Roberto escreveu: Será que os EUA está tão prisioneiro dos grandes conglomerados de armas que não pode mais fabricar um caça que seja de fato efetivo. Logo o país que mais tem se envolvido em conflitos no mundo, e dessa forma adquirido experiência em combates mais que qualquer outro país.
São. Quando foi presidente, o Carter propôs uma série de programas revolucionários. Cancelou o B-1, que ele considerava inútil, mas manteve o F-117 e o B-2. Propôs melhorias na frota de submarinos lança-mísseis e a eliminação de uma série de navios que julgava ultrapassados, além da modernização de todos os B-52 para o disparo de mísseis de cruzeiro. A indústria de armamentos jogou dinheiro ilegal massiçamente na candidatura de Ronald Reagan e conseguiu reverter esse processo. Construíram o B-1b, modificado em relação ao projeto original, sacrificando a fabricação de mais B-2 e parte da frota de B-52, como previa Carter. Qual o primeiro avião a sair de cena? O B-1B...
Roberto escreveu: Vendo por essa ótica os EUA são mais ingênuos que qualquer outro país e se a comparação for com a Alemanha da 2ª Guerra, devemos levar em consideração que a Alemanha não tinha experiência em guerra tecnológica, e nem casos passados para tirar qualquer lição quanto à qualidade em cima de quantidade.
Sinceramente, eu acho, digo acho porque sou só entusiasta, que se um lado pode exagerar com kill ratio elevados, esse texto colocado por Pepê também carece de credibilidade ou então os EUA se meteram em uma grande furada e seria melhor então, com a comparação de 10 Su-30 para cada Raptor, eles terem encomendados 1800 Su-30 e pronto.
Bom, o texto é de um mito na história da aviação. Minha crítica principal nem se refere à capacidade do F-22, que só pode carregar seis mísseis ar-ar sem afetar sua capacidade stealth, mas a sua relação custo-benefício. Como a USAF estaria melhor servida, no rol de ameaças existentes, com uma nova versão do F-15 dotada de AESA e TVC que custa um terço do preço e pode ser adquirida em quantidade três vezes maior (levando de 10 a 12 mísseis ar-ar) ou com um avião que para combater precisa usar seu radar (deixando de ser stealth) com capacidade de manobra igual ou ligeiramente inferior e que custa três vezes mais? Essa é a pergunta: 164 aviões ou 492? Lembre-se que os inimigos sos EUA, hoje, não são a Rússia nem a China, mas Irã, Coréia do Norte e o terror internacional (que, pelo que eu sei, usa Boeings 767 e 757 como vetores de ataque). Não seria melhor gastar esse dinheiro, contra essas ameças, em aviões mais baratos e resistentes, como uma nova versão do A-10?
Roberto escreveu:PS. desculpem me meter em discussão de peixe grande.
Aqui não há peixe grande nem pequeno...
Pepê