Página 44 de 2046

Enviado: Dom Abr 23, 2006 12:25 pm
por Vinicius Pimenta
talharim escreveu:Enquanto nós foristas gozamos de prazer ficamos maravilhados com o desempenho de um Impala disparando seus canhões num treinamento ou o AMX jogando bombas burras e acertando ! Que maravilha ! (Quero ver num combate real tendo que se aproximar do alvo a 100 metros por culpa de não termos no nosso inventário armamento inteligente levando saraivada de anti-aérea e mísseis SAM,tipo seria uma proporção de metade das aeronaves abatidas a cada ataque.....em 4 ataques no inimigo perderíamos toda a frota de AMXs e pilotos).


Em um combate real a mesma precisão seria alcançada em até 10Km. Não é muita coisa, mas as antiaéreas e os SAMs portáteis já não o alcançam.

De qualquer forma, temos uma Força Aérea de verdade. Carente em equipamentos sim, mas se você conhecesse a FAB de perto, veria que metade do que você diz sobre ela é bobagem.

Enviado: Dom Abr 23, 2006 7:59 pm
por talharim
Vinicius Pimenta escreveu :
Em um combate real a mesma precisão seria alcançada em até 10Km.


Precisão de 10 km com uma bomba burra da 2° guerra mundial ? Existe algum artigo oficial da FAB afirmando a respeito ?

Talvez eu esteja falando bobagem mesmo..............masssssss o que leio e vejo me leva a pensar o contrário.

Enviado: Dom Abr 23, 2006 8:06 pm
por Penguin
U.S. Navy's Super Hornet Program Proposes Buying More Jets
By Marc Selinger
11/17/2005 08:13:45 PM


The U.S. Navy's F/A-18E/F Super Hornet program is proposing to buy up to two dozen more fighters than currently planned, according to a program official.

While the Navy now is slated to buy 550 Boeing-built Super Hornets, Capt. James Wallace, the service's F/A-18 international programs manager, said the program believes the Navy could use another 20 to 24 of the high-demand aircraft, or enough to equip two squadrons. Wallace, who spoke Nov. 17 at the Institute for Defense and Government Advancement's fighter jet conference, said the case for more jets is being made to higher-ups.

Wallace said, however, that arguments for more Super Hornets have been complicated by the uncertain fate of the Lockheed Martin-built F-35 Joint Strike Fighter. The Navy plans to buy the stealthy F-35's carrier variant to complement the Super Hornet, but the Defense Department has been studying a range of options for the multiservice JSF, including slowing the program, speeding it up and killing the carrier variant.

For the Super Hornet, more Navy orders, along with international sales, could strengthen the case for pursuing a third multiyear procurement contract. The Navy is buying 421 jets under the first two multiyears.

Although the Super Hornet still is looking for its first export customer, Wallace said he is talking with several potential buyers, including one unnamed country that recently signed a "letter of intent," signaling it is "very interested" in buying the aircraft.

India, which is evaluating several fighters, including the Super Hornet, recently asked for a classified briefing on the Super Hornet's new Raytheon-built APG-79 Active Electronically Scanned Array (AESA) radar. The U.S. government is expected to decide in January or February whether to approve that request, Wallace said. Granting the briefing would indicate the United States is willing to approve the radar's sale to India.

Besides seeing the potential to export hundreds of new Super Hornets, the Navy would consider making 58 of its used jets available for sale to foreign customers, Wallace said.

The U.S. Navy has taken delivery of 245 Super Hornets so far and has used them extensively in Iraq. The Navy's planned Super Hornet purchase is expected to sustain the production line until 2013.

The Super Hornet's current price for the Navy is $53 million per aircraft. The Navy ultimately hopes to cut the cost to about $50 million.

Enviado: Dom Abr 23, 2006 9:11 pm
por Bolovo
talharim escreveu:Vinicius Pimenta escreveu :
Em um combate real a mesma precisão seria alcançada em até 10Km.


Precisão de 10 km com uma bomba burra da 2° guerra mundial ? Existe algum artigo oficial da FAB afirmando a respeito ?

Talvez eu esteja falando bobagem mesmo..............masssssss o que leio e vejo me leva a pensar o contrário.

CCIP/CCRP! :wink:

Enviado: Dom Abr 23, 2006 9:25 pm
por talharim
Bolovo esreveu :
CCIP/CCRP!


Podes me explicar melhor como ele poderia fazer uma bomba burra planar por 10 km acertando em cheio um Destróier Aegis,ou uma bateria Patriot PAC-3 ?

Enviado: Dom Abr 23, 2006 9:29 pm
por Bolovo
talharim escreveu:Bolovo esreveu :
CCIP/CCRP!


Podes me explicar melhor como ele poderia fazer uma bomba burra planar por 10 km acertando em cheio um Destróier Aegis,ou uma bateria Patriot PAC-3 ?

Mas ae já é demais né? Nem o F-16Ch consegue tal proeza. :?

Enviado: Dom Abr 23, 2006 10:11 pm
por talharim
Bolovo escreveu :
Mas ae já é demais né? Nem o F-16Ch consegue tal proeza.


Com bombas laser consegue sim.

Enviado: Dom Abr 23, 2006 10:18 pm
por Piffer
Vi na semana passada um exercício de uma esquadrilha de AMX. Lançamentos de bombas (burras, é claro) CCIP.

Não me recordo da terminologia que a FAB utiliza, mas vi os seguintes perfis:

- Balsing com subida até 4700 ft e lançamento da bomba em 3500 ft: impactos de 10 a 35 metros do alvo.

- Em mergulho 18000 ft, com lançamento da bomba a 12000 ft: impactos a menos de 100 metros (todos).

- Rasante a 200 ft, 450 kt: todos numa caixa de 60 x 10 metros.

Nem sempre voar alto é seguro, como vocês devem saber. Mas os A-1 atigem os alvos com uma precisão que eu não esperava.

Abraços.

Enviado: Dom Abr 23, 2006 10:24 pm
por Malandro
Vinicius Pimenta escreveu:
talharim escreveu:Enquanto nós foristas gozamos de prazer ficamos maravilhados com o desempenho de um Impala disparando seus canhões num treinamento ou o AMX jogando bombas burras e acertando ! Que maravilha ! (Quero ver num combate real tendo que se aproximar do alvo a 100 metros por culpa de não termos no nosso inventário armamento inteligente levando saraivada de anti-aérea e mísseis SAM,tipo seria uma proporção de metade das aeronaves abatidas a cada ataque.....em 4 ataques no inimigo perderíamos toda a frota de AMXs e pilotos).


Em um combate real a mesma precisão seria alcançada em até 10Km. Não é muita coisa, mas as antiaéreas e os SAMs portáteis já não o alcançam.

De qualquer forma, temos uma Força Aérea de verdade. Carente em equipamentos sim, mas se você conhecesse a FAB de perto, veria que metade do que você diz sobre ela é bobagem.


O probelma é que para termos esses 10km o lançamento tem que ser feito de grande altura possibilitando a deteção por radar inimigo . Acho que com a lasetal dist6ancia seria maior e com as JDAm talvez pudéssemos fazer o vootodo em baixa altitude .

Enviado: Ter Abr 25, 2006 1:03 pm
por The Baaz
A Lockheed Martin revelou que os novos F-16C/D Block 50 da força aérea chilena foram equipados com uma rede interna de encanamento que permite a instalação de tanques conformais de combustível (CFT) como um upgrade potencial para breve.

Enquanto isso, a força planeja usar o modem de dados melhorado (IDM), fornecido pela Symetrics Industries, da aeronave como base para uma rede de comunicações com o já-existente ambiente terrestre de defesa aérea do país e com a aeronave de alerta-antecipado Boeing 707 Condor.

Acredita-se que tal entendimento inclua o primeiro ‘roll-out’ de uma capacidade de trabalho em rede baseado em um formato de mensagem variável (VMF) em uma força aérea sul-americana. O VMF é usado primordialmente como um protocolo de rede de força terrestre, mas sua integração no IDM foi patrocinada pelo exército norte-americano para suprir as necessidades de trabalho em rede de seus helicópteros no campo-de-batalha. Tal sistema está sendo observado e considerado por forças pequenas de defesa como um meio de fornecer uma capacidade inicial de trabalho em rede de preço mais acessível que os datalinks táticos Link 16.

Os F-16s comprados pelo Chile da Força Aérea Holandesa também foram equipados com o IDM como parte de seu upgrade de meia-vida.

Um tipo comum de modernização para aeronaves novas e usadas, derivado de um programa de implementação de configuração comum da USAF e dos F-16E/F Block 60 dos Emirados Árabes Unidos, foi apresentado para a força aérea chilena, afirmou o diretor do programa no Chile da Lockheed, John Balderston.

“A estrada estará lá quando eles estiverem prontos para segui-la”, afirmou. Nenhum pedido para aquisição de tanques conformais de combustível foi realizado até agora, adicionou a empresa.
Fonte: Flight International via ALIDE

Enviado: Ter Abr 25, 2006 1:45 pm
por Lauro Melo
talharim escreveu:Vinicius Pimenta escreveu :
Em um combate real a mesma precisão seria alcançada em até 10Km.

Precisão de 10 km com uma bomba burra da 2° guerra mundial ? Existe algum artigo oficial da FAB afirmando a respeito ?
Talvez eu esteja falando bobagem mesmo..............masssssss o que leio e vejo me leva a pensar o contrário.


Centauros fazem batismo de fogo do sistema de ataque CCRP
Como mais um exercício integrante da Operação Lobo-Guará, decolaram hoje pela manhã da Base Aérea de Santa Maria, duas aeronaves A-1 (AMX) do 3º/10° GAV Esquadrão Centauro, tendo como objetivo, efetuar bombardeios com armamento real a sudoeste de Saicã, utilizando pioneiramente o sistema CCRP para lançamento de bombas.
O "Cômputo Contínuo do Ponto de Soltura da Bomba (CCRP)", é o sistema mais moderno para o emprego ar-solo. O computador da aeronave, através de uma coordenada pré-estabelecida, calcula a balística para soltura da bomba no alvo estabelecido. Esse procedimento pode ser feito a qualquer altitude, pois o computador informa ao piloto o momento certo do lançamento, e pode ser realizado a mais de 10 km do alvo, permitindo que a aeronave permaneça fora do alcance da artilharia antiaérea inimiga.
Para o Tenente-Coronel Quintilhiano, Comandante do Esquadrão Centauro, a probabilidade de acerto do alvo é maior, pois minimiza o erro do piloto, além de ser uma missão menos arriscada para ele e para sua aeronave. Utilizado por aviões de última geração, o CCRP é uma modalidade moderna de ataque, e o Brasil desponta na sua utilização a nível de América do Sul.
http://www.fab.mil.br/fab/operacaoaerea ... s/CCRP.htm
Ataque do A-1 com CCRP
Utilizado por aviões de última geração, o CCRP é uma modalidade moderna de ataque, e o Brasil desponta na sua utilização a nível de América do Sul.
Ataque do A-1 com CCRP
http://www.fab.mil.br/fab/operacaoaerea ... s/CCRP.htm

Em 1994, já havia 26 A-1 e 2 A-1B operando no 1º/16º GAv. Nas comemorações do dia da aviação de caça neste mesmo ano um AMX fez uma demonstração disparando duas bombas a média altitude usando modos CCIP/CCRP e atingindo o alvo. A capacidade operacional total foi conseguida em 1998 após o exercício Red Flag nos EUA.
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... intro.html

Enviado: Ter Abr 25, 2006 2:17 pm
por otaolive
Uma dúvida...
Posso estar falando besteira, mas o sistema CCRP é mais moderno que um sistema que usa designação laser ?

Enviado: Ter Abr 25, 2006 2:38 pm
por Lauro Melo
otaolive escreveu:Uma dúvida...
Posso estar falando besteira, mas o sistema CCRP é mais moderno que um sistema que usa designação laser ?


Não ! São duas "gerações" distintas.

As bombas Laser e as bombas IR, conseguem bem maior precisão, mas a distancia que podem ser lançadas varia entre 6 milhas ( 9,6 km ) e 11 milhas ( 17,6 km ).
Sendo que as que podem alcançar os 17,6 km são em seu alcance Maximo e em condições ótimas ( “perfeitas” ).

Enviado: Ter Abr 25, 2006 4:41 pm
por otaolive
Obrigado Lauro !

Entao pelo que eu entendi os dois sistemas podem conviver normalmente.

Vai depender da tática que o comandante da força quiser usar, avaliando a situação do TO certo?

Enviado: Ter Abr 25, 2006 8:53 pm
por Vinicius Pimenta
Pois é, talharim, viu? :wink:

Gente, não existe ataque que seja em que você não se exponha às defesas inimigas. O planejamento do seu ataque vai depender do seu alvo e das suas defesas. Ainda mais quando se usam bombas, guiadas ou não. Com bombas guiadas você aumenta a precisão, alcance maior você consegue com mísseis. Todos os países ainda usam bombas burras. A diferença é que boa parte deles também têm opções guiadas e mísseis. Nós ainda não. Mas o tempo da Segunda Guerra Mundial felizmente já passou para a FAB.