Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qua Jul 05, 2017 10:59 pm
por Bolovo
Juniorbombeiro escreveu:Esse carro será a ruína da Tesla.
Será?
Conte mais, gostaria de saber o por que de vc achar isso!
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qui Jul 06, 2017 2:05 am
por Juniorbombeiro
Pq vai inserir a empresa em um mercado em que eles não estão preparados para concorrer. Um mercado onde as gigantes montadoras tem toda uma rede de assistência técnica e desenvolvimento de produtos consolidada. Mesmo assim, até hoje não conseguiram implantar uma escala que fez com que o carro elétrico deixasse de ser um produto de nicho.
A Tesla é uma empresa com um produto bem peculiar, de alta tecnologia, mas de custo altíssimo e escala bem reduzida, uma curiosidade para milionários excêntricos e descolados. Dar suporte a isso é diferente de dar suporte a milhares de veículos espalhados no mundo inteiro. Qualquer problema de recall, e a chance de acontecer é altíssima, visto ser uma tecnologia não consolidada e madura, bye bye Tesla.
Isso me cheira a geração de liquidez, já que a Tesla ainda é considerada em alguns meios como start up (bem questionável).
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qui Jul 06, 2017 3:02 am
por Lucas Lasota
Juniorbombeiro escreveu:
Bolovo escreveu:Carro 'popular' da Tesla é aprovado em testes e está pronto para ser produzido
Model 3 promete 'popularizar' os carros elétricos da Tesla e começará a ser produzido 2 semanas antes do previsto.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qui Jul 06, 2017 8:11 am
por cabeça de martelo
Autoeuropa quer semana de 6 dias. Trabalhadores pedem mais dinheiro
Administração propôs alargar horário de trabalho para responder à produção do novo modelo T-Roc, já em agosto. Trabalhadores pedem bónus no salário.
A Autoeuropa está a negociar um novo horário com os trabalhadores da fábrica portuguesa do grupo Volkswagen. A empresa liderada por Miguel Sanches propõe que a unidade passe a funcionar seis dias por semana e que os operários tenham apenas uma folga fixa, ao domingo, e duas folgas consecutivas a cada três semanas. Esta medida já está a ser aplicada nas fábricas do gigante automóvel alemão um pouco por toda a Europa e deverá entrar em vigor a tempo do arranque da produção em série do novo modelo, o T-Roc, marcado para a primeira semana de agosto. Os trabalhadores estão dispostos a aceitar a solução, mas só se for atribuído um bónus no salário.
“Estamos em negociações com a empresa para reduzir o impacto junto dos trabalhadores e evitar o conflito social dentro da fábrica”, adianta ao DN/Dinheiro Vivo o coordenador da comissão de trabalhadores, Fernando Sequeira, que substituiu o histórico António Chora no início do ano. A administração, por seu lado, garante que está a negociar com a comissão de trabalhadores “os modelos de trabalho para fazer face aos planos de produção dos próximos anos, uma vez que o interesse e a prioridade da Volkswagen Autoeuropa são, como sempre, criar um bom clima laboral, gerar e manter emprego e dar condições adequadas aos seus trabalhadores”. As negociações para o novo horário de trabalho decorrem há várias semanas e levaram mesmo a coordenadora das comissões de trabalhadores do parque industrial da Autoeuropa a emitir, a 15 de maio, um comunicado em que manifestava preocupação pela proposta da administração da fábrica. “O novo horário apresentado pela Autoeuropa penaliza os trabalhadores na sua saúde, bem como na sua vida social e familiar.” Para já, as negociações para o novo horário de trabalho estão suspensas, porque a Autoeuropa antecipou este ano a paragem coletiva (shutdown), que ocorre normalmente em agosto. A fábrica do grupo VW está fechada desde a última semana de junho e só voltará a funcionar a partir de segunda-feira. O objetivo é preparar as linhas de montagem para a entrada em produção em série do T-Roc, o novo modelo da VW que deverá ser comercializado a partir do último trimestre do ano e que será oficialmente apresentado, na primeira semana de setembro, no Salão Automóvel de Frankfurt. “A paragem foi antecipada devido ao programa de produção do T-Roc, coincidindo com o período entre o fim da produção das últimas unidades de pré-série e o início da produção das primeiras unidades de cliente”, explica fonte oficial da fábrica. O arranque de produção em série será feito por apenas um turno, porque haverá um segundo período de férias para os trabalhadores. “A maioria dos colaboradores irá gozar um segundo período de férias em agosto. A fábrica vai laborar num único turno durante esse mês.” O T-Roc será um SUV com 4,3 metros de comprimentos e 1,8 metros de largura e irá competir com modelos como o Nissan Juke, o Renault Captur ou mesmo o Seat Arona, do próprio grupo Volkswagen. O novo modelo fabricado na Autoeuropa deverá ter um preço base de 25 mil euros e deverá contar com versões a gasolina, gasóleo e híbrido plug-in (ligado à corrente). Com este modelo, a fábrica de Palmela espera duplicar a produção, fabricando mais de 200 mil carros no próximo ano. Para isso ser possível, recebeu um investimento de 677 milhões de euros na instalação de uma nova plataforma multimodal, que permite a produção de vários modelos. A Autoeuropa representa hoje 1% da riqueza (PIB) gerada por Portugal. Contratados mais 1500 trabalhadores Com a chegada do novo SUV compacto da Volkswagen às linhas de montagem, a fábrica de Palmela foi forçada a criar um terceiro turno de produção e a contratar, nos últimos meses, mais 1500 trabalhadores, entre as mais de 10 mil candidaturas recebidas. A Autoeuropa vai passar a operar com uma nova tecnologia de produção, que permitirá fabricar novos modelos mais rapidamente. Resultado: a produção da fábrica deverá aumentar 20% este ano, para um total de mais de 110 mil carros, contrariando a quebra de 16,7% registada em 2016 e a estagnação de 2015. O T-Roc vai permitir ainda à Autoeuropa bater um novo recorde – o número de trabalhadores deverá atingir um pico de 4795 no final deste ano.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sáb Jul 08, 2017 12:07 pm
por Bourne
Até faria piada com o Hyundai i30 que vendeu 2 unidades, mas parece que vai ser descontinuado e só falta a Hyundai anunciar. Então, a piada fica com o 308 que vai ladeira abaixo como a categoria.
