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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:21 pm
por Marino
Folha de SP:
OPINIÃO
Pressão sobre pressão
Eliane Cantanhêde


BRASÍLIA - Dias depois de a Força Aérea dos EUA suspender um negócio formidável com a Embraer, o embaixador Thomas Shannon, sua antecessora Donna Hrinak, agora presidente da Boeing Brasil, e dois altos executivos da Boeing internacional disseram a jornalistas ontem em Brasília que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Uma é o feito e a desfeita da Força Aérea, que, segundo Shannon, "vai ser refeita". Outra é o que realmente interessa ao governo, ao Congresso, à Boeing e a dezenas de empresas dos EUA: a venda de caças para renovar a frota da FAB. Um negócio de ouro para eles.

Segundo Shannon e Hrinak, ambos em muito bom português, o mais importante é a parceria cada vez mais sólida e madura entre os EUA e o Brasil na área de defesa, o intercâmbio tecnológico, os investimentos da Boeing em pesquisa e tecnologia em universidades brasileiras. Saia ou não a venda dos caças F-18, tudo isso será mantido tal como está. Palavra de diplomatas.

A expectativa é a de que o anúncio do governo brasileiro seja ainda neste semestre, depois de mais de dez anos de indecisão. Além do escritório em São Paulo, a Boeing está abrindo outro em Brasília.

Bem-humorada, Hrinak afirmou que sua vinda para o Brasil, pela Boeing, não está atrelada à venda dos caças e que, independentemente do resultado, pretende ficar um bom tempo por aqui: "Meu marido me mataria se eu dissesse que iria voltar depois de poucos meses...".

Shannon, também sorridente, disse que a demora na escolha do vencedor (concorrem com o F-18 o Gripen NG sueco e o Rafale francês) não tem importância: "É melhor tomar o máximo de tempo e chegar à decisão mais adequada".

