergunta surge?
o que é melhor?
fazer a aquisição dos neutros?onde nem sei a porcentagem de quanto não é exclusivamente deles.
ou dos "donos" da tecnologia?
levando em conta quanto o Brasil ja tem de capacidade de fazer uma aeronave de ponta, li por ai que beira os 50%, para ser exato 48%,
Ainda acho que os Suecos estão fora, o negóciuo é saber quem vai nos dar acesso aos 52% que nos falta... :D
Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:

O principal, ou, um dos principais itens como uma Turbina ainda estamos desenvolvendo. :lol:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65222 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mar 12, 2012 9:06 am

Sávio Ricardo escreveu:Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:

O principal, ou, um dos principais itens como uma Turbina ainda estamos desenvolvendo. :lol:
Turbinas para caças não estamos nem desenvolvendo, as que estão sendo projetadas e construídas por aqui são para aplicações estacionárias ou no máximo, no médio prazo, para uso em VANT's e mísseis. São turbinas bem pequenas, com desempenho ou durabilidade baixos. Se quisermos construir algum avião de combate no futuro previsível vamos ter que comprar as turbinas lá fora, ou na melhor das hipóteses produzí-las sob licença. Outro problema sério seria na parte de aerodinâmica supersônica, na qual não temos nenhuma experiência.

Por outro lado, na parte da estrutura podemos sim projetar e construir a grande maioria dos componentes, tanto metálicos quanto de materiais compostos (embora hoje o grosso dos materiais brutos venha de fora, por falta de escala para a produção local).


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65223 Mensagem por Sávio Ricardo » Seg Mar 12, 2012 9:31 am

LeandroGCard escreveu:
Sávio Ricardo escreveu:Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:

O principal, ou, um dos principais itens como uma Turbina ainda estamos desenvolvendo. :lol:
Turbinas para caças não estamos nem desenvolvendo, as que estão sendo projetadas e construídas por aqui são para aplicações estacionárias ou no máximo, no médio prazo, para uso em VANT's e mísseis. São turbinas bem pequenas, com desempenho ou durabilidade baixos. Se quisermos construir algum avião de combate no futuro previsível vamos ter que comprar as turbinas lá fora, ou na melhor das hipóteses produzí-las sob licença. Outro problema sério seria na parte de aerodinâmica supersônica, na qual não temos nenhuma experiência.

Por outro lado, na parte da estrutura podemos sim projetar e construir a grande maioria dos componentes, tanto metálicos quanto de materiais compostos (embora hoje o grosso dos materiais brutos venha de fora, por falta de escala para a produção local).


Leandro G. Card
Humm...bom saber...sabia que a Turbina em desenvolvimento fosse para VANT's, mas imaginava que de alguma forma serveria como estudo no desenvolvimento de uma outra bem mais potente

Resumindo, ficou pior ainda a situação. :mrgreen:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65224 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Mar 12, 2012 12:04 pm

Sávio Ricardo escreveu:Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:
LeandroGCard escreveu:O principal, ou, um dos principais itens como uma Turbina ainda estamos desenvolvendo. :lol:
Turbinas para caças não estamos nem desenvolvendo, as que estão sendo projetadas e construídas por aqui são para aplicações estacionárias ou no máximo, no médio prazo, para uso em VANT's e mísseis. São turbinas bem pequenas, com desempenho ou durabilidade baixos. Se quisermos construir algum avião de combate no futuro previsível vamos ter que comprar as turbinas lá fora, ou na melhor das hipóteses produzí-las sob licença. Outro problema sério seria na parte de aerodinâmica supersônica, na qual não temos nenhuma experiência.

Por outro lado, na parte da estrutura podemos sim projetar e construir a grande maioria dos componentes, tanto metálicos quanto de materiais compostos (embora hoje o grosso dos materiais brutos venha de fora, por falta de escala para a produção local).


Leandro G. Card
Estamos construindo turbinas de grande porte que poderão, inclusive, ser utilizadas para remotorizar as Niterói e as Broadsword. Não servem para caças ou uso aéreo.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65225 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Mar 12, 2012 12:18 pm

DSA escreveu:vou resolver este tópico:

38 F18 + 38 Rafale + 38 Gripen

Junta as contrapartidas dos 3 comcorrentes e manda vir tudo!

:D
romeo escreveu:Boa tentativa... Mas não resolveu não...

Deixaste de fora logo o SU-35, camarada DSA ???

