Fórum Defesa Brasil

gabriel219 escreveu: Ter Jul 03, 2018 7:35 pm Tenho quase certeza que o Atlântico navegará junto com outro possível LHD novo e sendo substituído por um segundo navio da mesma classe.

Eu votaria numa versão sem ski-jump do Juan Carlos I.

O Alfa 140 operar por mais 15/20 anos e factível em função da operacionalidade de nossa Esquadra. Eu acredito que o seu substituto deverá ter as mesmas funções de um LPH e não terá ski-jump. Deverá operar um mix de Helis e ARP's de médio porte. E muito difícil vislumbrar nos próximos 25/30 anos a MB operando aeronaves que necessitem de ski-jump.

Sds

Lord Nauta

Bom, se for um LPH de grande deslocamento poderia ter um destacamento de jatos V/Stol mas isto seria sonhar demais e acho que iria contra os planos da marinha de um porta-aviões Catobar (implantar uma doutrina e nova aeronave só para umas poucas unidades).
Creio em algo próximo ao deslocamento do Cavour.

Lord Nauta escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:26 am
O Alfa 140 operar por mais 15/20 anos e factível em função da operacionalidade de nossa Esquadra. Eu acredito que o seu substituto deverá ter as mesmas funções de um LPH e não terá ski-jump. Deverá operar um mix de Helis e ARP's de médio porte. E muito difícil vislumbrar nos próximos 25/30 anos a MB operando aeronaves que necessitem de ski-jump.

Sds

Lord Nauta

Idem, Lord.

Não vejo a necessidade de operae caças VTOL, o disponível deve custar um NAe novo pra operar um esquadrão inteiro (uns 12 F-35B?).

A classe Juan Carlos I é o melhor LHD disponível, apenas atrás do America, na minha opinião. A construção de 2 deles mais navios da classe Galícia daria uma capacidade incrível aos Fuzileiros Navais.

Mas eu gostaria de ver os Fuzileiros já adiantando uma doutrina de desembarque moderna, adquirindo ao menos um LCAC usado (opera no Bahia?), alguns CC's (Leo 2A4 ou M1A1) e helis de ataque (SC) para formar uma doutrina moderna de desembarque.

Eu também gosto bastante da CB90, podendo ser uma opção para desembarque de pequenas unidades em áreas quentes, já que a lancha é blindada e possui sistema de armas.

O projeto de NPM do CPN é adequado para substituir o Atlantico daqui alguns anos.
Este processo deve ser encenado após a MB garantir o seu novo Nae na década de 2030.
Temos tempo. Falta o principal: $$

Abs

Conhecendo nossa falta de verba, acho que o futuro A-13 vai substituir tanto o A-140 como o A-12.
O que pode ocorrer, e que não acredito, seria o A-13 ser algo como o Juan Carlos I, só que maior para atender a demanda de aviões convencionais.

Num horizonte de 15-20 anos creio que o uso de ARPs vai aumentar bastante, inclusive em missões armadas. O A-140 é uma ótima plataforma para VTOLs (e pequenos STVOL), podendo operar aeronaves razoavelmente grandes. É algo para MB desenvolver gradualmente, iniciando por helos nao tripulados de vigilancia e ASW.

Acho perfeitamente possivel pensar um LPH que opere majoritariamente vetores de ataque nao tripulados - um NAe convencional talvez seja algo totalmente ultrapassado, caro e desnecessário.

gabriel219 escreveu: Qua Jul 04, 2018 11:41 am

Lord Nauta escreveu: Qua Jul 04, 2018 4:26 am
O Alfa 140 operar por mais 15/20 anos e factível em função da operacionalidade de nossa Esquadra. Eu acredito que o seu substituto deverá ter as mesmas funções de um LPH e não terá ski-jump. Deverá operar um mix de Helis e ARP's de médio porte. E muito difícil vislumbrar nos próximos 25/30 anos a MB operando aeronaves que necessitem de ski-jump.

Sds

Lord Nauta

Idem, Lord.

Não vejo a necessidade de operae caças VTOL, o disponível deve custar um NAe novo pra operar um esquadrão inteiro (uns 12 F-35B?).



A classe Juan Carlos I é o melhor LHD disponível, apenas atrás do America, na minha opinião. A construção de 2 deles mais navios da classe Galícia daria uma capacidade incrível aos Fuzileiros Navais.

Mas eu gostaria de ver os Fuzileiros já adiantando uma doutrina de desembarque moderna, adquirindo ao menos um LCAC usado (opera no Bahia?), alguns CC's (Leo 2A4 ou M1A1) e helis de ataque (SC) para formar uma doutrina moderna de desembarque.

Eu também gosto bastante da CB90, podendo ser uma opção para desembarque de pequenas unidades em áreas quentes, já que a lancha é blindada e possui sistema de armas.

Pelo que vi o deck alagável do Bahia mede 122m x 14m e um LCAC tem 14.3 metros de largura, foi por pouco ( mas acho que tem que ter alguma sobra lateral ).

Mesmo que não opere um LCAC, as lanchas que vieram com o Bahia são capazes de transportar qualquer CC atual.

Inclusive a MB já tinha lanchas de desembarque com capacidade para 70 tons se não me engano.

Tutankhamon escreveu: Qua Jul 04, 2018 5:23 pm Pelo que vi o deck alagável do Bahia mede 122m x 14m e um LCAC tem 14.3 metros de largura, foi por pouco ( mas acho que tem que ter alguma sobra lateral ).

Não sei se a altura da porta permite o LCAC também, acho que não.

LCACs são um troço interesante, mas muito caros e ocupam muito espaço.

Ou então comprar uns daqueles monstrengos da classe ZUBR russos

Do jeito que tão crescendo, logo vamos perguntar quantos BAHIA cabem nele.

pmicchi escreveu: Qua Jul 04, 2018 12:01 pm Num horizonte de 15-20 anos creio que o uso de ARPs vai aumentar bastante, inclusive em missões armadas. O A-140 é uma ótima plataforma para VTOLs (e pequenos STVOL), podendo operar aeronaves razoavelmente grandes. É algo para MB desenvolver gradualmente, iniciando por helos nao tripulados de vigilancia e ASW.

Acho perfeitamente possivel pensar um LPH que opere majoritariamente vetores de ataque nao tripulados - um NAe convencional talvez seja algo totalmente ultrapassado, caro e desnecessário.

Também acredito que a MB deve olhar com atenção para a sua AN os ARP's. Sinceramente em face a mediocridade de nossos governantes, que não vai mudar muito pelos próximos 50/100 anos, e as carências de nossa população e muito pouco provável que a MB venha a ter NAe's clássicos (que penso também serão questionáveis com o advento de novas gerações de ARP's, mísseis de cruzeiro...etc) em um horizonte previsível. Acredito que para a nossa realidade, de país periférico, em vez de NAe's deve-se insistir nos SNA's armados com mísseis de cruzeiro. E nesta visão os LPH com helis e ARP's são factíveis com a nosso envergadura estratégica, que tende a ser modesta ainda por muitas décadas, salvo alçarmos ao poder um grupo de homens de bem, verdadeiros estadistas e patriotas em vez do lixo que existe hoje e praticamente desde sempre na politica nacional.

Sds

Lord Nauta

Vai precisar ser um ARP beirando a classe do Reaper ou quem sabe UCAV, com mais de 800 kg de carga útil (lembrando que mísseis antinavio modernos beiram ao 615 kg).

Isso poderia ser resolvido com a volta disso aqui:

Aumentando somente a ogiva para algo perto do Penguin, elevando seu peso pra 300/350 kg e 120 kg de ogiva, teríamos um belo míssil antinavio para ARP's e Helis, com 300 km de alcance.

Também serviria para o EB e FAB, como míssil de cruzeiro para ataques cirúrgicos com guiagem terminal por IR.

Fico imaginando Ka-52K decolando de um LHD nosso armado com esses mísseis e controlando outros ARP's. Segundo a Kamov, o mesmo tem capacidade pra detectar uma fragata á 200 km.

Imagine um radar nacional nele derivando da tecnologia do SENTIR M20, que é mais poderoso que o Arbalet?

05/07/2018
Babcock e PHM 'Atlântico': o prenúncio de uma relação duradoura

Por Luiz Padilha

http://www.defesaaereanaval.com.br/babc ... duradoura/

abs.

arcanjo

abs.

arcanjo

gabriel219 escreveu: Qui Jul 05, 2018 9:19 am Vai precisar ser um ARP beirando a classe do Reaper ou quem sabe UCAV, com mais de 800 kg de carga útil (lembrando que mísseis antinavio modernos beiram ao 615 kg).

Isso poderia ser resolvido com a volta disso aqui:

Aumentando somente a ogiva para algo perto do Penguin, elevando seu peso pra 300/350 kg e 120 kg de ogiva, teríamos um belo míssil antinavio para ARP's e Helis, com 300 km de alcance.

Também serviria para o EB e FAB, como míssil de cruzeiro para ataques cirúrgicos com guiagem terminal por IR.

Fico imaginando Ka-52K decolando de um LHD nosso armado com esses mísseis e controlando outros ARP's. Segundo a Kamov, o mesmo tem capacidade pra detectar uma fragata á 200 km.

Imagine um radar nacional nele derivando da tecnologia do SENTIR M20, que é mais poderoso que o Arbalet?

A tecnologia atual permite miniaturizar componentes e termos um missel de cruzeiro de menos de 200km. Com a evolução dos sistemas de defesa, o uso de salvas de pequenos misseis (ou mesmo enxames) surge como uma alternativa. Ou mesmo em cenarios de baixa intensidade, podemos usar um Super Tucano como vetor estratégico!

Sem duvida a MB deve considerar o uso MANs subsonicos de maior alcance, lançados de navios, submarinos ou de helicopteros. Uma versão de lançamento submarino, permite ataques a alvos no mar e em terra.