Além da turma da reserva, Dilma e Amorim que se preparem para a volta de outra pressão: EUA, França e Suécia também estão fechando o cerco. A pressão voltou com tudo.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:30 pm
por Marino
Globo:
Embaixador dos EUA e Boeing fazem lobby
Objetivo é desvincular caso Embraer de caças que Brasil comprará
Catarina Alencastro
BRASÍLIA. Menos de uma semana após a Força Aérea dos EUA suspender a compra de 20
Super Tucanos da Embraer, a Boeing enviou ao Brasil uma equipe para evitar que o revés contamine a
competição para a venda de 36 caças à Força Aérea Brasileira (FAB), numa concorrência com suecos
e franceses. Os executivos conversaram com o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e com
representantes da Embraer sobre o assunto.
Tanto o presidente da Boeing Aeronaves Militares, Chris Chadwick, como o embaixador dos EUA
no Brasil, Thomas Shannon, afirmaram que a recente suspensão do contrato da Embraer e a compra dos
36 caças não estão relacionados.
- Os dois assuntos são separados. (O Super Tucano) é um assunto interno do processo de
aquisição da Força Aérea Americana - disse Shannon.
- Temos conversado com a Embraer consistentemente. Nossa intenção é ficar a uma certa
distância e deixar que a Embraer fale por si. A Embraer concorda com isso - afirmou Chadwick.
A Boeing oferece o caça F-18 à Força Aérea Brasileira, que aguarda sinal verde do Palácio do
Planalto para anunciar o modelo escolhido e a data da compra. A suspensão da compra dos Super
Tucanos - avaliada em US$ 355 milhões - ocorreu depois de a empresa americana Hawker Beechcraft
contestar na Justiça a vitória da brasileira, por supostos problemas na documentação. A Embraer tem
feito relatos diários ao Itamaraty, que aguarda os movimentos das autoridades americanas.
- A oferta de transferência de tecnologia é inédita na relação EUA-Brasil - disse Shannon.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:32 pm
por Marino
ESP:
INDÚSTRIA DE DEFESA
Boeing teme dano após EUA cancelar compra da Embraer
Empresa americana procura FAB para evitar represálias após Obama cancelar aquisição do
brasileiro SuperTucano
IURI DANTAS / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Preocupada com possíveis prejuízos na licitação para compra de caças da Força Aérea
Brasileira (FAB), a norte-americana Boeing escalou três de seus executivos para transmitir ao
comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, a ideia de que a suspensão da compra pela Força Aérea dos
EUA de aviões Super Tucano não tem relação com a qualidade da proposta da Embraer.
Em uma "mesa-redonda" com a imprensa depois da reunião na FAB, o embaixador norteamericano
no Brasil, Thomas Shannon, explicou que o governo americano "permanece interessado" nos
Super Tucanos. Tanto o diplomata quanto os executivos norte-americanos elogiaram o processo
brasileiro de licitação, com adjetivos como "soberbo" e "transparente".
A visita ocorre quatro dias depois que o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota
afirmando que a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos "não contribui para o aprofundamento das
relações entre os dois países em matéria de defesa".
Alegando problemas de documentação, os militares norte-americanos suspenderam a compra de
20 aeronaves, avaliadas em US$ 355 milhões, na terça-feira passada, em meio a protestos da
concorrente Hawker Beechcraft, que previa perda de empregos para o Brasil caso o negócio fosse em
frente.
Caças. Parceira da Embraer no projeto FX-2 (para a compra de novos caças), a Boeing informou
ainda que conversou com a fabricante brasileira de aviões e ficou decidido que ela não fará lobby pela
Embraer nos EUA.
Segundo Chris Chadwick, presidente da Boeing Military Aircraft, a empresa americana já cortou
preços de seu avião e aceita construir parte dos caças no Brasil caso vença a licitação. "Os dias de
exportação pura ficaram para trás, hoje a questão é relacionamento", afirmou.
Além de Chadwick, participaram do encontro a ex-embaixadora norte-americana no Brasil e atual