:D

Por falar neles, esse negócio dos russos apertarem os parafusos no sentido contrário é lenda ou é verdade ? Só pra saber... Afinal os ingleses são os únicos que dirigem do lado certo do carro... Então os russos também tem seus direitos !!!!
É lenda... Usam sistema métrico, como, aliás, os norte-americanos também. Pouca gente sabe, mas o F/A-18E/F e o F-35 são métricos na construção. A principal diferença é que os russos preferem empregar chaves-canhões em lugar de parafusos phillips porque escariam menos e possuem maior durabilidade.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65226 Mensagem por kekosam » Seg Mar 12, 2012 1:22 pm

Recebi por e-mail. Não chequei a veracidade...

#####


Leia o Pronunciamento (em aula), do
General Ex Paulo Cesar de Castro






- FORÇA ARMADA -
“DEFENDER COM SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA
A HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES DA PÁTRIA.”
O que é o Exército?

Formulei esta pergunta
ao receber a apresentação de oficiais nas organizações militares que visitei e inspecionei.
Propus e tenho insistido em propor a mesma pergunta

aos que me têm honrado
com suas presenças em palestras casernas afora.
Sem esperar por respostas, afirmei e asseguro enfaticamente:
“O Exército é uma Força Armada!”
Assim são nossas coirmãs:
“a Marinha é uma Força Armada! A Aeronáutica é uma Força Armada!”

E o que significa ser Força Armada?

A resposta encontra-se, parcialmente, no texto constitucional.
Ser Força Armada significa ser instituição nacional permanente e regular,
organizada com base na hierarquia e na disciplina.
É, pois, cristalino que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, sendo nacionais,
servem à Nação e integram o Estado brasileiro, permanente e vitalício.

Em conseqüência, é indispensável sublinhar o óbvio:
as Forças Armadas não são instituições governamentais, estas efêmeras, substituíveis, mutáveis
e, até mesmo, aparelháveis, segundo o projeto político-ideológico dos governantes de turno,
também tão efêmeros e com os dias contados nos cargos que, temporariamente, ocupam.

As Forças Armadas perpetuam-se e dedicam-se de corpo e alma à Nação,
diferentemente das organizações de governo e das particulares,
assistenciais, político-partidárias, sindicais, desportivas e tantas outras que passam
e são substituídas a exemplo de seus dirigentes, que, se bem preparados e escolhidos, também servem à Nação.

Ser Força Armada exigeprontidão em tempo integral para atender à Nação,
nos termos da Carta Magna:
“... e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Em decorrência, ser Força Armada obriga a permanente e total preparo
para defender a Pátria e para atender às demais destinações mencionadas,
qualquer que seja a hipótese de emprego que caracterize ameaça ao Estado nacional,
em sua integridade, soberania, honra e interesses vitais.

É imperioso citar que, além de atender à destinação constitucional,
ser Força Armada implica, ainda,
plena preparação para cumprir a missão,
conceito tão arraigado na cultura militar.
A missão detalha e amplia a destinação constitucional por englobar, também, emergências,
em geral conflitos decorrentes de tratados celebrados pelo Brasil e de compromissos
por ele assumidos junto a organismos internacionais.
Em suma, ser Força Armada significa preparar-se diuturnamente e estar sempre pronta para servir.
Seus integrantes, os militares, serviram, servem e servirão!

Estar em condições de pronto emprego exige quadros e tropa selecionados,
instruídos, motivados, adestrados e plenamente atualizados com o estado da arte e ciência da guerra.
Exige ainda, é óbvio, doutrina, instrução, adestramento, logística,
estrutura e equipamentos adequados
aos desafios do Século XXI.

A prontidão pressupõe que o Comandante Supremo atenda à demanda das Forças Armadas,
dotando-as de todos os itens que lhe são imprescindíveis para atender e socorrer a Pátria,
à qual tudo se dá e nada se pede, nem mesmo compreensão.

“A Nação espera que cada um cumpra o seu dever!”,
eis o farol que tem iluminado a marcha firme de nossos marinheiros, soldados e aviadores,
abnegados e disciplinados, ciosos da hierarquia, coesos, comprometidos,
cultores e identificados com a História, tradições, vultos, feitos, valores e lições de todos os tempos.

São irmãos de armas que, neste exato momento, caro leitor, estão em silenciosa vigília
no mar, na terra e no ar, malgrado décadas de esquecimento e menosprezo
com que têm sido tratados
por sucessivos comandantes supremos
que lhes têm negado os meios indispensáveis à plena prontidão em prol da Pátria.

