NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
Barnaul-T: O novo sistema de controle de defesa aérea russo.
http://2.bp.blogspot.com/-z0GgFk6L-QQ/U ... %D0%A2.jpg
Unidades de defesa aérea instaladas no sul da Rússia começaram testar o novíssimo sistema de controle automatizado Barnaul-T, informou hoje um porta-voz do Distrito Militar do Sul.
Incorporado o arsenal em 2011, o Barnaul-T é um sistema de tempo real capaz de operar a uma altura de até 3.000 metros acima do nível do mar; Ele serve para reconhecer aparatos aéreos e avaliar a situação aérea, assim como “assinar os alvos”.
Com a ajuda do Barnaul-T, as unidades aéreos poderão testar elementos de inteiração na hora de repelir ataques aéreos, disse o porta-voz.
“Mais de 1.500 homens e mais de 600 equipamentos das unidades da defesa antiaérea do Distrito Militar do Sul saíram para os campos de testes para melhorar o nível do adestramento em condições de campanha e realizar exercícios de tiro contra alvos aéreos em um contexto que se aproxima ao máximo de um combate real”, agregou.
O sistema Barnaul-T é compatível com todos equipamentos e radares do arsenal antiaéreo russo, permitindo incrementar a mobilidade e vitalidade das unidades antiaéreas. Ele é fabricado em forma de módulos autônomos, que são montados sobre o chassis dos veículos blindados anfíbios MT-LBu e caminhões Kamaz.
Dentre várias atribuições, o Barnaul-T é um sistema que gera um campo único de reconhecimento via radares que oferecem a todos pontos de comando e informação a situação aérea inclusive quando alguns meios deixam de funcionar.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... le-de.html
http://2.bp.blogspot.com/-z0GgFk6L-QQ/U ... %D0%A2.jpg
Unidades de defesa aérea instaladas no sul da Rússia começaram testar o novíssimo sistema de controle automatizado Barnaul-T, informou hoje um porta-voz do Distrito Militar do Sul.
Incorporado o arsenal em 2011, o Barnaul-T é um sistema de tempo real capaz de operar a uma altura de até 3.000 metros acima do nível do mar; Ele serve para reconhecer aparatos aéreos e avaliar a situação aérea, assim como “assinar os alvos”.
Com a ajuda do Barnaul-T, as unidades aéreos poderão testar elementos de inteiração na hora de repelir ataques aéreos, disse o porta-voz.
“Mais de 1.500 homens e mais de 600 equipamentos das unidades da defesa antiaérea do Distrito Militar do Sul saíram para os campos de testes para melhorar o nível do adestramento em condições de campanha e realizar exercícios de tiro contra alvos aéreos em um contexto que se aproxima ao máximo de um combate real”, agregou.
O sistema Barnaul-T é compatível com todos equipamentos e radares do arsenal antiaéreo russo, permitindo incrementar a mobilidade e vitalidade das unidades antiaéreas. Ele é fabricado em forma de módulos autônomos, que são montados sobre o chassis dos veículos blindados anfíbios MT-LBu e caminhões Kamaz.
Dentre várias atribuições, o Barnaul-T é um sistema que gera um campo único de reconhecimento via radares que oferecem a todos pontos de comando e informação a situação aérea inclusive quando alguns meios deixam de funcionar.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... le-de.html
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Re: NOTÍCIAS
6B15 "Cowboy": O novo traje dos tanquistas russos.
http://1.bp.blogspot.com/-a6FjmubRfVE/U ... Cowboy.jpg
6B15 "Cowboy"
Unidades blindadas do Distrito Militar do Sul Rússia começaram a receber as primeiras unidades de série de um novo uniforme destinada a proteger a tripulação dos veículos blindados russos. Batizado de 6B15 "Cowboy", o novo uniforme foi projetado para proteger a tripulação dos taques, por exemplo, contra estilhaços e contra incêndios.
Segundo um comandante da artilharia do Distrito Militar do Sul, Dmitry Chuvstvin, o 6B15 "Cowboy" é fabricando com um tecido especial que retarda a propagação de fogo, o mesmo também é composto de um colete balístico que fornece uma proteção de primeira linha, um capacete que promove uma proteção balística capaz de suportar um disparo de uma pistola Makarov em 9mm com projétil de aço e também supor um disparo de 7.62mm com um projétil de núcleo de chumbo. O capacete também fornece proteção adequada para os ouvidos dos tanquistas. Com o novo uniforme, o tanquista também tem uma maior proteção na virilha e pescoço. O 6B15 "Cowboy" é capaz de fornecer proteção a 80% do corpo de quem utiliza-o.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... istas.html
http://1.bp.blogspot.com/-a6FjmubRfVE/U ... Cowboy.jpg
6B15 "Cowboy"
Unidades blindadas do Distrito Militar do Sul Rússia começaram a receber as primeiras unidades de série de um novo uniforme destinada a proteger a tripulação dos veículos blindados russos. Batizado de 6B15 "Cowboy", o novo uniforme foi projetado para proteger a tripulação dos taques, por exemplo, contra estilhaços e contra incêndios.
Segundo um comandante da artilharia do Distrito Militar do Sul, Dmitry Chuvstvin, o 6B15 "Cowboy" é fabricando com um tecido especial que retarda a propagação de fogo, o mesmo também é composto de um colete balístico que fornece uma proteção de primeira linha, um capacete que promove uma proteção balística capaz de suportar um disparo de uma pistola Makarov em 9mm com projétil de aço e também supor um disparo de 7.62mm com um projétil de núcleo de chumbo. O capacete também fornece proteção adequada para os ouvidos dos tanquistas. Com o novo uniforme, o tanquista também tem uma maior proteção na virilha e pescoço. O 6B15 "Cowboy" é capaz de fornecer proteção a 80% do corpo de quem utiliza-o.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... istas.html
- marcelo l.