presidente da Boeing no País, Donna Hrinak, e Chris Raymond, vice-presidente de Desenvolvimento de
Negócios e Estratégias da empresa. Os executivos reiteraram que tanto o governo quanto o Congresso
norte-americano já deram aval formal para transferência de tecnologia, mas declinaram de comentar
aspectos específicos.
De acordo com Shannon, que não forneceu detalhes, os presidentes Dilma e Obama vão
conversar sobre "temas de defesa e segurança" quando se encontrarem em Washington em abril.
Tecnologia. A Boeing também divulgou ontem que assinou um memorando de entendimento
para transferência e desenvolvimento de tecnologias aviônicas, que podem beneficiar uma empresa
brasileira.
A empresa assinou o documento com a israelense Elbit Systems para desenvolvimento de parte
dos F/A-18E/F Super Hornet, que compete na licitação da FAB, e F-15. A Elbit, por sua vez, prometeu
investir em sua subsidiária no Brasil, a AEL Sistemas S.A., sediada em Porto Alegre (RS).
O memorando prevê que a AEL desenvolva a tela dos aviões, conhecida como Large Area
Display. O visor tem 27,9 cm por 48,2 cm e contém todos os dados relativos ao voo, a missão e os
sistemas.
A Boeing espera que o conhecimento obtido com o trabalho seja usado para desenvolvimento de
um centro de tecnologia de aviônica avançada. "As atividades propostas para a AEL fazem parte da
oferta de participação industrial da Boeing no programa FX-2", informou a empresa em comunicado
distribuído ontem.
=============================
Disputa pelo caça vem desde 2007
O projeto FX-2, para renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) com a compra de 36
caças, foi autorizado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novembro de 2007. Mas até
agora o processo não foi concluído. Estão na disputa três empresas: a francesa Dassault, com o Rafale,
a americana Boeing, com o F-18, e a sueca Saab, com o Gripen NG. Há duas semanas, o Estado
revelou que a presidente Dilma Rousseff está disposta a anunciar a decisão ainda no primeiro semestre
deste ano.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:35 pm
por Marino
Correio Brasiliense:
COMPRA DE CAÇAS
Boeing tenta aproximação
MARIANA MAINENTI
Com escritório recém-inaugurado em São Paulo e prestes a abrir um em Brasília, a Boeing
enviou integrantes do alto escalão da companhia para uma conversa, ontem, com o comandante da
Aeronáutica, Juniti Saito. Na reunião, a presidente da empresa no Brasil, Donna Hrinak, o presidente do
braço militar da companhia, Chris Chadwick, e o vice-presidente de Novos Negócios, Chris Raymond,
reafirmaram o empenho em vencer a concorrência para a venda de caças à Força Aérea Brasileira
(FAB).
A tentativa de aproximação acontece em um momento delicado para as relações entre os dois
países na área da defesa: logo depois de o governo norte-americano ter cancelado a compra de aviões
da Embraer. "São dois assuntos separados", alegou o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas
Shannon. "A compra dos Super Tucanos é uma questão interna da força aérea norte-americana. A
Boeing está próxima da Embraer, mas separada nesse ponto", disse Chadwick.
Há menos de uma semana, a Força Aérea norte-americana cancelou a compra, por US$ 355
milhões, de 20 aviões Super Tucano da Embraer que seriam usados para vigilância no Afeganistão. Mas
o mal-estar comercial causado pelo episódio não é o único entrave ao êxito da Boeing na licitação aberta
pelo governo brasileiro para a compra de caças, da qual participam também a sueca Saab e a francesa
Dassaut. Para que a proposta da companhia norte-americana se torne mais competitiva, precisará
acenar com maior transferência de tecnologia para o Brasil.
Para "melhorar" a oferta, no entanto, a Boeing esbarra no protecionismo que circula no
Congresso dos Estados Unidos e na própria Lei de Segurança do país, que limita a possibilidade de
transferência de tecnologia. Responsável pela área de novos negócios da companhia, Raymond
ressaltou que o interesse da Boeing no Brasil vai "além do avião (caça)".

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:41 pm
por Marino
Brasil Econômico:

CANCELAMENTO DE CONTRATO
Os americanos que defendem a Embraer
Políticos da Flórida reagem contra cancelamento de contrato de compra de Super Tucanos, de
olho na construção de fábrica e no reaquecimento do setor aeroespacial
Patrícia Nakamura
pnakamura@brasileconomico.com.br
A luta da Embraer para reconquistar o contrato de US$ 355 milhões com a Força Aérea dos
Estados Unidos, cancelado na semana passada, ganha o apoio da ensolarada Flórida.
À frente da investida estão o senador republicado pelo sul da Flórida, Allen B. West, e a vicegovernadora
Jennifer Caroll. West, coronel da reserva, enviou carta ao secretário da Força Aérea dos
EUA, Michael Donley, questionando a realização do novo processo de licitação que, em sua visão
“mantém as tropas americanas em situação vulnerável no Afeganistão (onde os caças seriam utilizados)
e desperdiça milhões de dólares do contribuinte”. West tenta reeleição ao Senado neste ano e já conta
com US$ 1,5 milhão de verba para a campanha.
A cidade de Jacksonville, a maior do estado, receberia a linha de montagem dos 20 caças Super
Tucano A-29, que seriam fornecidos à defesa americana para o programa Light Air Support (LAS), para
treinamento e ataque no Afeganistão. A fuselagem e as asas seriam produzidos pela Embraer em
Botucatu e Gavião Peixoto (ambas no interior de SP), respectivamente.
A cidade, que integra o polo aeroespacial da Flórida, tem mão de obra especializada e ociosa
após o desaquecimento dos negócios durante a crise financeira de 2008 e do cancelamento de
programas espaciais da Nasa em Cabo Canaveral ( distante 250 quilômetros). Pelos cálculos da Sierra
Nevada, parceira da Embraer na licitação cancelada, seriam criados 50 empregos diretos e outros 1,2 mil
indiretos.
Sem mágoa
A Embraer tem interesse em participar do novo processo licitatório da defesa americana, que
prometeu lançar o edital nas próximas semanas, segundo fonte próxima da Embraer. “Tudo dependerá
dos termos do certame”, diz. Enquanto isso, a fabricante de aviões estuda procurar a justiça americana
para retomar o contrato e conta com a ação da diplomacia brasileira. Em visita ao Brasil, o vicesecretário
de Estado dos EUA, William Burns, afirmou que “há espaço para o caça brasileiro”.
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MODERNIZAÇÃO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Boeing perde força na disputa pelo fornecimento de caças
P.N. e Reuters
O cancelamento do contrato da Embrear com a Força Aérea dos Estados Unidos reduziu a boa
vontade do Brasil em ouvir a proposta americana para o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira
(FAB), de acordo com fontes próximas às negociações. Na ultima sexta-feira, William J. Burns, vice-
secretário de Estado dos EUA, foi ao Itamaraty para apresentar as vantagens dos caças F-18 Super
Hornett, da Boeing, sobre o Rafale, da francesa Dassault, e do Gripen, da sueca Saab. Acabou
recebendo uma recepção gelada, apesar de Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty, negar qualquer
desconforto diplomático entre EUA e Brasil.
“O governo americano tem que acenar com um pacote de transferência tecnológica muito maior
do que o oferecido pela Dassault para retomar a simpatia do governo brasileiro”, afirmou uma fonte.
Dassault e Saab já acenaram que, caso vençam a disputa, trarão para o Brasil todo conteúdo técnico de
seus caças — algo que a Boeing promete fazer de forma parcial. As Forças Armadas do país já
manifestaram, em mais de uma ocasião, a preferência pelo modelo francês. O chamado projeto FX-2
prevê a compra de 36 caças, com um orçamento superior a R$ 2 bilhões.
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O DEFENSOR
Senador republicano contesta cancelamento de licitação
O coronel da reserva Allen B. West, senador pelo estado da Flórida, sai em Defesa da Embraer
no Congresso Americano. Ele questiona o cancelamento do contrato de compra de 20 Super Tucanos A-
29 pela Força Aérea dos EUA. Os caças seriam montados em Jacksonville, no sul da Flórida. A Embraer
já havia encontrado o terreno para a instalação da nova fábrica, que empregaria 50 pessoas.
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Companhia frustra meta de vendas
Apesar de representar apenas 2% de sua carteira de
encomendas totais (segundo dados do terceiro trimestre do ano
passado), o contrato da Embraer com a Força Área dos Estados Unidos
representaria um importante marco para a companhia, de acordo com
Luiz Otavio Campos, analista do Credit Suisse. Além de marcar a
entrada da Embraer no mais disputado mercado militar, a empresa
pavimentaria seu caminho para alcançar a meta de obter, em até 10
anos, 25% de sua receita com vendas no segmento de defesa. Em
relatório recente, Campos já apontava “um pequeno risco” de o contrato
com os EUA não seguir adiante.
Sem as encomendas da Força Aérea americana, a carteira de
aviões militares da Embraer se resume a 26 unidades, que serão
entregues a curto prazo. Hoje, estão em operação 156 Super Tucanos,
distribuídos em oito forças aéreas: Colômbia, Chile, Brasil, Equador,
República Dominicana, Indonésia e em outros dois países africanos –
que não são revelados a pedido dos clientes. “A empresa vai intensificar
a busca por outras licitações ao redor do mundo após o cancelamento
do contrato americano”, afirma uma fonte. Procurada pela reportagem, a
Embraer não quis se manifestar.
A divulgação do resultado anual da Embraer está prevista para
20 de março. Campos prevê que a empresa tenha encerrado o ano de
2011 com vendas de US$ 6,1 bilhões e lucro de US$ 438 milhões.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 12:45 pm
por Marino
Brasil Econômico:

COMPRA DE AVIÕES SUPER TUCANO
Boeing garante que Brasil terá acesso à tecnologia americana
Após decisão dos EUA de suspender compra de aviões da Embraer, presidente da companhia
vem ao país para evitar constrangimentos na licitação brasileira para compra de caças para a
Força Aérea
Ruy Barata Neto
Após decisão dos Estados Unidos de suspender a compra de 20 aviões Super Tucano,
fabricados pela Embraer, a companhia americana Boeing, corre para evitar constrangimentos na licitação
do governo Dilma Rousseff para a compra de caças a serem usados pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Executivos da companhia vieram ontem ao país para demonstrar que todos os compromissos de
transferência de tecnologia militar aeronáutica, oferecidos pela Boeing como parte da concorrência, não
correm o risco de serem revistos no futuro. "A transferência de tecnologia para a força aérea brasileira é
um compromisso sem precedentes do governo e do Congresso americano", afirma o presidente da
Boeing Military Aircraft, Chris Chadwick.
A reafirmação do acordo foi necessária pela insegurança demonstrada pelo governo americano
em negociações com a Embraer. A Força Aérea Americana, mesmo após anunciar a vitória da
companhia brasileira em licitação, decidiu não fechar a compra alegando problemas de documentação,
argumento que surpreendeu o governo brasileiro.
Pesou na suspensão da compra, o lobby de caráter protecionista da empresa Hawker-Beechcraft
- concorrente da Embraer na licitação-sobre o Congresso americano.
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, atribui a revisão da concorrência
dos Super Tucanos a uma decisão interna da Força Aérea Americana e que não tem a ver com as
pressões advindas do parlamento.
Ainda assim, Shannon afirma que as possíveis disputas no Congresso do país não irão ameaçar
os compromissos de transferência de tecnologia para o Brasil no futuro, caso Boeing saia vencedora da
licitação- na qual também concorre a empresa francesa Dassaut e a sueca Saab.
O embaixador afirma que os líderes do Congresso já aprovaram acordo de transferência de
tecnologia inédita na relação bilateral dos países e em níveis similares aos existentes com os aliados dos
Estados Unidos dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). "A oferta da Boeing é bem
conhecida pelo Congresso americano", afirma Shannon.
O representante do governo americano quer que as duas licitações sejam tratadas pelos países
de maneiras distintas e que o que o Brasil se atenha aos méritos das ofertas feitas pela Boeing.
Chadwick, por sua vez, disse que as melhores ofertas da Boeing na concorrência já foram anunciadas, e
disse que irá analisar demandas brasileiras por tecnologias que a companhia resguarda reservas em
transferir para outros países.
"Precisamos entender melhor as prioridades do governo brasileiro para ver o que podemos
oferecer", diz.
Parceria de longo prazo
Chadwick afirma que o resultado da licitação não afetará os planos futuros de investimentos da
empresa no Brasil. Segundo ele, o planejamento de atuação no Brasil assim como qualquer parceria com
a Embraer tem uma perspectiva de longo prazo. "Temos toda a intenção de obter apoio da Embraer em
qualquer projeto da Boeing a ser desenvolvido no país", afirma Chadwick.
O executivo lembrou a intenção da companhia de repassar para a Embraer a construção de parte
dos componentes do Super Hornet, avião fabricando pela Boeing, visando o mercado global.
O embaixador americano, Thomas Shannon, diz que o governo do país ainda não tem qualquer
previsão sobre quanto deverá retomar a licitação para a compra dos aviões a serem enviados para
treinamento de tropas dos EUA no Afeganistão - concorrência da qual a Embraer participa. "A revisão do
processo de aquisição está nas mãos da Força Aérea Americana", diz. "Ainda não há perspectiva para a
revisão do processo", finaliza.
===========================
Embaixador americano minimiza caso da Embraer
Thomas Shannon diz que suspensão do contrato deve ser vista com "serenidade"
O embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, afirmou ontem que a suspensão da
licitação para a compra dos aviões Super Tucano, da Embraer, deve ser enfrentada com "serenidade"
pelo governo brasileiro.
Ele admite o inconveniente causado pelo impasse no fechamento do contrato - o que ocorre pela
segunda vez em concorrência na qual a Embraer participa nos EUA - mas afirma que a companhia
nacional também já colheu frutos das relações com os EUA. "É preciso lembrar que 80% dos
componentes do Super Tucano vêm dos Estados Unidos e que a Embraer já prevê a expansão com a
abertura de uma segunda fábrica no país", afirma.
Ele nega que a posição da Embraer possa sofrer problemas em função de demonstrações de
caráter "protecionista" movidas pelo governo americano - muitos parlamentares contestaram a derrota da
concorrente Hawker Beechcraft alegando prejuízo à indústria defesa americana. "A Embraer é bem
conhecida no mercado americano e tem seu lugar assegurado no mercado. É preciso ter paciência e
entender que as relações da empresa no país são de longo prazo e vão além de questões meramente
comerciais."
R.B.N.
==========================
CONGELAMENTO
Projeto de compra de novos caças é de 2000
Programa de Fortalecimento do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro foi aprovado em julho de
2000, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

F-18 SUPERHORNET
Congresso americano pode atrapalhar objetivo brasileiro
O problema que envolve o modelo americano da Boeing é a prerrogativa do Congresso
americano de restringir a transferência tecnológica.

RAFALE
Dassalt ganha novo fôlego com negociações indianas
A francesa Dassault, fabricante do Rafale, cogitou parar com a produção por falta de comprador.
Com a negociação para venda de 126 aviões à Índia, volta ao jogo.

GRIPENE/F
Modelo está sendo negociado com a Suíça
Mas há quem questione o modelo da empresa sueca Saab para uso no Brasil, pois ele por
enquanto só existe na forma de projeto.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 4:39 pm
por Carlos Lima
Bom... eles estão cumprindo o papel deles.

Mas que pegou mal essa história de dizer que o Bra"Z"il é amiguinho ao mesmo tempo que tem senadores nos EUA dizendo justamente o contrário a ponto de não querer saber da Embraer na disputa do LAAS. Isso pega muito mal, porque afinal quem manda é o Senado e não embaixadores.

Ou seja, os embaixadores podem falar as coisas mais bonitas do mundo e com razão, já que no final eles não mandam em absolutamente nada.

E é assim que se faz polítia nos EUA.

Resta saber se vamos achar isso bonito.

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 6:10 pm
por Luiz Bastos
Mas para os patetas daqui da terra brasilis isto é o máximo, com raras exceções. Parece até o BBB12 com suas baixarias, bem ao gosto do povo. E o povo acredita em tudo. Não me surpreenderei se daqui a alguns anos as enciclopédias derem os irmãos write como os verdadeiros inventores do avião.
Infelizmente, pelo andar da carroça, acho que vamos de F-18 mesmo. Fui :evil:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 8:03 pm
por faterra
Disconjuro! Bata na madeira 3 vezes! Sai de retro Satanás! Não precisa rogar praga! :twisted:
A Dilma vai dar uma banana para o Obama! Deus é brasileiro e não vai deixá-la ajoelhar na frente dele (do Obama) 8-] :twisted: :mrgreen:
A não ser que ele, ao invés de 20 compre o dobro de Super Tucanos e algumas dezenas de KC-390. 8-] [000] :twisted:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 9:47 pm
por pampa_01
Carlos Lima escreveu:
Hader escreveu:Discutir este assunto sob esta óptica é inútil. Risco de embargo sempre existe. Até os USA poderiam, em tese, sofrer este tipo de ação. O risco de embargo se minimiza com ação política, inserindo a nação em um contexto de laços políticos que impedem tal ação. Mas isso significa se alinhar a certas posições. Vejam o caso francês. Ele pode nos ensinar muito. Batem de frente com os USA em certos pontos, mas trabalham muito alinhados em outros. E a política diplomática é assim. O mundo não é preto-e-branco...

O custo de ser 100% imune a embargos é inviável, até mesmo para a China ou USA. Podemos ser bem menos expostos a este risco, e acredito que deveríamos trabalhar nisso (posição do Túlio). Mas relevar o aspecto político é assegurar o fracasso.

[]'s
x2!!

Concordo.

[]s
CB_Lima
Muito lúcida esta colocação.
[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 10:00 pm
por suntsé
Luiz Bastos escreveu:Mas para os patetas daqui da terra brasilis isto é o máximo, com raras exceções. Parece até o BBB12 com suas baixarias, bem ao gosto do povo. E o povo acredita em tudo. Não me surpreenderei se daqui a alguns anos as enciclopédias derem os irmãos write como os verdadeiros inventores do avião.
Infelizmente, pelo andar da carroça, acho que vamos de F-18 mesmo. Fui :evil:
O Santos Dumont é considerado o inventor do avião em apenas 2 paises no mundo: Brasil e França. No resto do mundo os irmãos write são considerados os inventores do avião.

Pelos menos Santos Dumont é reconhecido nos unicos paises do mundo que interessam :twisted: :twisted: :twisted:

O resto é o resto.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 10:37 pm
por nveras
Cacilda...irmãos Wright, mas foi SD mesmo. :D

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Ter Mar 06, 2012 11:39 pm
por Boss
Tanto faz se foi Santos Dumont ou não, não deixou legado nenhum ao país.

Quem teve a idéia de criar a Embraer vale umas mil vezes mais.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qua Mar 07, 2012 12:15 am
por suntsé
Boss escreveu:Tanto faz se foi Santos Dumont ou não, não deixou legado nenhum ao país.

Quem teve a idéia de criar a Embraer vale umas mil vezes mais.
Prezado colega, desculpe a franqueza.

Vcoê esta confundindo alhos com bugalhos.

Desde que eu acompanho a sua participação neste forum, esta é uma das poucas afirmações equivocadas que você faz. :roll:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qua Mar 07, 2012 1:08 am
por Boss
Opiniões... :wink: