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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qui Fev 09, 2012 9:52 pm
por sapao
Na verdade as datas que sempre são cotadas para um posivel anuncio:
22 de abril ( dia da aviação de caça), 7 de setembro e 23 de outubro (dia do aviador).

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qui Fev 09, 2012 9:55 pm
por JT8D
Boss escreveu:Uau, agora já terceirizam as eleições-prazo.

Antes era a eleição daqui, agora temos que esperar a eleição francesa. :lol:

Mais um prazo, agora o primeiro semestre. A hora que chegar julho e estivermos na mesma merda de sempre, vão falar que depois das eleições municipais sai, e daí entra no loop de sempre.
Acho que só sai depois das eleições em Cuba :mrgreen:

[]´s

JT

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qui Fev 09, 2012 10:46 pm
por Wolfgang
KKKK, então a Cantanhêde descobriu que o NG não existe? Uau... Ou o tal relatório pecava por acreditar em fantasias ou ela inventou/destacou o que queria dele, certo, jovens? KKKK, nada como um Dilma atrás do outro...

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qui Fev 09, 2012 10:46 pm
por pampa_01
Putz, mais 10 anos então.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Qui Fev 09, 2012 10:47 pm
por Carlos Lima
Wolfgang escreveu:KKKK, então a Cantanhêde descobriu que o NG não existe? Uau... Ou o tal relatório pecava por acreditar em fantasias ou ela inventou/destacou o que queria dele, certo, jovens? KKKK, nada como um Dilma atrás do outro...
:lol: :lol:

Pois é... interessante isso... :lol:

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 7:42 am
por Sávio Ricardo
Wolfgang escreveu:KKKK, então a Cantanhêde descobriu que o NG não existe? Uau... Ou o tal relatório pecava por acreditar em fantasias ou ela inventou/destacou o que queria dele, certo, jovens? KKKK, nada como um Dilma atrás do outro...
Concerteza a Cantanhêde inventou a roda e o fogo.

A dona ai conseguiu melar o primeiro anuncio, será que as verbas da SAAB pararam de pingar nas mãos dela?

:?

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 11:36 am
por Alcantara
Pô, o pessoal aqui tem que se decidir. [003]

Quando o povo "lá fora" comenta algo estapafurdio, que todo mundo aqui no DB já sabe, etc, o povo "daqui" reclama.

Agora, que ela está divulgando algo que nós já sabemos, mas que o grande público "lá fora" não sabe, o povo "daqui" reclama também...

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 2:01 pm
por papagaio
Defesa

Boeing congela preços em briga para vender caças ao Brasil

A empresa americana está oferecendo o caça F-18 ao país pelo mesmo preço praticado durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram fontes.

Caça F-18, da Boeing: preço congelado para o Brasil (A Boeing levou vários aviões militares a Le Bourget. O jato de combate F/A-18F Super Hornet tem vários voos de exibição programados no evento).