Segmento cada vez mais esquecido pelos consumidores com apenas 1.554 veículos vendidos em junho (número inferior, por exemplo, ao que o Honda City vendeu sozinho no período), apenas um representante tem conseguido se destacar. Se for para vender 100 unidades por mês era melhor importar o 308 europeu e oferecer algo diferenciado para quem fã da marca. Ou mais provável, oferecer um SUV como já vem fazendo com 2008 e 3008.
Nos outros três concorrentes diretos deu a lógica. O Cruze é de fato a melhor custo beneficio em relação ao preço e ao que entrega, mesmo só com motor 1.4 turbo vende mais que os outros. Já um indicativo que é segmento de nicho. O segundo o Focus que não é lá essas coisas, mas tem versão 1.6 e promoções agressivas. Já acha Focus 1.6 SE manual por 69 mil. O Golf só não decaiu mais depois que foi promovido a nave espacial pela VW devido a ter versões 1.0 turbo que vendem bem.
Desses compraria o Cruze. Por ser o melhor conjunto. Quem sabe um usadinho no futuro próximo.
Hatches médios em junho – Cruze Sport6 lidera pelo 5º mês seguido
Focus reage e sobe para 2º
Com 660 emplacamentos, segundo melhor resultado desde dezembro de 2015 (712), o Chevrolet Cruze Sport6 mais do que dobrou os números de um ano atrás e chegou ao quinto mês seguido na liderança entre os hatches médios. Foi o único modelo, aliás, a melhorar o desempenho no período.
A surpresa ficou por conta da volta do Focus na segunda posição. O Ford vendeu quase 22% a mais do que no mês anterior e foi o preferido por 424 consumidores, seu melhor desempenho desde novembro (450). Terceiro, o VW Golf (326) não vendia tão pouco desde outubro (241) e deve apostar em sua reestilização breve para recuperar isso.
Com 138 emplacamentos, o Peugeot 308 repetiu a quarta posição das últimas listas graças ao seu resultado mais expressivo no ano. Novamente lanternas, Fiat Bravo e Hyundai i30 registraram apenas 4 e 2 unidades, respectivamente. Vale ressaltar que o modelo da marca italiana já não consta no site da montadora e o sul-coreano está com estoques esgotados nas concessionárias, sem previsão de chegada da nova geração ao país.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Sex Jul 14, 2017 11:57 am
por cabeça de martelo
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Seg Jul 24, 2017 10:27 pm
por Bourne
Depois que a VW promoveu o Golf a nave espacial em que o modelo TSi 1.4 automático intermediário passa dos R$ 100 mil não vai vender muito. Se fechar, mais um erro estratégico da VW, se enrolou todo na linha dos populares, não tem uma SUV do povão e seu sedan é projeto antigo e tem jeito de santana. No fim das contas, acho que a VW passa importar o Golf com preço de nave espacial e coloca o Polo para competir na faixa até 90 mil. Ou seja, assassinou o Golf e Jetta, logo mata o polo.
Já o Chevrolet Cruze Sport6 só com motor 1.4 turbo e versão recheado está vendendo até bem, também é o melhor custo/benefício do segmento em relação ao preço e o que entrega.
Volkswagen pode encerrar a produção nacional do Golf; saiba o motivo
Hatch ocupa atualmente a segunda posição em vendas no segmento de médios, atrás do Chevrolet Cruze Sport6
As vendas dos hatches médios vêm caindo a cada mês e isso pode motivar a interrupção da produção nacional do Volkswagen Golf em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba.