A pertinácia, a fé na missão, o senso de cumprimento do dever e a firme liderança militar,
em todos os escalões de comando, têm-nos impulsionado a superar obstáculos e desafios
ante os quais tantos outros teriam capitulado.

Proliferam exemplos do esquecimento e do menosprezo a que me refiro.
Pergunto-lhe leitor:
há quanto tempo a Força Aérea Brasileira tem esperado pela decisão de aquisição de aeronaves de caça
compatíveis com sua nobre e inalienável responsabilidade?
Passaram-se já dezesseis anos de postergamento e, quando escrevo estas reflexões,
vive-se o quinto mês do décimo sétimo ano de não-decisão.

E há quanto tempo a Marinha tem clamado por aeronaves que possam operar a partir do Navio Aeródromo São Paulo?
“O comandante é o responsável por tudo o que acontece e deixa de acontecer”, sábia máxima militar.
O texto constitucional é esclarecedor em apontar o responsável pela penúria operacional imposta às Forças.
Lá se lê que “As Forças Armadas... sob autoridade suprema do Presidente da República...”
e que “Compete privativamente ao Presidente da República:...
XIII - exercer o Comando Supremo das Forças Armadas...” .

Em prolongadas situações como as que temos enfrentado,
ser Força Armada obriga homens e mulheres de armas, por um lado,
a “multiplicar pães e peixes,
a partir das migalhas recolhidas pelos discípulos”.
Sua liderança militar tem sido impecável e digna de encômios.
Por outro lado, obriga-os a meditar sobre o pensamento que me vem à memória:

“Se o general permanece em silêncio
enquanto o governante leva a nação à guerra com meios insuficientes,
assumirá a responsabilidade pelos riscos”
“O general que fala bem alto sobre o preparo para a guerra, enquanto a nação está em paz,
coloca em risco sua posição e seu status.
Entretanto, o general que fala muito baixo coloca em risco a segurança de sua nação”

Ser Força Armada é comprometer-se e ter convicção de que, para defesa da Pátria,
faz-se mister empregar integral e energicamente seu poder de combate letal,
derrotar o inimigo que atenta contra interesse vital da nacionalidade e, se for o caso,
subjugar a força adversa desafiadora da lei e da ordem.

A derrota e a rendição incondicional serão impostas àquele que afrontar
a própria existência da Nação,
sua soberania, sua integridade, sua honra e seu patrimônio,
material e imaterial,
seus interesses vitais no mar, na terra e no ar, onde e quando se fizer necessário.

Trata-se de preservar tudo o que, na paz e na guerra,
com suor, sangue, idealismo, trabalho e lágrimas,
foi conquistado por sucessivas gerações da brava gente brasileira,
nos últimos quinhentos e onze anos.

Trata-se, em síntese, de nada ceder a quem não respire, transpire, ame e idolatre,
apenas, o verde-amarelo-azul-e-branco.

Força Armada é instituição integrada por voluntários vocacionados, homens e mulheres de armas,
que prometeram, solenemente, dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria,
cuja honra, integridade e instituições defenderão com o sacrifício da própria vida.

Não encontro segmento humano que se lhes equipare em dedicação, sacrifício, honradez,
senso do cumprimento do dever, probidade e determinação.
Marinheiros, soldados e aviadores estão prontos para morrer e, mais grave ainda,
para matar pela Pátria, este pedaço de chão tão querido, a que chamamos Terra de Santa Cruz.

Em razão de sua retidão, postura e comportamento,
gozam dos mais elevados índices de credibilidade junto à gente brasileira.
Orgulham-se do patamar conquistado e respondem com solidariedade, mão amiga e fraternidade
àqueles que confiam nas Forças Armadas, malgrado as mentiras que se lhes lançam
e o revanchismo que sofrem daqueles que, fantasiados de brasileiros,
denotam ter perdido as noções básicas de Pátria, Nação e Brasil.

Ser Força Armada é não faltar a seus concidadãos,
socorrendo-os sempre que outras instituições e agências governamentais mostram-se incapazes,
insuficientes, omissas e/ou incompetentes para empreender o que delas se espera.

Como exemplos, podem-se lembrar: contagem de veículos em rodovias; vacinação de animais de pequeno porte;
aplicação de produtos para erradicar insetos transmissores de doenças diversas;
distribuição anual de água a populações atingidas pela seca;
ações cívico-sociais e atendimento médico-odontológico a populações ribeirinhas e indígenas;
presença das asas do Correio Aéreo Nacional em regiões nas quais o Estado se mantém levianamente ausente;
ações contra o tráfico internacional de drogas, o contrabando e o descaminho,
em águas interiores, regiões remotas e rotas aéreas clandestinas.