A Boeing congelou o preço de sua oferta para um contrato multibilionário de jatos com a Força Aérea Brasileira (FAB), disseram fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a corrida global se torna mais competitiva para vender equipamentos bélicos a potências emergentes. A Boeing está oferecendo vender o caça F-18 ao Brasil pelo mesmo preço por avião que o oferecido durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram as fontes, que pediram anonimato.
As fontes não quiseram divulgar a quantia em dólares da oferta, que inclui o custo do avião, da manutenção futura e da substituição de peças. Mas a oferta significa, essencialmente, que a Boeing assumiria o custo da inflação dos últimos dois anos, enquanto os aviões sairiam 12% mais baratos para o Brasil em termos reais comparado a 2009. "É uma medida incomum. Isso mostra quanto valor está sendo posto em cima desse contrato", disse uma das fontes.
A Boeing compete com a francesa Dassault e a sueca Saab pelo acordo com o Brasil, que deve valer mais de 8 bilhões de dólares à empresa vencedora. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse à Reuters em janeiro esperar que o governo tome uma decisão no primeiro semestre de 2012.
A oferta da Boeing ilustra a agressividade com que os Estados Unidos e as empresas de defesa europeias estão buscando acordos com países em desenvolvimento, enquanto os mercados desenvolvidos secam devido aos cortes orçamentários. Empresas também disputam contratos nos Emirados Árabes, no Catar e na Coreia do Sul.
Um porta-voz do governo não respondeu a um pedido de comentário. A porta-voz da Boeing, Marcia Costley, disse: "Nós estamos em uma competição e não podemos comentar sobre as especificidades da nossa oferta, mas o que eu posso dizer é que a Boeing pode garantir um preço que tende para baixo, porque nós temos uma linha de produção ativa e podemos alavancar economias de escala".
Rafale - Há algumas semanas, a Dassault entrou em negociações exclusivas para vender seu Rafale à Índia. O acordo pode fazer do Rafale uma opção mais viável no processo de oferta brasileiro, pois uma linha já estabelecida de produção permitiria que a Dassault oferecesse preços mais estáveis ao longo do tempo e reduzisse o risco de disparada de custos.
O acordo brasileiro será decidido por critérios que vão além dos preços. Embora especialistas avaliam o F-18 como opção mais barata que o Rafale, o Brasil baseará sua escolha priorizando a generosidade das empresas em partilhar tecnologia.
Resultado incerto - Comentários recentes de Amorim sugerem que o acordo está finalmente entrando em estágio final, após mais de uma década de intriga e surpresas de último minuto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quase declarou vitória da Dassault no fim de seu mandato, mas deixou o cargo sem finalizar o acordo. Dilma, então, pareceu favorecer a Boeing em declarações feitas pouco após assumir a Presidência, em janeiro de 2011, mas acontecimentos recentes, inclusive as negociações da Dassault com a Índia, significam que a decisão final ainda é incerta. Dilma deverá liderar pessoalmente o processo de decisão do contrato, disse Amorim em janeiro.
A decisão pode acontecer em um momento em que Dilma estará sob forte pressão para atentar aos custos. Espera-se que o governo congele cerca de 50 bilhões de reais em gastos orçamentários nas próximas semanas, o equivalente a pouco mais de 3% do Orçamento de 2012, em um esforço para ajudar a conter a inflação. O congelamento do Orçamento deve ser impopular no Congresso, já que deputados e senadores terão suas emendas cortadas.

Fonte - Site da Revista Veja
http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... -ao-brasil

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 2:22 pm
por mmatuso
Tudo ou nada. :lol:

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 3:05 pm
por GDA_Fear
papagaio escreveu:Defesa

Boeing congela preços em briga para vender caças ao Brasil

A empresa americana está oferecendo o caça F-18 ao país pelo mesmo preço praticado durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram fontes.

Caça F-18, da Boeing: preço congelado para o Brasil (A Boeing levou vários aviões militares a Le Bourget. O jato de combate F/A-18F Super Hornet tem vários voos de exibição programados no evento).

A Boeing congelou o preço de sua oferta para um contrato multibilionário de jatos com a Força Aérea Brasileira (FAB), disseram fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a corrida global se torna mais competitiva para vender equipamentos bélicos a potências emergentes. A Boeing está oferecendo vender o caça F-18 ao Brasil pelo mesmo preço por avião que o oferecido durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram as fontes, que pediram anonimato.
As fontes não quiseram divulgar a quantia em dólares da oferta, que inclui o custo do avião, da manutenção futura e da substituição de peças. Mas a oferta significa, essencialmente, que a Boeing assumiria o custo da inflação dos últimos dois anos, enquanto os aviões sairiam 12% mais baratos para o Brasil em termos reais comparado a 2009. "É uma medida incomum. Isso mostra quanto valor está sendo posto em cima desse contrato", disse uma das fontes.
A Boeing compete com a francesa Dassault e a sueca Saab pelo acordo com o Brasil, que deve valer mais de 8 bilhões de dólares à empresa vencedora. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse à Reuters em janeiro esperar que o governo tome uma decisão no primeiro semestre de 2012.
A oferta da Boeing ilustra a agressividade com que os Estados Unidos e as empresas de defesa europeias estão buscando acordos com países em desenvolvimento, enquanto os mercados desenvolvidos secam devido aos cortes orçamentários. Empresas também disputam contratos nos Emirados Árabes, no Catar e na Coreia do Sul.
Um porta-voz do governo não respondeu a um pedido de comentário. A porta-voz da Boeing, Marcia Costley, disse: "Nós estamos em uma competição e não podemos comentar sobre as especificidades da nossa oferta, mas o que eu posso dizer é que a Boeing pode garantir um preço que tende para baixo, porque nós temos uma linha de produção ativa e podemos alavancar economias de escala".
Rafale - Há algumas semanas, a Dassault entrou em negociações exclusivas para vender seu Rafale à Índia. O acordo pode fazer do Rafale uma opção mais viável no processo de oferta brasileiro, pois uma linha já estabelecida de produção permitiria que a Dassault oferecesse preços mais estáveis ao longo do tempo e reduzisse o risco de disparada de custos.
O acordo brasileiro será decidido por critérios que vão além dos preços. Embora especialistas avaliam o F-18 como opção mais barata que o Rafale, o Brasil baseará sua escolha priorizando a generosidade das empresas em partilhar tecnologia.
Resultado incerto - Comentários recentes de Amorim sugerem que o acordo está finalmente entrando em estágio final, após mais de uma década de intriga e surpresas de último minuto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quase declarou vitória da Dassault no fim de seu mandato, mas deixou o cargo sem finalizar o acordo. Dilma, então, pareceu favorecer a Boeing em declarações feitas pouco após assumir a Presidência, em janeiro de 2011, mas acontecimentos recentes, inclusive as negociações da Dassault com a Índia, significam que a decisão final ainda é incerta. Dilma deverá liderar pessoalmente o processo de decisão do contrato, disse Amorim em janeiro.
A decisão pode acontecer em um momento em que Dilma estará sob forte pressão para atentar aos custos. Espera-se que o governo congele cerca de 50 bilhões de reais em gastos orçamentários nas próximas semanas, o equivalente a pouco mais de 3% do Orçamento de 2012, em um esforço para ajudar a conter a inflação. O congelamento do Orçamento deve ser impopular no Congresso, já que deputados e senadores terão suas emendas cortadas.

Fonte - Site da Revista Veja
http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... -ao-brasil

Um dos pontos que eu tinha comentado finalmente surgiu.

A Boeing não vai revisar os preços e a Dassault ?

A Dilma pela formação que tem vai optar pelo melhor custo x benefício e não simplesmente pelo benefício.

Pela concorrência em si dificilmente saberemos qual a melhor proposta em TOTs dado o termo de confidencialidade é muito audacioso tentar avaliar alguma coisa nesse processo, só resta esperar e o que vier seja bem-vindo.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 4:35 pm
por ELSONDUARTE
Deu no Cavok: MMRCA: Rafale muito mais barato que o Typhoon e governo indiano descarta voltar atrás

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O Typhoon foi descartado na competição MMRCA da Índia por ter um custo mais alto que do Rafale. (Foto: BAE Systems)

Era o “custo substancialmente superior” de aquisição e operação do Eurofighter Typhoon que levou à sua expulsão do projeto avaliado em US$ 20 bilhões MMRCA (aviões de combate médio multi-função) que vai fornecer 126 caças para a Força Aérea da Índia.

“O jato francês Rafale, o eventual vencedor, venceu o Typhoon, tanto em termos de custos de ciclo de vida como nos custos de aquisição direta. O custo do projeto inteiro MMRCA teria aumentado cerca de 25.000 coroas de rúpias (cerca de US$ 5 bilhões) caso o Typhoon tivesse sido selecionado ao invés do Rafale”, disse uma fonte importante do ministério de defesa da Índia nessa quinta-feira.

Perante tudo isto, o ministério descartou qualquer possibilidade de “voltar atrás” pelo Typhoon, apesar da pressão dos quatro países (Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália) que apoiam o consórcio Eurofighter, e vai agora começar as “negociações exclusivas e extensas” com a Dassault Aviation, a fabricante do Rafale, na próxima semana. “O contrato atual para o projeto complexo deve estar pronto para ser assinado em setembro-outubro”, disse uma fonte.

O Primeiro Ministro britânico David Cameron pode se comprometer a “encorajar” a Índia a reconsiderar a sua decisão de seguir pelo Rafale, em vez do Typhoon fabricado pela EADS, no maior negócio de “competição aberta” da aviação militar do mundo. Mas isso é altamente improvável que aconteça.

