TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[sapao]

Dois pontos interessantes.

O primeiro de como os norte-americanos correlacionam a venda a exportação de armamento com as forças armadas. Ficam parecendo que elas são sócias. E realmente são na medida em que desenvolveram juntos o equipamento e, provavelmente, fizeram a encomenda e são os primeiros compradores. No caso do FX a compra é Boeing e U.S. Navy. O que acaba trazendo o peso do Estado para a negociação.

O segundo é que o FMS é um put@ subsidio as exportações. É um financiamento direto por parte do Estado que permite condições inigualáveis. Se fosse produtos civis á tinha ido para na OMC por prática desleal.

Entretanto, é um tipo de modelo que precisa ser melhor avaliado. Vai que uma variante dá certo In Brazil.

Exato, eles mantem a politca externa subsidiando a sua industria de Defesa!
Em tese é excelente, só que temos que tomar cuidado para que não ocorra aqui o que aconteceu por lá, onde a industria de Defesa tem um lobbie tão podereso que algumas vezes "obriga" o país a entrar ou se manter em alguns conflitos (sempre é bom dar uma olhada no "Eisenhower's Farewell Address to the Nation", onde ele já alertava sobre o assunto: http://mcadams.posc.mu.edu/ike.htm).

Se não me engano fazemos algo bem incipiente com o BNDES financiando nossos produtos, mas não sinceramente não tenho conhecimento a fundo do assunto.

[binfa]

bla, bla, bla....

FX-2: Dilma agora tem pressa para definir o novo caça da FAB

Dilma agora tem pressa de definir o caça ROBERTO GODOY

A escolha do novo caça de múltiplo emprego da Força Aérea Brasileira (FAB), o programa F-X2, entrou na etapa final. O processo está muito atrasado. A primeira versão foi apresentada há 16 anos, em 1996. Depois disso, houve vários adiamentos, o último em 2011.

A presidente Dilma Rousseff está disposta a anunciar a decisão no menor prazo possível, talvez ainda no primeiro semestre deste ano, como disse o ministro da Defesa, Celso Amorim.

Há boas razões para isso. A janela de oportunidade permanecerá aberta apenas por mais seis meses. Depois de setembro, será difícil para qualquer dos três finalistas iniciar a entrega dentro do novo prazo, entre 2015 e 2016.

A contar do momento do anúncio do vencedor, até a assinatura do contrato principal e dos compromissos acessórios, a negociação vai exigir um ano de ajustes. Nesse período o governo não fará nenhum pagamento.

Mais que isso, o negócio, estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 6,5 bilhões, está no ponto mais favorável, segundo especialistas em financiamento de equipamentos militares ouvidos pelo Estado. A operação de crédito é um dos pontos sensíveis da escolha. Há vários meses circulam no mercado de Defesa informações de que os concorrentes francês (Dassault, com o caça Rafale) e sueco (Saab, com o Gripen) teriam alongado os prazos de carência e amortização.

A americana Boeing (com o Super Hornet F-18) enfrenta problemas: o Eximbank não pode financiar a venda de produtos militares, levando a operação para os bancos privados e juros altos.

A seleção do Rafale para a encomenda de 126 unidades para a aviação da Índia é um fator considerado na escolha brasileira todavia, não é decisivo. A transação ainda depende dos acertos financeiros e de transferência de tecnologia. É o viés que interessa na F-X2, cujo fundamento é o acesso irrestrito ao conhecimento.

Há também uma discreta preferência pelos modelos bimotores, o F-18 e o Rafale, principalmente entre os 'caçadores'. Os engenheiros destacam a possibilidade de desenvolver um projeto completo, oferecida apenas pela Saab.

Fora de forma. O plano da Aeronáutica para a frota de combate fixa a desativação dos 12 Mirage 2000C/B do 1.º Grupo de Defesa Aérea comprados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em acordo direto com o governo da França, em 2005, a partir de 2014 ou pouco além. O limite pode ser estendido, mas o custo de manutenção dos supersônicos vai crescer. Os F-X2 não chegarão a tempo de substituir a frota de superioridade aérea.

Por algum tempo o trabalho terá de ser feito pelo F-5M, o resultado da revitalização pela Embraer Defesa no velho F-5E americano, hoje o principal caça da FAB. Entretanto, ressalta um brigadeiro do setor tecnológico da Força, esses jatos estão sob risco de entrar em fadiga de célula o nome do esgotamento físico das máquinas. O empreendimento completo da Defesa estabelece como meta, até 2027, o contrato de 124 caças. Em configurações próprias, sobre a mesma plataforma, vão substituir toda a frota de ataque da FAB.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... -ca%C3%A7a

[REGATEANO]

Parece que depois de 15 anos, e umas 10 mil páginas de discussão aqui no DB agora vai...
rs

[Brasileiro]

Fora de forma. O plano da Aeronáutica para a frota de combate fixa a desativação dos 12 Mirage 2000C/B do 1.º Grupo de Defesa Aérea comprados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em acordo direto com o governo da França, em 2005, a partir de 2014 ou pouco além. O limite pode ser estendido, mas o custo de manutenção dos supersônicos vai crescer. Os F-X2 não chegarão a tempo de substituir a frota de superioridade aérea.