Até neste caso omitem-se aqueles a quem caberia exercer a autoridade do Estado e do Governo:
quantas aeronaves são detectadas pela Força Aérea transportando criminosos, drogas e sabe Deus o que mais?
Em quantas dessas ocasiões o mandatário eleito autorizou que aeronaves de criminosos fossem abatidas?

Ser Força Armada é garantir a lei e a ordem (GLO), destinação constitucional histórica de nossas instituições castrenses.
Para atendê-la, são levadas a acompanhar ações, fracassos, incompetência e inação de governos estaduais
que se omitem e/ou perdem a capacidade de cumprir com suas próprias responsabilidades,
deixando de exercer a autoridade que lhes incumbe.

Tal tem ocorrido quando militares de forças auxiliares cruzam os braços, negam-se a cumprir com suas obrigações,
maculam a hierarquia e a disciplina, enlameiam a história de suas próprias corporações
e abandonam cidades e estados inteiros à mercê da criminalidade.
Em casos como estes, cometem, isto sim, crimes capitulados no Código Penal Militar.

Ser Força Armada é manifestar solidariedade, camaradagem, humanidade e identidade a seus compatriotas,
quando chamadas ao exercício de atribuições subsidiárias.
Cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil são ditas atribuições subsidiárias gerais
às quais cada Força Armada tem emprestado sua parcela de contribuição,
pelo que têm sido louvadas, desde os governos da Revolução Democrática de 1964.
Despontaram o Projeto Rondon, as obras da Engenharia Militar
e, à época, o País elevou-se ao patamar de oitava economia mundial.

É hora de destacar que, a par do orgulho de cooperar, na forma da lei,
as atribuições em apreço devem ser realmente entendidas como subsidiárias,
de forma a não desfigurar a essência da Força Armada nem desviar seus guerreiros
da destinação maior de sua profissão:
o combate, a batalha, a guerra.

Empregar, em defesa da Pátria, a belonave e o míssil, a baioneta e o fuzil,
a granada e o canhão, o blindado e o combate corpo-a-corpo, o fogo e o golpe-de-mão,
o bombardeiro e o interceptador, a tática e a estratégia, o torpedo e a faca de trincheira,
eis o cerne da Força Armada.

Em hipótese alguma, devem seus combatentes apaixonar-se pelas atribuições subsidiárias,
mas tratarem-nas com eficácia, competência e em sua justa medida, nada mais.

Ser Força Armada significa adotar voluntariamente códigos de conduta ímpares,
abraçar os valores militares e seguir as lições dos velhos comandantes:
“Sustentar o fogo que a vitória é nossa”;
“Sigam-me os que forem brasileiros”;
“É fácil comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever!”;
“Eles que venham, por aqui não passarão!”;
“Se queres a paz, prepara-te para a guerra!”;
”Lembrai-vos da guerra!”; “Ad sumus!”; “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever!”

Marinheiros, soldados e aviadores, da ativa e da reserva, avante!
Marchemos coesos, unidos e com destemor sendo Força Armada.

“Brasil, acima de tudo!”
Gen Ex Paulo Cesar de Castro

Professor emérito da ECEME
GRUPO GUARARAPES




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65227 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mar 12, 2012 4:18 pm

Pepê Rezende escreveu:Estamos construindo turbinas de grande porte que poderão, inclusive, ser utilizadas para remotorizar as Niterói e as Broadsword. Não servem para caças ou uso aéreo.
Estas turbinas de grande porte que são já fabricadas no Brasil são turbinas para uso estácionário, com menor rotação e portanto grande e pesadas demais para uso aeronáutico. A aplicação principal é na geração de energia, embora também possam ser usadas para o acionamento de equipamentos ou na propulsão de navios, mas realmente estão a anos-luz das turbinas de uso aeronáutico modernas.

Neste campo estamos no nível de Alemanha ou da Inglaterra na década de 30 do século passado.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65228 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Mar 12, 2012 4:34 pm

Pepê Rezende escreveu:Estamos construindo turbinas de grande porte que poderão, inclusive, ser utilizadas para remotorizar as Niterói e as Broadsword. Não servem para caças ou uso aéreo.
LeandroGCard escreveu:Estas turbinas de grande porte que são já fabricadas no Brasil são turbinas para uso estácionário, com menor rotação e portanto grande e pesadas demais para uso aeronáutico. A aplicação principal é na geração de energia, embora também possam ser usadas para o acionamento de equipamentos ou na propulsão de navios, mas realmente estão a anos-luz das turbinas de uso aeronáutico modernas.