“O fato é que o custo diferente entre o Typhoon e o Rafale era muito alto… e que custaria a Índia em torno de 22% a 25% a mais que o caça anterior selecionado. Nenhum governo pode concordar com muito mais”, disse a fonte.

Tanto o Rafale como o Typhoon haviam sido definidos “compatíveis” em todos os 643-660 parâmetros técnicos estabelecidos para atender os requisitos operacionais específicos da Índia, depois de extenuantes ensaios em campo por pilotos de teste da Força Aérea da Índia ao longo de dois anos.

Os outros quatro jatos – os norte americanos F/A-18 Super Hornet e F-16 Super Viper, o sueco Gripen e o russo MiG-35 – foram eliminados da acirrada competição no ano passado, uma vez que não cumpriram todos os “pontos de teste”.

“Nós seguimos a cartilha, em primeiro lugar na extensa avaliação técnica e, agora, na meticulosa avaliação meticulosa comercial, sem quaisquer fatores externos que entraram em jogo”, disse a fonte.
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O vencedor, com a melhor proposta na Índia, foi o caça francês Dassault Rafale. (Foto: Armée de L’Air)

Por um lado, o “custo do ciclo de vida” de operar o Typhoon ao longo de um período de 40 anos, com 6.000 horas de vôo, foi visto que era “superior” ao Rafale depois de extensos cálculos sobre os custos de vôo, peças de reposição, manutenção e afins. “Os custos do ciclo de vida eram, na verdade a ferramenta para determinar quem era o L-1 (lance menor)”, disse ele.

Por outro lado, a diferença entre o “custo de aquisição direta”, que será usado realmente para assinar o contrato, foi ainda maior. “A oferta comercial do Typhoon era muito mais alta. O Rafale foi claramente o L-1 em ambos, tanto no ciclo de vida, bem como nos custos de aquisição direta”, acrescentou.

Dassault terá agora de apresentar um relatório detalhado do projeto sobre a transferência de tecnologia (ToT) para a Hindustan Aeronautics Ltd (HAL). Enquanto os primeiros 18 jatos virão prontos após serem fabricados na França, a partir de meados de 2015, os 108 caças restantes serão posteriormente fabricados sob licença pela HAL em seis anos.

“Vamos negociar cada elemento no complexo projeto com os franceses. Os pagamentos, como também os 50% de offsets previstos no contrato, serão distribuídos pelos próximos 11 a 13 anos”, disse ele.

O primeiro jato construído pela HAL deve ser entregue em 2017-2018. Depois disso, a HAL vai entregar seis jatos por ano, que deve durar pelos próximos 20 anos ou mais. “A HAL vai conseguir absorver cerca de 85% da tecnologia até o final. Aliás, o custo de ToT do Typhoon também foi muito alta”, disse ele.

Esta “mãe” de todos os negócios de defesa, mais tarde, se tornará a “vovó”, como relatado mais cedo, já que a Índia deve seguir quase certo com a compra de mais 63 caças adicionais aos 126 agora pretendidos.

A Força Aérea da Índia está visando esses 126 novos jatos, além da introdução atual progressiva de 272 caças Sukhoi Su-30MKIs contratados da Rússia por cerca de US$ 12 bilhões, para conter rápida perda da vantagem de combate contra o Paquistão e a China. A Força Aérea da Índia já identificou as bases aéreas de Ambala e Jodhpur, no sector ocidental, seguido por Hashimara no setor oriental, para abrigar os primeiros esquadrões de jatos do MMRCA.

A Índia está agora finalizando os detalhes do desenvolvimento de caça stealth indo-russo FGFA (quinta geração de aeronaves de caça), a ser construído nas próximas décadas. A Força Aérea da Índia espera começar a introduzir o primeiro lote do FGFA de 250-300 aeronaves a partir de 2020, o qual segundo cálculos aproximados mostram que deverá custar para Índia cerca de US$ 35 bilhões.

Fonte: The Times od India – Tradução: Cavok

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 4:39 pm
por Carlos Mathias
QUE INVEJA...!

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 4:40 pm
por ELSONDUARTE
‘C’est ça’
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Ou, em bom português e adaptando o título original acima à lembrança de um velho slogan: ‘F-X2 é isso aí’

BRASÍLIA – Depois de tantas idas e vindas, o governo está finalmente para bater o martelo a favor dos caças Rafale, da Dassault francesa, para renovar a frota da FAB. O anúncio deve ser ainda no primeiro semestre, mas só depois de 6 de maio, data do segundo turno da eleição presidencial na França.

O empurrão final foi a decisão da Índia de comprar 126 Rafale, tirando a Dassault do sufoco. É a primeira encomenda internacional do seu jato, restrito até hoje à própria Força Aérea francesa (sic). Com escala de produção, o preço dos aviões tende a cair também no negócio com o Brasil, esvaziando uma das maiores restrições a eles: o custo do produto e, sobretudo, da manutenção.

Em seguida ao anúncio do negócio dos franceses com os indianos, Celso Amorim (Defesa) foi coincidentemente à Índia, citando em nota a vitória da Dassault e destacando que 108 dos 126 caças “serão construídos no próprio país [a Índia], com transferência tecnológica”. A expressão “transferência tecnológica” é um mantra do arrastado programa FX-2, de compra dos aviões.

Lula esteve com a caneta na mão duas vezes para assinar o contrato com os franceses. Na primeira, recuou depois do vexame de anunciar a opção antes de concluído o relatório técnico da FAB. Na segunda, quando a Folha divulgou o resultado desse relatório, com o Gripen sueco em primeiro lugar, o F-18 dos EUA em segundo e o Rafale em terceiro e último.

Ao assumir, Dilma usou o bom argumento do corte de Orçamento para estudar o negócio. A vitória do Gripen na FAB passou a ser considerada e o F-18 voltou à roda. Mas, durante um ano, cristalizaram-se duas certezas no governo: 1) o Gripen é só um projeto e a Suécia tem peso político zero; 2) é impossível confiar na promessa de transferência de tecnologia dos EUA, sujeita aos humores do Congresso e à alternância de poder.

Tudo indica que os Rafale vêm aí.

FONTE: Folha de São Paulo, via sinopse diária da Marinha (subtítulo do Poder Aéreo)

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 4:43 pm
por ELSONDUARTE
Comandante da Força Aérea Suíça defende a escolha do Gripen
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Segundo o noticiário da TSR (Télévision Suisse Romande), o comandante da Força Aérea Suíça defende a escolha do caça Gripen. Mais precisamente, a notícia diz que a Saab, fabricante dos caças Gripen, encontrou um defensor na pessoa do chefe das Forças Aéreas, Markus Gygax. A aeronave sueca foi escolhida pelo Conselho Federal, apesar de críticas: o desempenho em voo do caça não seria tão bom quanto o do Rafale e do Eurofighter, o que, segundo a reportagem, é reconhecido por Gygax. Porém, o comandante afirma que esse não é o aspecto determinante, pois há outros critérios.

“É como quando você compra um carro”, explicou Gygax: “Você não pode apenas analisar quão rápido o carro pode chegar, mas também, e talvez principalmente, a sua facilidade de manutenção. E o Gripen é claramente a aeronave que oferece os custos de manutenção mais vantajosos. Estamos convencidos de nossa escolha”

Perguntado se mantinha isso mesmo com a oferta da Dassault de abaixar o preço, o comandante respondeu: “Esse tipo de ‘dumping’ já ocorreu no passado. Quando a Suíça escolheu o F/A-18, a Dassault também havia tentado baixar o preço do Mirage 2000, que havia sido recusado na época.” Não foi dita nenhuma palavra sobre uma nova oferta da Saab, reportada pelo jornal Tages-Azeinger.

FONTE: TSR – Télévision Suisse Romande

FOTO: Saab

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Sex Fev 10, 2012 5:31 pm
por Juliano_ssa
Fabricante norte-americana oferece caça ao país com preço congelado




Brian Winter

SÃO PAULO, 10 Fev (Reuters) – A Boeing congelou o preço de sua oferta para um contrato multibilionário de jatos com a Força Aérea Brasileira (FAB), disseram fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a corrida global se torna mais competitiva para vender equipamentos bélicos a potências emergentes.

A Boeing está oferecendo vender o caça F-18 ao Brasil pelo mesmo preço por avião que o oferecido durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram as fontes, que pediram anonimato.

As fontes não quiseram divulgar a quantia em dólares da oferta, que inclui o custo do avião e também da manutenção futura e da substituição de peças. Mas a oferta significa, essencialmente, que a Boeing assumiria o custo da inflação dos últimos dois anos, enquanto os aviões sairiam 12 por cento mais baratos para o Brasil em termos reais comparado a 2009.

“É uma medida incomum… Isso mostra quanto valor está sendo posto em cima desse contrato”, disse uma das fontes.

A Boeing compete com a francesa Dassault e a sueca Saab pelo acordo com o Brasil, que deve valer mais de 4 bilhões de dólares ao longo do tempo. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse à Reuters em janeiro esperar que o governo tome uma decisão no primeiro semestre de 2012.

A oferta da Boeing ilustra a agressividade com que os Estados Unidos e as empresas de defesa europeias estão buscando acordos com países em desenvolvimento, enquanto seus mercados secam em casa devido a cortes orçamentários. Empresas também disputam contratos nos Emirados Árabes, no Catar e na Coreia do Sul.

Na semana passada, a Dassault entrou em negociações exclusivas para vender seu Rafale à Índia, que pode resultar na primeira encomenda externa do jato. O acordo pode fazer do Rafale uma opção mais viável no processo de oferta brasileiro, pois uma linha já estabelecida de produção permitiria que a Dassault oferecesse preços mais estáveis ao longo do tempo e reduzisse o risco de disparada de custos.

O acordo brasileiro será decidido por critérios que vão além dos preços. Embora acredite-se que o F-18 seja mais barato que o Rafale, Amorim disse que o Brasil baseará sua escolha priorizando a generosidade das empresas em partilhar tecnologia. O Brasil espera que o conhecimento ajude o país a construir uma indústria nacional de defesa, liderada pela Embraer, que está voltando às raízes ao investir no segmento de defesa.

A presidente Dilma Rousseff também vê o acordo como uma decisão importante no alinhamento estratégico do Brasil durante as próximas décadas, segundo autoridades do governo. Os aviões serão usados para ajudar a vigiar a costa brasileira, proteger os recém-descobertos campos de petróleo no pré-sal e projetar um poder maior conforme a economia do país escala para a elite mundial.

Um porta-voz do governo não respondeu a um pedido de comentário. A porta-voz da Boeing, Marcia Costley, disse: “Nós estamos em uma competição e não podemos comentar sobre as especificidades da nossa oferta, mas o que eu posso dizer é que a Boeing pode garantir um preço que tende para baixo, porque nós temos uma linha de produção ativa e podemos alavancar economias de escala”.

RESULTADO INCERTO

Comentários recentes de Amorim sugerem que o acordo está finalmente entrando em estágio final, após mais de uma década de intriga e surpresas de último minuto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quase declarou vitória da Dassault no fim de seu mandato, mas deixou o cargo sem finalizar o acordo. Dilma, então, pareceu favorecer a Boeing em declarações feitas pouco após assumir a Presidência, em janeiro de 2011, mas acontecimentos recentes, inclusive as negociações da Dassault com a Índia, significam que a decisão final ainda é incerta.

O jornal Folha de S.Paulo noticiou nesta semana que o governo está inclinado ao Rafale novamente, embora não tenha dado a fonte da informação.

Dilma deverá liderar pessoalmente o processo de decisão do contrato, disse Amorim em janeiro.

A decisão pode acontecer em um momento em que Dilma estará sob forte pressão para atentar aos custos. Espera-se que o governo congele cerca de 50 bilhões de reais em gastos orçamentários nas próximas semanas, o equivalente a pouco mais de 3 por cento do Orçamento de 2012, em um esforço para ajudar a conter a inflação. O congelamento do Orçamento deve ser impopular no Congresso, já que deputados e senadores que terão suas emendas cortadas.

FONTE: Reuters


fonte : PODER AÉREO.

A briga entre a Boeing e Dassault pelo contrato será boa, agora resta saber quem vai sair vencedor nesse contrato da FAB.