MINUSCA escreveu:#photodujour | Bangui (#RCA ) - 18 février 2021: Des Casques bleus de la Force de réaction rapide du contingent portugais de la MINUSCA s’apprêtent à décoller pour une mission de surveillance et de reconnaissance à bord d’un hélicoptère de l’Unité d’aviation Sri-lankaise de la Mission des Nations Unies au Soudan du Sud (MINUSS), déployée en appui à la MINUSCA dans le cadre d’une coopération intermissions.
#photoftheday | MINUSCA's Quick Reaction Force of the #portuguese contingent prepare to take off for a surveillance & recon flight aboard a @unmissmedia helicopter of the Sri Lankan Aviation, deployed in support of #MINUSCA within the framework of intermission cooperation.
Depois de um mês de empenhamento numa operação de paz, a 8ª Força Nacional Destacada na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), regressou à Base na capital Bangui, onde realizou um período de regeneração.
Deixamos-lhe algumas imagens das atividades diárias da Força Portuguesa.
Este contingente é composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Comandos do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
Não fiques triste por causa disto. Em breve todos os tugas militares poderão desfilar orgulhosamente em Bangui a descer de um destes aqui:
Made in Brazil...
Re: República Centro Africana - MINUSCA
Enviado: Seg Abr 19, 2021 5:51 pm
por FCarvalho
Mas caso a economia não permita, ainda tens esta opção aqui.
Esta quase genuinamente portuguesa como pizza a bolonhesa.
Re: República Centro Africana - MINUSCA
Enviado: Ter Abr 27, 2021 7:50 am
por cabeça de martelo
Para se entender a origem deste conflito.
Re: República Centro Africana - MINUSCA
Enviado: Qua Out 20, 2021 12:41 pm
por LM
Paraquedistas regressam à base após operação de um mês na República Centro-Africana
Os militares portugueses, da 9ª Força Nacional Destacada, maioritariamente composta por Paraquedistas, ao serviço das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), regressaram no dia 17 de outubro à base na capital, Bangui, após um mês de operação na região de BOCARANGA.
Face à situação de tensão existente nesta região, com relatos de movimentos de elementos afetos ao Grupo Armado 3R (Regresso, Reclamação, Reconciliação), a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) lançou uma operação, com a finalidade de garantir a proteção de civis, a liberdade de movimentos e criar condições para um ambiente estável e seguro nesta região.
Após a chegada à base operacional temporária em BOCARANGA, a cerca de 500 km de Bangui, a força portuguesa, que se constitui como Força de Reação Rápida da MINUSCA, estabeleceu contacto com algumas Organizações Não Governamentais (ONG) que enfrentavam problemas de liberdade de movimentos devido à insegurança sentida na região, que as impedia de prestar auxílio à população local neste setor Oeste do país, e encetou esforços no sentido de efetuar uma avaliação da situação securitária na região.
Durante a operação, a Força de Reação Rápida realizou ações de reconhecimento aéreo, com o apoio de helicópteros do Grupo de Aviação do Bangladesh e de Veículos Aéreos Não Tripulados “Raven”, do Exército Português, que contribuíram para a recolha de informação sobre, entre outros, a presença e movimentação dos Grupos Armados.
A Força Portuguesa realizou, ainda, patrulhas de segurança terrestres, em KOUI, MANN, BANG, NGOUNDAY, NDIM e BOUAR, que permitiram, não só demonstrar a presença das forças da MINUSCA nestas regiões, como garantir a liberdade de movimentos da população e das ONG, nas quais estabeleceu contacto com a população local, verificando as suas condições de segurança e recolhendo informação sobre eventuais ameaças.
Este conjunto de operações e tarefas valeram o agradecimento por parte da “United Nations Office for the Coordination of Humanitarians Affairs (OCHA)”, entidade responsável pelas questões humanitárias, que deu ênfase ao contributo operacional da força portuguesa, decisivo para a autorização da projeção de dez camiões de mantimentos da “World Food Programme (WFP)”, em apoio à população da região de BOCARANGA.
Durante este período, a 9ª Força Nacional Destacada realizou duas ações de Cooperação Civil Militar (CIMIC) na cidade de BOCARANGA. Uma com o objetivo de distribuir artigos de saúde, disponibilizados pela força portuguesa, num hospital que serve as regiões de BOCARANGA, KOUI e NGAOUNDAYE, e outra com o objetivo de distribuir roupas de criança e artigos escolares numa escola da região, nomeadamente, artigos doados pela ONG “Dress a Girl” e pelo Basket Clube de Tomar.
A força portuguesa encontra-se agora a cumprir o período de regeneração, o qual visa o restabelecimento de todas as capacidades da força, quer ao nível dos equipamentos e materiais, quer ao nível dos seus militares.
Mais uma vez, a presença dos militares portugueses na região, em nome da manutenção da paz, trouxe segurança às populações locais e contribuiu para o estabelecimento de um ambiente estável e seguro na região de Bocaranga.
Esta é a 9.ª Força Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente do 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
E os sempre onipresentes HUMWEES continuam lá.......
Re: República Centro Africana - MINUSCA
Enviado: Seg Nov 08, 2021 8:52 am
por P44
PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos
Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.
P44 escreveu: ↑Seg Nov 08, 2021 8:52 amPJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos
Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.
A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.
Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.
O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.
Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.
A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.
Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.
O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.
Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.
A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
Ah tá, sacos de diamantes (tá no texto) e o "mais graúdo" é UM MAJOR???
Re: República Centro Africana - MINUSCA
Enviado: Qua Nov 10, 2021 12:42 pm
por P44
Isto é apenas a ponta do iceberg, vamos a ver se vão continuar a "cavar" ou terão ordens "superiores" para que seja tudo abafado como de costume, e a culpa ser do jardineiro e da mulher da limpeza.