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Re: NOTÍCIAS
http://www.navytimes.com/news/2012/08/g ... red-081412
Artigo sobre a estimativa de vidas salvas pelos MRPAs
Artigo sobre a estimativa de vidas salvas pelos MRPAs
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: NOTÍCIAS
Exército corta aula de guerra antiga e foca no terrorismo e conflito em cidades
Em 8 anos, redução no número de vagas para o serviço militar foi de 50%. Em mudança, tropa aceita oficial mulher índia e casamento homossexual.
http://www.defesanet.com.br/images/resi ... true/false
A formação dos jovens que ingressam no serviço militar está sendo reformulada com base nas mudanças estruturais e de atuação do Exército brasileiro.
A Estratégia Nacional de Defesa (END) elenca ensino e doutrina como pontos fundamentais para que futuros combatentes adquiram uma visão múltipla e estejam preparados para atuar não apenas em situações de guerra, mas em missões de paz e de ajuda humanitária.
A revisão do aprendizado também leva em conta novos armamentos e tecnologias que a Força planeja adquirir.
Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
O ensino nas escolas militares, antes voltado para a guerra convencional entre Estados (cada vez mais rara desde a Segunda Guerra Mundial), sofre reformulações e incorpora aprendizados obtidos em operações realizadas com diversos órgãos nas áreas de fronteira e nas missões de Garantia da Lei e da Ordem (como é denominado o uso de tropas em segurança pública), como greves das polícias e ocupação de morros do Rio de Janeiro.
“O Exército é sempre o mesmo, mas a realidade muda. A América do Sul é uma região pacífica, mas não podemos abrir mão de que eles [jovens militares] aprendam como atuar em grandes combates de guerra convencional", diz o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
"Em 2012, começamos a reduzir a carga horária de aulas sobre guerras da antiguidade e clássicas, tentando trazer isso mais para a nossa realidade, com os conflitos modernos, como Iraque, Afeganistão, guerra ao terror. O mundo agora é outro”, acrescenta o general.
“Não entramos em nenhuma ação sem preparação específica. Seja para ocupar o morro do Rio de Janeiro ou para enviar tropas para a missão de paz no Haiti, nos dedicamos para isso. E, no nosso ensino, o que é vivenciado nas ruas passa a fazer parte do dia a dia”, garante.
Para o capitão Flavio Américo, que liderou, por um ano, um grupo de observadores da ONU que monitorava o conflito no Sudão e também comandou tropas durante o emprego do Exército em morros do Rio de Janeiro, nas eleições de 2008, o Exército ainda está aprendendo a atuar perto da população.
"A preparação que eu tive, tanto para atuar na segurança do Rio quanto para a missão de paz, foram excelentes. Somos treinados para essas situações", diz o oficial, com ponderações.
"Mas a formação que temos é voltada para a guerra, no modelo de combate convencional e com armamento pesado, como canhões. Hoje, o conflito é entre a população, com um inimigo não definido, com armas e equipamentos diferentes e com uma grande atuação interagências. Nesse tipo de guerra é fundamental o apoio da população. O choque entre as forças é, na realidade, um confronto de vontades para ter a população a seu lado”, defende o capitão.
Segundo o general Fernando Vasconcellos, da diretoria de ensino do Exército, houve, em todas escolas militares, o incremento do ensino de novas tecnologias, guerra cibernética, inteligência, missões de paz e terrorismo. "O nosso oficial e praça, hoje, sai formado disciplinarmente, sabendo atuar em vários tipos de operações”, garante.
Serviço militar obrigatório
Ao contrário da Marinha e da Aeronáutica, que realizam concursos para praças de baixa patente, o Exército não conta com soldados profissionais. A maioria dos jovens ingressa na Força através do serviço militar obrigatório, aos 18 anos. O tempo máximo de permanência é de oito anos, e o pedido para continuar sendo militar é feito anualmente.
Com isso, o Exército perde soldados que receberam pesados treinamentos e que acabam contratos por multinacionais e por empresas de segurança. Nos últimos oito anos, o corte de recursos para a Defesa diminuiu em quase 50% o número de vagas para o serviço militar. Em 2004, eram 117.779 vagas disponíveis, reduzidas para 61.430, em 2012.
Segundo dados do Exército, mais de 92% dos jovens convocados são voluntários, que recebem aulas de tiro, de sobrevivência na selva, cumprem tarefas de limpeza do quartel e ganham R$ 500 por mês.
“Eu quero ser militar porque é algo de família. Meus avós seguiram carreira, eu quero fazer o mesmo. Quero ter uma vida independente, sem ajuda de pai ou mãe, e não precisar correr atrás de emprego”, diz o estudante Ronan Ferreira de Lima, de 18 anos.
Filho de empresários do interior de São Paulo, Ronan compareceu à Junta de Serviço Militar em Santo Amaro em 30 de abril, último dia disponível para o alistamento militar neste ano.
“Eu acho que [servir] ajuda psicologicamente a ter determinação. Eu não tenho medo das dificuldades, de serem carrascos. Não me importo com isso, não”, acrescenta ele.
Só na capital paulista, 98 mil jovens se alistaram em 2012. Apenas 1,2 mil serão convocados, segundo o tenente Nelson Paravani, coordenador das juntas de serviço militar de São Paulo.
“Eles chegam nas juntas, apresentam os documentos e fazem o alistamento, dizendo se é ou não voluntário. Isso é obrigatório, segundo nossa Constituição. A maioria que quer servir é de nível escolar baixo. Por isso, selecionamos os melhores”, diz Paravani.
Os jovens que são dispensados devem prestar juramento à bandeira brasileira, afirmando que, em caso de guerra, ajudarão a defender a Pátria. Quem já está fazendo faculdade é chamado para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), em que recebe, durante meio turno, instruções militares básicas para comando.
O tenente diz que o alistamento militar pela internet será testado, no próximo ano, como forma de diminuir as longas filas durante o período e a espera dos jovens para apresentar documentos e saber o resultado.
“A partir de 2013, pretendemos que o processo seja feito pela internet, através do site da prefeitura. Será um piloto que o Exército testará primeiro em São Paulo. A forma é semelhante ao agendamento para inspeção veicular: o jovem escolhe a data e o horário para comparecer e evita os tumultos”, diz o oficial.
O estudante Igor Pedro Santos começou a servir em um quartel no Rio de Janeiro em março deste ano. Voluntário, ele comemora a convocação. “Tenho três irmãos que trabalham e não quiseram servir. O sonho do meu pai sempre foi ter um filho militar e eu, desde pequeno, gosto disso. Minha família me apoia”, diz.
“Vida de militar não é mole, não. Tem que gostar para conseguir chegar longe. Passei muita dificuldade nos treinamentos, mas lembrava que minha família torcia por mim e não desisti”, afirma o jovem ao relembrar de rastejamentos, de comida escassa e das longas marchas no curso de preparação para ser soldado.
A lei que trata do serviço militar no país é de 1964 e obriga que todo homem, ao completar 18 anos, apresente-se a uma Junta de Serviço Militar em sua cidade para o alistamento.
Como o número de vagas é pequeno, um dos objetivos da Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada em 2008, é promover mudanças na legislação para “tornar o serviço militar obrigatório realmente obrigatório”. No futuro, segundo a END, os dispensados do serviço militar deveriam ser usados em um serviço civil, “de preferência em uma região do país diferente da que vivem”.
No entanto, na reformulação do texto, que foi entregue em julho deste ano pelo Ministério da Defesa ao Congresso e que ainda precisa ser aprovado, o trecho foi retirado. A nova versão diz apenas que, “como o número dos alistados anualmente é muito maior do que o número de recrutas", eles serão selecionados de acordo com “o vigor físico, a aptidão e a capacidade intelectual”.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, que trata dos projetos da END no Exército, ainda não há nenhuma definição sobre mudanças. "O serviço militar é obrigatório só no nome, porque mais de 90% dos nossos soldados são voluntários. O que queremos é melhorar o nível de profissionalização desse jovem, que terá que atuar com novas tecnologias e inteligência nos próximos anos. Dizem que o nível do nosso soldado é muito baixo. Mas ele é o extrato da sociedade", afirma.
Transformações internas
Em 2011, o Exército incorporou a primeira tenente mulher de descendência indígena. Natural da terra Waiãpi, localizada no município de Mazagão (AP), Silvia Nobre Lopes, de 36 anos, é fisioterapeuta e atua no Rio de Janeiro.
Quando criança, Silvia ficava triste por não poder hastear a bandeira nacional. “Jurei para mim mesma que ainda faria isso”, diz a oficial. “Sempre ouvia que, como indígena, eu era o verdadeiro brasileiro. Mas a realidade era diferente”, relembra.
A tenente foi vítima de uma tentativa de estupro, na adolescência, e precisou fugir do agressor.
“Decidi que aprenderia a correr e me tornei uma atleta”, afirma sobre a decisão tomada após o episódio. Durante uma competição, foi observada por treinadores do Vasco da Gama e recebeu uma bolsa para estudar fisioterapia na capital carioca. Ela prestou concurso para oficial temporário e se formou em 2011, ingressando no Exército.
“Para mim, hastear a bandeira agora, no Hospital Militar, e ainda ajudar na reabilitação das pessoas são dois sonhos realizados”, diz.
Para Silvia, a presença de indígenas nas Forças Armadas, apesar de ainda incipiente, só tende a aumentar e a trazer benefícios. “Na Amazônia, os índios são os que melhores conhecem a selva, são preparados para aquele ambiente. Vários pelotões de fronteira usam indígenas como soldados no serviço militar obrigatório. Tenho muitos amigos índios que estão se formando e querem seguir carreira militar também.”
O Exército também aceitou, em 2012, o casamento de um oficial gay, que passou a morar com o companheiro. O major, que é médico e trabalha no Hospital Militar de São Paulo, não quis falar sobre o tema. Ao G1, o Centro de Comunicação Social do Exército diz estar ciente da cerimônia social de casamento do oficial, apesar dele não possuir registro civil do matrimônio nem de união estável.
“O Exército Brasileiro não discrimina qualquer de seus integrantes, em razão de raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento entre seus integrantes e está alinhado com os pilares da Instituição: a hierarquia e a disciplina”, diz a nota.
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... em-cidades
Em 8 anos, redução no número de vagas para o serviço militar foi de 50%. Em mudança, tropa aceita oficial mulher índia e casamento homossexual.
http://www.defesanet.com.br/images/resi ... true/false
A formação dos jovens que ingressam no serviço militar está sendo reformulada com base nas mudanças estruturais e de atuação do Exército brasileiro.
A Estratégia Nacional de Defesa (END) elenca ensino e doutrina como pontos fundamentais para que futuros combatentes adquiram uma visão múltipla e estejam preparados para atuar não apenas em situações de guerra, mas em missões de paz e de ajuda humanitária.