Neste campo estamos no nível de Alemanha ou da Inglaterra na década de 30 do século passado.


Leandro G. Card
Não exagere... Na década de 30 só havia turbinas aeronáuticas de pequeno porte e potência. A que está em estudo tem potência similar à da LM2500.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65229 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 12, 2012 7:04 pm

Pepê Rezende escreveu:
Sávio Ricardo escreveu:Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:
Turbinas para caças não estamos nem desenvolvendo, as que estão sendo projetadas e construídas por aqui são para aplicações estacionárias ou no máximo, no médio prazo, para uso em VANT's e mísseis. São turbinas bem pequenas, com desempenho ou durabilidade baixos. Se quisermos construir algum avião de combate no futuro previsível vamos ter que comprar as turbinas lá fora, ou na melhor das hipóteses produzí-las sob licença. Outro problema sério seria na parte de aerodinâmica supersônica, na qual não temos nenhuma experiência.

Por outro lado, na parte da estrutura podemos sim projetar e construir a grande maioria dos componentes, tanto metálicos quanto de materiais compostos (embora hoje o grosso dos materiais brutos venha de fora, por falta de escala para a produção local).


Leandro G. Card
Estamos construindo turbinas de grande porte que poderão, inclusive, ser utilizadas para remotorizar as Niterói e as Broadsword. Não servem para caças ou uso aéreo.
Seria muito bom se pudéssemos colocar uma turbina nacional nos novos escoltas também.(PROSUPER).
Isto já foi decidido? Existe a possibilidade?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65230 Mensagem por WalterGaudério » Seg Mar 12, 2012 9:58 pm

Luís Henrique escreveu:
Pepê Rezende escreveu: Estamos construindo turbinas de grande porte que poderão, inclusive, ser utilizadas para remotorizar as Niterói e as Broadsword. Não servem para caças ou uso aéreo.
Seria muito bom se pudéssemos colocar uma turbina nacional nos novos escoltas também.(PROSUPER).
Isto já foi decidido? Existe a possibilidade?
Só no segundo lote.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65231 Mensagem por thelmo rodrigues » Seg Mar 12, 2012 10:07 pm

Então a coisa é séria mesmo???? :shock: 8-]




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65232 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mar 12, 2012 10:29 pm

Maravilha. :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65233 Mensagem por Boss » Seg Mar 12, 2012 11:19 pm

"Estamos" construindo quem ?

TGM ?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65234 Mensagem por cassiosemasas » Ter Mar 13, 2012 1:02 am

Acontece que grande parte desses 48% (caso seja verdade esse percentual) é de itens não muito relevantes como parafusos, arruelas, porcas e o mais complexo...um trem de pouso.... :mrgreen:

O principal, ou, um dos principais itens como uma Turbina ainda estamos desenvolvendo.
certo camarada, podem não ser relevantes, mas são nossos, vou procurar depois só mando o link mas tenho quase a certeza que li isso aqui no DB...de alguém da ativa!!! 8-]
Turbinas para caças não estamos nem desenvolvendo, as que estão sendo projetadas e construídas por aqui são para aplicações estacionárias ou no máximo, no médio prazo, para uso em VANT's e mísseis. São turbinas bem pequenas, com desempenho ou durabilidade baixos. Se quisermos construir algum avião de combate no futuro previsível vamos ter que comprar as turbinas lá fora, ou na melhor das hipóteses produzí-las sob licença. Outro problema sério seria na parte de aerodinâmica supersônica, na qual não temos nenhuma experiência.
pois é...talvez ai esteja o pulo do gato... (sou otimista e creio que temos grandes engenheiros nas nossas academias, no polos de educacionais militares, vide o caso danuke que queriam proibir a publicação do livro...:D
no mais, otimista que sou, gosto de pensar que escondemos bem o jogo




...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#65235 Mensagem por prp » Ter Mar 13, 2012 1:12 am

WalterGaudério escreveu:
Luís Henrique escreveu: Seria muito bom se pudéssemos colocar uma turbina nacional nos novos escoltas também.(PROSUPER).
Isto já foi decidido? Existe a possibilidade?
Só no segundo lote.
8-] :mrgreen: :mrgreen: [000]

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