Por algum tempo o trabalho terá de ser feito pelo F-5M, o resultado da revitalização pela Embraer Defesa no velho F-5E americano, hoje o principal caça da FAB. Entretanto, ressalta um brigadeiro do setor tecnológico da Força, esses jatos estão sob risco de entrar em fadiga de célula o nome do esgotamento físico das máquinas. O empreendimento completo da Defesa estabelece como meta, até 2027, o contrato de 124 caças. Em configurações próprias, sobre a mesma plataforma, vão substituir toda a frota de ataque da FAB.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-notic ... -ca%C3%A7a

Não vai ter jeito, a FAB terá de recorrer a um "plano B", quando da breve substituição dos F-5M, apartir de 2017.

Pelo menos 30 "F-XB" para o lugar dos F-5 mais velhos.


abraços]

[knigh7]

Eu acho que não vai ter plano "B" se de fato o FX2 for decidido nesse ano.

A FAB pediu que os concorrentes apresentassem 2 estruturas de apoio as aeronaves, uma prova de que ela pretende alocar em 2 locais esse lote de 36 (provavelmente o segundo local será Santa Cruz).
Com 18 FX2 lá, substituem, com folga, os F5M.
Os F-5M restantes seria distribuídos então em Canoas e Manaus. (acho que a FAB conseguiria manter 24 F-5M em linha até a chegada de um segundo lote do FX2).
Mas eu não desejaria esse 2o lote. Na minha opinião, as compras subsequentes deveriam ser de um 5a geração.
E se fosse apenas para ter esse lote de 36, ou tiver essa possibilidade, não desejaria o GripenNG de modo algum, mesmo se fosse adquirido por outra nação. Seria mais fácil acarretar problemas logísticos.

[Brasileiro]

Eu acho que não vai ter plano "B" se de fato o FX2 for decidido nesse ano.

A FAB pediu que os concorrentes apresentassem 2 estruturas de apoio as aeronaves, uma prova de que ela pretende alocar em 2 locais esse lote de 36 (provavelmente o segundo local será Santa Cruz).
Com 18 FX2 lá, substituem, com folga, os F5M.
Os F-5M restantes seria distribuídos então em Canoas e Manaus. (acho que a FAB conseguiria manter 24 F-5M em linha até a chegada de um segundo lote do FX2).
Mas eu não desejaria esse 2o lote. Na minha opinião, as compras subsequentes deveriam ser de um 5a geração.
E se fosse apenas para ter esse lote de 36, ou tiver essa possibilidade, não desejaria o GripenNG de modo algum, mesmo se fosse adquirido por outra nação. Seria mais fácil acarretar problemas logísticos.

Tenho a impressão de que os 36 F-X2 seriam distribuídos entre Anápolis e Manaus.

Sim, daria para se fazer um rodízio de F-5, selecionando as células mais novas e descartando as mais antigas à medida em que vão chegando novos caças.

Mas, recebendo uns 10 (cadência otimista) caças por ano, contando apartir de 2014, receberíamos o último lote de FX em 2017.
Creio que neste ano, até mesmo os F-5 considerados "novos" já estarão no limite de sua longevidade. Não acho que aguentarão mais 4 anos, saudavelmente, até a chegada deste segundo lote de aeronaves. Isso sem falar no A-1.... Mais do que isso, já nem estamos mais falando em simplesmente substituir a frota atual, mas no próprio crescimento da aviação de caça.



abraços]

[knigh7]

Eu acho que não vai ter plano "B" se de fato o FX2 for decidido nesse ano.

A FAB pediu que os concorrentes apresentassem 2 estruturas de apoio as aeronaves, uma prova de que ela pretende alocar em 2 locais esse lote de 36 (provavelmente o segundo local será Santa Cruz).
Com 18 FX2 lá, substituem, com folga, os F5M.
Os F-5M restantes seria distribuídos então em Canoas e Manaus. (acho que a FAB conseguiria manter 24 F-5M em linha até a chegada de um segundo lote do FX2).
Mas eu não desejaria esse 2o lote. Na minha opinião, as compras subsequentes deveriam ser de um 5a geração.
E se fosse apenas para ter esse lote de 36, ou tiver essa possibilidade, não desejaria o GripenNG de modo algum, mesmo se fosse adquirido por outra nação. Seria mais fácil acarretar problemas logísticos.

Tenho a impressão de que os 36 F-X2 seriam distribuídos entre Anápolis e Manaus.

Sim, daria para se fazer um rodízio de F-5, selecionando as células mais novas e descartando as mais antigas à medida em que vão chegando novos caças.

Mas, recebendo uns 10 (cadência otimista) caças por ano, contando apartir de 2014, receberíamos o último lote de FX em 2017.
Creio que neste ano, até mesmo os F-5 considerados "novos" já estarão no limite de sua longevidade. Não acho que aguentarão mais 4 anos, saudavelmente, até a chegada deste segundo lote de aeronaves. Isso sem falar no A-1.... Mais do que isso, já nem estamos mais falando em simplesmente substituir a frota atual, mas no próprio crescimento da aviação de caça.



abraços]

Como qualquer bagulho de caça que está no deserto que a FAB costuma comprar custa muitíssimo mais barato que qualquer um dos candidatos do FX2, e deputado e a população nem sabem qual é a diferença entre F-22 e F-5 (e também não estão interessados em saber), a FAB não pode cair na tentação de comprar mais bagulho sob o risco de ficar sem esse 2o lote.
E esse raciocínio vale também para a MB e suas escoltas.

Abraços

[GDA_Fear]

Olha, eu tenho quase certeza que pelo tipo de compra o F-18 NÃO viria pela FMS e sim direto do fabricante.

Sapao,

Estou quase certo que a oferta do SH é através do FMS (USN/Boeing).

[]s
CB_Lima

Mas ai segue uma dúvida se o Eximbank nunca ouviu falar de FMS, porque diabos eles fariam um subsídio para vendas da Boieng ?? Tá meio descabido isso

[Carlos Lima]

Grao pela info CB e André, eu só tinha vista a noticia sem o "release" oficial!

Interessante que eu estava procurando a fonte para poder dar uma olhada no que foi oferecido em conjunto, pois não lembrava de cabeça.
O que mais me chamou a atenção a epoca foram as JDAM, as JSOW, os HARM e os AMRAAM. Todos eles com capacidade de alterar completamente a balança regional, algo que até então eles evitavam fazer...

Pois é sapao,

Além disso esses releases também são para atestar o nível de acesso que está sendo dado a determinada nação naquele momento. Tanto naquela época quanto hoje o Brasil não ia se contentar com lançador de foguetes e bomba burra.

Mas vamos ver aonde isso vair dar e é por isso que eu acho que aquela história do Eximbank é meio furada.

[]s
CB_Lima

[saullo]

Quanto à distribuição, certamente, serão alocados esses primeiros 36 caças, a Anápolis e Rio de Janeiro, enviando os F-5M do Rio de Janeiro para reforçar Canoas e Manaus, até que venham novas unidades adicionais para essas bases.

Abraços

[sapao]

Na minha opinião os primeiros irão para Anapolis, que em 2016 (quando acho que irão chegar), vai estar com A-29 ou com F-5M.
Na sequencia vai depender do comando na epoca e do criterio a ser utilizado.
Pode ser tudo de um vez no mesmo esquadrão e assim por diante (como no H-60L) ou em rodizio entre eles (como no F-5M).

[Luís Henrique]

Segundo o Godoy serão 124 do MESMO modelo até 2027.

[knigh7]

A intenção da FAB é substituir todos os caças atuais pelo vencedor do Fx2, recebendo um caça de 5a Geração a partir de 2031.
Entretanto ela trabalha com cenários. Por exemplo, se um país da AS adquirir um 5a Geração, ela pode mudar esse planejamento. Foi por isso que a Força pediu que os competidores NÃO levassem em conta aquisição de novos lotes nas suas propostas comerciais. Ela vai adquirir os 36 caças em contrato sem cláusula de mais opções. Ou seja, a Força, embora planeje adquirir mais lotes, na verdade não deu perspectiva alguma formalmente aos competidores de aquisição de mais lotes.

[Alcantara]

O problema é que o Brasil "quer ser isso", "quer ser aquilo", mas não quer ter o ônus por isso. Por isso eu perguntei no outro post: o Brasil vai querer descer do muro?


Abraços!

Estimado, SE o Brasil quer ser , tem que ter, e tem que suar e sangrar tb...



sds Walter

Ok, Walter. Essa TAMBÉM é a minha opinião. Mas, como pode ser visto até aqui mesmo no DB, parece que grande parte do povo (e, com isso, do Brasil) não entendeu isso.

E não é por outro motivo que eu venho perguntando: o Brasil vai querer descer do muro? Quer escolher um lado? Suar e sangrar? Bater e apanhar (tomara que só de vez em quando, se possível, nunca,rsrsrs...)?


Abraços!

[Alcantara]

Não existem mais bases, mas durante um bom tempo apos a segunda guerra houveram bases por lá, que foram retiradas com o tempo devido ao forte investimento frances para reerguer sua industria de Defesa e ao explicito e conhecido anti-americanismo francês que não fazia a menor questão de esconder aos USA que eles não eram bem vindos por lá, mesmo como aliados!
Uma passagem que demonstra isso é na autobiografia do Chuck Yeager, onde ele descreve o periodo que passou servindo na França e dos "quase" combates que ele se envolveu por la com aviões franceses...

Cara, da França nem sequer existiria se não fosse os americanos em solo francês! Era OUTRA época, outra história. O importante para nós é o precedente na questão de soberania territorial. O resto não muda nada do que eu disse antes.

O que impede o Brasil de tomar a mesma linha de raciocínio da França? NADA!

Porque o pessoal daqui "veste" a pele de vira-lata tão rápido e repudia logo a idéia de fazer parte da Aliança Atlântica? Logo o povo que se diz tão "anti-americano"... ENGRAÇADO é que esse é o povo que veste mais rápido a carapuça de "viralatismo", em vez de considerar a idéia com altruismo em mente.

Abraços!