A revisão do aprendizado também leva em conta novos armamentos e tecnologias que a Força planeja adquirir.
Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
O ensino nas escolas militares, antes voltado para a guerra convencional entre Estados (cada vez mais rara desde a Segunda Guerra Mundial), sofre reformulações e incorpora aprendizados obtidos em operações realizadas com diversos órgãos nas áreas de fronteira e nas missões de Garantia da Lei e da Ordem (como é denominado o uso de tropas em segurança pública), como greves das polícias e ocupação de morros do Rio de Janeiro.
“O Exército é sempre o mesmo, mas a realidade muda. A América do Sul é uma região pacífica, mas não podemos abrir mão de que eles [jovens militares] aprendam como atuar em grandes combates de guerra convencional", diz o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
"Em 2012, começamos a reduzir a carga horária de aulas sobre guerras da antiguidade e clássicas, tentando trazer isso mais para a nossa realidade, com os conflitos modernos, como Iraque, Afeganistão, guerra ao terror. O mundo agora é outro”, acrescenta o general.
“Não entramos em nenhuma ação sem preparação específica. Seja para ocupar o morro do Rio de Janeiro ou para enviar tropas para a missão de paz no Haiti, nos dedicamos para isso. E, no nosso ensino, o que é vivenciado nas ruas passa a fazer parte do dia a dia”, garante.
Para o capitão Flavio Américo, que liderou, por um ano, um grupo de observadores da ONU que monitorava o conflito no Sudão e também comandou tropas durante o emprego do Exército em morros do Rio de Janeiro, nas eleições de 2008, o Exército ainda está aprendendo a atuar perto da população.
"A preparação que eu tive, tanto para atuar na segurança do Rio quanto para a missão de paz, foram excelentes. Somos treinados para essas situações", diz o oficial, com ponderações.
"Mas a formação que temos é voltada para a guerra, no modelo de combate convencional e com armamento pesado, como canhões. Hoje, o conflito é entre a população, com um inimigo não definido, com armas e equipamentos diferentes e com uma grande atuação interagências. Nesse tipo de guerra é fundamental o apoio da população. O choque entre as forças é, na realidade, um confronto de vontades para ter a população a seu lado”, defende o capitão.
Segundo o general Fernando Vasconcellos, da diretoria de ensino do Exército, houve, em todas escolas militares, o incremento do ensino de novas tecnologias, guerra cibernética, inteligência, missões de paz e terrorismo. "O nosso oficial e praça, hoje, sai formado disciplinarmente, sabendo atuar em vários tipos de operações”, garante.
Serviço militar obrigatório
Ao contrário da Marinha e da Aeronáutica, que realizam concursos para praças de baixa patente, o Exército não conta com soldados profissionais. A maioria dos jovens ingressa na Força através do serviço militar obrigatório, aos 18 anos. O tempo máximo de permanência é de oito anos, e o pedido para continuar sendo militar é feito anualmente.
Com isso, o Exército perde soldados que receberam pesados treinamentos e que acabam contratos por multinacionais e por empresas de segurança. Nos últimos oito anos, o corte de recursos para a Defesa diminuiu em quase 50% o número de vagas para o serviço militar. Em 2004, eram 117.779 vagas disponíveis, reduzidas para 61.430, em 2012.
Segundo dados do Exército, mais de 92% dos jovens convocados são voluntários, que recebem aulas de tiro, de sobrevivência na selva, cumprem tarefas de limpeza do quartel e ganham R$ 500 por mês.
“Eu quero ser militar porque é algo de família. Meus avós seguiram carreira, eu quero fazer o mesmo. Quero ter uma vida independente, sem ajuda de pai ou mãe, e não precisar correr atrás de emprego”, diz o estudante Ronan Ferreira de Lima, de 18 anos.
Filho de empresários do interior de São Paulo, Ronan compareceu à Junta de Serviço Militar em Santo Amaro em 30 de abril, último dia disponível para o alistamento militar neste ano.
“Eu acho que [servir] ajuda psicologicamente a ter determinação. Eu não tenho medo das dificuldades, de serem carrascos. Não me importo com isso, não”, acrescenta ele.
Só na capital paulista, 98 mil jovens se alistaram em 2012. Apenas 1,2 mil serão convocados, segundo o tenente Nelson Paravani, coordenador das juntas de serviço militar de São Paulo.
“Eles chegam nas juntas, apresentam os documentos e fazem o alistamento, dizendo se é ou não voluntário. Isso é obrigatório, segundo nossa Constituição. A maioria que quer servir é de nível escolar baixo. Por isso, selecionamos os melhores”, diz Paravani.
Os jovens que são dispensados devem prestar juramento à bandeira brasileira, afirmando que, em caso de guerra, ajudarão a defender a Pátria. Quem já está fazendo faculdade é chamado para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), em que recebe, durante meio turno, instruções militares básicas para comando.
O tenente diz que o alistamento militar pela internet será testado, no próximo ano, como forma de diminuir as longas filas durante o período e a espera dos jovens para apresentar documentos e saber o resultado.
“A partir de 2013, pretendemos que o processo seja feito pela internet, através do site da prefeitura. Será um piloto que o Exército testará primeiro em São Paulo. A forma é semelhante ao agendamento para inspeção veicular: o jovem escolhe a data e o horário para comparecer e evita os tumultos”, diz o oficial.
O estudante Igor Pedro Santos começou a servir em um quartel no Rio de Janeiro em março deste ano. Voluntário, ele comemora a convocação. “Tenho três irmãos que trabalham e não quiseram servir. O sonho do meu pai sempre foi ter um filho militar e eu, desde pequeno, gosto disso. Minha família me apoia”, diz.
“Vida de militar não é mole, não. Tem que gostar para conseguir chegar longe. Passei muita dificuldade nos treinamentos, mas lembrava que minha família torcia por mim e não desisti”, afirma o jovem ao relembrar de rastejamentos, de comida escassa e das longas marchas no curso de preparação para ser soldado.
A lei que trata do serviço militar no país é de 1964 e obriga que todo homem, ao completar 18 anos, apresente-se a uma Junta de Serviço Militar em sua cidade para o alistamento.
Como o número de vagas é pequeno, um dos objetivos da Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada em 2008, é promover mudanças na legislação para “tornar o serviço militar obrigatório realmente obrigatório”. No futuro, segundo a END, os dispensados do serviço militar deveriam ser usados em um serviço civil, “de preferência em uma região do país diferente da que vivem”.
No entanto, na reformulação do texto, que foi entregue em julho deste ano pelo Ministério da Defesa ao Congresso e que ainda precisa ser aprovado, o trecho foi retirado. A nova versão diz apenas que, “como o número dos alistados anualmente é muito maior do que o número de recrutas", eles serão selecionados de acordo com “o vigor físico, a aptidão e a capacidade intelectual”.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, que trata dos projetos da END no Exército, ainda não há nenhuma definição sobre mudanças. "O serviço militar é obrigatório só no nome, porque mais de 90% dos nossos soldados são voluntários. O que queremos é melhorar o nível de profissionalização desse jovem, que terá que atuar com novas tecnologias e inteligência nos próximos anos. Dizem que o nível do nosso soldado é muito baixo. Mas ele é o extrato da sociedade", afirma.
Transformações internas
Em 2011, o Exército incorporou a primeira tenente mulher de descendência indígena. Natural da terra Waiãpi, localizada no município de Mazagão (AP), Silvia Nobre Lopes, de 36 anos, é fisioterapeuta e atua no Rio de Janeiro.
Quando criança, Silvia ficava triste por não poder hastear a bandeira nacional. “Jurei para mim mesma que ainda faria isso”, diz a oficial. “Sempre ouvia que, como indígena, eu era o verdadeiro brasileiro. Mas a realidade era diferente”, relembra.
A tenente foi vítima de uma tentativa de estupro, na adolescência, e precisou fugir do agressor.
“Decidi que aprenderia a correr e me tornei uma atleta”, afirma sobre a decisão tomada após o episódio. Durante uma competição, foi observada por treinadores do Vasco da Gama e recebeu uma bolsa para estudar fisioterapia na capital carioca. Ela prestou concurso para oficial temporário e se formou em 2011, ingressando no Exército.
“Para mim, hastear a bandeira agora, no Hospital Militar, e ainda ajudar na reabilitação das pessoas são dois sonhos realizados”, diz.
Para Silvia, a presença de indígenas nas Forças Armadas, apesar de ainda incipiente, só tende a aumentar e a trazer benefícios. “Na Amazônia, os índios são os que melhores conhecem a selva, são preparados para aquele ambiente. Vários pelotões de fronteira usam indígenas como soldados no serviço militar obrigatório. Tenho muitos amigos índios que estão se formando e querem seguir carreira militar também.”
O Exército também aceitou, em 2012, o casamento de um oficial gay, que passou a morar com o companheiro. O major, que é médico e trabalha no Hospital Militar de São Paulo, não quis falar sobre o tema. Ao G1, o Centro de Comunicação Social do Exército diz estar ciente da cerimônia social de casamento do oficial, apesar dele não possuir registro civil do matrimônio nem de união estável.
“O Exército Brasileiro não discrimina qualquer de seus integrantes, em razão de raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento entre seus integrantes e está alinhado com os pilares da Instituição: a hierarquia e a disciplina”, diz a nota.
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... em-cidades
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Re: NOTÍCIAS
4º Regimento de S-400 Triumf estará operacional amanhã.
http://1.bp.blogspot.com/-g17DrCvjmj0/T ... /S-400.jpg
A Rússia colocará em serviço o 4º Regimento Armado com os mísseis antiaéreos S-400 Triumf na cidade de Nakhodka, Primorsky Krai, Pacífico, comunicou hoje um porta-voz do Distrito Militar Oriental.
“A cerimônia oficial para a colocação em serviço operacional acontecerá 16 de agosto”, disse o militar. Ele agregou que jornalistas cobriram o evento e que os mesmos verão a instalação dos sistemas, sobretudo em posição de combate.
A partir de amanhã, serão 4 regimentos russos dotados do sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumf. Outros 2 se encontram nas cercanias de Moscou e um na costa do Báltico.
A Rússia planeja incorporará mais 3 sistemas S-400 ainda esse ano.
O S-400 Triumf é um sistema de mísseis terra-ar de médio e longo alcance que pode abater efetivamente qualquer aparato aéreo, seja ele um UAV, um helicóptero, mísseis balísticos, caças, mísseis de cruzeiro e etc. O sistema pode abater alvos a 400 km de distância e a 30 km de altura.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... stara.html
http://1.bp.blogspot.com/-g17DrCvjmj0/T ... /S-400.jpg
A Rússia colocará em serviço o 4º Regimento Armado com os mísseis antiaéreos S-400 Triumf na cidade de Nakhodka, Primorsky Krai, Pacífico, comunicou hoje um porta-voz do Distrito Militar Oriental.
“A cerimônia oficial para a colocação em serviço operacional acontecerá 16 de agosto”, disse o militar. Ele agregou que jornalistas cobriram o evento e que os mesmos verão a instalação dos sistemas, sobretudo em posição de combate.
A partir de amanhã, serão 4 regimentos russos dotados do sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumf. Outros 2 se encontram nas cercanias de Moscou e um na costa do Báltico.
A Rússia planeja incorporará mais 3 sistemas S-400 ainda esse ano.
O S-400 Triumf é um sistema de mísseis terra-ar de médio e longo alcance que pode abater efetivamente qualquer aparato aéreo, seja ele um UAV, um helicóptero, mísseis balísticos, caças, mísseis de cruzeiro e etc. O sistema pode abater alvos a 400 km de distância e a 30 km de altura.
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Re: NOTÍCIAS
Alemanha derruba proibição de uso do Exército em solo nacional
Atualizado em 17 de agosto, 2012 - 19:53 (Brasília) 22:53 GMT
A Justiça da Alemanha derrubou a proibição constitucional, elaborada no pós-guerra, que impedia o uso das Forças Armadas em solo nacional.
O banimento constitucional do uso dos militares em território alemão havia sido estabelecido logo após a Segunda Guerra devido aos abusos cometidos pelos nazistas.
Agora, o uso das Forças Armadas nas ruas da Alemanha deverá ser aprovado pelo governo federal em emergências "de proporções catastróficas".
Ao tomar a decisão, os juristas pensaram em um cenário de ataque "terrorista" em território alemão. Porém, as Forças Armadas não devem ter jurisdição para dispersar protestos públicos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... k_rn.shtml
Atualizado em 17 de agosto, 2012 - 19:53 (Brasília) 22:53 GMT
A Justiça da Alemanha derrubou a proibição constitucional, elaborada no pós-guerra, que impedia o uso das Forças Armadas em solo nacional.
O banimento constitucional do uso dos militares em território alemão havia sido estabelecido logo após a Segunda Guerra devido aos abusos cometidos pelos nazistas.
Agora, o uso das Forças Armadas nas ruas da Alemanha deverá ser aprovado pelo governo federal em emergências "de proporções catastróficas".
Ao tomar a decisão, os juristas pensaram em um cenário de ataque "terrorista" em território alemão. Porém, as Forças Armadas não devem ter jurisdição para dispersar protestos públicos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... k_rn.shtml
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Deveria haver uma lei aqui PROIBINDO as ffaa's de executarem as assim chamadas "ações subsidiárias".Enlil escreveu:Ao tomar a decisão, os juristas pensaram em um cenário de ataque "terrorista" em território alemão. Porém, as Forças Armadas não devem ter jurisdição para dispersar protestos públicos.
Ao menos para nos concentramos em tentar fazer minimamente bem as que deveriam ser as principais.
abs.
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Re: NOTÍCIAS
Paraquedistas russos testam novo sistema de morteiro de 120mm.
http://2.bp.blogspot.com/-S6i_VFz232Y/U ... ona-SM.jpg
2S9-1M "Nona-SM"
Militares de uma brigada de assalta implantada no Distrito Militar do Sul da Rússia, realizaram um exército real usando novos morteiros semi-automáticos de 120mm, disse o porta-voz desse distrito militar, o coronel Igor Gorbul.
Os testes de tiro foram realizados em preparação do exercício militar estratégico Kavkaz-2012, que acontecerá no sul da Rússia, em setembro.
Gorbul disse que os militares realizaram mais de 30 missões de tiro a distâncias que variaram entre 800 a 8.000 metros.
O 2S9-1M "Nona-SM" é um sistema de artilharia autopropulsada. O mesmo apresenta alta precisão nos disparos e seus projéteis tem uma alta letalidade.
O 2S9-1M "Nona-SM" é operador por 5 homens e pode ser lançador de paraquedas de aeronaves de transporte militar.
O 2S9-1M "Nona-SM" pode utilizar qualquer munição ou projétil de 120mm existente e pode atingir alvos entre 200 a 12.000 metros.
A brigada citada no inicio deste texto recebeu o 2S9-1M "Nona-SM" no final de 2011.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... -novo.html
http://2.bp.blogspot.com/-S6i_VFz232Y/U ... ona-SM.jpg
2S9-1M "Nona-SM"
Militares de uma brigada de assalta implantada no Distrito Militar do Sul da Rússia, realizaram um exército real usando novos morteiros semi-automáticos de 120mm, disse o porta-voz desse distrito militar, o coronel Igor Gorbul.
Os testes de tiro foram realizados em preparação do exercício militar estratégico Kavkaz-2012, que acontecerá no sul da Rússia, em setembro.
Gorbul disse que os militares realizaram mais de 30 missões de tiro a distâncias que variaram entre 800 a 8.000 metros.
O 2S9-1M "Nona-SM" é um sistema de artilharia autopropulsada. O mesmo apresenta alta precisão nos disparos e seus projéteis tem uma alta letalidade.
O 2S9-1M "Nona-SM" é operador por 5 homens e pode ser lançador de paraquedas de aeronaves de transporte militar.
O 2S9-1M "Nona-SM" pode utilizar qualquer munição ou projétil de 120mm existente e pode atingir alvos entre 200 a 12.000 metros.
A brigada citada no inicio deste texto recebeu o 2S9-1M "Nona-SM" no final de 2011.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... -novo.html
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Re: NOTÍCIAS
Nunca vi isso na minha vida.
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Exército Russo incorporará minas anti-helicópteros em 2013.
http://3.bp.blogspot.com/-Tavz2I9xjTU/U ... ------.jpg
O Exército Russo (Suhoputnye voyska Rossiyskoy em russo transliterado) incorporará minas anti-helicópteros (protivovyertolyetniye mini - PVM) de fabricação nacional em 2013, comunicou hoje um porta-voz da empresa Federal Governmental Enterprise "State Governmental Scientific-Testing Area of Aircraft Systems" (FKP GkNIPAS), a qual desenvolveu esta arma.
“O fornecimento de minas anti-helicópteros para o Exército começará em 2013 e formam parte dos contratos militares do Estado”, disse o porta-voz à RIA Novosti.
As minas anti-helicópteros são utilizadas para proteger instalações de ataques de helicópteros e bloquear aeródromos inimigos. Uma mina deste tipo está composta de um sistema acústico, um sensor de frequência e uma carga explosiva.
O sistema acústico detecta o alvo a distâncias de até 1 km, enquanto o sensor de frequência determina a posição do alvo e ativa a carga explosiva.
A mina pode destruir alvos a distância de até 100 metros. Os alvos são atingidos por um núcleo que se forma depois de uma explosão. A mina pode funcionar em regime automático e também pode ser ativada à distância para derrubar helicópteros dentro de uma zona de impacto.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... -anti.html
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Exército Russo incorporará minas anti-helicópteros em 2013.
http://3.bp.blogspot.com/-Tavz2I9xjTU/U ... ------.jpg
O Exército Russo (Suhoputnye voyska Rossiyskoy em russo transliterado) incorporará minas anti-helicópteros (protivovyertolyetniye mini - PVM) de fabricação nacional em 2013, comunicou hoje um porta-voz da empresa Federal Governmental Enterprise "State Governmental Scientific-Testing Area of Aircraft Systems" (FKP GkNIPAS), a qual desenvolveu esta arma.
“O fornecimento de minas anti-helicópteros para o Exército começará em 2013 e formam parte dos contratos militares do Estado”, disse o porta-voz à RIA Novosti.
As minas anti-helicópteros são utilizadas para proteger instalações de ataques de helicópteros e bloquear aeródromos inimigos. Uma mina deste tipo está composta de um sistema acústico, um sensor de frequência e uma carga explosiva.
O sistema acústico detecta o alvo a distâncias de até 1 km, enquanto o sensor de frequência determina a posição do alvo e ativa a carga explosiva.
A mina pode destruir alvos a distância de até 100 metros. Os alvos são atingidos por um núcleo que se forma depois de uma explosão. A mina pode funcionar em regime automático e também pode ser ativada à distância para derrubar helicópteros dentro de uma zona de impacto.
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Re: NOTÍCIAS
E dizer que tinha um colega falando em mina anti-Tomahawk e todo mundo deu risada...
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Re: NOTÍCIAS
Essas minas anti-helicóptero eu já conhecia. É muito interessante o funcionamento delas.
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Re: NOTÍCIAS
Brasil importa centro de 'guerra virtual' da Espanha
LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRI
O Brasil está importando da Espanha tecnologia de guerra para montar sua própria indústria de defesa.
A transferência de know-how e equipamentos virá com a construção de dois centros de treinamento e simulação de tiros e conflitos por uma empresa espanhola para o Exército.
A meta é preparar os militares, que hoje treinam abaixo da capacidade, para guerras tradicionais, uma preocupação que surgiu com recentes descobertas de campos de petróleo e o interesse crescente de investidores estrangeiros, segundo disseram à Folha integrantes das Forças Armadas.
Os centros de treinamento, construídos por uma empresa espanhola ao custo de R$ 13 milhões, funcionarão em Resende (RJ) e Santa Maria (RS) e começam a operar no início de 2014.
Neles, o Exército poderá simular todos os tipos de disparos, de revólver a canhão, e em qualquer tipo de cenário, criado virtualmente. É um treinamento ainda inédito no país e o primeiro a integrar todos os tipos de artilharia.
Os disparos serão todos a laser, o que vai baixar a zero o custo para o treino de tiros. Hoje, o orçamento médio anual do Exército para munições é de R$ 49 milhões. Disparar apenas uma granada custa mais de R$ 500.
"Na minha época, um grupo de artilharia disparava 600, 700 tiros ao ano em treinamento. Agora, não passa de 60", disse o general do Exército Antonio Mourão, responsável pelo contrato.
A partir de 2014, os soldados brasileiros poderão fazer até 50 mil disparos virtuais. Também poderão simular combates individuais, com uma mochila com GPS que emite um sinal sonoro quando o soldado é atingido por um tiro a laser e ainda contabiliza o número de disparos realizados, munição disponível e capacidade para continuar no combate depois de atingido.
"Atualmente, centros de treinamento disparam muito menos do que deveriam, por falta de dinheiro e por estar em zonas de conflito, como no Rio", completou o general do Exército Fernando Vasconcellos.
Ambos estiveram em Madri para conhecer o andamento do projeto e as instalações da empresa que construirá os centros, a Tecnobit.
Desde o ano passado, há 12 militares na Espanha para aprender o funcionamento do centro de treinamento.
No centro de treinamento que a empresa construiu para o Exército espanhol, em Madri, militares são preparados para integrar a tropa espanhola no Afeganistão. O local reproduz a geografia do país e a dinâmica de possíveis enfrentamentos nele.
HAITI
No caso do Brasil, os cenários mais usados serão o de guerras tradicionais, mas os dois centros também vão simular operações no Haiti, ocupações em favelas cariocas e vigilância das fronteiras.
"Mas o foco será em guerras convencionais. Embora seja hoje improvável, as Forças Armadas têm de estar preparadas", disse o general Mourão, que conheceu o modelo de treinamento virtual em 2000 e desde então vinha tentando convencer o Ministério da Defesa a construí-lo.
Em 2010, o governo liberou verba, e uma licitação foi feita, na qual a espanhola Tecnobit saiu vencedora.
"O projeto é bom para o Brasil porque são métodos de treinamento realistas, flexíveis e complexos e sem danos ao ambiente e custos adicionais, por serem virtuais", disse o diretor da Tecnobit América, Carlos Hernández.
Além de construir os centros, a espanhola vai transferir toda a tecnologia do funcionamento deles e de construção dos equipamentos para o Brasil.
Com o know-how em mãos, o Brasil pretende exportar o modelo para países da América Latina. Equador e Paraguai já estão interessados, de acordo com o Exército.
Fonte defesanet.com.br
LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRI
O Brasil está importando da Espanha tecnologia de guerra para montar sua própria indústria de defesa.
A transferência de know-how e equipamentos virá com a construção de dois centros de treinamento e simulação de tiros e conflitos por uma empresa espanhola para o Exército.
A meta é preparar os militares, que hoje treinam abaixo da capacidade, para guerras tradicionais, uma preocupação que surgiu com recentes descobertas de campos de petróleo e o interesse crescente de investidores estrangeiros, segundo disseram à Folha integrantes das Forças Armadas.
Os centros de treinamento, construídos por uma empresa espanhola ao custo de R$ 13 milhões, funcionarão em Resende (RJ) e Santa Maria (RS) e começam a operar no início de 2014.
Neles, o Exército poderá simular todos os tipos de disparos, de revólver a canhão, e em qualquer tipo de cenário, criado virtualmente. É um treinamento ainda inédito no país e o primeiro a integrar todos os tipos de artilharia.
Os disparos serão todos a laser, o que vai baixar a zero o custo para o treino de tiros. Hoje, o orçamento médio anual do Exército para munições é de R$ 49 milhões. Disparar apenas uma granada custa mais de R$ 500.
"Na minha época, um grupo de artilharia disparava 600, 700 tiros ao ano em treinamento. Agora, não passa de 60", disse o general do Exército Antonio Mourão, responsável pelo contrato.
A partir de 2014, os soldados brasileiros poderão fazer até 50 mil disparos virtuais. Também poderão simular combates individuais, com uma mochila com GPS que emite um sinal sonoro quando o soldado é atingido por um tiro a laser e ainda contabiliza o número de disparos realizados, munição disponível e capacidade para continuar no combate depois de atingido.
"Atualmente, centros de treinamento disparam muito menos do que deveriam, por falta de dinheiro e por estar em zonas de conflito, como no Rio", completou o general do Exército Fernando Vasconcellos.
Ambos estiveram em Madri para conhecer o andamento do projeto e as instalações da empresa que construirá os centros, a Tecnobit.
Desde o ano passado, há 12 militares na Espanha para aprender o funcionamento do centro de treinamento.
No centro de treinamento que a empresa construiu para o Exército espanhol, em Madri, militares são preparados para integrar a tropa espanhola no Afeganistão. O local reproduz a geografia do país e a dinâmica de possíveis enfrentamentos nele.
HAITI
No caso do Brasil, os cenários mais usados serão o de guerras tradicionais, mas os dois centros também vão simular operações no Haiti, ocupações em favelas cariocas e vigilância das fronteiras.
"Mas o foco será em guerras convencionais. Embora seja hoje improvável, as Forças Armadas têm de estar preparadas", disse o general Mourão, que conheceu o modelo de treinamento virtual em 2000 e desde então vinha tentando convencer o Ministério da Defesa a construí-lo.
Em 2010, o governo liberou verba, e uma licitação foi feita, na qual a espanhola Tecnobit saiu vencedora.
"O projeto é bom para o Brasil porque são métodos de treinamento realistas, flexíveis e complexos e sem danos ao ambiente e custos adicionais, por serem virtuais", disse o diretor da Tecnobit América, Carlos Hernández.
Além de construir os centros, a espanhola vai transferir toda a tecnologia do funcionamento deles e de construção dos equipamentos para o Brasil.
Com o know-how em mãos, o Brasil pretende exportar o modelo para países da América Latina. Equador e Paraguai já estão interessados, de acordo com o Exército.
Fonte defesanet.com.br
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- jumentodonordeste
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Re: NOTÍCIAS
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/Exército simula combate gritando ruído de tiros
Com orçamento reduzido, numa pindaíba que é uma das maiores de sua história, o Exército brasileiro se vê agora na contingência anedótica de substituir as balas de festim por recursos onomatopeicos. A ordem é economizar, por esse motivo, agora, no treinamento de combate em algumas unidades militares, os tiros são simulados como em brincadeiras infantis, gritando o ruído das rajadas: “Ra-ta-po-po!”
Nem de festim
Oficiais generais temem que muitos dos integrantes do Exército concluam o período de treinamento sem disparar um único tiro.
Pindaíba
O general Augusto Heleno disse certa vez que no Exército falta verba até para gasolina, em eventual deslocamento de tropas à fronteira.
Melhor ser PM
As Forças Armadas têm os salários achatados. No DF, um PM iniciante ganha mais que um capitão do Exército com nove anos na caserna.
Bolso vazio
“Grevistas de sangue azul”, como Dilma chama fiscais da Receita e da Vigilância Sanitária, ganham 60% a mais que generais do Exército.
http://www.forte.jor.br/
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Re: NOTÍCIAS
Olha que já teve forista daqui que já disse que, quando estava no EB, tinham de simular tiro com a boca por causa de falta de munição, exatamente o mesmo que o Claudio Humberto escreveu...