Em entrevista ao site Automotive Business, David Powels, presidente da marca para Brasil e América do Sul, revela que o modelo nacional pode estar com os dias contados, caso continue vendendo tão pouco – atualmente, todo o segmento representa somente 1,27% de todos os carros emplacados desde janeiro deste ano.
“Vamos ver como fica, mas se continuar assim com vendas muito baixas, poderemos interromper a fabricação”, revelou Powels ao site. O Golf atualmente está na segunda colocação entre os mais emplacados do segmento, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Mas isso ainda é bem pouco: no acumulado do ano, emplacou 2.461 unidades, enquanto o líder Chevrolet Cruze Sport6 está com 3.222 veículos. Na classificação geral, é apenas o 60º carro mais licenciado no país. Já a versão Variant (perua), importada do México, emplacou 359 unidades entre janeiro e junho.
Apesar da declaração do executivo, o Golf deve seguir nos planos da Volkswagen brasileira por mais um tempo. O modelo reestilizado já circula pelo Brasil há alguns meses, como mostram diversos flagras que já publicamos. O hatch renovado será um dos nove lançamentos prometidos pela fabricante para este ano.
Caso a linha de produção paranaense do Golf seja encerrada, é provável que ele passe a vir da América do Norte. A geração 7 do carro é feito em São José dos Pinhais desde 2015, em substituição à defasada ‘geração 4,5’.
Família MQB-A0
Enquanto o Golf tem seu futuro incerto, a Volkswagen prepara a produção de uma nova família no Brasil, toda com a plataforma MQB-A0, uma variação da MQB do Golf para carros menores. É a base do novo Polo, que será lançado por aqui até novembro. Em seguida será a vez do Virtus, sedã que vai brigar com Chevrolet Cobalt e Honda City.
Para o ano que vem virá a versão definitiva do T-Cross , SUV compacto rival do Honda HR-V. Além disso, a marca ainda trabalha em uma nova picape, acima da Saveiro, e também em mais um SUV, o T-ROC feito na base do Golf.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Jul 25, 2017 4:04 pm
por J.Ricardo
O Brasil vive a onda dos SUVs compactos, eles tendem a roubar o mercados dos hatch médios, minha namorada tem um HRV e é só elogios, e olha que antes ela tinha um SW4...
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Ter Jul 25, 2017 7:40 pm
por Bourne
Não só no Brasil. A Ford, Chevrolet e FCA colocam na mesa o projeto de descontinuar produção e reduzir os modelos de sedans e hatchs compactos na América do norte. A justificativa é que as vendas estão em queda e a demanda por crossovers e SUVs está crescendo com perspectivas de continuar crescimento nos próximos anos.
Demanda por compactos tem caído consideravelmente no país
Assim como deve acontecer no Brasil, a nova geração do Ford Fiesta também corre sério risco de não ser vendida nos Estados Unidos. Principal representante da marca no segmento de compactos naquele mercado, o modelo que hoje é produzido no México sairá de linha nos próximos anos sem deixar sucessor. A sétima linhagem apresentada no início deste ano na Europa, ao que tudo indica, ficará restrita aos países daquele continente - sendo unicamente produzida em Colônia, na Alemanha.
Conforme relata o site 0-100.ro, nenhuma decisão ainda foi tomada, mas as fracas vendas registradas nos últimos podem ser interpretadas como um sinal de alerta (vermelho) para o modelo na América do Norte. Gerente da área de compactos da marca, Robert Stiller reconhece o fraco desempenho. "As baixas vendas podem mudar nossa estratégia para o segmento", confessou. Para efeito de comparação, o Fiesta vendeu em 2013 nos EUA 71.073 unidades, enquanto em 2016 o número caiu para apenas 48.807 exemplares.
"O modelo anterior era um produto global da Ford e, com a nova geração, estamos visando apenas Europa, Oriente Médio e África. Na América do Norte a demanda por esses veículos está em declínio, assim como na China e na América Latina, e estamos reagindo de acordo", explicou Stiller. Rumores apontam para o desenvolvimento de planos específicos Américas e Ásia, mas até agora nenhum detalhe foi revelado.
Pelo menos no Brasil, a solução será retocar o visual do Fiesta de modo a mantê-lo renovado até a chegada de um eventual sucessor. O lançamento deve acontecer no fim do ano e unidades camufladas já foram, inclusive, flagradas em testes.
No Brasil, olhem a PSA trouxe o 3008 da Europa e tem fila de espera. Enquanto o 308/408 foram esquecidos. Isso indica que nos próximos semestres o foco vai ser vender muito 3008 e 2008. Acharam o caminho para recuperar mercado. Olha o porrifólio das montaras que está enchendo de SUV e crossovers.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Enviado: Qui Ago 03, 2017 9:19 pm
por Bourne
Esse Brasil do temer
Não gosto do VW Up! Mas não tem comparação. Pelo menos, o Up traz alguma dignidade, motor e câmbio legal, e se bater pode sobreviver.
Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos